O Ataque
Sectumsempra
Shipper: Hermione Granger/ Severus Snape.
Gênero: Romance.
Censura: Livre.
Spoilers: Dos livros EdP e RdM.
Aviso1: Ignore a morte de Dumbledore e praticamente todo o sétimo livro antes de ler essa fanfic.
Disclaimer: Todos os personagens de Harry Potter pertencem a J.K.Rowling e associados. Não posso, não quero e nem vou lucrar com eles.
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Dia das Bruxas. Uma hora da manhã. Severus Snape vagava pelos jardins do castelo. Talvez isso colaborasse para aumentar sua fama de “morcegão”, mas não se importava. Nunca se importara. Não era mais tão odiado, mas também não era querido. Seus alunos, e o mundo bruxo em geral, passaram a ter uma espécie de respeito “contido” por ele após a guerra. A lealdade para com Dumbledore e os serviços de espião vieram à tona e toda a sua ajuda durante a batalha entre bem e mal foi fundamental para a vitória de Harry Potter. Depois, com toda a hipocrisia do mundo, muitos dos que o acusaram de ser traidor ofereceram-lhe a “cobiçada” Ordem de Merlin. Só aceitou para que Dumbledore parasse com seus discursos animados e profundamente irritantes.
Mas agora Severus Snape era apenas um professor; mais especificamente, o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. O cargo com o qual ele sempre sonhara. Mas não estava sendo como imaginara. Era realmente bom ensinar essa matéria, mas não se sentia realizado. Faltava alguma coisa; ou alguém.
Alguém? Que idéia ridícula, pensou. Posso não ser mais o pior ser humano da Terra, mas daí achar que alguém possa... já é exagero. E, além disso, não há nenhuma mulher que eu conheça inteligente e corajosa o suficiente para tentar alguma coisa comigo.
Sentou-se na beira do lago, aproveitando o silêncio e a paz que reinava em toda a propriedade e respirou fundo. Podia não estar realmente feliz, mas sua vida acalmara. Sem as excursões com Voldemort, agora podia relaxar e até ter uma noite inteira de sono. Era verdade que os principais Comensais da Morte não tinham sido capturados ainda, mas sem o Lorde das Trevas, não tinham muita força e, além disso, burlar as proteções de Hogwarts era considerado algo praticamente impossível. Sentia-se até mais saudável.
Provavelmente estaria mais tranqüilo se o trio grifinório, Potter, Weasley e Granger, não tivesse voltado, junto com alguns outros amigos, para cursar o sétimo ano. Idéia da Granger, tinha certeza. Aquela garota tinha uma sede de conhecimento incrível e muita coisa que ela aprendeu sozinha ajudou-os muito nessa guerra, ele teve que reconhecer. Foi quando percebeu que ela havia crescido. Hermione Granger não era mais aquela menininha irritante metida a sabe-tudo. Era uma mulher agora, inteligente e sagaz . Ele até poderia estabelecer uma convivência cordial ou, talvez, propor-lhe uma parceria em alguma pesquisa; se ela não fosse grifinória, é claro. Podia não ser traidor, mas ainda era sonserino.
Potter também cresceu; não é mais aquele menino idiota que acha que pode desobedecer regras só porque é famoso. A guerra e tudo de ruim que vem com ela deve te-lo amadurecido de alguma forma. O garoto Weasley continua o mesmo, uma sombra do Potter e o namorado da Granger; idiota, concluiu.
Quando começou a sentir pena da Granger, por ter certeza de que o garoto não tinha intelecto para entendê-la, um grito cortou a noite e rompeu o silêncio.
Levantou-se de um salto, olhando ao redor. Procurando. Viu um movimento estranho das folhagens na orla da Floresta Proibida. Tirou a varinha do bolso e ergueu-a, pronto para atacar enquanto dava alguns passos para frente e aguardava. Um vulto saiu cambaleando da floresta e correndo tropegamente em direção ao castelo, sem vê-lo. Estava pronto para estuporar quem quer que fosse quando um raio de luar iluminou os jardins e ele reconheceu a pessoa.
Era Hermione Granger. Mas com certeza havia acontecido alguma coisa a ela. Parte de suas vestes estava rasgada, cabelo desarrumado e sujo e havia alguns cortes, hematomas em seu rosto e braços e ela fazia um esforço enorme para continuar correndo. Ele se aproximou dela, mas a garota acabou se assustando e caindo para trás. Após reconhecê-lo, ouviu-a suspirar aliviada. Na hora em que ele estendeu a mão para ajudá-la a se levantar, um feitiço qualquer o atingiu no peito, fazendo- o bater em uma arvore a uns três metros de distância.
Ouviu outro grito, agora sabia que pertenciam a Granger, enquanto se levantava e voltava para perto da garota, viu quatro vultos saindo da floresta. Eram Nott, Crabbe pai, Goyle pai e Lucius Malfoy. Pareciam lívidos e Nott tinha um corte enorme no braço. Então, num lampejo, compreendeu.. De alguma forma, eles tinham penetrado as proteções da propriedade e capturado a Granger enquanto a garota fazia a ronda noturna. Se haviam tentado fazer alguma coisa com ela, não tinha certeza. Ela parecer ter apanhado muito, pensou. Mas tinha conseguido fugir e agora tentava levantar vacilante para continuar lutando. Snape ajudou-a, enquanto observava os Comensais se aproximarem deles. Rindo, Malfoy falou:
- Bravo, Granger, bravo! Conseguiu ajuda. Pena que seja de alguém que eu estava louco para reencontrar e lembrar os velhos tempos... – pronunciou as últimas palavras com um tom de inconfundível ameaça. – Como vai, Severus?
- Melhor do que você gostaria. – respondeu ácido.
- Sempre com suas ironias, caro amigo... – retrucou Malfoy – Mas você é um traidor e traidores devem morrer... – concluiu, e preparou-se para lançar um feitiço, mas um expelliarmus jogou sua varinha longe. Snape virou-se para olhar Hermione e a viu concentrada, encarando os outros Comensais enquanto Malfoy recuperava a varinha. Parecia realmente mal, estava muito pálida. Olhou para Lucius bem em tempo de desviar um feitiço lançado por ele. Os outros três resolveram atacar também, lançando feitiços principalmente em Hermione, que estava mais fraca. Snape preocupava-se com os feitiços que recebia de Malfoy e tentava desviar alguns dos que eram lançados a garota. Lançou um impedimenta em Malfoy e virou-se para ajudá-la. Viu-a estuporar Crabbe e lançar o feitiço do corpo preso em Goyle. Nott se enfureceu e berrou:
- Crucio! – Hermione começou a se contorcer de dor. Lágrimas desciam descontroladas por seu rosto e alguns cortes voltaram a sangrar, mas ela não gritava. Isso surpreendeu Snape; a determinação dela em não gritar era impressionante. Avançou para o lado da garota e gritou:
- Incarcerous! – Nott caiu, completa e firmemente preso, ao mesmo tempo em que a maldição era interrompida e Hermione respirava, trêmula. Snape abaixou-se ao seu lado e perguntou baixinho, enquanto fechava alguns cortes. – Você está bem?
- Estou.... – murmurou fracamente e tentou se levantar, mas não conseguiu. Snape colocou uma mão em seu ombro e falou:
- Não se levante. Vou prendê-los e buscar ajuda. – ela assentiu e Snape levantou-se, mas por pouco não foi atingido por um feitiço. Malfoy recuperara os movimentos e parecia mais furioso que nunca. Avançou para Snape; que se colocou na frente de Hermione, para tentar protege-la; berrando:
- Mestiço traidor! Você vai morrer.E vai morrer sofrendo.
- Sério? Não sabia que você era vidente, Lucius... – retrucou sarcástico.
- Ora, seu... – e lançou outro feitiço, que Snape desviou. Malfoy atacou com uma série de feitiços rápidos e Snape desviou-os. O loiro, completamente irado, passou a usar artes das trevas, obrigando o outro a mudar de posição quando o feitiço não podia ser desviado. O professor tentava revidar com feitiços de paralisação. Malfoy também conseguia desvia-los. Snape começou a pensar em uma forma de avisar a Dumbledore quando sentiu, mais do que viu, Hermione se mexer no chão às suas costas. Preocupou-se se ela havia sido atingida por algum feitiço. Viu-a, com o canto do olho, enquanto escapava de mais uma azaração, produzir uma fraca luz branca, que foi se distanciando em direção ao castelo. Excelente idéia, Granger!, pensou. Um Patrono... uma mensagem por Patrono. A melhor solução. Espero que chegue logo, refletiu tenso, o patrono não parecia muito forte.
Continuava lutando com Malfoy, mas agora já ouvia vozes, distantes, é verdade, mas eram sem dúvida vozes dentro do castelo. Distraiu-se por uma fração de segundo olhando para a porta de entrada e então ouviu Malfoy berrar:
- Sectumsempra!
Aconteceu em frações de segundo: Olhou para Malfoy, que tinha um sorriso vitorioso no rosto, e se preparou internamente para receber o feitiço. Mas antes que o feitiço o atingisse, sentiu-se empurrado para trás quando Hermione pulou em sua frente e recebeu o feitiço em seu lugar e caiu desmaiada no chão. Cortes enormes irromperam por todo o seu corpo e o sangue saia em grandes quantidades. Levantou-se rapidamente e olhou o corpo de Hermione no meio de uma enorme poça de sangue.
Sentiu um ódio crescente tomar conta de si. Encarou Malfoy e mal percebeu que o sorriso desaparecera do seu rosto e ele parecia tão surpreso quanto o próprio Snape com a atitude da garota. Não conseguia mais controlar suas emoções, ou clarear seus pensamentos, ou formar algum raciocínio. Só um feitiço lhe vinha à cabeça no momento. Sua voz tremeu de ódio ao pronunciá-lo:
- Avada Kedavra!
Lucius Malfoy caiu morto no chão ao mesmo tempo em que as portas do castelo se escancaravam e toda escola parava escandalizada diante da cena.
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N.A.: Não sei se ficou muito grande ou muito pequeno. Foram cinco páginas no Word. Espero que tenham gostado! Tive a idéia para essa fic a muito tempo, mas não sabia com escrever... *insegura* Eu não sei se ficou bom...
Por favor, comentem! E se quiserem sugerir algo pra fic, eu iria adorar! Quem sabe uma capa? *não sei fazer montagens e nem desenhar muito bem!*
É minha segunda fic postada... Como a outra era uma fic de um único capítulo, vou agradecer aqui a Dark Mell Lestrange, a Pathy Potter e a Aline Monteiro pelos comentários. Fico feliz por terem gostado! Espero que gostem dessa também! E agradeço também a todos que leram e não comentaram!
Bjs!!
E comentem!!!! O próximo capítulo vem no próximo sábado....
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