Well, It's Just My Luck



Capítulo 1 – Well, It's Just My Luck


McFLY - Just my luck


”Im in the wrong place at the wrong time
always the last one in a long line
waiting for something to turn out right, right”


Just My Luck – McFLY

Olha, eu vou logo avisando: A minha vida não é exatamente o que se chama de interessante.
A não ser que você goste de acompanhar a desgraça e tortura alheia. Aí sim ela seria um tanto quanto curiosa.
Eu acordei, tomei banho e logo saí do dormitório. Dar de cara com a Parkson em uma segunda-feira modorrenta depois de uma noite pessimamente dormida não é o que eu chamaria de um belo começo de dia.
E como se já não bastasse ter pesadelos com ogros-melequentos correndo atrás de você com uma varinha de condão rosa choque na mão, em uma horta com alfaces falantes e tomates sangue-sugas, eu ainda tenho que agüentar o Potter e a as criaturas absalmente tolas (tirando o meu querido Remus, claro) gritando e rindo alto.
Sério, qual o problema desses imbecis? Nem os primeiranistas fazem todo esse escarcéu.
Passei pelos idiotas e saí da sala comunal. Quando estava indo para a sala de Transfiguração pegar o resultado do teste me deparo com um cartaz, no mínimo, extravagante.
Dizia sobre um baile de máscaras que aconteceria no próximo final de semana. E tinha um retrato de um casal dançando. Sinceramente, me pareciam duas cacatuas no cio, mas guardei meu comentário para mim mesmo. Afinal de contas, pra quem eu iria contar?
Continuei minha longa e tediosa caminhada até a sala de Transfiguração. Cheguei e encontrei a tia Meg com aquela cara de ‘você-é-uma-criatura-ruiva-e-encéfala-que-não-serve-pra-nada-a-não-ser-me-encher-os-pacová’. Olhei pra ela e esperei. Ela se virou e pegou o teste que estava sobre a mesa e me entregou.
E qual não foi a minha surpresa quando eu vi um T bem grande? Um zero em Transfiguração era, realmente, tudo o que eu precisava para animar meu dia. Decidi que seria melhor não falar nada, sussurrei um ‘obrigada’ e saí da sala.
Mas novamente eu fui interrompida.
Dessa vez não eram cartazes sobre bailes com cacatuas no cio. Uma criatura bem pesada e forte bateu contra mim.
Eu acho que sou um ímã para coisas negativas. Por que tudo o que tem de ruim no mundo tem que acontecer COMIGO? Hein, POR QUÊ?
Ah, fala sério! Quer alguém mais azarada do que eu? Meus pais não ligam pra mim, segundo minha irmã mais velha eu sou uma aberração, sou ruiva (e todos sabem que pessoas ruivas são mais propensas a terem certos tipos de doenças como câncer de pele, logo existe uma grande possibilidade de que eu morra antes dos trinta), tirei o primeiro zero da minha vida em Transfiguração e acabei de bater em... alguém?

- Nossa, desculpe. Deixe-me lhe ajudar. – Enfim o dito cujo que me atropelou se manifestou.

Então eu pude olhar pro... alguém.
E quer saber? Talvez eu não seja tão azarada assim...
Remus John Lupin tinha acabado de me derrubar!
O meu CAB acabou de encostar em mim! Alguém me enterra? Porque eu acho que morri e fui pro céu.

- Ah, tudo bem. Sem problemas – Eu murmurei enquanto tentava não olhar pra ele.

E eu vou te dizer mais uma das desvantagens em ser ruiva: Você fica vermelha, extremamente vermelha, em certas ocasiões.

- Okay, então. Meu nome é Remus, prazer. – Ele disse enquanto estendia a mão.

Pára tudo. Rebobina que isso não é certo. Remus Lupin, o meu CAB, um dos garotos mais populares e lindos de toda Hogwarts, está falando comigo, Lily Evans, a maior loser de toda Hogwarts?

- Lily Evans, prazer. – Aaaaaaaah, méuldéusdocéûl, morri.

- Bom, foi ótimo te conhecer, Lily. Agente se esbarra por aí, então. – Ele disse com um sorrisinho e se afastando.

E foi isso. Só isso. E ele foi embora. E alguma coisa me dizia: “Lily, cadê a menina de atitude que existe dentro de você?” “Vai deixá-lo ir embora assim?” “Coragem, garota. Coragem!”
Mas o problema é que não tinha nenhuma “menina de atitude” dentro de mim. E agora? Me diz? “Faz na mão e joga fora, Evans”. Pode falar, pode falar. Eu deixo. Agora eu pergunto de novo: Existe, em todo esse vasto universo, alguém mais azarado do que eu? Acho que não. Bem, é simplesmente a minha sorte.


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N/A: Novamente muuuito obrigada aos comentários. O cap. não tá lá grandes coisas, mas foi o melhor que eu consegui fazer durante uma crise de mau humor. (?) ._.
Continuem comentando!
Um beijo, Ingrid Black. ;*

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Comentários (1)

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