A pirmeira reunião da Ordem



Capítulo 15- A primeira reunião da Ordem

Era final de semana. O primeiro final de semana desde que Sirius e companhia finada haviam voltado do além.
Estavam todos em uma sala ampla. As paredes eram cobertas por uma tapeçaria marrom, com móveis em mogno. Estavam sentados em uma longa mesa de jantar, com aproximadamente 20 lugares. E eram aproximadamente 20 pessoas. Algumas estavam em pé.
Essa era a primeira reunião da Ordem da Fênix. A primeira após a sua vota.
Harry sentou-se na cabeceira. Ao seu lado, sua esposa Gina. E daí por diante estavam Sirius, Anastácia, Bella, Voldemort, Perséfone, uma jovem de cabelos castanho –claros chamada Naj, Draco, Narcisa, Lucius, uma jovem de cabelos e olhos negros chamada Celene, todos os Weasley, Hermione e Remus, com seu filho Teddy.Havia também uma outra garota, de cabelos negros e cacheados, de pé, à frente de Draco. Era Jaqueline, filha de Sirius, de quem Draco não desviava os olhos.
Mas não era o único. Harry também não parava de olhar para ela. Estava meio que hipnotizado. A garota era a cara do Sirius. Foi quando se deu conta que ela era meio-irmã dele.
- Recebi uma carta da minha mãe. –falou Celene
- A Penny te escreveu? –perguntou Bella animada
- Escreveu. Avisou que chegava na semana que vem. –falou Celene
Celene não parecia ter a idade que tinha. Quem olhasse a garota de estrutura fina e miúda lhe dava no máximo uns 15 anos de idade. E a voz muito aguda e baixa fazia com que parecesse mais jovem do que era, também. Os olhos eram negors como os de Bella. Aliás, não apenas os olhos. Ela era quase idêntica à Bellatrix, salvo o fato de seus cabelos serem lisos. E ela parecia ter sangue nas veias, Bella era espantosamente mais pálida.
- Sinal que em breve e Ordem terá mais um membro. –falou Bella
Naj olhou desconfiada para Perséfone.
- Não acha meio estranho ela ter aparecido assim, do nada, exatamente quando a Ordem começou a se organizar? –perguntou Naj murmurado
- Estranho é pouco. Aí tem coisa. –falou Perséfone
Voldemort olhou sério para Perséfone, não dava para saber se ele havia escutado o que as duas diziam. E, no caso dele ter escutado, se concordava ou discordava.
- Ela disse onde estava? –perguntou Bella
- Está em Sighisoara. –falou Celene
- Onde é isso? –perguntou Draco
- Na Transilvânia. É a capital. –falou Naj
Todos os olhares se voltaram para ela nesse instante.
Naj era uma jovem alta, cabelos lisos e castanho-claros. Tinha os olhos do mesmo tom dos cabelos. A expressão no rosto era séria, preocupada.
- Ela está na capital deles? –perguntou Bella
- Vai ver por isso pediu que eu não respondesse. Deve estar escondida. –falou Celene
- E chega na semana que vem... Na semana de volta às aulas? Pelo menos três de nós vai estar fora da cidade. – murmurou Perséfone
- Na semana que vem a reunião será em Hogwarts, não? –perguntou Sirius
- Em Hogwarts? –perguntou Perséfone
- Isso mesmo. Será na Casa dos Gritos. –falou Sirius
- Aquela casa não ta meio caída? –perguntou Jacke
- Bem, três de nós vai estar lecionando. –falou Sirius
- Quatro. Eu e Victoire estaremos lá como seguranças. Exigências da Gaya. Ela teme que Vlad tente algo contra o colégio. –falou Teddy
- Essa reunião é para acertar o que? –perguntou Perséfone
- É de conhecimento de todos que Vlad já se encontra na Polônia. É uma questão de tempo até que ele chegue aqui. E tempo eles tem de sobra. Mas nós não. –falou Harry
Houve um burburinho na sala.
- Ele dominou metade da Europa em uma semana? –perguntou Lucius
- Na realidade, ele dominou metade da Europa em 4 dias. –falou Perséfone
A maioria ficou em silêncio devido ao susto.
- E como vamos barrá-lo? –perguntou Narcisa
Ela foi a primeira a romper o silêncio.
- Precisamos saber como eles são. Precisamos de espiões. –falou Voldemort
- Mas como infiltrar alguém entre eles? –perguntou Celene
- Não pode ser alguém humano. Tudo o que é humano vira comida deles. –falou Voldemort
- E se fosse um animal? Um cachorro passaria despercebido. –falou Sirius
- Um cachorro do tamanho de um urso não passaria tão despercebido assim. –falou Harry
A idéia de arriscar Sirius nessa empreitada parecia-lhe demasiado arriscada. Ele estaria correndo o risco de perder o pai novamente.
- E se fosse um animal menor? Uma raposa, talvez. –falou Perséfone
- Nem pense nisso, Perséfone. –falou Bellatrix
- Também é uma animaga? –perguntou Sirius
- E se fosse alguém morto? Um espírito, um fantasma? –perguntou Voldemort
- Sirius, aquela sua amiga vai demorar muito? –perguntou Anastácia
- Que amiga? –perguntou Harry
- Chama-se Bianca Thomaz Zimerman. –falou Sirius
- De onde você conhece ela? –perguntou Anastácia
- Conheci ela outro dia, na rua. Me pareceu uma bruxa poderosa e muito inteligente. –falou Sirius
- As aparências enganam. Estudei com ela. É um idiota de grande porte, não físico, óbvio. –falou Perséfone
A campainha tocou nessa hora. Sirius foi atender e voltou com uma garota que conseguia ser mais baixinha do que Anastácia, cabelos castanhos ondulados na altura do ombro, o rosto meio comprido e não parava de mascar chicletes. Vestia uma saia indiana e uma regata vermelha.
- Oi... –falou Bianca
- Sente-se. –falou Sirius
A garota sentou-se onde Sirius estava sentado. O modo como ela e Perséfone se encaravam era quase homicida.
- Como eu ia dizendo... Podemos usar espíritos para espioná-los. Goetia, por exemplo. –falou Voldemort
- Mas espíritos podem mentir. Não é seguro e correto usar espíritos para isso. Podemos ser condenados a ficar vagando no Umbral. –falou Bianca
- Espíritos invocados de forma correta não podem mentir. –falou Voldemort
- Vão usar o tabuleiro Oui Ja? Não acham mesmo que um espírito que presta entra em um copo para responder perguntinhas infantis, não é? –perguntou Bianca
- Pelo visto você entende muito de espíritos. –falou Voldemort debochado
- Talvez consiga que o espírito não minta se pedir pela proteção da grande Deusa. –falou Bianca
- É bom que ela comece a pedir a proteção para não ser morta. –murmurou Perséfone
A expressão que ela olhava para Bianca metia medo até em Harry.
- Bem, podemos nos defender de outras formas. –falou Bianca
- E quem disse que estamos pensando em nos defender? Queremos atacar! –falou Voldemort
- E vão usar espíritos? Sirius, você me falou que eram bruxos poderosos... Mas se forem todos no mesmo nível da sem mãe, você ta ferrado. –falou Bianca
- Paciência tem limite! Cruccius! –atacou Perséfone
Bianca caiu no chão, virando a cadeira junto.
- Dá nela, Perse! –gritou Draco
Voldemort estava com um imenso sorriso no rosto e Bellatrix tinha uma expressão de orgulho.
- Finite! –falou Sirius
- Concordo com Milorde. Goetia é perfeito para espionar os Draculs sem por ninguém da Ordem em perigo. –falou Perséfone
- Eu também concordo. O Sistema Goetia não é muito conhecido. E os Draculs não são bruxos das Trevas para conhecê-lo profundamente. –falou Naj
- Concordo com eles. –falou Lucius
- Também. –falou Narcisa
- Não concordo. Isso é magia negra. –falou Bianca
- Querida, somos comensais. Acha que usaríamos o que? –perguntou Bella debochada
- Bem, quem vai realizar o ritual? –perguntou Harry
- Eu faço. –falou Bianca
- Não, caçadora de fadinhas. Você ao tem competência suficiente para isso. –falou Perséfone
Draco segurou um risinho.
- Eu faço, mas não posso fazer sozinho. Perse, você é formada em Necromancia, não? E vou precisar também de feitiços defensivos e isolatórios. Naj, topa? –falou Voldemort
- Claro. –falou Naj
- E vou precisar de pessoas que duelem bem. Para caso algo saia do controle. Bella, Lucius, Cissy, Draco. Harry e Hermione. Vocês vão participar? –perguntou Voldemort
Todos concordaram.
- E vou precisar de uma medibruxa. Mas já temos a Ana. –falou Voldemort
- Quando o ritual será realizado? –perguntou Remus
- Na próxima lua cheia. –falou Voldemort
- O próximo tópico será a defesa de Hogwarts. –falou Harry
- Por que defender o colégio? –perguntou Bianca
- O colégio provavelmente é alvo principal. Estariam destruindo uma geração inteira de bruxos. –falou Sirius
- Mas isso é para daqui há vários anos. Ele não vai atacar o colégio! –falou Bianca
- O próximo a lançar um feitiço serei eu. –falou Lucius
- Ele vai atacar sim. É assim que ele ataca. Primeiro os colégios e depois os bruxos adultos. Isso os põe praticamente sem inimigos por quase duas gerações. –falou Remus
- Eu não sabia... –falou Bianca
- Que novidade! –falou Perséfone
- Então eu ajudo na defesa do colégio. –falou Bianca
- A Defesa do Colégio será tarefa para os professores e aurores. –falou Teddy
Harry estava começando a ficar com pena de Bianca. Ela só dava foras.
- Que bom, pois sugeri para a diretora meu nome para DCAT. –falou Bianca
- Hogwarts já tem professor de DCAT. E o contrato não acabou. –falou Perséfone
- Exatamente. A Gaya não vai romper o contrato de muitos anos por causa de você! –falou Jacke
Bianca olhou para Perséfone com raiva.
- Cara feia é fome, caçadora de fadinhas. ´-falou Bella
- Bem, ainda temos que tratar mais algumas coisas. A defesa de nossas casas. Uma foma dos Draculs não poderem nos matar enquanto estamos dormindo. –falou Harry
- Podemos usar Fidelius. –falou Gina
- Exatamente. Ótima idéia, amor. Mas teremos que decidir quem vai morar onde. –falou Harry
- Vou voltar para o meu apartamento. –falou Sirius
- Eu vou continuar na antiga sede. –falou Anastácia
- Ainda ta com raiva? –perguntou Sirius
- Terminamos, esqueceu? -perguntou Anastácia
- Opa! Então eu posso pegar? –perguntou Bianca
- Eu vou continuar na casa dos Malfoy, junto de minha mãe, meus tios e Draco. –falou Perséfone
- Vou morar com meu pai. –falou Jacke
- Pelo visto vão todos continuar no mesmo endereço. Minha idéia é usar Voldemort, Bella, Sirius e Remus como fiéis. –falou Harry
- Então vai ser assim. –falou Bella
A reunião foi encerrada depois que combinaram que a primeira casa a ser protegida seria a Mansão Riddle e o fiel seria Remus.

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