Os medos de Rony.



Capitulo LXXXI –Os medos de Rony.

Ele andava pelos corredores pensativo, aquele ruivo andava diferente desde que Harry foi atacado e isso não passou despercebido por Hermione, afinal ela não era a bruxa mais inteligente da escola por nada.
-O que esta acontecendo com você, Rony? –ela pergunta cautelosa, tinha esperado todos saírem do salão comunal para ter aquela conversa com ele, Rony a encara por um tempo e fala.
-Não foi nada Mione –ele se levanta para sair, iria patrulhar os corredores novamente, parecia que ele andava fazendo muito isso, mas Hermione queria respostas.
-Rony... Você tem agido estranho desde que o Harry foi atacado... Eu quero saber o que esta acontecendo... –ela parecia suplicante –Por favor... Me conte... –Mas ao ver que ele não iria falar nada, ela grita –ME RESPONDA RONALD WEASLEY –ele a encara novamente e fala.
-Não esta acontecendo nada Mione –ele se vira e sai deixando a garota com algumas lágrimas que rolavam por seu rosto.
-O que esta acontecendo com você? –ela pergunta quietamente, ela queria ajudar o namorado, mas precisava saber o que estava incomodando ele, era uma das raras vezes que Hermione não sabia o que fazer.
Ele andava sem destino, não sabia porque ele estava agindo assim, mas ele não pode evitar, desde que Harry foi atacado ele tinha ficado assim.
-Acho que esta tudo pronto... –ele ouviu a voz de Jorge não muito longe e resolve ver o que esta acontecendo.
-Vai ser divertido... –Fred fala divertido, mas derrepente eles param de falar ao que vêem Rony se aproximando –Ei Roniquinho... O que esta fazendo a estas horas nos corredores escuros? –ele fala com um tom meio divertido e com um pouco de malicia imaginando que o irmão estaria com Hermione, mas ao ver o semblante sério do irmão, eles ficam sem reação.
-Eu e que pergunto isso –ele fala com uma carranca –O que vocês dois pensam que estão fazendo fora da torre a estas horas? –no começo os dois acham que Rony estava brincando, mas ao ver a expressão seria que ele tinha, eles também ficam e Jorge fala preocupado.
-Por que você esta agindo assim, Rony? –Fred se aproxima do irmão e fala.
-A gente só estava arrumando algumas coisas para uma festa surpresa para o Harry... –ao ouvir o nome do amigo, Rony fala bravo.
-Estão fora da torre para isso? Vocês não pensam não e? Será que mais alguém precisa ser atacado para vocês verem que as coisas estão ruins? Quando vocês vão crescer? –os gêmeos se encaram sem entender e depois se viram para Rony.
-Nós podemos cuidar da gente Ronald –Fred fala ríspido.
-Somos praticamente adultos já –Jorge completa o irmão com o mesmo tom, mas os dois se assustam ao que Rony deixa um riso amargo sair e falar.
-Vocês podem tomar conta de vocês? Adultos? Só pode ser uma brincadeira –ele encara os irmãos –O Harry tem mais cabeça que vocês dois juntos... E olha o que aconteceu...? –Mas nisso Jorge pega o irmão pelo colarinho e fala.
-Qual e a questão Ronald? Você acha que somos incapazes? Que não podemos cuidar de nós sem um monitorzinho no nosso pé? –Rony dá aquele riso amargo de novo o que deixa os irmãos intrigados, ele se solta das mãos de Jorge e fala.
-Vocês não vêem não e? O Harry e um bruxo poderoso... Mais do que vocês dois juntos... E olha o que aconteceu com ele... Vocês acham que teriam chances? Acham que poderiam agüentar o que ele agüentou? –os gêmeos se encaram sem entender, o que estava acontecendo com o irmão deles? Tudo bem que eles gostavam de brincar com Rony, mas diferente de Percy, eles respeitavam o irmão mais novo deles, aquele não era o Rony que eles conheciam, não era o Rony que as vezes ajudava eles nas brincadeiras –Voltem para a torre agora –ele fala numa voz séria e começa a andar deixando os gêmeos realmente preocupados com o irmão deles.
Ele descia os corredores até a ala hospitalar, parecia que os pés dele o levavam até aquele lugar, mas ele não tinha coragem de entrar, parecia que ele tinha tentado evitar Harry nesses últimos dois dias, mas hoje ele estava inquieto e derrepente ele entra na enfermaria.
Mesmo na escuridão, Rony caminha para a cama do amigo, talvez fosse parte da animagia de raposa dele que facilitava ele ver no escuro, mas ele não se importa com isso, ele tinha visto a irmã fazer isso várias vezes com o amigo, até mesmo a mãe dele inspecionava ele e os irmãos dele na Toca, todas as noites ele poderia ouvir a mãe dele subindo e descendo as escadas, verificando se cada filho dormia tranqüilamente, mesmo que eles já estivessem grandes, era bom ter este conforto, mas Rony não era a irmã dele ou a mãe dele, ele era apenas o Rony, o amigo de Harry Potter, o goleiro de Grifinória, o Monitor Weasley, como alguns primeiranistas chamavam, mas ali, naquela enfermaria, ele não era nada disso, ele era apenas Rony, um garoto que estava preocupado com o seu melhor amigo, muitas pessoas achariam que ele só estava ali para se certificar que o amigo popular e rico dele estava bem, mas os “verdadeiros” amigos, conheciam Rony, sabiam que ele estava preocupado com o amigo, não o menino-que-sobreviveu, mas o Harry.
Ele ficou um bom tempo encarando o amigo, como se escolhendo as palavras , mas era como se algo estivesse se formando em sua garganta o impedindo de falar, mas derrepente ele e tirado de seu transe quando ouve o amigo falar.
-Você gostaria de falar algo para mim que não pode esperar até amanhã, Rony? –o ruivo vê o amigo abrindo os olhos lentamente e o encarar, era um pouco estranho ver o amigo sem os óculos sendo que ele estava acostumado a ver ele usar durante os últimos quatro anos.
Rony se senta em uma cadeira próximo da cama, ele passa a mão pelos cabelos ruivos.
-Eu... Eu não sei... –ele encarava um ponto da cama sem olhar para o amigo –Eu não sei o que esta acontecendo comigo estes dias... E como se... Eu não sei explicar... Como se tudo estivesse de cabeça para baixo... –ele se vira para o amigo –Hoje eu briguei com a Mione... E com os gêmeos... Eu não sei porque... Mas parecia a coisa certa a se fazer... –Harry apenas ouvia o amigo, sabia que Rony andava estranhamente desde que começou a dar desculpas para não ir vê-lo na enfermaria, Hellen tinha o avisado que o ruivo estava agido estranhamente, mas Harry estava confuso, queria saber o que estava acontecendo com o melhor amigo.
-Por que você esta agindo assim, Rony? Eu sei que você sabe –ele fala antecipando a resposta do amigo, mas nisso o ruivo se levanta e fala.
-Tenho que voltar para a torre... Esta tarde... –Mas quando ele se levantou, ele sentiu uma varinha apontada a sua testa, Harry já estava se levantando para ajudar o amigo quando viu a varinha se materializar, mas quando a capa desliza eles puderam ver Hermione e ela não estava nada feliz.
-Nós vamos conversar agora –ela fala friamente, Harry se ajeita na cama e encara a amiga e depois se vira para Rony.
-Eu quero saber o que esta acontecendo com você, Rony... –
-Não e nada –ele fala aborrecido, mas isso tinha sido seu erro, se uma coisa Rony sabia do amigo, era que ele poderia ser assustador quando queria.
-Não e nada? Meu amigo vem me evitando nos últimos dois dias, briga com os irmãos, os amigos e a namorada e me fala que não e nada? Não questione a minha inteligência Ronald, eu tenho metade do mundo bruxo fazendo isso já –Nisso Rony se levanta e fala.
-Você realmente quer saber não e? Você quer ouvir da minha boca a verdade? Pois bem, eu vou te falar –ele encara os dois bravo e começa –Você sabe o que eu ouço a toda hora? Cada minuto depois que você sumiu? A mesma voz me falando “você não estava lá para ajudá-lo”, eu me senti perdido quando não pude ajudá-lo, mesmo ano passado quando estávamos brigados eu não pude deixar de lhe avisar daqueles dragões... Eu tive que me certificar que você estava bem... E então eu vi... Se algo assim aconteceu com você que e um bruxo poderoso e nem adianta negar, você é sim –ele treme a cabeça e continua –O que aconteceria com os gêmeos? A Gina? A Mione? O que eu faria se eu perdesse vocês? –derrepente ele deixa uma lágrima cair, Harry e Hermione o encaram incrédulos, Rony nunca tinha sido assim –Eu fiquei com medo de perder vocês... Eu não sou poderoso como você, Harry... Nem inteligente quanto a Mione... Ou astucioso quanto a Gina... Ou engraçado quanto os gêmeos... Mas se eu perdesse qualquer um de vocês... Eu não saberia o que fazer... –ele olha para o chão –mas o que sou? Nada... Eu não sou especial... Apenas uma sombra do trio... Mas quando eu vi que quase perdi você –ele encara o amigo –eu fiquei perdido... Por que eles não me levaram? Eu não ia fazer falta para ninguém... Você tem o mundo inteiro para te admirar... –derrepente ele pára de falar ao que Hermione lhe dá um tapa, Rony poderia sentir a bochecha arder, ele a encara no começo com raiva, mas ao ver o olhar dela, ele fica desconcertado.
-Nunca mais fale isso –a voz dela sai quebrada, mas ela o encara firmemente, iria fazer aquele ruivo entender algumas coisas –Você não e importante? Uma sombra de nós? Como você ousa pensar assim? Como você ousa falar que não e importante PARA MIM? –ela treme a cabeça –Como você acha que ficaríamos se te levassem? Acha que eu pensaria “bem, ele era um ruivo que andava com a gente”? Nem você pode ser tão idiota assim –ela deixa as lágrimas rolarem pelo seu rosto –você e uma parte de nós, Rony... Você não e como o Harry, a Gina, os gêmeos ou eu... Você e a combinação de nós todos... –ao ver o olhar dele, ela completa –Você é poderoso Rony, da sua forma, pode ser astucioso quando se trata de algo que você tem que fazer, você e engraçado sim... E é inteligente quando demonstra –ela acaricia o rosto dele, ele fecha os olhos ao sentir aquele toque, nisso Harry lhe fala.
-Você nos une, Rony –ele se senta mais reto na cama e fala –Você me faz sentir uma pessoa normal, no começo você me viu sim como o menino-que-sobreviveu, mas você viu através dessa fama e sempre me tratou como um garoto normal... Como eu sempre quis... Você mostra para a Mione, que a vida e mais do que uma biblioteca com livros empoeirados –ele sorri da carranca da amiga –você mostra para a Gina que às vezes precisamos ser cautelosos, os gêmeos? Bem, eles podem tirar sarro de você por ser o Roniquinho monitor, mas eles o respeitam quando e algo sério –ele encara o amigo bem, parecia que os olhos verdes e os azuis pareciam irradiar de uma forma diferente –Nunca mais fale que você não tem valor, sem você eu não teria metade dos motivos para continuar vivo –Rony abaixa a cabeça e murmura.
-Eu não posso perder vocês... Eu não posso... –Harry se levanta com dificuldade, ele manda um olhar para Hermione que parecia querer criticar ele por fazer aquilo e vai até o amigo.
-Você nunca vai nos perder Rony, se você não notou, eu finalmente enxerguei a sua irmãzinha, eu não estou querendo desistir dela tão cedo –ele sorri malicioso para Hermione –e você conquistou a sabe-tudo mais linda da escola –ele abraça ela que bufa –você acha que pode se livrar dela agora? Nem com um pé-de-cabra –
-Pé-de-o-que? –Rony pergunta confuso.
-E uma ferramenta trouxa –Hermione roda os olhos –Honestamente Ronald, com o interesse do seu pai em tudo dos trouxas, eu achei que... –mas logo ela pára de falar ao que ele a beija, Harry se afasta um pouco e sorri para os dois, mas logo ele finge uma voz de desgosto.
-Ei Weasley, eu não precisei de uma visão assim, eu ainda estou de repouso sabia? –mas o sorriso dele denunciava que ele estava feliz com o casal.
Então volte para a cama e fecha os olhos Potter –ele fala com um sorriso maroto –uma justa vingança por ver você e a minha irmãzinha tentando roubar as amídalas um do outro –os dois estouram em risos ao que Hermione fala.
-Francamente... Vocês dois... –Mas ela não pode evitar o sorriso, Harry se vira para ela e fala.
-Como eu falei um dia, você esta como uma irmã para mim, Mione –ele encara Rony e fala –Você vai se ver comigo, Weasley, se machucar a minha irmãzinha –rony ri e fala.
-O mesmo para você, Potter –os dois se encaram e logo os três estouram em risos.
Mas derrepente, Harry cai ajoelhado com as mãos na cicatriz.
-Será que você não pode me deixar em paz por algum tempo Tom? –ao ver o olhar dos amigos, ele força um sorriso –eu não estou falando com o cara-de-cobra, eu estou apenas reclamando mesmo –mas nisso a dor aumenta e os amigos o colocam de volta na cama.
-Não podemos fazer nada para ajudá-lo, Harry? –Hermione pergunta preocupada, Harry a encara e sorri fracamente.
-Não... Se preocupe... Mione... Logo... Ele pára –Mas nisso ela tinha caminhado para uma estante de poções de Madame Pomfrey, Harry sorri para Rony e fala –Ela... Nunca muda... –ele fecha os olhos ao sentir mais uma onda de dor chegar pela sua cicatriz.
Rony encara o amigo, ele queria fazer algo para ajudar Harry, mas o que ele poderia fazer? Ele não tinha poderes especiais, mas foi então que aconteceu, ele eleva a mão e fica sobre a cicatriz do amigo, Rony fecha os olhos, ele não sabia o que estava fazendo, mas apenas desejava que a dor parasse, derrepente ele ouve o som de alguém deixar algo cair e quando ele abre os olhos, vê Hermione o encarando incrédula e Harry com um olhar confuso.
-O que aconteceu? –Harry olha para os amigos –A dor... Ela parou –Harry olha para Hermione que ainda encarava Rony incrédula –O que aconteceu Mione? –
-Foi... Foi o... Rony... –ela fala com a voz fraca.
-Eu? O que eu fiz? –Rony pergunta na defensiva, mas Hermione começa a explicar.
-Uma luz saiu da sua mão para a cicatriz do Harry... Vocês dois pareciam em transe... E derrepente uma luz envolveu vocês dois... –Rony olha para o amigo e depois para a namorada.
-Eu só queria que você não tivesse mais dor –Rony fala constrangido, Hermione vai até ele e o abraça firmemente.
-Eu não sei o que você fez companheiro... Mas obrigado –Harry fala com um sorriso cansado, mas derrepente seu sorriso aumenta e ele fala –Quer nos unir, Alvo? Acho que você pode ter uma idéia melhor do que o Rony fez comigo não? –Rony e Mione se viram para ver o diretor sorrindo para eles de um canto da enfermaria, os dois começam a ficar intranqüilos na presença do diretor, afinal eles estavam fora do salão comunal, muito depois do toque de recolher.
-Vocês não precisam ficar com medo, na idade de vocês eu gostava de vagar pela a escola na noite –ele pisca para eles e fala –alguns dos melhores doces feitos pelos elfos começam a ser feitos nesse horário –o sorriso dele aumenta ao ver os dois corar, ele se vira para Harry e fala –Eu não estou seguro sobre o que o Sr Weasley fez, mas se a minha teoria estiver certa, acho que Tom estará em grande dor agora –o trio fica surpreso com aquela revelação, mas Harry logo fala.
-Ele não saberá que o Rony que fez isso não e? –o velho diretor vê a preocupação em Harry e fala.
-Não, creio que Tom deva ter recebido os sentimentos que o Sr Weasley tem por você, como vocês sabem, Voldemort nunca sentiu o amor, acho que receber uma boa dose disso o faz um tanto mal –o trio sorri um pouco, embora eles não desejassem de forma sórdida, eles sorriem ao pensar que aquele monstro estava recebendo o que merecia, derrepente Dumbledore se vira para Rony –Creio que não devo lhe lembrar dos grandes feitos que você já realizou nessa escola, já que o Sr Potter e a Srta Granger o convenceram, mas eu vou lhe revelar um segredo –ele sorria muito, seus olhos pareciam brilhar de uma forma intensa –Um mês após o termino do primeiro ano de vocês, a professora Mcgonagall ainda estava perplexa de um aluno de 11 anos ter derrotado o jogo animado dela, ela ficou falando sobre a sua vitória durante quase todos os dias naquele mês –ele nota o sorriso de Harry –de uma certa forma, foi por isso que eu o nomeei monitor ao invés do Sr Potter –ele sorri para Harry que apenas arqueia uma sobrancelha –você tem uma mente estratégica que pode ver alem de uma pessoa poderosa ou uma mente brilhante, em muitas características você me lembra do pai do Sr Potter aqui –todos olham surpresos para aquela revelação, mas o diretor continua –Os marotos eram um dos grupos mais bem formados que eu já vi nessa escola, era composto pelo cérebro que era o Sr Lupin, o estrategista que era o Sr Potter, o espião que era o Sr Pettigrew e por último o realizador que era o Sr Black, eles trabalhavam numa união que fazia praticamente impossível descobrir os trabalhos deles –o diretor deixa uma risada sair e fala –devo dizer que na escolha da namorada, você também e parecido com Tiago Potter –o diretor suspira e fala –O numero de brigas que aquele casal teve enquanto estiveram na escola foi lendário –ao ver o olhar de Harry, ele completa –eles não se odiavam Harry, eu creio que os dois se amavam até demais –Harry estava sentado na cama sem falar nada, ele encarava o amigo, todos falavam que ele era idêntico ao pai dele e derrepente Dumbledore falava que o seu melhor amigo sim era mais parecia com seu pai? Harry não sabia explicar o que sentia, era como se estivessem roubando uma parte dele, Dumbledore sabia o que estava passando pela mente do aluno –eu gostaria de lhe mostrar algo, Harry –ele olha para o diretor que retira uma lembrança e fica pairando sobre a mão dele –Você se importaria em usar aquele feitiço que usou no julgamento do Sr Black? –Harry retira a varinha e logo todos caem na memória.

“Flashback”

-TIAGO JAMES POTTER –os três adolescentes quase caem de medo ao ver uma linda ruiva de olhos verdes passar por eles como um furacão.
-Sim Lily? –Harry vê em assombro o pai dele, era a primeira vez que ele via os dois sem ser em fotos, no espelho de ojesed ou mesmo nos pesadelos com os dementadores.
-Como você pode usar aquele feitiço de dança na cadeira dos monitores? Eu quase fui forçada a dançar com aquele trasgo albino do Malfeito se não fosse o Remo que... –Mas ela pára de gritar ao ver o sorriso agradecido que Tiago mandava para Remo –REMO JONAS LUPIN... Eu não acredito que você cooperou com isso? –Remo não agüenta e sai rindo, era uma surpresa para o trio ver o professor deles rindo assim, tudo bem que ele sorria de vez em quando, mas rir daquela forma era raro.
-Lily –eles se viram para ver Tiago, embora ele tivesse um sorriso, ele tinha também um olhar triste, distante, assim como os de Harry, pensava Hermione –Embora eu adore ficar aqui ouvindo você gritar comigo... Eu preciso ir... –Lílian indignada começa a falar.
-O que vai fazer Potter? Mais alguma brincadeirinha besta? Ou vai se encontrar com alguma daquelas... –ela se pára de xingar as garotas ao ver o olhar sério de Tiago.
-Você sabe muito bem que não tem ninguém, que eu amo apenas você –ele passa a mão pelo cabelo e fala cansado –E hoje, Lily... Eu tenho que ir hoje... –derrepente toda a raiva que tinha naqueles olhos verdes esmeraldas tinha sumido e substituído por medo e tristeza.
-Hoje? Mas... Por que...? –Tiago passa a mão pelo cabelo de novo, parece que ele fazia isso sempre que estava nervoso ou perto dela.
-Tem que ser feito hoje... O diretor veio me avisar... Estou partindo em meia hora –Lílian deixa uma lágrima cair e fala.
-Por que... Por que você não me contou nada? Por que me deixou gritar assim com você? –ela se abraça a ele como se dependesse daquele abraço.
-Eu queria ouvir você gritando comigo mais uma vez –ele fala com um sorriso maroto –Eu vou voltar Lily –derrepente os dois se beijam e a cena começa a enfraquecer.

“Fim do Flashback”

Eles apareceram na enfermaria, os três adolescentes tinham olhares perplexos, Harry encara Dumbledore que fala.
-Tiago também tinha um senso de responsabilidade assim como você, Harry, naquela cena ele iria comigo realizar um ritual com os seres da floresta proibida para assegurar que Hogwarts ficaria protegida –Hermione parecia pensativa e derrepente fala.
-Desculpe diretor, mas eu discordo com o senhor –ao ver o olhar de todos, ela fala –Eu e Rony podemos ter o mesmo comportamento dos pais de Harry, mas vendo os dois juntos... Me faz lembrar mais o Harry e a Gina –o diretor e Rony sorriem ao que Harry fica confuso.
-Como assim Mione? –ela sorri para ele e fala.
-Harry... Você se lembra de quando voltou do Beco Diagonal com o Neville e a Gina descobriu que você se meteu numa briga com comensais da morte? –Harry estremece ao se lembrar, aquela ruiva tinha uma forma de fazer ele parecer uma criancinha de cinco anos que estava roubando biscoitos na cozinha, mas ele não poderia negar que ele achava ela linda quando estava brava.
-Realmente esta e uma semelhança melhor –Harry olha para o diretor –assim como você, Harry, o seu pai só abaixava a cabeça para a sua mãe, seus pai desafiava a autoridade de muitas pessoas, até mesmo a minha e a de Minerva, mas a sua mãe sempre teve um certo controle sobre ele... –mas eles parar de falar ao ouvir uma voz.
-Harry James Potter –todos se viram para ver uma Gina de braços cruzados e encarando os três adolescentes e o velho diretor com repreensão –O que você pensa que esta fazendo fora da cama? Que eu saiba madame Pomfrey ainda não te liberou –ela se vira para Rony e Hermione –o que vocês pensam que estão fazendo aqui a esta hora? O Harry precisa descansar –ela se vira para o diretor –e o senhor, Diretor? Um homem nessa idade, vagando pelos corredores e fazendo pacientes que precisam descansar, ficar acordado a estas horas... –
-Gina... –Harry fala calmamente, a garota estava pisando em território perigoso.
-Ele precisa descansar... Logo as aulas vão voltar e ele tem um monte de deveres que eu vi ele esconder... –
-Gina...? –Harry fala desolado ao ver a expressão de Hermione, ele tava ferrado.
-E eu preciso do meu tempo com o meu namorado... Afinal levaram ele de mim por três dias... TRÊS DIAS... –
-GINA –Harry fala em um tom forte o que faz ela quase pular, ela se vira com os olhos flamejando para o namorado –Amor... –ele fala quietamente sobre o olhar dela –Você notou que esta na enfermaria, depois do toque de recolher, quase gritando e repreendendo o “diretor”? –ele sublinha bem o diretor, derrepente Gina se toca e começa a corar loucamente.
-E... Diretor... Você sabe não e... E que... Sabe... –ela começa a gaguejar e logo a enfermaria estoura em risos, logo Dumbledore se controla e fala.
-Eu não ria assim desde que o seu pai fez uma brincadeira comigo e com a professora Mcgonagall, Harry –derrepente o diretor nota o que tinha falado e cora de baixo daquela barba branca.
-Parece que hoje e a noite em que falamos coisas que não devemos –Harry ri e logo todos começam a rir de novo, ele se vira para Gina –O que você faz aqui a estas horas? –Gina cora mais e fala.
-Eu senti falta de você... E vim ver você enquanto dormia... –ela fala timidamente, Harry a puxa para um abraço e fala.
-Obrigado por se preocupar comigo meu anjo –assim que ele a assegura que esta tudo bem, ela se vira e fala.
-Agora que sabemos que o Sr esta bem, eu vou acompanhar os pombinhos para a torre da Grifinória –ela o beija e sussurra em seu ouvido –não foge tá amor? –ele ri e logo todos saem da enfermaria, assim que se certifica que não tem ninguém, ele sorri para um canto escuro e fala.
-Esteve ai por muito tempo? –ele ouve um bufo e logo uma pessoa aparece, Harry sorri para ele.
-Sinceramente Cicatriz, aquela ruiva me dá medo –Harry ri e fala.
-Mas eu adoro ver ela brava, Malfeito –ele torce a cara e fala.
-Você tem que me chamar assim? Temos que arrumar um apelido melhor –Harry fica com um sorriso malicioso e Draco logo fala –Nem pense em falar Doninha Quicante, Cicatriz –ele fala com desgosto ao que Harry ri.
-Você reclama dos apelidos que eu dou cinzento... Fica difícil de achar um... –Draco o encara e fala.
-Cinzento? Eu lá tenho a cara daquele objeto que os trouxas usam para usar com aquelas coisas nojentas que soltam fumaça? –Harry deixa uma gargalhada sair e fala.
-Realmente você não tem cara de “cinzeiro” Malfeito –ele torce a cara e fala.
-E voltamos ao Malfeito –os dois ficam um bom tempo conversando, Draco tinha ficado preocupado com o sumiço do amigo, ele tinha informado sobre o que se passava na casa da serpente, Harry ouvia tudo atentamente, talvez achasse alguma pista.
Na torre da Grifinória, Gina sobe para o dormitório, Hermione estava para subir, quando Rony a puxa para um beijo apaixonado, no começo ela fica sem reação, mas logo ela começa a corresponder, depois de um tempo os dois quebram o beijo e ele sorri para ela.
-O que foi isso? –ela pergunta ainda desorientada.
-Por você me amar –ele beija a testa dela –Por não desistir de mim –ele beija os lábios dela delicadamente –E por me fazer o homem mais feliz do mundo –os olhos dela se iluminam e ela volta a beijá-lo, aquela noite era o amor deles que falaria mais alto.
Em algum lugar muito longe de Hogwarts, Rabicho entra em uma sala de escura com uma taça cheia de uma poção vermelha, ele estava com muito medo do que estava acontecendo.

“Flashback”.

-Eu quero relatórios sobre o que esta acontecendo naquela maldita escola –Voldemort fala venenoso, ele encara Lúcios e fala –E o espião? Ele não dá noticias a três dias –Lúcios se curva e fala.
-Meu Lord... Eu não sei o que aconteceu, as últimas noticias era que ele estava com Potter e o torturava –Lúcios respira fundo ao ver os lábios de Voldemort formarem um sorriso maligno.
-Isso e uma boa noticia, Lúcios... Aquele moleque vai... –mas derrepente Voldemort pára de falar e cai ajoelhado, seus servos não entendiam o que estava acontecendo com ele, derrepente o sangue deles gela ao que Voldemort começa a gritar de dor, os olhos dele vagavam por todos na sala, derrepente ele tira a varinha e começa a amaldiçoar a todos os servos –QUEM LANÇOU OUSA LANÇAR UM FEITIÇO EM MIM? –ele gritava e encara a todos, derrepente seus olhos recaem em um dos comensais que tinha a varinha em punho –Tentando provar algo com isso moleque? –o garoto fica pálido e se ajoelha em frente a Voldemort.
-Eu Juro Milorde... Eu nunca faria algo para prejudicá-lo –Voldemort encara bem o garoto e fala.
-Eu acredito em você –o garoto suspira e Voldemort fala –Mas você também não e um bom comensal... AVADA KEDRAVA –o raio verde atinge o garoto no rosto que cai no chão morto, com a mesma expressão de horror e suplica que fazia –Levem este lixo daqui –ele se senta no trono e encara Rabicho –O que você esta esperando Rabicho? Me traga uma poção imediatamente –ele sai correndo da sala, mas sabia o que o aguardava quando voltasse.

“Fim do Flashback”.

Ele caminha até o lorde dele que estava olhando a parede, parecia que estava em transe.
-Milorde –Rabicho fala medrosamente, Voldemort vira seus olhos viperinos para ele, ele pega a taça da mão de Rabicho e toma tudo em um trago, ele fecha os olhos e derrepente se poderia sentir um frio na sala, logo Lord Voldemort abre os olhos e sorri.
-Muito bem Rabicho... –quando ele estava para sair porem, Voldemort fala –Sua recompensa Rabicho... CRUCIO –Voldemort fica sentado apreciando os gritos de dor de Rabicho e ainda tentando saber o que foi aquele ataque e nem imagina que em Hogwarts, um certo ruivo sonhava com as suas aventuras junto da mulher que ele amava e do famoso amigo Harry Potter, Rony Weasley sorri ao imaginar um futuro onde aquele monstro não estaria e ele brincava com os filhos dele e do melhor amigo, aquele era um sonho que ele ajudaria a realizar.


finalmente saiu ne?? rsrsrs espero que vcs gostem do cap.. sei que faz tempo que eu nao posto.. me desculpe.. e que sao muitas coisas ao mesmo tempo.. este cap vai especialmente para as pessoas que me apoiaram nessa minha parte da vida ruim..rsrsrs vai especialmente para mari potter... minha linda que eu espero que goste.. para cah.. minha lindinha que fez a maior propaganda para mim... para nicole.. minha linda amiga..rsrs thais shinoda..rsrs espereo que vc goste linda.. e especialmente par Molly... adorei teu comentario... relamente obrigado mesmo.. caso queira o meu msn.. me add la ta??? adorei mesmo.. bem.. aproveitem pessoal.. vou tentar voltar ao meu ritmo.. mas nao posso garantir nada..

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