Bella e Rodolphus
Capítulo 64 – Bella e Rodolphus
Gaya dormia tranquilamente. De repente, seu sono desaparece e ela vê um vulto de uma mulher loira de aproximadamente uns 40 anos na sua frente.
- Bella e Rodolphus conhecerão a morte quando conhecerem o que é fazer o bem sem ganhar nada em troca. -falou a mulher e desapareceu
Gaya ficou se sentindo estranha. Quem era aquela mulher? Por que a avisou da morte de Bella? Levantou-se e trocou de roupa, colocando um longo vestido vermelho sangue e saindo para tomar seu café da manhã. Chegando ao salão principal e sentando-se na mesa do corpo docente, mal arruma o prato e este desaparece de sua frente, assim como o resto da comida do salão.
- Gaya, são mais de 8 horas... -falou Persefone ao seu lado
A elfa estava tão distraída que nem notou a presença da loira.
- Perse... Está aí há muito tempo? -perguntou Gaya olhando-se onde havia visto Persefone
Não tinha ninguém.
- Eu tô ficando maluca... -falou gaya se levantando com fome.
Foi até a cozinha e comeu um sanduíche. Preocupada, resolve procurar Rodolphus e Bellatrix Lestrange. Vai até a filha deles, que agora assumia uma matéria recém criada: Artes das Trevas. Chegando na sala de Persefone, encontra-a se maquiando.
- Perse, você viu seus pais? -perguntou Gaya
- Não, elfa... O Tom falou que viu eles cedo indo para Hogsmeade. -falou Persefone
- Foram fazer o que lá? -perguntou Gaya
- Não faço idéia... -falou Persefone
- E não perguntou? -perguntou Gaya
- Eu não os vi hoje... Quem viu foi o Tom. Ele se ofereceu para ir junto, mas eles não aceitaram. -falou Persefone
- Temos que ir atrás deles! -falou Gaya
- O que houve, elfa? -falou Persefone preocupada com a elfa e terminando a maquiagem
- Eu acordei hoje e vi você me falando que eles iam morrer! Logo depois eu estava no salão principal e vi você me cumprimentando e sumindo em seguida. -falou Gaya
- Eu não sai do quarto hoje. Sumia quando você olhava diretamente? -perguntou Persefone
- Isso! -falou Gaya
- É um espírito... Ou tá pregando uma peça em você ou está tentando te avisar de algo. -falou Persefone
- Então vamos! -falou Gaya
Persefone mostra o pé preso por uma corrente grossa ao chão.
- Minha varinha evaporou no meio da noite. -falou Persefone
- Pode ser obra do espírito em questão? -perguntou Gaya
- Com certeza... -falou Persefone
- Vou procurar outras pessoas... Alguém deve estar livre... -falou Gaya saindo da sala
- Não vai me soltar? -perguntou Persefone vendo Gaya sair
A elfa não ouviu a loira chamando-a. Seguiu pelos corredores até trombar com Tonks, Regulus e Anastácia.
- Preciso da ajuda de vocês... -falou Gaya
- Fala, diretora. -falou Tonks
- Acho que irão tentar matar Bella e Rodophus hoje em Hogsmeade. Preciso da ajuda de vocês três. -falou a elfa
- Não contou para a Persefone que eles foram a Hogsmeade, né? -perguntou Tonks
- Contei... Por que? -perguntou Gaya
- Eles foram comprar o enxoval das bebês... Era uma surpresa para a Perse! -falou Regulus
- Das trigêmeas? -perguntou Gaya
- Sim, das... Trigêmeas? -perguntou Anastacia assustada
- Não fala para a Perse que ela vai ficar assustada. -falou Gaya
- Tá... -falou Tonks
- Podemos ir? -perguntou Gaya
- Podemos... -respondeu Anastacia
Caminharam apressados. Quando Gaya ia atravessar os portões de Hogwarts, surgiram correntes que a prenderam. Mas o trio nem viu isso, porque logo que atravessaram os portões aparataram para Hogsmeade.
- Gente, eu fiquei para trás... -falou Gaya
Já em Hogsmeade, os três aparecem na estrada principal.
- Melhor nos divivirmos. -falou Anastácia
- Varinhas a postos. -falou Regulus
Os três foram procurar as varinhas, mas estas haviam desaparecido.
- Não pode ser, eu tenho certeza que tinha pego a minha! -falou Anastácia
Um raio verde acerta Tonks de cheio, deixando apenas um corpo inerte caído no chão.
- Droga! Precisamos sair daqui! -falou Anastácia
Mas não teve tempo de fazer nada. Um outro raio verde a atingiu em cheio e ela apenas caiu morta no chão. Regulus coreu e escondeu-se dentro da primeira loja que viu aberta. Era a única da rua. Uma loja de roupas infantis.
Andando de costas, de olho na porta acaba tropeçando em algo. Ao olhar para ver oq ue era, percebeu que tratava-se dos corpos de Bellatrix e Rodolpus Lestrange.
- Vlad, seu covarde nojento! Aparece! -falou o moreno
Abaixou-se e pegou a varinha de Rodolphus. Nessa hora, a porta da loja se fechou e começou a pegar fogo. Regulus tentou fugir por uma janela, mas não conseguiu. A janela também se fechou. A fumaça não saí da loja. Começou a ficar zonzo até que desmaiou pela falta de ar.
No colégio, mais especificamente na sala de Artes das Trevas, um homem de cvabelos loiros e curtos aproxima-se de Persefone.
- O que faz aí parada? -pergunta o mesmo
A loira apenas aponta para os pés presos em correntes.
- Minha varinha sumiu! -falou Persefone
Vira-se para o homem e o olha meio curiosa.
- Eu te conheço... -falou a jovem.
O homem por um instante a olha de um jeito meio curioso, meio diferente. Com um aceno de mãos, faz as correntes desaparecerem.
- Obrigada! -falou Persefone
O loiro devolve a varinha dela.
- Não deveria fazer isso, mas preciso de você! -falou o homem
Ele pega no braço dela e desaparecem da sala de aula, aparecendo do lado de fora da loja onde Regulus havia entrado.
Persefone aponta a varinha para a porta.
- Aquamenti! -fala a fovem
Uma corrente de água sai de sua varinha e apaga o fogo na porta. A loira ia entrar na loja, mas o homem segura seu braço.
- Invoque Goécia... Eu entro! -falou o loiro
A loira começou a invocação. Inúmeros espectros e sombras negras rodeavam seu corpo. O primeiro raio verde que ela viu atingiu a barreira invisível de Goécia. O homem loiro saiu da loja com Regulus nos braços e aparatou com ambos de volta para o castelo, mas para dentro da Ala hospitalar.
- O que houve lá? Aquilo que me atacava não era humano... -falou Persefone.
- Que bom que reconheceu... Deméter está ajudando Vlad!-falou o loiro
Persefone olha-o pasma. Não sabia o que dizer. A briga agora já deixava de ser entre mortais apenas. Estavam entrando deuses demais nessa história.
- Uma briga entre deuses? Isso pode... -falou Persefone
- Acabar com a humanidade. E não tem espaço para tanta alma no outro mundo. -falou o loiro
- Como sabe disso? -perguntou Persefone
- Sou Hades. -falou o loiro
- Persefone... Acho que já me conhece. -falou a loira
- Não imagina o quanto... -falou Hades
- Ele vai sobreviver? -perguntou Persefone
Hades pegou as mãos da jovem e as colocou com as dele sobre o peito de Regulus.
- Concentre-se na vontade de fazê-lo se recuperar. -falou Hades
Persefone fechou os olhos. Uma luz branca entrou no peito de Regulus que tossiu e voltou a respirar normalmente nessa hora. A luz cessa e Persefone abre os olhos, encarando Hades. Este olhava-a dentro dos olhos. A loira não conseguia dizer uma única palavra. Seus rostos foram se aproximando até que...
- Persefone, finalmente te achamos! -falou Remus entrando na Ala nessa hora
Cortou o clima por completo.
- E por que me procuravam tanto? -perguntou Persefone
Remus ficou sem graça ao ver a cara com que Hades olhava para ele. Dava até medo. A expressão muto fechada.
- Interrompi algo? -perguntou Remus meio cínico
- Fala logo! -falou Persefone
- É sobre seus pais. -falou Remus
- Morreram... -falou Tom
Persefone perdeu a cor. Praticamente não havia tido a chance de conviver com eles. Hades a aparou.
- Eu ia falar, apressado... -falou Hades
A loira acabou desmaiando. Hades a colocou sobre uma maca, ao lado de Regulus. A guerra estava chegando ao seu ápice.
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