ENTRE SONHOS E UMA MEMÓRIA



Capítulo Doze:

ENTRE SONHOS E UMA MEMÓRIA


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Harry chegou a porta da sala de Defesa Contras as Artes das Trevas e deus dois toques de leve, Flitwick estava naquele corredor e parecia entretido demais para perceber que alguém chegara, definitivamente não queria chamar a atenção de ninguém.
A porta se abriu em silêncio e Harry adentrou, a sala estava escura, com apenas uma vela ao fundo iluminando uma criatura presa em uma jaula alta e cheia de barras, com os olhos vermelhos e uma expressão pálida perdida em um capuz longo.
_Não é uma boa hora Potter – Tolkien disse, saindo de sua sala ao fundo, parecendo realmente apressado e muito confuso também.
_Posso voltar outra hora – Harry disse não tendo certeza se realmente queria ir embora.
_Não – Tolkien cortou rapidamente – O que tenho a lhe dizer é importante.
Harry caminhou pela escura sala em direção a Tolkien e viu que segurava um frasco grande, próximo a jaula.
_O que está havendo? – perguntou em voz baixa.
Tolkien fitou Harry por um instante e enquanto a chama da vela ao fundo parecia se tornar mais forte respondeu, em um tom sombrio.
_Há muitos anos os vampiros vêm tentado trazer de volta aquele que foi o maior de todos. – e Tolkien apontou para a criatura na jaula – Quando você esteve na Arena você atravessou o cemitério de Vampiros para chegar até o Espectro não foi?
Harry apenas assentiu com a cabeça.
_E se lembra de ter visto a estátua de Lorde Harbert Varney?
Harry olhou para a cirtura por um instante, ela estava silenciosa e parecendo ameaçadora, como um animal pronto para capturar a sua caça.
_Ele foi morto – Harry respondeu – Por um Esquadrão do Ministério, há muitos anos.
_Sim – Tolkien concordou em voz baixa – Mas conseguimos trazê-lo de volta – e ele se aproximou de Harry, mostrando o frasco – Você já deve ter ouvido falar sobre os sangues de dragão – Harry assentiu com a cabeça novamente – Esse é um sangue único, o mais raro de todos, é sangue de um Dragão Alado, muitos afirmam que eles não existem, mas um foi descoberto e juntos conseguimos apanhar o sangue.
O coração de Harry estava batendo rápido, o único dragão alado que conhecia era o de Hagrid, e ele estava muito bem guardado na cabana, dentro de um ovo. Devia existir outro.
_E esse dragão foi encontrado aonde? – perguntou interessado.
_Isso não importa – Tolkien desconversou rapidamente – Mas esse sangue conseguiu trazer de volta o maior e mais notório vampiro de todos, o Lorde Harbert Varney e mesmo que ele esteja muito ferido e bastante debilitado ele está se recuperando.
_Isso aconteceu há muito tempo?
_Hoje à noite – Tolkien respondeu colocando o frasco sob a sua mesa – Ele parece um pouco perigoso, mas é porque esteve muitos anos morto e o sangue de dragão alado tem elementos fortíssimos.
_Dumbledore apóia isso? - Harry perguntou e se sentiu como Hermione agora, querendo sempre ver o lado certo da situação.
_Ele não sabe, os vampiros conseguiram o sangue está noite e assim que Lorde retornou o trouxeram para cá, escondido.
_Mas... – Harry murmurou em vão, Tolkien já não estava escutando mais.
_Harry - ele disse depressa – Tudo o que você precisa saber sobre Tumus Lake é que ele é um bruxo realmente poderoso e inteligente, não tão inteligente quanto Nefas é claro. Sempre tenha em mente, acima de tudo, que ele é perigoso, e muito traiçoeiro, que jamais será seu amigo e se demonstrar que quer isso é porque você tem algo que ele quer.
Tumus é ambicioso e orgulhoso e faz de tudo para conquistar o que deseja, esteja atento quando estiver defronte a ele, tudo pode acontecer quando ele estiver por perto.
_Certo – Harry falou enquanto o Vampioro começava a resmungar coisas.
_Eu gostaria de te dizer mais sobre ele, mas eu tive uma noite complicada e sei que Hermione poderá fazer isso por mim, você se importa?
Harry balançou a cabeça negativamente e caminhou em direção a porta, daonde saiu e olhou ao redor.
Uma estátua com um chapéu escuro fez Harry se lembrar do Seletor e então toda a conversa que haviam tido veio a sua cabeça, imediatamente puxou o Morasteiro do seu bolso e o abriu, os Comensais estavam agitados aquela noite, a maioria jamais ouvira falar.
Alguns conhecidos estavam no mesmo lugar, talvez uma reunião.
Enquanto acompanhava os passos de alguns Harry ouviu um barulho próximo e imediatamente guardou o mapa em suas vestes, andando rápido, para disfarçar que estivera parado.
_Hum...Harry Potter! – uma voz fina e aguda falou atrás e Harry se virou. No meio do corredor estava um fantasma, bastante claro em meio a aquela escuridão, aonde poucos castiçais traziam luz.
_Murta – Harry disse fingindo estar surpreso e olhando ao redor – O que faz por aqui?
_Estava querendo ver alguém, Hogwarts andava muito solitária antes de vocês chegarem, talvez por cauda da última guerra.
_Sei – Harry falou desanimado.
_E encontrei bem você, quem eu mais queria encontrar...
Harry olhou para Murta enquanto ela descia e ficava a sua altura, os óculos redondos no rosto pálido, enquanto o cabelo parecia mais escuro do que nunca.
_Desculpe, mas tenho que ir – Harry falou se sentindo mal por um segundo, como se algo de ruim estivesse para acontecer.
_Você nunca tem tempo para mim...
Harry olhou para Murta sentindo um frio o percorrer.
_Não o aborreça! – uma voz forte e alta disse e Harry olhou para cima, Barão Sangrento acabara de atravessar uma parede.
Enquanto Murta ia embora, aos prantos, para o seu banheiro, Barão se aproximou.
Harry o fitou rapidamente enquanto tentava disfarçar a dor que estava crescendo em sua cicatriz, uma dor realmente forte.
_Dumbledore me disse que você irá aos Duelos de Tumus Lake, correto?
Harry não teve tempo de responder, Barão apenas continuou falando.
_Eu tenho muitas informações sobre Tumus, e acho que você deveria me ouvir...
_Não – Harry disse e se afastou, Barão o encarou nervoso e se aproximou novamente. Harry se virou e partiu pelo corredor abaixo.
_POTTER! – o Barão gritava lá de cima enquanto Harry descia as escadas com a mão na cicatriz, ela estava doendo muito agora, o bastante para o fazer fechar os olhos a todo momento.
_LUTE! LUTE SEU CAVALEIRO COVARDE, SEU GUERREIRO DESONESTO, ENFRENTE-ME! – Sir Cadogan gritara quando Harry passara pelo seu quadro, um caminho errado que pegara para a Torre de Grifinória.

Assim que Harry adentrou a Torre, minutos depois, poucos alunos estavam lá, Rony e Hermione já haviam ido dormir então correu para o dormitório, tentando disfarçar o máximo possível a sua dor.
Deitando na sua cama puxou o mapa das suas vestes e o abriu correndo, as cortinas de sua cama corridas.
Todos os Comensais estavam juntos em um castelo, haviam mais de cem, eles estavam em um salão, e não havia mais nenhum fora dali.
_Voldemort deve estar comemorando algo – Harry disse para si mesmo – Ele reuniu todos os Comensais, talvez para um novo plano ou para festejar algo.
Como a dor só aumentou ao correr dos minutos Harry se deitou e apenas desejou dormir, querendo apenas esquecer, por um momento, o que poderia ter deixado Voldemort tão feliz.

O dia seguinte amanheceu mais gelado do que de costume e a situação só piorou porque a cicatriz de Harry continuava doendo, cada vez mais forte e não conseguia dizer isto a Rony e Hermione, eles estavam ocupados com suas próprias coisas.
Rony iria ajudar Harry na construção do novo time de Quadribol então estivera fazendo listas todo o seu tempo livre enquanto Hermione fracassara em Herbologia e Transfiguração e estava perto de ter um surto
Quando a noite chegou e Harry se juntou a Rony para ver quem seria convidado a adentrar o time, Rony percebeu que Harry não estava bem e assim viu que realmente sua cicatriz, escondida pelos cabelos, estava muito mais vermelha do que o comum.
Harry contou o que vira no Morasteiro, mas como não podia falar da existência do mapa, mentiu que havia sonhado.
Como o Nick-Quase-Sem-Cabeça deixou escapar, durante aquela tarde, que o primeiro jogo da temporada seria dentro de poucas semanas, Harry logo recebeu a confirmação e assim ficou surpreso, pois o jogo seria no dia seguinte ao clube de duelos de Tumus Lake.
_Não se preocupe – Hermione falou enquanto foleava um livro sobre a construção de varinhas, ela insitia que seus contínuos erros em todas as aulas eram culpa da sua varinha, mas em Poções, aonde usavam varinhas apenas para levitar frascos ela também fracassara.
_É inexplicável – Rony murmurou quando ela deixou a estufa de Herbologia depois de uma vergonhosa seqüência de feitiços errados.
_Ela vai se recuperar – Harry disse vendo as torre do Campo de Quadribol distante – É só uma fase ruim.
_Espero que sim – Rony falou quando chegaram a entrada do castelo – Sem ela para nos ajudar não sei o que será de nós – e Harry riu, um pouco mais aliviado da dor.
Rony estaria encarregado de chamar os selecionados para o Time de Grifinória, ele sabia que Harry estaria atarefado com a chegada do clube de duelos e então resolvera assumir a responsabilidade.
_Não se preocupe – disse dois dias depois, na mesa do café da manhã da Grifinória. – Temos um time bom.
_Hey Potter – Justino Fletchey falou estendendo seu braço da mesa ao lado, a da Lufa-Lufa – Pegue. – ele estava dando uma pequena tabela cheia de números – São os jogos da temporada de Quadribol – e ele fez uma pausa enquanto Harry pegava a tabela – Vamos nos enfrentar no primeiro jogo.
Harry olhou para a tabela e viu que realmente Grifinória e Lufa-Lufa se enfrentariam no primeiro jogo, os brasões das suas casas no topo da tabela aonde embaixo haviam a data e o horário do jogo. Além do nome dos dois capitães, Harry Potter e Justino Fletchey.

As aulas daquele dia foram realmente exaustivas, Harry não conversara com Dumbledore desde que o ano letivo começara e nos dois últimos dias o diretor não aparecera na mesa dos professores.
_Ele deve estar resolvendo algo, eu sei que lutar contra Voldemort é realmente a coisa mais importante, mas ele é um dos bruxos mais sábios e precisa resolver outras coisas também. – Hermione falou enquanto lia, pela terceira vez, o livro sobre varinhas.
Harry deixou Rony, Hermione, Gina e Simas conversando na Torre quando subiu para o dormitório e correu até o armário aonde guardara o sangue que Fierce o dera, estava como desde o início, dentro da caixa e sem nada de diferente.
Depois que verificou o Morasteiro deitou-se na cama e rapidamente dormiu, enquanto o silêncio era quebrado pela chegada de Neville.

_NÃO HARRY! – Luna gritou distante e então Harry se virou, um enorme Cavalo de Fogo se ergueu acima de sua cabeça e foi em direção a Hermione, caída ao lado do Centauro.
O Cavalo rugiu e então uma língua de fogo disparou pelo ar e o prendeu no pescoço, ele quase foi controlado, mas então a língua desapareceu e Harry ouviu um grito atrás, Rony estava sendo enforcado pela mesma língua, fora ele quem tentara controlar o Cavalo.
Harry viu a luz distante e sabia que deveria segui-la, sabia que a chance de seus amigos saírem vivos era aquela.
_VÁ! – Lupin berrou ainda caído entre as duas árvores. – VÁ AGORA!
Harry não soube o que aconteceu, apenas que quando se virou em direção a luz ela estava enorme, tão grande que não havia nada além dela e então fechou os olhos devido a claridade e quando os abriu novamente estava em uma sala escura, cheia de mesas derrubadas e cadeiras quebradas, com um corpo no canto, quase coberto por um pano escuro.
_QUEM O MATOU?! – Minerva bradou e Tolkien apenas deu as costas a ela, encarando um quadro distante.
_Eu não vi, eu cheguei agora também – e ele parecia estar segurando uma raiva incontrolável.
_NÃO MINTA! – Minerva trovejou apanhando a sua varinha com um movimento rápido – QUEM O MATOU?
Tolkien se virou para encará-la no mesmo instante que um jato vermelho coriscou no ar e Harry não enxergou mais nada, estava tudo escuro novamente.
Caminhando pelas trevas na tentativa de achar alguma luz, atravessou uma bela porta e chegou a uma sala escura, aonde havia apenas um pequeno bruxo, jovem, com cabelos negros bem penteados e vestes azuis cheias de detalhes dourados. Ele apanhou uma foto em uma gaveta que estava caída no chão e se sentando em uma poltrona a olhou, tristemente.
Harry se aproximou do bruxo e pode perceber que era Nefas, muito diferente de quando o conhecera, enquanto o silêncio se mantinha absoluto e ele parecia não o poder ver ou ouvir.
Se aproximando ainda mais pode ver que haviam seis bruxos, todos jovens, com varinhas em mãos e sorrindo, enquanto o fundo se mexia. Estavam em uma estação de trem e muitas malas estavam pelo chão, enquanto a fumaça do trem desaparecia ao fundo.
Nefas virou a foto e Harry pode ler, em uma letra fina que vira algumas vezes, os dizeres: ''Império da Fênix, a despedida''. No momento seguinte Nefas fechou os olhos e antes de guardar a foto retirou um pequeno livro de uma estante próxima.

_Venha Potter, venha até mim, não se acanhe!
Harry se levantou assustado e olhou ao redor, todos estavam dormindo, alguns roncando, enquanto uma voz que já ouvira antes, a mesma que ouvira quando o Basilisco atacara em seu segundo ano e ela pedia que a seguisse.
_Tenho algo para você Potter, venha! – Harry estava muito suado e sua cicatriz voltara a arder, agora com uma intensidade feroz. Se levantando da cama apanhou os seus óculos, sua varinha e partiu.
Deixando o quarto em silêncio enquanto a voz apenas repetia a mesma coisa atravessou o quadro da Mulher Gorda e vagou pelos corredores em direção a uma sala que jamais entrara, embora sempre passasse em frente.
Guiado por Lumos em sua varinha abriu a porta da sala e a voz de repente ficou mais alta e audível, não havia nada naquela sala, apenas uma bacia velha ao fundo aonde algo estava brilhando dentro.
_Se aproxime Potter, você pode adentrar essa memória, você está pronto para saber o que há aqui.
Harry se aproximou da bacia e viu que a memória rodava rapidamente. Ansioso aproximou sua cabeça e mergulhou.

_Não acredito que tenhamos algo de interessante daqui para frente – uma voz grave e alta falou e Harry abriu os olhos. Estava na mesma sala que visitara com Dumbledore e o restante e fora atacada por Comensais ao abrirem o Mapa da Loucura.
A sala estava muito melhor, cheia de bebidas e taças e as figuras no carpete se moviam.
_Os Cavaleiros foram detidos – um homem falou calmo e tranqüilo e por isso chamou bastante a atenção de Harry, parecia um momento de tensão.
_O Império naceu com o intuito de combater as trevas que vinham ganhando força, com a batalha entre Durmstrang e Bounstouns essas trevas encontraram o seu fim – um jovem bruxo disse e Harry reparou que era o mesmo que vira em seus sonhos há pouco, o pequeno Nefas.
_Fomos vencedores – Louis Armstrong disse pomposo, lembrando a Percy nesse momento – Não acho apropriado esperarmos por uma derrota para sairmos de cena. – ele fez uma pausa sorrindo de forma forçada – O que acha Betrayal?
Harry se virou para quem ele estava olhando e a figura do jovem Betrayal veio aos seus olhos, ele era realmente muito diferente de quando o vira velho.
Betrayal tinha um ar de imperador e de um bruxo de grande poder, olhos penetrantes e voz imponente.
_A nossa jornada acabou aqui, todos sabemos que agora é o momento de seguirmos nossas ambições.
_Não há nada a ser feito? – uma voz perguntou e Harry saltou, um belo jovem de olhos azuis estava sentado em uma das pontas, Alvo Dumbledore, como jamais o vira tão jovem antes.
_Admito que não – Louis disse sem importância.
_Que destino terão? – o mesmo bruxo de voz calma perguntou e Harry viu que ele parecia entediado.
_Louis, eu e Nefas iremos para a França – o único que ainda não falara disparou de uma forma animada.
Harry jamais o vira antes, mas pelo seu jeito meio maluco devia imaginar que era Tumus Lake. Ele era extravagante, estava usando vestes amarelo e preto e havia um grande texugo nas suas costas, um chapéu escuro e alto na cabeça, enquanto os vários colares caiam por seu peito.
_Como a batalha cessou há pouco tempo não há modos de entrar na França há não ser pela linha de Trem, então não temos outra saída. – Nefas disse terminando de tomar seu conhaque.
_Viajarei por alguns anos até retornar à Hogwarts e tentar um cargo de professor.
_Esperei isso de você Alvo – o bruxo de voz calma falou – Devo estudar dragões e criaturas mágicas por um tempo, então devo voltar ao Reino Unido e iniciar uma nova vida.
_Estarei indo visitar minha família – Betrayal disse sem importância – Dependendo do que acontecer na viagem tomarei o próximo rumo.
_Está feito! – Tumus disparou ficando de pé antes de dar um soco na mesa.
_Vamos aparatar até a estação – o bruxo de voz calma falou antes de ficar em pé.
Rapidamente todos foram desaparecendo, quando Dumbledore ficou um pouco mais para olhar ao redor, Harry agarrou em seu braço e juntos aparataram até uma estação grande e bonita, cheia de pessoas e malas.
Tumus, Nefas e Louis estavam defronte a entrada de uma das portas do trem e as malas estavam ao lado, a de Tumus cheia de coisas coladas e penduradas.
_Foi bom trabalhar com vocês – Nefas disse dando um abraço em Dumbledore, Betrayal e no bruxo de voz calma.
Após alguns apertos de mão Tumus adentrou o trem correndo enquanto Louis e Nefas ainda se despediam.
O trem partiu vagarosamente, como sempre acontecia com o Expresso de Hogwarts, sumindo aos poucos na curva a frente.
Betrayal e o bruxo de voz calma aparataram pouco tempo depois, Dumbledore apenas puxou um relógio de ouro e o verificou.
Olhando ao redor Harry percebeu que ele iria aparatar mais uma vez e então segurou no seu braço novamente.
Passando por vários lugares, todos escuros e cheios de bruxos cantando caíram em uma sala com uma grande lareira e várias cortinas. Havia um sofá verde ao centro e várias mesinhas e cadeiras por todos os lados, a mesma sala que Harry vira no sonho em que Minerva e Tolkien discutiam.
_Temos de ficar de olho em Betrayal – Dumbledore disse rápido andando pela sala e de repente uma bela bruxa, muito jovem também, de olhos claros e pele muito branca surgiu.
_Eu apliquei o feitiço – ela disse e quando se aproximou Harry pode perceber que era Minerva McGonagall, realmente muito jovem e muito diferente da bruxa que conhecera.
_Muito bem – Dumbledore falou apanhando um pedaço de pergaminho do bolso e o colocando sob uma das mesinhas, para onde levitou uma vela e mostrou o texto que havia ali a Minerva. – Eles vão atacar na calada da noite, será algo simples, nada para alarmar o Império de novo, Betrayal irá liderar, é preciso que pelo menos dois Cavaleiros sejam impedidos porque senão o plano deles irá funcionar.

Harry sentiu seus pés perderem o chão nesse momento e notando que estava em queda livre viu uma luz se tornar cada vez mais forte e então caiu para fora da bacia, enquanto alguém estava a sua frente, com uma cobra na mão.

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