Capitulo único! ;P



OBS: Olá! Espero que gostem da fic, faz muito tempo que eu não escrevo, mas tentei fazer algo que preste! :P Admito que ficou um pouco melosa, é pra quem está ‘roendo’ ;x Quem quiser escutar como fundo musical para ficar mais emocionante: The Pogues – Love you ‘till the end ou Sozinho – Caetano Veloso.
Leiam até o final! Comentem! ^^

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No silêncio da noite, sentado na cama, Rony sorria enquanto olhava para uma foto velha, nela estava contida uma imagem da mais bela mulher que já vira, com seus cabelos castanhos e volumoso, seu corpo de mulher, a escultura dos anjos, seu olhar que o deixava hipnotizado e ela era dele, só dele!

Ele lembrava-se de quando faziam amor à luz da lua, como o rosto dela se irradiava de alegria, acariciava seus longos cabelos macios e cheirosos e beijava-a de forma como nunca beijava outra mulher.

Lembrava-se de suas brigas, de como ela ficava linda zangada e mandona, quando cruzava os braços e fazia bico de birra, era simplesmente maravilhosa! Ele a tinha nos braços e beijava e beijava e beijava, com todo carinho que poderia dar a alguém. Com todo carinho que poderia dar somente a ela! A mulher com qual sempre sonhou ter desde a primeira vez que colocara os olhos.

- Meu amor, eu estou grávida! Nós teremos um bebê! – Essa frase nunca saiu de sua memória, todos os dias, a cada minuto, toda vez que a via ele lembrava-se. Como era bom acariciar e beijar a barriga dela e sentir o fruto de seu amor. Ele levantou-se com certa dificuldade e foi até o berço de sua filha, sua maior conquista... Sua maior alegria.
- Como eu a amo minha pequena – Ele dizia, balançando as mãozinhas do bebê ruivinho, da tez quase translúcida e dos olhos verdes, igual aos dele. – Me lembra sua mãe.

Olhava para a criança e só conseguia lembrar-se de sua amada, Hermione Granger.
Estava com saudades imensas e desejava vê-la o mais depressa possível, para abraçá-la e beijá-la, sentir seus lábios carnudos, enquanto sorriam e trocavam carícias, pronunciando juras de amor eterno.

'Eu só quero ver você
Quando você estiver sozinha
Gostaria apenas de ter você, se eu puder
Eu só quero estar lá
Quando a luz da manhã explode
No seu rosto, que se irradia
Eu não posso escapar'

Uma fina lágrima brotava de seus olhos e seu sorriso ia se fechando aos poucos. Olhou para a escrivaninha e pegou um papel já amarelado e meio amassado, onde havia escrito: Para sempre sua. Começou a lê-la em voz alta, com a criança no colo, já adormecida.

‘ Ron,

Não existem mais palavras que eu possa escrever pra falar de tanto amor. Uma carta é muito pouco para revelar o retrato da paixão e a cicatriz da saudade que você deixará em meu peito. Tatuagem de amor, não tem jeito, nunca vai sair de mim esta dor de ter-lhe deixado.Entenda o que eu vou te dizer, voltarei pro teu coração. Não posso viver sem você, não tenho razão nem porquê. Me acostumar com a saudade. Não leve a mal, sei que não sou escritora... É só uma carta de amor. De alguém que te quer de verdade, mas que precisa partir.

[b]P.S: Eu te amo até o fim![/b]’

'Quero apenas dizer-lhe nada do que você não quer ouvir
Tudo o que eu quero, é para você dizer
Por que você não me leva
Para onde eu nunca estive antes
Eu sei que você quer me ouvir
Segure meu fôlego'

A porta se abriu e Harry entrou meio cabisbaixo. Usava um terno preto e sua expressão era de imensa tristeza. Sentou ao lado de Rony e lhe deu um abraço forte de amigo.
- Eu sinto muito, cara. Eu sinto muito, ela não deveria partir dessa forma. – Ele disse. Rony ‘escondeu as lágrimas no canto das mãos’, mas não conseguiu dizer nada, não saiam palavras de sua boca, não sabia como pronunciá-las.
- Bom... Eu vou deixar você só, qualquer coisa é só chamar. – Harry esperou mais alguns segundos esperando alguma reação do ruivo, mas ele nada fez, então o moreno levantou-se e partiu, trancando a porta e deixando o amigo só.

Dadas as 3h da manhã, Rony levantou-se e consigo levou sua filha e um guarda-chuva, já que era inverno e poderia chover a qualquer momento. Não havia sinal de ser vivo nas ruas, além dos dois pontos ruivos caminhando.
Chegando ao lado do exato local onde o corpo jazia, o ruivo tirou de seu casaco um pergaminho feito a mão, olhou-o por alguns instantes e depois de ler para a filha, o pôs em cima do túmulo, sem forças para derramar mais nenhuma gotícula de lágrimas.
- As lágrimas do nosso eterno amor, hoje brotam do céu - disse Rony, indo embora e agasalhando o filho da chuva que começara.

’Só quero estar lá
Quando estivermos presos na chuva
Eu só quero ver você rir, não chorar
Eu só quro te sentir
Quando a noite colocar seu disfarce
Estou sem palavras, não me diga
Porque é tudo o que consigo dizer
Eu te amo até o fim’

(...)

CARTA(de rony):

‘ A cada dia, eu espero, na morte e solidão, a tua vinda.
Estou preso a você, por correntes feitas de sentimentos, e nem penso em quebrá-las. É a minha linda. E daí que eu volto, esperando então que nunca pártas. Mas você partiu e me deixou.
És a flor da minha vida
És a musa, aquela em que penso quando acordo, quando durmo, enquanto vivo, dona de pensamentos meus.
Eu te amo e te amarei até o fim!

Do seu eterno, Ronald.’

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FIM! :D

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