A Punição



Dolohov estava ali parado olhando para a cara do professor anão de feitiços, olhou para os lados e viu que ninguém estava mais ali, as pessoas que estavam vendo a briga aparentemente sumiram, só estava Dolohov o professor anão o Rodolfo caído no chão praticamente inconsciente, e Lucius. Dolohov percebera que seu amigo não o deixara na mão, mas acaba de meter os dois em uma grande enrascada.
-O que você pensa que estava fazendo garoto? , Duelos aqui na escola são terminantemente proibidos, a não ser que um professor esteja para olhar, e não vejo nenhum aqui estou certo. Dizia o professor Flitwik a Lucius e Dolohov. O professor anão e olhou por trás do ombro de Dolohov e viu o jovem Rodolfo ainda ali estirado no chão pelo feitiço que Dolohov lançou nele. O professor foi correndo até o garoto com uma cara assustada. Dolohov viu o professor passar a varinha pelo o corpo de Rodolfo parecendo estar fazendo algum feitiço curativo em Rodolfo, mas parecia não estar fazendo efeito algum, o professor anão virou o rosto e olhou com uma cara pavorosa para Dolohov.
-Vocês dois, vão à sala do diretor de sua casa, ele já soube do duelo e está esperando por vocês. Disse o professor anão. –Enquanto isso eu irei levar esse aluno a ala hospitalar. Disse o professor agitando a varinha e fazendo Rodolfo flutuar no ar enquanto ele caminhava em direção a ala hospitalar.
Dolohov e Lucius se dirigiam para a sala do professor Slughorn ao lado de Lucius.
-Como você fez aquilo? .Perguntou Lucius na metade do caminho.
-Aquilo o que? .Disse Dolohov tentando se fingir que não sabia de nada.
-Horas, você soltou aquele feitiço que parecia um imenso raio contra o Rodolfo, que todos ali ficaram paralisados olhando para você, mas você nem notou, por que você estava olhando para o professor de feitiços. Disse Lucius em um tom aspirante.
-Disso eu sei, mas eu juro que eu não sei fazer aquilo, não era eu àquela hora, alguma coisa que eu vi do nada me fez fazer aquilo, olhe eu nem sei explicar. Disse Dolohov agora tentando se lembrar da imagem que surgira na cabeça dele que gerou tanta raiva, ódio e vingança. Lucius ficou quieto àquela hora, parecia estar pensando em algo que Dolohov dissera.
Aos dois chegarem à sala do professor Slughorn eles dois bateram na porta, o vento La fora parecia estar soprando muito forte, os raios caiam em cada dez segundos, parecia que iria haver uma tempestade aquela semana inteira.
-Entrem os dois! .Disse Slughorn em tom bravo. Dolohov e Lucius abriram a porta e entraram na sala de aula que agora parecia haver alguns pingos de gotas verdes vindo da parede, Dolohov e Lucius pararam a frente da mesa do professor. Slughorn se levantou com sua cara de bravo, Dolohov aparentemente nunca teria visto o professor daquele jeito, ao professor se levantar ele abriu um grande sorriso no rosto, e começou a dar fortes palmas.
-Eu lhe dou os meus parabéns.
O vento pareceu ter soprado mais forte.
Dolohov e Lucius se olharam e cada uma levantou suas sobrancelhas e voltou a olhar para o professor que ainda batia palmas. Lucius parecia estar gago para disse algo ao professor.
-Mas por que... Professor? .Disse Dolohov com cara de assustada.
-Você acharia que eu iria ficar bravo com o melhor duelista da Sonserina que eu já vi, e ainda do primeiro ano, eu vi tudo daqui rapaz, seu duelo foi impressionante, você duelou até o fim teve raça, e aquela rajada de trovão que você soltou em cima dele com aquele olhar pavoroso e de ódio... .Dolohov e Lucius estavam ali ouvindo o professor fala e fala durante cinco minutos, Lucius parecia estar com inveja mais uma vez de Dolohov, mas pareceu que ele foi recompensado por um convite do Clube de Slughorn.
-Olhe, mas não pensem que vão ficar longe da punição não em. Disse Slughorn em tom severo. Dolohov e Lucius engoliram em seco. –Eu queria livrar vocês dois da punição, mas se os outros professores ou o diretor verem que eu não tomei nenhuma iniciativa vão e me esculachar. Disse Slughorn quase rindo. –Portando eu vou conversar com o seu professor de historia da magia, e pedirem para vocês dois virem aqui e sair da aula dele, mas vocês ficaram aqui para limparem esses cinqüenta e sete caldeirões entenderam?
-Sim! .Disseram Dolohov e Lucius juntos.
-Podem ir agora. Disse o professor Slughorn saindo da frente dos garotos e se sentando em sua cadeira.
Dolohov e Lucius estavam caminhando pelos corredores do castelo e estavam começando a puxar comentários sobre o duelo e sobre a festa de Slughorn.
-Então, já sabe quem vai levar para a festa Dolohov? .Perguntou Lucius ainda não acreditando que ganhara um convite do Slughorn.
-Convidar? .Perguntou Dolohov parecendo não saber de nada ainda sobre a festa.
-Sim, você tem que levar uma garota acompanhada com você, ou prefere passar a festa toda dançando com o vento? .Riu Lucius. –Já sabe quem vai levar? . Perguntou Lucius parecendo bem curioso a tocar nesse assunto. Dolohov estava pensando em convidar aquela garota que lhe Dara boa sorte antes do duelo.
-Bom, eu não tenho ninguém em mente ainda, e você vai levar quem? A Bella? . Dolohov quase caiu na risada àquela hora. Os dois estavam começando a descer as masmorras àquela hora.
-Nunca. Gritou Lucius. –Eu preferia levar um sangue-ruim, mas ela nunca. Lucius parecia estar ficando furioso só de ouvir o nome de Bellatriz. Dolohov estranhou ao Lucius usar a palavra sangue-ruim.
-Pode me dizer o que e sangue-ruim Lucius? .Perguntou Dolohov parecendo querer saber mesmo.
-Sangue-ruim, e igual a um Trouxa, só que ele tem poderes bruxos, e chamado disso por que essa pessoa roubou o poder de alguém que realmente queria ser bruxo mas acaba virando um aborto, por isso que eu odeio sangues-ruins, eles rouba os poderes de quem definitivamente deveria ser bruxo.Dizia Lucius em tom que pareceu que iria dar um murro em alguém aquela hora.Dolohov agora entendera por que o pai dele era um aborto, um sangue-ruim inútil tinha roubado o poder de seu querido pai, agora saberia o que deixara o pai dele daquele jeito, eram tudo culpa de sangues-ruins.
-Mas então Lucius, voltando ao assunto, quem você vai levar na festa do Slughorn? , se e que você vai levar NE? .Disse Dolohov zombando de Lucius.
-Fique quieto Dolohov... Aia, eu acho que estou pensando em levar Narcissa Black. Disse Lucius com uma cara sonhadora. Dolohov deu uma risada abafada.
-Black? Ela e o que da Bella? .
-Praticamente são irmãs. Disse Lucius em tom de chatice.
-Mas está pensando em convidá-la quando? .Perguntou Dolohov agora se lembrando de Narcissa, duas vezes que ele vira a garota, uma vez na seleção das casas, e hoje mesmo na hora do duelo.
-Bem, a festa e depois de amanha não, portanto e melhor eu convidá-la logo amanha. Lucius sorriu.
-Lhe desejo boa sorte. Dolohov sorriu abrindo a portão que iria dar na grande salão comunal da Sonserina.
-Obrigado! .Agradeceu Lucius se deitando no grande sofá negro do salão comunal. Dolohov se sentou em uma poltrona que havia ali próxima, se largou ali mesmo.
Dolohov olhou Lucius segundos depois pegar um grande livro chamado “ESCLARECENDO OS SONHOS”.
-Para que esse livro Lucius? .Perguntou Dolohov agora se ajeitando na poltrona e sem se deixar de ouvir o barulho imenso da chuva aquela noite.
-É só um livro de adivinhação que eu peguei emprestado, e para eu tentar desvendar esses seus tais sonhos que lhe deixa bem estranho. Disse Lucius fantasmagórico e começando a ler o livro. –Pode me explicar pelo menos como que são esses sonhos? .Perguntou Lucius sem tirar a atenção de seu livro.
-Olhe, não são sonhos normais, são sonhos tipo que parecem do futuro, eu estou maior e bem mais velho pelo físico, e meu cabelo uma vez ta louro e uma vez ta negro, isso e o que eu acho mais estranho, e quando eu estou chorando no sonho ou sinto raiva, ódio ou vingança eu sinto fora do sonho no presente! .Disse Dolohov agora tentando recuperar o fôlego que tudo que tinha falado.
-Tudo bem, acho que hoje eu vou passar a noite estudando isso. Sorriu Lucius olhando para o livro.
Passaram se uns vinte minutos e Lucius ainda com a cara no livro, e a chuva ali parecia ter apertado, os trovoes rugiam que davam estrondos que estremeciam o chão, e o vendo que batia fazia sempre um barulho estranho. Dolohov estava ali parado com certeza morrendo de sono, ele não poderia dormir porque se não iria ter outro daqueles sonhos estranhos, mas ele não poderia ficar ali acordado para sempre teria que dormir... .Quando Dolohov menos o espera caiu no sono e estava em mais um de seus sonhos.
Dolohov estava sonhando tudo preto em branco novamente aquela vez, e tudo novamente estava embaçado, ele parecia estar sentado em um tipo de um banco em meio a uma imensa praça no qual fazia uma bonita noite de lua cheia e as estrelas estavam todas ali, parecia não haver nenhuma nuvem, no sonho aquele para ele era o melhor dia do mundo, ele parecia estar à espera de alguém, Dolohov olhou para trás e viu que o sol estava raiando já, olhou seu relógio e viu que eram seis e quarenta e um, parecia estar esperando aquela pessoa ali faz mais de uma hora. Dolohov se levantou e foi caminhando até uma floresta que havia bem ali ao lado do parque grande, ao ele entrar na floresta ele ouviu alguém dizer.
-Aqui. Disse a mesma voz feminina do seu outro sonho. Dolohov olhou para traz e viu a mesma mulher de seu sonho anterior, mas mais uma vez não dava para ver porque seu sonho sempre era embaçado, mas Dolohov percebeu que a mulher carregava algo em seu colo, algo que fez a felicidade de Dolohov subir. Dolohov chegou até a mulher e começou a olhar a coisa que estava em seus braços.
-Desculpe não ter vindo mais cedo, tive que sair escondida. Disse a mulher entregando a coisa que estavam em seus braços, colocando aos braços de Dolohov.
-Não importa, o que importa e que você o trouxe. Dolohov sorriu para o rosto embaçado da mulher. Ao Dolohov olhar a coisa que estava em seus braços por alguns segundos, tirou o pano que o cobria, e viu que uma imensa felicidade subira pelo corpo dele, o sonho acabara. Dolohov acordou ali mesmo onde estava em sua poltrona que tinha adormecido aquela noite, olhou para a janela e viu que já era de manha, o sonho novamente pareceu não o ter afetado ele estava agora com uma imensa alegria em torno de si mesmo, estava disposto a fazer tudo naquele dia. Dolohov se levantou do sofá com disposição e viu Lucius dormindo com o livro em sua cara, pelo que vira ele ainda estava deitado no sofá. Dolohov olhou o relógio, e viu que já era quase hora de cumprir sua punição, não só dele, de Lucius também. Dolohov foi até Lucius e o cutucou até ele acordar.
-O que? ... Quem morreu? ... O sim, o que você quer a essa hora da manha Dolohov? .Perguntou Lucius chateado, Lucius se levantou e se espreguiçou.
-O tapado, você não se lembra de punição não e? .Disse Dolohov saindo pela porta do Salão Comunal da Sonserina.
-Putz, era mesmo. Lucius se levantou e saiu logo atrás de Dolohov.
Dolohov e Lucius estavam quase chegando à sala do professor Slughorn para tomarem suas punições. Ao eles virarem a ala norte eles se depararam com Narcissa Black, uma garota baixinho com os cabelos um pouco passando dos ombros e um louro bem claro, Dolohov notara que Lucius estava paralisado e Narcissa também, Dolohov se lembrou que era igual ao momento em que ele derrubou os ingredientes daquela garota na aula de poções. Dolohov notou que se ele não fizesse logo os dois iriam ficar ali se olhando por um bom tempo. Dolohov deu uma grande tapa na cabeça de Lucius que ele soltou a fala.
-Você quer ir comigo a festa do Slughorn? .Perguntou Lucius de olhos bem fechados. Dolohov viu que Narcissa ficou corada e vermelha igual a um pimentão ao mesmo tempo em que Lucius fizera a pergunta.
-E... E... E claro que sim. Disse Narcissa também tomando coragem e abrindo um largo sorriso. Lucius abriu os olhos e deu um sorriso igual ao dela.
-Bem, então eu te busco amanha as sete? .Perguntou Lucius ainda não tirando os olhos de Narcissa.
-Sim... Sim, claro que sim. Dizia Narcissa ansiosa. Narcissa esticou seu corpo para frente e deu um leve beijo no rosto de Lucius. Dolohov olhou para trás e viu Narcissa sumindo de vista virando o corredor ao sul. Dolohov e Lucius continuaram a andar em direção a sala do professor Slughorn, Dolohov notou que Lucius não tirara a mão do rosto, bem no local onde Narcissa o beijara.
-Nossa Lucius, pareceu que nunca tinha levado um beijo no rosto. Zombou Dolohov de Lucius.
-Olha quem fala, e quem foi àquela menina quem te beijou no rosto perto do portão do lago em? .Perguntou Lucius parecendo zombar de Dolohov também. Dolohov àquela hora ficou extra vermelho.
-Mas nenhuma menina me beijou no rosto. Disse Dolohov tentando disfarçar.
-E você pensa que ninguém viu NE? , eu lá pensando que você não iria duelar, vou La abrir o portão, e lá vejo aquela lufa-lufana te dando um beijinho no rosto. Sorriu Lucius para Dolohov. Dolohov não pareceu responder, estava envergonhado de mais por causa aquilo.
-E sabe de uma coisa, eu conheço aquela garota! .Lucius disse em tom provocante para Dolohov.
-Serio? Quem é? .Perguntou Dolohov ansioso pela resposta.
-Bom, ela se chama...
Mas Lucius fora interrompido.
-Meu deus, vocês dois já estão super atrasados. Disse o professor Slughorn empurrando os dois para dentro da sala. –Os caldeirões não se limpam sozinho sabiam? .Disse Slughorn, praticamente zangado pelo atraso de Lucius e Dolohov. Dolohov olhou aquela sala que estava cheio de caldeirões e ali estava fedendo a peixe frito no lixo por duas semanas, Dolohov e Lucius colocaram a mão no rosto para abafar o cheiro.
-O que estão esperando? , Comecem a limpar. Disse Slughorn, aquele dia ele parecia estar absolutamente bravo com algo. Dolohov e Lucius pegaram suas varinhas e foram em direções aos caldeirões sujos, mas mais umas vez o professor os interrompeu.
-Não, não, nada de varinhas, podem guardá-las... Hoje vocês dois vão limpar com isso aqui. Slughorn mostrou duas esponjar praticamente sujas também. Dolohov e Lucius guardaram suas varinhas em suas vestes e pegaram suas esponjas e começaram a esfregar os caldeirões. Os dois estavam ali a uma hora esfregando os caldeirões, faltavam apenas alguns caldeirões, enquanto o professor Slughorn estava com uma cara de bravo e parecia estar tomando nota de algumas coisas.
Mais tarde depois Lucius e Dolohov terminaram de limpar os caldeirões, os dois saíram da sala rapidamente sem nem ao menos dar um tchau para Slughorn, mas pela cara dele se eles fossem no mínimo da um até logo eles iriam ser chutados a pontapés da sala.O que intrigava Dolohov aquela hora era porque o professor estava de mal humor.
Dolohov e Lucius tiveram aquela tarde apenas uma aula que era a de transfiguração com a professora Minerva, eles aprenderam a transfigurar um rato em um hamster, mas aquilo era muito chato, ele queria aprender algo mais novo.
-Dolohov eu vou passar no salão principal para jantar, você vem?.Disse Lucius esperando a resposta do amigo.
-Não, eu preciso fazer uma coisinha ali. Disse Dolohov dando um tchau para Lucius.
-Então nos vemos mais tarde no salão comunal. Disse Lucius, e Dolohov balançou a cabeça positivamente e sumindo de vista ao virar o segundo corredor à direita.
Dolohov estava pensativo, em quem iria convidar para a festa de Slughorn, mas ele olhava para todos os lados para ver se achava aquela garota, mas não a viu em nenhum lugar. Ao Dolohov virar o corredor a esquerda a sua frente ele viu aquela garota ali, ela parecia estar andando meio acelerada e com a mão sobre o rosto, Dolohov tinha que ir até lá e convidá-la. Dolohov tomou coragem começou a andar até a menina, chegando perto dela ele disse.
-Olá, bom, e meio difícil de dizer... .Antes de Dolohov terminar a frase, ele percebeu que a garota tinha acabo de notá-lo ali e saio correndo com a mão sobre o rosto. Dolohov começou a correr atrás dela tentando ajudá-la qualquer que fosse a situação ele a ajudaria.
-Ei, espere-me. Gritou Dolohov.
-Me deixe em paz. Disse a menina correndo e entrando no banheiro das meninas. Dolohov parou em frente a porta e bateu varias vezes.
-Abra, eu quero ajudá-lo.Dizia Dolohov batendo na porta.
-Você não pode.Disse a garota parecendo agora estar chorando.
-Se você me dizer o que e eu poderei ajudar.
-Já disse para você ir embora.Gritou alto a garota.
Dolohov nem respondeu e começou a caminhas para o salão comunal da Sonserina com uma cara tristonha, ele começou a pensar por que a garota estava daquele jeito, será que foi por causa daquele lance da lareira, Dolohov virou o corredor e sumiu de vista.

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