Capítulo dois



Capítulo dois.


Gina estava sentada em frente ao espelho usando apenas seu roupão de seda quando Draco Malfoy entrou em seu camarim.
Ele, loiro de olhos azuis, era o mesmo homem que havia aberto o zíper de sua saia e ele, era também o maior acionista da Academia de Dança Londrina, onde Gina poderia realizar seu sonho de fazer balé clássico, além de jazz, street dance, e outras tantas danças que sempre sonhara em fazer.

Já se cansara da vida de Striper apesar de não ficar completamente nua no palco e nem sair com os clientes da boate a troco de dinheiro. Não admitiria ser uma prostituta nem que estivesse passando uma fome desgraçada.

E aparentemente, pelo olhar que lhe lançava, era exatamente isso que Draco Malfoy queria.

- Foi um show espetacular, Gina Weasley... – Ele entrou e fechou a porta atrás de si. – Você tem muito talento.
- É muita bondade de sua parte, senhor Malfoy. – Ela falou sem-graça e abaixou os olhos para as mãos.
- Você tem um dom extraordinário para a dança. – Ele continuou como se não tivesse sido interrompido. – Talvez eu possa te ajudar, sabe, a sair daqui.
- Mesmo? – Ela levantou os olhos esperançosa.
- Claro que sim... – Ele sorriu e se aproximou dela puxando suas mãos até ela ficar de pé, bem em frente a ele. – Haverá um preço, garanto. Mas não acho que será uma coisa muito cara, posto sua recompensa.
- Eu não... – Gina tentou falar, mas Malfoy a segurou pela cintura colando seus corpos.
- Você é linda, Gina Weasley.
- Por favor... – Ela disse com asco. – Se afaste de mim.
- Esse é meu preço, ruivinha.

Gina olhou atentamente para o homem a sua frente. Ele era lindo e forte. E queria compra-la. E se ela doasse seu corpo, teria seu sonho realizado. Mas... Não era um preço muito alto a ser pago? Seu corpo era lindo, e sabia disso. Mas era SEU. Não admitiria vende-lo por mais alto que fosse o preço.
Jurara a si mesma que não faria esse tipo de trabalho e estava firme em sua decisão. Seu sonho teria que esperar.

- Sinto muito. – Ela respondeu e se afastou bruscamente dele indo logo em seguida em direção a um armário pegar um óleo para retirar a maquiagem que ainda estava usando. – Mas eu não estou a venda.
- Oras... – Malfoy sorriu malicioso. – Uma mulher difícil! Adoro as difíceis! – Ele tocou um ombro dela com suas mãos e começou a deslizar o ombro do roupão lentamente pra abaixo, deixando um pedaço do ombro alvo da ruiva a mostra.
- Saia daqui. – Ela sussurrou e ajeitou o ombro do roupão como se Draco não existisse. – Saia agora, por favor. Não quero ter que gritar.
- Vamos! – Ele falou exasperado. – Esse é seu trabalho, por que está me negando?
- Meu trabalho? – Gina se virou lentamente estreitando os olhos castanhos. – Eu trabalho como dançarina, se você não percebeu! Não sou, nem nunca serei uma prostituta!
- Muito bem. – Ele endureceu a voz. – É o que veremos. – E saiu da sala batendo a porta.

***
No domingo...

- Você perderia o fôlego se a visse, Remus. – Harry falou enquanto sorria para o amigo.
- Pelo jeito que você fala ela parece uma deusa. – Remus respondeu.
- Parece mesmo. E tem os cabelos ruivos mais lindos que eu já vi em toda minha vida.
- E você está perdidamente apaixonado por uma garçonete que só viu uma vez na vida?
- Eu não estou apaixonado. – Harry disse e franziu o cenho. – Apenas encantado.
- Seu pai também não estava apaixonado, quando viu Lílian, Harry. – Remus falou rindo.
- Não ouse contar à eles de Gina. – Harry sibilou, mas sorriu depois. – Você sabe como papai é. O objetivo de vida do coroa é encontrar um casamento descente pra toda família. Não sei como mamãe o agüenta.
- Oras, Harry! – Remus gargalhou. – James é muito esperto e você sabe disso! Ele conseguiu me casar com a Tonks, afinal de contas, huh? Não vou falar nada com ele... Por enquanto.
- Muito obrigado, Aluado. – Harry sorriu. – Mas agora eu tenho um encontro com a Ruiva-caliente-e-garçonete-que-parece-uma-deusa.
- Então vá, maroto Jr.

Harry gargalhou e saiu da sala de seu amigo. Quando estava saindo da empresa seu pai apareceu na porta.

- Filho! – Ele abriu um sorriso enorme e deu um tapinha nas costas dele. – Venha cá, precisamos conversar.
- Pai... – Harry suspirou. – Eu tenho um compromisso agora.
- A moça pode esperar... – James deu uma piscadela. – Não vai demorar mais do que cinco minutos nossa conversa.
- Tudo bem, Pontas... – Harry sorriu e acompanhou o pai até a sala dele. – O que quer?
- Ora, isso são modos de falar com seu pai? – James sorriu. – Faz muito tempo que você não aparece lá em casa, menino. – Sua mãe já está ficando velha, você não devia fazer isso com ela.
- Oras, pai! – Harry soltou uma gargalhada porque sabia que sua mãe estava muito bem e que seu pai só dizia isso porque ELE queria que Harry o visitasse. – Mamãe não parecia nada velha quando eu apareci de surpresa na casa de vocês e encontrei-os tentando fazer um outro filho na mesa da cozinha.
- Realmente Lílian é um furacão, mas... Ei! Quer dizer que você viu eu e sua mãe na mesa da cozinha?!
- Eu fui sensato o bastante pra sair antes que vocês me vissem, ou que eu visse algo mais constrangedor do que minha mãe desabotoando a sua camisa.
- Aff... – James falou sem se inibir... – Mas não é sobre isso que quero falar. Quero falar de Sirius.
- Faz muito tempo que não o vemos, huh?
- Isso mesmo... – James sorriu malicioso. – Você sabe que ele tem uma boate um tanto quanto... Caliente...
- Que vocês nunca me deixaram ir, diga-se de passagem.
- Lá não é lugar pra você! – James o repreendeu, mas sorriu maroto. – Não ainda, pelo menos. Eu e Sirius vamos tentar despistar sua mãe, e aí, nós podemos ir até lá, sabe, pra dar uma olhadinha?
- Ótimo.
- Por isso aquele cachorro velho nos chamou para jantar no sábado que vem.
- Eu estarei lá, pai. – Harry sorriu e olhou para seu relógio. – Agora eu realmente tenho que ir.
- E arrume logo uma mulher pra você. – James franziu o cenho. – Um homem na sua idade precisa se casar e ter filhos... Você precisa passar pra frente o sangue dos Potter!
- Pai... Menos, por favor. Bem menos, quase nada, ok? – Harry disse e saiu da sala indo logo em seguida em direção a seu carro, um Rolls-Royce preto que estava estacionado logo em frente a empresa.

***
Gina retocava a maquiagem no espelho de seu banheiro calmamente enquanto a música de Chopin soava atrás de si.
Merlim a olhava curioso enquanto abanava o rabo freneticamente.
Gina sorriu pra ele e lhe piscou um olho cúmplice, enquanto ia se olhar em um espelho de corpo inteiro que havia no corredor.

Ela estava usando uma calça jeans preta, e uma blusa de manga comprida que tinha como estampa várias flores vermelhas. Usava um cinturão preto, por cima da blusa, que realçava sua cintura fina e seus seios fartos.
Resolvera calçar uma rasteirinha preta e seus cabelos rubros, estavam soltos sobre os ombros e, desciam em delicadas ondas até sua cintura.
A maquiagem que passara era leve e só realçava sua beleza natural. Então, quando pegou sua bolsa, a campainha tocou e, Gina sorriu. Andou calmamente até a porta e quase caiu pra trás, com o que viu.

Harry usava uma calça social preta, que realçava suas pernas grossas e fortes. A camisa branca, de manga comprida, tinha os três primeiros botões abertos e seu cabelo preto, estava despenteado e caia charmosamente por sua testa forte.

Ele sorriu encantado com a visão da ruiva e lhe entregou uma única rosa vermelha, no que ela sorriu agradecida. Aquela seria uma noite maravilhosa.

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N/A: okay gente, podem me matar...

Eu sei que esse capítulo ficou MINUSCULO, mas me perdoem, eu preferi assim a demorar mais para atualizar.

Trago a horrível noíicia que estou entrando em Semana de Provas, ou seja, estou caminhando para a forca, mas sem pressão.

Eu juro (palavra de escoteira) que vou tentar att o mais rapidamente possivel, mas eu não garanto nada, porque eu to lascada na escola... Como diz meu amigo eu to na lasca! Então gente, muito obrigada pelos coments (A-D-O-R-E-I-O-S) E até a o próxima! (Ou seria o próximo, digo, capítulo?!) hauhau

BeijOs

By: Bruna Star

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