A Profecia do leão.



Capitulo XXIV –A Profecia do leão.

Harry olhava para todos os lados desesperado, aquilo estava acontecendo de novo, o cemitério, o amigo, seu inimigo, era o mesmo que tinha acontecido com Cedrico, ele logo começa a pensar.
-Não... De novo não... –ele olha para Tiago e fala telepaticamente – “Se transforme e se esconda Tiago... Ele esta aqui” –
- “Não... Eu não vou deixar você lutar contra ele sozinho” -
-“Se esconda, eu tenho mais experiência em lutar com ele, se eu precisar eu juro que chamo você” –ao ver o olhar do quase irmão, ele se transforma em um gato e fica perto de uma sepultura.
Ele ainda pode ouvir Tiago fazendo o prometer que o chamaria.
-Eu prometo –ele fala silencioso e começa a andar pelo cemitério, ele estava nervoso, acontecia exatamente o que aconteceu ano passado, mas desta vez ele não deixaria Voldemort matar o amigo que vinha com ele.
Ele estava andando por um tempo ate que a cicatriz dele explodiu em dor, ele se ajoelha, mas manda um olhar para o outro não fazer nada, e logo eles puderam ouvir o bater de palmas e uma risada fria, quando a nevoa se dissipa, eles puderam o ver, os mesmos olhos vermelhos, a mesma cara viperina, Voldemort estava sentado sobre o tumulo de seu pai com um sorriso frio, Harry segura mais forte a varinha e a espada na mão, se ele tivesse que lutar, ele mostraria do que ele era capaz.
-Ora... Ora... Vejo que se tornou um ótimo guerreiro Potter, eu achei que você tinha virado um covarde como o seu pai quando eu o deixei em Azkaban –ele riu –mas eu acho que você tem um pouco da teimosia daquela sangue ruim da sua mãe –Harry fica furioso com aqueles comentários, mas logo ele percebe algo, Voldemort achava que ele era o Harry daquele mundo, Harry sorri e fala.
-Você achou que eu ficaria como você , Tom? Um medroso que prende um bebê durante 14 anos sob os efeitos de dementadores? Um covarde que prefere um garoto sozinho do que o encarar junto com seus servos –ele quase cuspiu a palavra “servos” –Mas eu quero saber...”POR QUE VOCÊ ME PERSEGUE TANTO?” –Ele pergunta enraivecido.
-Por que moleque maldito? Você me pergunta o por que? –ele ri –você e a única coisa que pode atrapalhar o meu reinado, isso estava escrito a mais de mil anos, eu não deixaria um fedelho como você destruir tudo que eu tenho criado –ele olhava atentamente para Harry –quando o “viajante” chegar, será tarde demais e eu vencerei –
-VOCÊ E LOUCO, COMO ASSIM ESCRITO? QUE HISTORIA DE VIAJANTE E ESTA? –Voldemort remexe em sua vestes e tira um pergaminho muito velho.
-Helga Hufflepuff, uma das fundadoras de Hogwarts, tinha um poder de premonição notável, ela era famosa por fazer muitas profecias e uma delas ela falava sobre o meu reino, meu surgimento e minha queda sobre o poder do bem –ele fala desgostoso –ela falou que você, garoto insolente, acabaria com o meu reinado, e eu farei de tudo para que você não tenha sucesso –
-Como você tem certeza que eu sou este garoto? Poderia ser qualquer um... –Mas Voldemort o corta.
-Porque você e o ultimo descendente de Godric Gryffindor –Harry arregala os olhos e ele continua –sim, e por isso que eu tenho que te matar garoto infernal, vou te matar e esta maldita profecia nunca vai se realizar, o descendente de Gryffindor nunca vai conseguir me derrotar... –
-Como você sabe que eu sou o descendente? –
-Simples... Como descendente do grande Salazar Slytherin, eu pesquisei sobre os outros descendentes, descobri que os Potters eram os descendentes de Gryffindor, e no meio de minhas pesquisas, eu encontrei a profecia de Hufflepuff –
-Não acredito em você –Harry fala entre dentes-
-Então leia isso moleque –ele joga o pergaminho na mão de Harry –Aproveite a leitura... Será a sua ultima –Harry o olha desconfiado, mas vendo que Voldemort não estava se movendo começou a ler.

Mil anos ou assim irá passar.
Quando o descendente do leão irá se levantar.
Para a luz no mundo espalhar.
E com ela as trevas acabar.
Em cativeiro anos passará.
A felicidade nesse tempo não alcançará.
Mas o viajante irá chegar
E com ele a esperança irá voltar.
Quando o leão viajante chegar.
De muito longe de onde nunca se ouviu falar.
Seus caminhos irão se encontrar.
Suas forças irão com as trevas acabar.
A serpente irá se levantar para lutar.
Sobre o dia e a noite irão passar.
Para o destino do mundo determinar.
A alegria ou a tristeza ira reinar.
Quando a morte o viajante encarar.
Pela segunda vez contra o mesmo mal.
O leão vem para lhe salvar.
Suas forças combinadas o mundo irão iluminar.
O mundo irá comemorar.
Pois o reino da serpente vai acabar.
O viajante de onde veio voltará.
O leão,esperança, no mundo ira espalhar.
Todos podem comemorar.
A serpente não irá mais voltar.
O leão sua alma se completará.
Quando a força em uma pessoa achar.
Sua linhagem irá continuar.
Para o mundo a paz espalhar.
O reino da serpente nunca mais vai voltar.
Mas tudo pode mudar quando...

-O que aconteceu com o resto? –Harry perguntou confuso.
-Ela morreu antes de terminar –ele fala com raiva –agora eu farei com que ela não se realize –Harry olha para o pergaminho e depois para Voldemort e começa a rir sem parar, ele não conseguia parar, Voldemort fica zangado e grita –DO QUE VOCÊ ESTA RINDO GAROTO IDIOTA? NÃO ESTA VENDO QUE EU VOU TE MATAR? –
-Pelo que esta escrito aqui –ele aponta para o pergaminho –Você não vai conseguir Tom Riddle –os olhos de Voldemort parecem emanar muito ódio, ninguém sabia seu verdadeiro nome e ele grita.
-NÃO ME CHAME ASSIM... MEU NOME E LORD VOLDEMORT... LORD VOLDEMORT –Ele aponta a varinha para Harry –e como você acha que vai se salvar? Você nem chegou a conhecer o viajante, você nunca vai conseguir me vencer sem ele –Harry lhe dá um sorriso enigmático e fala.
-Quem lhe falou que eu não o conheci Tom? –Voldemort fica extático, ele fica mais pálido do que já era (se e que isso e possível) e fala.
-Me... Mentira... E um blefe... Se não... Onde ele estaria? Você não ve? Ele teria que estar acompanhado de você –ele tentava colocar segurança na voz, ele dá uma risada forçada e fala –você e um idiota como o seu querido papai... Ele tentou salvar a doce Lilian e você... Lilian não precisava morrer, eu sabia que ela era uma feiticeira poderosa, uma pena que uma sangue ruim, mas se ela tivesse nos dado uma chance, ela poderia ter sido uma grande comensal, só teria que se afastar dos encostos que tanto amava... Há anos eu tentava traze-la para o meu lado... Mas não... Ela teve que se casar com o descendente de Gryffindor, foi então que eu vi que ela já não tinha mais salvação –ele ri mais –eu queria te matar... Mas... seria fácil demais... Eu queria te ver sofrer... Definhar... Foi por isso que eu te tranquei naquela cela, mas agora vejo que eu preferia assim, quero te ver morrer com meus olhos –ele fica em posição de duelo –te ensinaram a duelar Potter? –ele pergunta com sarcasmo, Harry sorri mais ainda e fala.
-Eu treinei bastante com aqueles idiotas que você chama de Comensais –
-Vejamos então se você aprende a morrer –Harry ri e fala.
-Infelizmente eu sempre levo bomba neste requisito –os dois se fuzilam com os olhos e começam a se atacar.
Em um canto do cemitério, se encontrava um gato preto muito pensativo, Harry Potter daquele mundo, ou Tiago para os amigos, ele estava confuso, tinha inúmeras perguntas, mas todas sem respostas, a única coisa que ele sabia era que sua mãe tinha se sacrificado para salva-lo, seus pais deram a vida para que ele tivesse uma vida num lugar melhor, mas eles não conseguiram, ele tinha perdido todos por uma coisa tão banal como a loucura de um ditador? Ele não percebe, mas começa a chorar, chorar por saudade dos pais, chora por ser o único Potter existente no mundo inteiro, ele chorava de raiva, uma raiva que o estava dominando, ele olha para Voldemort, aquele homem tinha lhe tirado sua familia, seus amigos, sua liberdade e agora duelava com a única pessoa que ele sentia mais próximo de uma familia, aquele que tinha lhe trazido esperanças e alegria, tudo que ele não teve por anos.
Ele tentou ir para mais perto da luta, mas ouve Harry falar.
-“Não venha aqui...” –ele falava telepaticamente, mas com uma voz cansada –“ele ainda não percebeu que eu não sou você... Eu estou bem...” –ele olha de relance para Tiago –“eu vou ataca-lo, se esconda... E fique protegido... Alguns feitiços podem te acertar” –Tiago para e pensa, Harry tinha razão, ele lutava contra Voldemort a anos, enquanto ele, Tiago, só alguns meses, e mesmo assim ele nunca esteve de frente e Voldemort, mas ele sentia que poderia fazer algo, mesmo contra sua vontade, Tiago fica parado vendo a luta.
Mas as coisas para Harry não estavam muito boas, embora o Voldemort daquele mundo tivesse fraquejado nas suas decisões, ele ainda era tão forte quando o do seu mundo, Harry usava os seus reflexos para se esquivar de vários feitiços e maldiçoes, a luta estava sendo realmente dura.
Em um momento, Harry lança o feitiço estuporante e Voldemort lança o cruciatus, Harry acha que ocorreria o Priori Incantante, como aconteceu em seu mundo, mas ao invés disso, uma forte explosão os joga longe, Harry estranha o ocorrido, só então ele se lembra que não era daquele mundo, por isso as varinhas não se ligaram.
A batalha continuava, o sol estava se pondo e eles não se cansavam, Voldemort começou a mandar vários feitiços desconhecidos ao mesmo tempo e Harry mandava de volta com a barreira protetora, mas Voldemort conseguia escapar do rebote, logo eles param para respirar e Voldemort fala.
-Vejo que o treinaram bem... Não e um fracassado como o seu pai –ao ver o olhar de Harry fala –Oh, deixei o Potter irritadinho? –ele fala numa voz irritante e completa –Que bom –e começa a mandar vários feitiços novamente, ele lança um tão forte que acerta na perna de Harry fazendo o sangrar, como ele tinha conseguido desconcentrar Harry, ele manda um feitiço que o arremessa longe e bate com tudo em um tumulo, Harry sente algumas costelas se partirem.
Harry tentava se levantar, mas Voldemort tinha sido mais rápido e lança o Cruciatus nele, ele tentava lutar contra a dor e continuar a lutar, mas ele percebe que a varinha tinha caído muito longe, ele não conseguia pensar com tanta dor, ele estava quase desmaiando quando ouve.
-“Seja forte Harry, eu já estou indo” –ele pode ver Voldemort se aproximando e falando.
-E assim acaba a nobre familia Potter, os descendentes de Gryffindor não existiram mais e meu reino irá continuar por toda a eternidade –ele olha para Harry –e você moleque? Será esquecido por todos –Harry não sabia o que estava fazendo, mas ele sorri e fala.
-Isto ainda não acabou Tom –
-Posso saber como você vai escapar moleque? –ele fala zombeteiro ao estado de Harry.
-Quem te disse que eu sou o leão? –ele pergunta debilmente e começa a rir.
-E CLARO QUE VOCÊ E O LEÃO MOLEQUE INSOLENTE –Voldemort grita com raiva.
-Sinto lhe dizer... Mas... Eu não sou o leão –ele se senta ofegante e sorri, ele olha para trás de Voldemort e fala –ele e o leão –Das sombras surge um gato que começa a crescer e se transformar em um garoto de quase 15 anos, cabelos negros como a noite e óculos redondos que escondiam olhos verdes que transmitiam um ódio mortal, Tiago aponta a varinha para Voldemort e lança um feitiço que arremessa Voldemort longe de Harry.
Tiago ajuda Harry a se levantar e pega a varinha, ele usa uma das poções que eles tinham para fortalecer e depois vão para onde Voldemort estava, este olhava atônito para os dois, Harry sorri e fala.
-Acho que eu esqueci de me apresentar não? EU SOU O VIAJANTE –Voldemort encarava os dois com uma raiva imensa, logo ele se levanta e eles ficam em posição de ataque, agora era hora, a hora da batalha final, a hora que decidiram o destino do mundo, a hora onde a profecia de Helga Hufflepuff se cumpriria ou não.

ese cap vai para Tuca balck.. nao fique maluco meu amigo.. aqui esta o cap..rsrs para nataly s. Potter.. espero que vc goste... para o atualiza que pelo visto gostou..rsrs para taty... espero que vc goste.. paras as minhas lindas autoras.. ka radicleff e lala... muito boa elas...rsrs para daniele..rsrs para omar..rsrs e mais um monte de gente..rsrsrs
MAS DE NOVO?????? PEGA ELE DRAKE...
NAAAAAAAAAAOOOOOOOO... ELE DE NOVO NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOO

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