Decepção



N/A:  Oi xuxus! Minhas notas sempre são ao final, mas essa precisava ser no início. Esse capítulo teve muitas passagens do tempo. Era preciso fazê-lo dessa forma... Revendo está para acabar, não dava mais para prolongar. Sinceramente, não estou com mais saco para escrevê-la. Estou louca para terminá-la e começar RC2. Inclusive já tenho muito dela escrita. Se vocês tiverem dúvidas ao longo do texto comentem, tentarei esclarecer no próximo capítulo. Que é o último. Beijos e divirtam-se.


 


 


Hermione correu para a cabine dos monitores onde marcara com Draco. Seu loiro já a esperava. Beijaram-se e se acomodaram. Hermione olhou para fora para ver Hogwarts uma última vez. Seu coração se apertou. Voltava para casa e nada mais seria como havia sido antes.


 


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Faltava pouco para chegarem a King’s Cross quando Draco reparou que Hermione parecia triste.


- Ei, Hermione – Draco virou delicadamente o rosto da menina, que estava colado à janela já algum tempo, para si – O que aconteceu?


- Nada - Hermione respondeu, mas não conseguiu convencer nem a si própria.


- Como nada? – Draco perguntou paciente – Tem mais ou menos uma hora que você está com o rosto colado na janela, parece que está evitando conversar comigo. – completou triste – Está sentindo falta de seus amigos? – perguntou tentando controlar seu sarcasmo.


- Não, Draco – Hermione se apressou em dizer – Até estou, mas não é sobre isso que estou pensando.


- É sobre o que então? – Draco perguntou mais aliviado, odiaria ser trocado pelos amigos dela, outra vez.


- É que, é que – Hermione abaixou os olhos, envergonhada. Não queria exigir nada dele. Draco ergueu a cabeça dela com carinho, olhando-a firme para que prosseguisse. – O que será de nós dois agora? – A castanha perguntou triste.


- Como assim? – Draco perguntou espantado.


- O mundo lá fora não é Hogwarts, Draco! Mesmo não havendo mais guerra, sempre haverá um louco que se achará superior a outros bruxos pelo simples fato de ser “sangue- puro”. E eu, uma nascida trouxa, sempre serei objeto de ódio por parte deles. – Hermione bufou.


 


A castanha olhou para Draco. Este a olhava profundamente, com um leve sorriso no rosto.


- Do que está rindo? – Hermione perguntou estressada.


- Você fica linda revoltada, sabia?


- Estou falando sério, Draco e além do... - mas a castanha não conseguiu completar, pois Draco a beijou como nunca a beijara antes. Além de todo carinho, passou segurança. No final, encostou sua testa à de Hermione (N.A: Desculpem-me, mas preciso fazer essa piada infame. Nem é tão difícil ele encostar sua testa em algum lugar. – N/B: Com aquela testa gigante, não é difícil MESMO. Tom, eu te amo, mas o que tamanho do seu carisma é o tamanho da sua testa. Tem que ver isso aí, produção! Ok, parei. Ignorem a beta, pelo amor de Merlin).


- Eu gosto muito de você – disse pausadamente – Eu... – Draco olhou mais uma vez nos olhos da castanha – Eu amo você, Hermione, como nunca achei que fosse possível fazê-lo. Eu nunca permitiria que fizessem algum mal a você!


Hermione sorriu


- Então significa que continuamos namorando lá fora? – Hermione apontou para janela feliz.


- Eu não acredito que você possa ter pensado diferente, Hermione – Draco respondeu rindo. – Namorando com direito à visita na sua casa, tudo bem para você?


Hermione não respondeu, apenas o beijou.


Finalmente o Expresso de Hogwarts chegou à estação, trazendo consigo não apenas alunos satisfeitos por terem finalizado mais um ano, como também pessoas que tiveram suas vidas completamente transformadas por e em Hogwarts.


Hermione e Draco saíram de sua cabine de mãos dadas, despertando olhares curiosos e um zunzum sobre si.


- Bando de alcoviteiros. - Draco resmungou enquanto ajudava Hermione a descer do vagão. O rapaz sorriu ao ver que sua mãe já estava na estação. – Venha Hermione, quero apresentá-la à minha mãe.


- Não Draco! -Hermione estancou – Não aqui!


- Você tem vergonha de estar comigo? - Draco perguntou aborrecido.


-Não, não é isso – Hermione já estava se estressando de toda hora precisar mostrar para Draco o quanto gostava dele. - não é por mim. É por sua mãe. Não tem porque constrangê-la, afinal de contas, eu sou uma nascida trouxa.


- Eu não tenho problema nenhum quanto a isso, Hermione – Draco olhou sério para a castanha.


- Eu sei – disse Hermione beijando o rapaz – mas vamos deixar as apresentações para um lugar reservado? Eu acho que já fomos atração demais por hoje – Hermione sorriu e olhou para os lados, sendo acompanhada por Draco que sorriu também, afinal todos viravam o rosto para poder olhar um pouco mais do casal mais improvável de Hogwarts.


- Eu te mando uma coruja ainda hoje - a castanha disse enquanto se afastava do loiro com um sorriso indo em direção dos pais que acabavam de chegar.


 


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Um mês depois...


 


Hermione estava em seu quarto, organizava pela quinta vez, sem magia, sua estante de livros. Na verdade estava ansiosa porque, conforme programado, hoje sairia o resultado dos tão esperados NIEM’s.


 


Decidia onde colocaria o “História da Magia” quando ouviu um estampido em seu quarto. Sorriu e balançou a cabeça negativamente ao reconhecer o cheiro. Dele.


- Você é louco em aparatar assim em meu quarto em plena luz do dia, Draco! – Hermione virou e beijou o namorado, o que foi prontamente correspondido pelo loiro.


- Como se eu nunca aparatasse aqui – Draco riu e mordiscou os lábios de Hermione. A castanha gemeu. – E é por um bom motivo – o sorriso de Draco iluminou o ambiente – Os resultados dos NIEM’s saíram. Adivinha?


Hermione sufocou um grito.


- Me chamaram do Saint Mungus!


Hermione não conseguiu conter o grito e pulou no pescoço do namorado.


- Hermione! – Hermione e Draco se olharam – Tudo bem filha?


- Vai embora, Draco – Hermione sussurrou – Se o meu pai te pega aqui no meu quarto, você vai ter uma morte trouxa bem lenta – a castanha sorriu e foi acompanhada pelo namorado. Draco aparatou no mesmo instante em que o pai de Hermione abria a porta.


- Tudo bem por aqui? – perguntou Sr. Granger olhando o quarto da castanha.


- Tudo! – respondeu Hermione sorrindo.


- Ouvi um grito – disse desconfiado – foi você?


Hermione sorriu sem graça. Ia responder quando sua mãe a chamou.


- Hermione querida, seu namorado acabou de chegar.


- O senhor poderia dizer que já estou indo? – Hermione sorriu inocentemente para o pai – Vou pentear o cabelo e já desço.


- Pode deixar – respondeu o Sr. Granger, ainda desconfiado, saindo de seu quarto. (N/B: coitado do Sr. Granger, nem imagina o que acontece naquele quarto na calada da noite...)


 


Hermione suspirou. Ela e Draco precisavam ser mais discretos, até porque seu pai não era nem um pouco simpático a ele e não fazia questão nenhuma de esconder. Ao contrário de sua mãe que era encantada pelo loiro. Hermione sorriu ao lembrar-se do dia em que apresentou Draco a seus pais como seu namorado, havia sido no mesmo dia em que tivera seu encontro com Narcisa em Hogsmeade.


 


Flash Back


Hermione e Draco aparatam perto do restaurante que Hermione marcara com os pais. Seus pais já sabiam que não namorava mais com o Rony e estavam loucos para conhecer o seu novo namorado.


-Veja – Hermione disse para Draco apontando uma mesa com um casal e um bebê – São meus pais.


-Mãe, pai – Hermione disse com um sorriso ao chegar à mesa em que os pais estavam sentados – Esse é Draco Malfoy, meu namorado.


 


A despeito de toda a hostilidade que tinha para com os trouxas, Draco abriu seu maior sorriso e estendeu a mão para cumprimentar o pai de Hermione e logo em seguida beijar a mão de sua mãe.


 


Hermione percebeu que seu pai se manteve sério em grande parte do jantar, muitas vezes estreitando os olhos e direção ao loiro como se quisesse lembrar algo.


- Estava tentando me lembrar de onde eu o conhecia, meu rapaz. - Disse o Sr. Granger sério.


- Pois não, senhor – Draco respondeu de forma simpática. Definitivamente não estava em seus planos se indispor com o pai de sua namorada.


- Eu tive pouquíssimas vezes em seu mundo, mas tem uma que eu me lembro muito bem, pois foi uma das vezes que mais me senti humilhado em seu mundo.


Hermione se mexeu incomodamente na cadeira. Ela já sabia o que o pai ia falar. Olhou apreensiva para sua mãe. Draco continuou prestando atenção no senhor.


- E esse dia foi naquela livraria. Qual mesmo o nome filha? – Olhou para Hermione que estava corada.


- Floreios e Borrões – Hermione respondeu tímida.


- E eu me lembro de você pirralho, me olhando com nojo, e de seu pai, falando impropérios para mim e para o senhor Weasley!


Draco engoliu em seco, não havia imaginado que o Sr. Granger pudesse lembrar-se desse episódio. Havia realmente se comportado mal, mas principalmente àquela época, acreditava que bruxos sangue puro eram melhores que mestiços, e que nascidos trouxas deveriam morrer. Precisava se retratar. Olhou envergonhado para Hermione que lhe sorriu sem graça. Abaixou a cabeça e sorriu sarcástico para si mesmo. Se alguém um dia lhe dissesse, que em algum momento de sua vida se desculparia com um trouxa, era capaz de estuporar essa pessoa. Que ironia da vida. Levantou a cabeça.


- Como o senhor mesmo disse, eu não passava de um pirralho naquela época. E acreditava no que diziam que eu deveria acreditar. Hoje eu sou um homem – Draco olhou de maneira desafiadora para John Granger – E penso a partir de mim mesmo.  E a maior prova que eu mudei é o fato de eu estar aqui hoje, com vocês.


- Mas e seu... – continuou o Sr. Granger, insatisfeito.


- John, deixe o rapaz – a mãe de Hermione interviu - É um prazer que esteja aqui conosco, Sr. Malfoy.


 


Draco lançou um sorriso sedutor (N/A: de genro, meu pessoal; N/B: de genro mesmo, pq se o Draco tentasse seduzir a senhora Granger, isso aqui ia ficar parecendo novela da globo ~le eu lembrando de Laços de Família~ ) a Sra. Granger, que sorriu ainda mais, feliz pelo fato de sua  filha tivesse trocado o antigo namorado sem modos por um verdadeiro gentleman.


 


Fim do Flash Back


 


Hermione desceu sorrindo às escadas, quando se tornara tão boa atriz?


- Draco – a garota fingiu surpresa – O que faz aqui? – Hermione foi até o namorado e lhe deu um selinho.


- Vim te dar uma boa notícia. Consegui os NIEM’s necessários para medibruxaria e fui chamado para estagiar no St. Mungus. – Draco disse, exultante, mostrando um pergaminho para Hermione. – E sua coruja?


- Ainda não che... – mal Hermione acabara de falar, uma enorme coruja das torres entrou voando pela sala depositando vários pergaminhos em cima da mesa – Ai meu Merlin – Hermione gritou atraindo a atenção de todos na sala – fui chamada para estagiar no Departamento dos Mistérios no Ministério.


- Uma Inominável? – Draco perguntou realmente surpreso.


- Sim – Hermione balançou a cabeça feliz. Draco a abraçou.


- Eu não tenho a mínima ideia do que seja, mas deve ser muito bom pela sua cara de felicidade, filha – disse Jane Granger – E esses outros pergaminhos?


- São vagas de estágio, emprego – Hermione sorriu mais uma vez – e o resultado dos NIEM’s.


- Precisamos comemorar. Que tal um sorvete na Florean&Fortscue? Ou um chá da tarde na Madame Puddifoot?


- Madame Puddifoot – Hermione respondeu feliz - Vocês se importam? – Hermione perguntou olhando para os pais.


- Claro que não, minha filha – Jane Granger tomou a iniciativa antes que o marido recusasse – podem ir.


Draco e Hermione deram as mãos e aparataram.


- Eu não sei o que você viu nesse rapaz para ser tão simpática a ele – disse John Granger emburrado.


- E eu não sei o que você não viu – respondeu a mulher – Um rapaz tão bonito, educado e fino. (N/B: e gostoso, lindo, perfeito, forte, inteligente e etc). Tão diferente do outro.


John Granger apenas fechou a cara.


 


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- Draco – Hermione disse beijando o namorado. Estavam em uma mesa afastada dentro do café da Madame Puddifoot – Precisamos ser mais discretos. Você não pode entrar quando quer no meu quarto.


- Como se eu nunca entrasse lá. - Hermione e Draco riram.


- Sim, mas sempre à noite, quando meus pais estão dormindo e com feitiços anti ruídos. Hoje meu pai quase nos pega e se ele te pega, ele te mata.


- Seu pai não gosta de mim. - Draco então ficou sério - Ele tratava o pobretão dessa forma?


- Ai Draco, não vamos começar com isso. – Hermione acariciou a mão do rapaz.


- Você não respondeu à minha pergunta – Draco continuou sério – E o que você fazia quando namorava o idiota do Weasley? Também pedia discrição a ele?


Hermione respirou fundo.


- Se você não se lembra, Draco, quando eu namorava o Ronald, estávamos em Hogwarts e discrição em relação aos meus pais não era um problema. – Hermione bufou.  - Não viemos aqui para falar do Rony.


- Desculpa – pediu sincero – Não viemos aqui para isso.


- Além do mais, não tem sentido esse seu ciúmes bobo em relação ao Rony. Eu estou com você e não com ele.


Draco não disse nada. Apenas beijou sua namorada.


 


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Duas semanas depois


Hermione estava exultante, o estágio estava sendo maravilhoso. O Departamento de Mistérios era cheio de enigmas e mistérios que desafiavam sua inteligência. Seu pai aos poucos ia se acostumando com Draco, embora resmungasse, às vezes, que preferia o filho do sr. Weasley, “o bruxo mais distinto que conhecera”. Não tinha nenhuma relação de amizade com Narcisa Malfoy, mas das poucas vezes que encontraram- se, sempre fora da Mansão Malfoy - uma vez que Hermione tinha calafrios só de pensar em pisar lá mais uma vez -, ela sempre demonstrara educação e simpatia em relação à castanha. Sua vida parecia perfeita, mas sentia falta dos amigos, principalmente de Gina. Tinha tanta coisa para lhe contar. Estava imersa em seus pensamentos quando seu pai bateu em sua porta.


- Hermione querida, visita para você!


Hermione sorriu, Draco havia passado no Ministério e haviam tomado chá juntos, só se veriam após o fim de semana, pois o loiro havia viajado com a mãe para resolver algumas questões. “Será que aconteceu alguma coisa?” pensou Hermione se levantando.


- Tomei a liberdade e pedi que subisse – disse John Granger sorrindo saindo do quarto e revelando uma figura ruiva.


- Gina – disse Hermione correndo para abraçar a amiga, no que foi prontamente retribuído. – Merlin! Eu estava pensando em você nesse exato momento.


- Espero que bem – respondeu a ruiva sapeca – Ai Mi! Não me mate! Sei que deveria ter vindo antes, mas a minha vida está uma loucura.


- Sem problemas Gi, eu também deveria ter te procurado, mas fiquei com medo de que estivesse com raiva de mim ou algo nesse sentido. – Hermione disse enquanto sentava em sua cama e puxava Gina para fazer o mesmo. Com um floreio da varinha pôs um feitiço em sua porta, impossibilitando que a conversa das duas passasse para o outro lado. – E você e o Harry? Voltaram?


Gina sorriu. O sorriso iluminou o ambiente.


- Nem precisa me responder com esse sorrisão aí. Que bom. – Disse abraçando a amiga.


- E você e o Malfoy?


- Estamos ótimos – Hermione sorriu.


- E já... – Gina olhou profundamente para a castanha – E já rolou ... entre vocês?


Hermione revirou os olhos.


- Ahh eu sabia que ia perguntar isso, sua ruiva tarada. – sorriu – já rolou sim. Em Hogwarts, aqui, em um hotel trouxa, em Hogsmeade. (N/B: ela diz que liberou a periquita em todos esses lugares, e a Gina é que é a tarada por fazer uma pergunta inocente?)


- Parabéns, Hermione! Fico feliz por você.


As amigas gargalharam.


- Mas você e o Harry estão bem, né? – Hermione perguntou – Tipo, não voltaram apenas por voltar.


- Estamos tão bem que vamos nos casar em breve – Gina respondeu com um sorriso


- Jura? – perguntou Hermione – Quando?


- Daqui a seis meses!


- Ahhhh – Hermione abriu a boca surpresa – Gina, você está grávida?


- Claro que não, Mi! É que o fato de eu terminar o namoro, deu uma abalada no Harry – Gina riu – quando voltamos, após eu ver suas memórias, ele veio com o papo de que eu era a mulher da vida dele e pediu para casarmos. Ele queria casar antes dos resultados dos NIEM’s. Disse que estava doido para constituir uma família. Você sabe – Gina olhou séria para a amiga – ele nunca teve uma família de verdade. Então aceitei.


- Fico feliz por vocês – Hermione disse sincera.


- E nós queremos que você seja a nossa madrinha.


Hermione abriu e fechou a boca algumas vezes.


- O Harry sabe disso?


- Você ouviu o que eu disse? Nós queremos! Aliás, foi sugestão dele.


- E por que ele mesmo não veio me convidar? – Hermione perguntou triste.


- Porque o bobo acha que você está magoada e com raiva dele. Pediu que eu viesse sondar o terreno – disse Gina brincalhona – E que te convidasse para jantar no Largo Grimauld conosco amanhã.


- O Rony estará?- Hermione perguntou cautelosa – É que eu prefiro evitar constrangimentos.


- Não, não estará! Apenas nós três!


- Então eu topo! – Hermione sorriu e abraçou a amiga.


 


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Harry estava na sala de jantar organizando os últimos detalhes para o reencontro com sua amiga quando a campinha tocou. Uma, duas, três vezes.


- Harry – Gina gritou da cozinha – atenda a porta. Deve ser a Hermione.


Harry foi até a porta apreensivo. Embora Gina houvesse garantido que Hermione não estava magoada, estava ansioso para saber a reação da castanha. Abriu a porta.


- Oi Harry – disse Hermione sem jeito – Boa noite, trouxe um hidromel para vocês.


- Errr... obrigado Hermione – Harry também estava sem jeito – Não precisava se preocupar.


 


Os amigos pararam de falar e se olharam. Sem mágoas. Harry foi o primeiro a se pronunciar.


- Eu fui um estúpido, Hermione – disse rápido em um fio de voz, abaixando os olhos – Me perdoe!


- Harry!


Hermione correu e abraçou o amigo. Como sentia falta do amigo que aprendeu a amar como irmão.


- Você consegue me perdoar? – Harry perguntou, ainda abraçado, no ouvido da castanha.


- É claro seu bobo! – a castanha respondeu da mesma forma – Senti sua falta! Eu te amo sabia?


- Também te amo, Mi! Fiquei com medo de ter estragado nossa amizade.


- Ei vocês dois – Gina apareceu na porta. Sorrindo. Em seus olhos lágrimas brincavam – Se vocês continuarem agarrados desse jeito, eu vou morrer de ciúmes.


Hermione e Harry riram e se soltaram. A castanha limpou uma lágrima que rolava em seu rosto.


- Chegou bem na hora Mi - Gina foi até a amiga e a abraçou – O jantar acabou de ficar pronto.


 


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- Então quer dizer que vocês dois se casam em seis meses? – Hermione perguntou a Harry enquanto se serviam – Vocês são loucos!


- Por mim eu teria me casado no próximo fim de semana. Mas acho que a Sra. Weasley me mataria se não pudesse organizar o casamento da única filha.


- Eu tenho certeza disso! Gina disse que não queria nem esperar o resultado dos NIEM’s, aliás, o que estão fazendo? – Hermione perguntou curiosa.


- Auror! Você tinha alguma dúvida? – Harry perguntou rindo – Eu e Rony, mas ele se balançou por uma proposta de um time de quadribol na Irlanda. Aliás, nós três recebemos propostas.


- Mas eu optei pela medibruxaria. – Gina sorriu. Lembrou-se de algo – Eu não sabia que o Malfoy também havia optado em ser medibruxo. Ele vai ser da minha equipe de estágio. Quando eu cheguei ontem da sua casa, eu vi a listagem.


- Sério? Ele ainda não sabe! Viajou sexta e só volta na segunda de manhã.


- Então o namoro de vocês é sério mesmo? – Harry perguntou tentando parecer casual.


- Sim, Harry. É sério – Hermione tentou parecer simpática.


- Eu não quero parecer grosseiro nem nada, Mi – Harry olhou nos olhos da amiga – Mas... é o Malfoy. Isso é tão improvável.


- Eu sei, Harry – Hermione respondeu sincera – Mas o Draco mudou tanto e ele tem tantos motivos para mudar, para ser uma pessoa melhor. É um desafio para ele, mas acho que ele tem conseguido – finalizou orgulhosa.


- Mas... como você pode ter tanta certeza disso? Os Malfoy sempre odiaram os trouxas e os nascidos também...


- Harry – Gina tentou intervir, mas o moreno continuou.


- ...como garantir que ele não está te enganando, Mi? – Harry finalizou exaltado.


- Porque ele precisou rever todos os seus conceitos quando descobriu que Lucius Malfoy não era seu pai e que o pai verdadeiro dele lutou tanto quanto nós para que Voldemort não tivesse poder – Hermione respondeu no mesmo tom do amigo – E você, Harry – Hermione baixou o tom de sua voz – por mais que não queira, tem muito mais coisa em comum com o Draco do que imagina.


Harry e Gina estavam boquiabertos. Hermione prosseguiu.


- Eu não podia ter falado essas coisas a vocês. É um assunto pessoal do Draco e eu não tinha o direito de ter revelado. Eu descobri isso ainda em Hogwarts e não podia ter contado, mas não tinha como explicar melhor porque eu confio tanto no Draco, na mudança dele. – Hermione parou de falar e olhou para os amigos. Estavam estupefatos – Peço discrição a vocês em relação a esse assunto. Eu gostaria que não contasse nem ao Ronald, Harry!


- Claro Mi – Gina se pronunciou – não contaremos nada para ninguém e Harry – Gina cutucou o noivo que ainda estava abismado - principalmente para o Rony. Mas afinal de contas, quem é o pai do Malfoy?


 


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Hermione estava deitada sobre o peito de Draco. O loiro brincava com os cachos de cabelo da namorada.


- Estava com saudades - Hermione disse sorrindo enquanto acariciava o peito de Draco.


- Eu também! Nunca mais fico tanto tempo longe – Draco sorriu também – Só hoje que eu descobri que as turmas de estágio foram divididas em equipes. Acredita que a Weasley fêmea está na minha equipe de trabalho?


- Não gosto quando fala dessa forma dos meus amigos, Draco – Hermione pôs o queixo no peito de Draco de forma que olhasse em seus olhos – Ainda mais a Gina, que sempre foi simpática com você.


Draco ergueu uma sobrancelha.


- É, vivia me questionando porque eu ainda não estava com você quando terminei com o Rony. E você se lembra bem que ela descobriu o nosso namoro ainda no início e não contou nada para ninguém. E o pior. Ela incentivava que eu... que eu... – Hermione corou. Draco ergueu a cabeça para olhar melhor para a namorada – que eu transasse com você. Me enchia a paciência, falando de sua “fama pelos corredores de Hogwarts” – Hermione imitou a voz da amiga e revirou os olhos.


- T’aí – Draco emitiu uma gargalhada sonora – acho que estou começando a gostar dessa ruiva.


- Seu bobo – Hermione continuou a olhar para o namorado, agora vinha a parte mais difícil – Eu sabia que você e a Gina eram da mesma equipe.


- Sabia? – Draco perguntou desconfiado – como?


- Gina me contou. Eu jantei com ela e com o Harry no Largo Grimauld no sábado.


Draco empurrou delicadamente a namorada e se sentou, Hermione fez o mesmo e se sentou de frente para o loiro.


- Então quer dizer que é só eu me afastar por uns dias, que você vai correndo que nem um cachorrinho atrás daqueles idiotas? - Draco perguntou com raiva. Hermione olhou-o.


- Eu poderia lhe explicar o que aconteceu, mas já que quer colocar a conversa nesses termos, eu acho melhor que vá embora. – Hermione disse séria.


- Desculpa – o rapaz disse sincero, embora também estivesse bastante sério. Cruzou os braços – E eu estou, realmente, esperando sua explicação.


Hermione suspirou.


- Gina esteve aqui em casa na sexta-feira.


- Depois de todo esse tempo?


- Sim, Draco. Depois de todo esse tempo – Hermione disse pausadamente. Estava começando a ficar irritada. – E me convidou, a pedido do Harry, para ir ao Largo Grimauld jantar com eles.


- E você aceitou, é óbvio. Mesmo depois de tudo o que ele lhe fez. – Draco continuava sério. Hermione virou os olhos.


- Aceitei e ele me pediu desculpas e...


- O filho da puta do Weasley também estava lá? – Draco perguntou com raiva.


- Não, Draco. Não estava, me assegurei que ele não estaria antes d’eu ir até lá. Você vai me deixar falar ou não? – Hermione respondeu irritada.


- Fale! – Draco ordenou sério. Hermione se espantou, depois de namorados, Draco nunca havia usado um tom de ordem com ela. Draco percebeu que a hesitação da castanha havia sido pelo seu tom.


-F ui à casa do Harry – Hermione prosseguiu – ele me pediu desculpas, eu aceitei e ele me convidou para ser madrinha do seu casamento. – Hermione ergueu a mão para que Draco não a interrompesse – Ele e Gina se casam em seis meses. E sim, eu aceitei ser madrinha dos dois. E sim, Draco – Hermione fechou os olhos. Sabia a confusão que viria em seguida – serei madrinha junto com Ronald.


 


Draco levantou da cama, foi até a janela tentar se controlar, respirou fundo, voltou à castanha e segurou em seu braço, com força.


- Eu não acredito que... - mas parou ao olhar para Hermione, a castanha tinha uma cara de dor e olhava assustada sua mão que apertava com força demasiada o braço dela. Soltou-a imediatamente.


O rapaz loiro foi até a janela mais uma vez, suspirou com força e passou as mãos nos cabelos jogando-os todo para trás. Seguiu mais uma vez em direção à Hermione, que recuou assustada, foi até suas roupas que estavam jogadas no chão e começou a se vestir sem olhar uma única vez para castanha.


- Você tem razão – disse envergonhado quando terminou de se vestir e olhando, finalmente, para Hermione – É melhor que eu vá embora. Desculpe-me por isso – apontou com a cabeça a marca de sua mão na pele alva de Hermione – Quer que eu faça um feitiço para...


- Não, não precisa – Hermione respondeu triste sentando em sua cama e abraçando suas pernas – eu mesma faço.


- A gente se vê por aí então – foi até Hermione e lhe deu um beijo no topo de sua cabeça – Desculpas mais uma vez.


E aparatou sem ver que Hermione chorava baixinho.


 


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No outro dia


 


- Então Harry – Rony e Harry almoçavam em seu intervalo de treinamento – Acabou que o dia de ontem foi corrido e não lhe perguntei. E Hermione? Fizeram as pazes?


- Fizemos sim – disse Harry tomando seu suco de abóbora.


- E ela aceitou ser sua madrinha de casamento?


- Sim – Harry sorriu sendo acompanhado por Rony. – Aceitou!


- Ela sabe que eu estarei junto com ela no altar?- Rony perguntou esperançoso.


- Sabe sim – disse Harry olhando para o amigo já imaginando onde ele queria chegar.


-Você acha que...


- Rony...


- ...pode rolar um clima...


- Rony...


- ...você sabe, não é? Clima de casamento...


- Rony – Harry pôs a mão no ombro do amigo – Esqueça – disse triste – Ela está com o Malfoy. E é sério. Conversei com ela no sábado.


- Eu nunca vou me conformar com isso, Harry – disse Rony com raiva.


- Mas eu acho que vai ter que se conformar. Ela está apaixonada por ele.


 


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Dois dias depois


 


- Ei, Malfoy! -Draco olhou para trás. Estava no corredor do quarto andar do St Mungus. Continuou a andar quando viu a figura ruiva que o chamava.


-Era só o que me faltava – disse baixinho para si.


-Ei, Malfoy, me espera – Gina correu até Draco e parou em sua frente, obrigando o rapaz loiro parar.


-O que quer comigo, Weasley?– perguntou ríspido.


-Nada demais, Malfoy. Não precisa ficar desconfiado – Gina sorriu. Draco continuou olhando-a sério. – Só queria te agradecer por cuidar tão bem da Mi! Estive com ela na semana passada e ela estava tão feliz...


Draco olhou para Gina. Ela parecia sincera. Lembrou-se de Hermione falando que a pequena ruiva sempre havia torcido por ele. Quase entendeu porque Hermione gostava tanto dela, a ruivinha era uma figura carismática, fácil de simpatizar. Tentou esboçar um sorriso, mas logo lembrou que na verdade não “havia cuidado tão bem assim de Hermione”. Em um momento de raiva se descontrolou e a machucou. Olhou para Gina mais uma vez.


- Preciso ir, Weasley! Vemos-nos por aí.


- Claro, Malfoy – disse Gina dando passagem para o loiro.


 


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Hermione suspirou. Finalmente chegara em casa. O treinamento no Departamento de Mistérios estava exaustivo. A quantidade de informação passada e cobrada era de enlouquecer qualquer um. Só nessa semana, duas pessoas haviam desistido da vaga. A castanha achava que isso iria acontecer mais ainda, quando passariam uma semana em treinamento com aurores.


 


Agradeceu por seus pais não estarem em casa. Evitaria dar explicações sobre o “paradeiro de Draco”, pois não via o loiro desde a briga no início da semana.


 


Ouviu batidas na porta. O coração falhou uma batida ao abri-la e vê-lo. Parecia tão abatido quanto ela.


- Oi, vim te ver – Draco disse baixinho – mas você parece cansada, se quiser eu volto outra hora.


 


Hermione olhou em seus olhos. Ele não conseguiu encará-la.


- Você consegue me perdoar pelo o que eu te fiz? – perguntou apoiando o braço no beiral da porta e levantando os olhos para encará-la – Eu nunca a machucaria propositadamente, Hermione.


- Entre – Hermione disse séria– vamos conversar aqui dentro.


- Me perdoe, Hermione – Draco pediu sincero, abaixou a cabeça e balançou-a negativamente – É que basta eu pensar você próxima àquele idiota do Weasley, que já perco a cabeça.


Hermione se aproximou do loiro e o abraçou. Draco retribuiu o abraço. Hermione se soltou do abraço e olhou Draco nos olhos.


- Poxa Draco, você ainda vai acabar com nosso relacionamento por conta desse seu ciúme doentio pelo Ronald. Eu estou com você. A minha história é com você.


- É, mas ele já teve uma história com você, já abraçou, já a beijou, já..- os olhos de Draco estavam cinzas como um dia nublado.


- Sim, Draco. – Hermione disse serena - Como você já teve esses momentos com outras garotas. Com várias, inclusive – Hermione fez uma cara de brava, Draco, pela primeira vez naquela semana, sorriu abertamente, puxando a namorada para um abraço. - Eu estou com você. Não se esqueça disso.


 


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Dois meses depois


- Ei, Malfoy – Gina chamou. O rapaz reduziu a velocidade do passo, sem, no entanto, parar completamente.


- O que quer, Weasley? - Draco perguntou ainda andando.


- Você viu que o professor de Doenças por Acidentes Mágicos quer que criemos duplas de trabalho para o estágio monitorado?


- E? - Draco parou e cruzou os braços. – Ainda não entendi o que você quer comigo, Weasley.


- Ora, Malfoy, não é óbvio? Quero te propor uma dupla de trabalho – Gina sorriu simpática. Draco fechou a cara.


- E por qual motivo eu formaria uma dupla com você, Weasley? -Draco perguntou irônico


- Porque eu sou a melhor amiga da sua namorada!- Gina disse sorridente – Não é um bom motivo?


- Disse bem, – Draco voltou a andar – é amiga da minha namorada, não minha. Passar bem, Weasley!


- Nossa, você é chato hein? Como a Hermione te aguenta? – Gina perguntou enquanto andava ao lado do Draco – E vai fazer com quem? Com a Simpson? Eu vejo como ela te olha... - Gina riu, era engraçado a forma como Draco fugia da colega de estágio. Draco parou abruptamente.


- Você está me chantageando, Weasley? – a raiva contida na voz.


- É óbvio que não, Malfoy, até porque pelo o que eu saiba, não há nada para ser chantageado. Gina disse séria - Quis apenas quebrar o gelo, mas eu desisto. Uma boa tarde, Malfoy! – Gina ia começar a andar quando ouviu a voz de Draco.


- Ok, Weasley, você me convenceu. Vamos fazer essa maldita dupla juntos. Mas não esqueça, você é amiga da Hermione, não minha.


Gina sorriu e apertou a mão de Draco.


 


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Mais dois meses depois


- Nossa, faltam apenas dois meses para o casamento da Gina. Como passou rápido! – Hermione disse enquanto acariciava o peito do namorado.


- E eu não sei? A Weasley não para de falar nesse casamento. Maldita hora que eu aceitei ser seu par naquela disciplina. – Draco falou mal humorado. Hermione riu.


- Obrigada – Hermione disse sincera.


- Pelo que? – Draco perguntou curioso


- Por pelo menos tentar se aproximar dos meus amigos.


- Não confunda, Hermione, – Draco disse irônico – não estou tentando me aproximar de seus amigos. Apenas estou fazendo um trabalho do estágio com a Weasley e somente porque ela parece simpática, o que a difere muito daquela família estranha que ela tem. Eu nunca faria uma dupla com o Potter e nem permaneceria no mesmo ambiente que o idiota do Weasley.


Hermione revirou os olhos. Ele nunca mudaria.


 


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Um mês depois


 


Draco e Gina atendiam um paciente no andar de acidentes mágicos. Não se podia dizer que os dois haviam se tornado amigos, mas Gina havia conseguido “quebrar o gelo” inicial. Fazia por Hermione e, principalmente, após ter descoberto quem era o verdadeiro pai de Draco, pois ele e seu futuro marido precisariam, em alguma momento, se encontrar. E era melhor que a relação estivesse mais amena entre todos.


- Você vai ao meu casamento, Malfoy? – Gina perguntou logo após terminar de verificar a temperatura do paciente.


- Não vou aonde não sou chamado, Weasley – Draco cortou a Gina na esperança de interromper aquela conversa. Já a tivera tido inúmeras vezes com Hermione e o loiro tinha a sensação que a namorada havia apelado para a amiga.


- Como não foi chamado, Malfoy? Você já sabe desse casamento há um tempão. A sua namorada vai ser madrinha.


- O fato da minha namorada ser madrinha de qualquer coisa que seja, não assegura a minha presença, Weasley. – Gina revirou os olhos e saiu da sala. Draco sorriu, não achou que a ruiva desistiria tão fácil. Saiu da sala em direção a outro quarto.


- Tome – Gina o parou no corredor e lhe entregou um pergaminho.


- O que é isso, Weasley? - Draco perguntou curioso abrindo-o.


- Não pode mais falar que não vai ao meu casamento porque não foi convidado. É o meu convite de casamento. – Gina respondeu sarcástica entrando no quarto onde outro paciente os esperava.


 


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Véspera do casamento de Gina e Harry


 


- Não estou gostando disso, Hermione – Draco disse sério.


- Draco! – Hermione disse exasperada – Eu estou lhe falando a uma semana que o Rony não estará lá. Gina e Harry marcaram suas despedidas no mesmo dia. O Rony vai estar na casa do Harry. Vai dormir lá.


- E você precisa dormir naquele buraco? E se o Weasley de madrugada resolver ir para lá?


- Ok, Draco. Nós não vamos brigar. – Hermione pôs a mão no rosto e suspirou. À medida que o casamento de Gina se aproximava, mais o loiro ficava tenso - Vamos fazer o seguinte: eu vou para a despedida da Gina e na hora de dormir eu te envio uma coruja e marcamos de dormir juntos. Tudo bem assim? – Hermione se aproximou do namorado e o beijou, que foi prontamente retribuído.


 


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Finalmente o grande dia chegara revelando um turbilhão de mulheres histéricas. Hermione, que dormira com Draco, aparatara logo cedo n’A Toca para ajudar a Sra. Weasley, Fleur, Gina e Luna a organizarem tudo.


Se os convidados havia achado grandioso o casamento de Fleur e Gui, o de Gina poderia ser considerado como esplendoroso. Logo na entrada havia um toldo onde os convidados eram recepcionados e convidados a sentar em uma das inúmeras fileiras de cadeiras douradas. Flores lilases diversas as circundavam separando-as do grande tapete vermelho que levava até o altar. Este estava decorado com flores douradas e lilases. De tempo em tempos uma chuva delicada de pequenas pétalas caía no local onde seria celebrado o matrimônio. 


 


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- Você não vai ao casamento da Weasley com o Potter? - Narcisa Malfoy entrou no quarto de seu filho que olhava distraidamente para fora.


- Não. Não tem porque eu ir. – Draco respondeu saindo da janela e se jogando na cama.


- Ser convidado já é um grande motivo. Além do mais, sua namorada vai ter um papel de destaque. É tão raro casamento com madrinhas e padrinhos. Talvez ela gostasse que você a visse.


- Eu não vou gostar nenhum pouco vê-la entrar e ficar de braços dados com aquele idiota, mãe – os olhos de Draco ficaram acinzentados. – Prefiro ficar em casa.


- Eu fui convidada, sabia? – Draco olhou para mãe com espanto. – O neto da minha irmã é afilhado do Potter, já nos encontramos diversas vezes na casa da minha irmã e acho que por educação ele me convidou.


- E você vai?


- Não sei ainda. Mas eu acho que você deveria ir. Pela Granger.


- Eu não tenho roupa. - Disse sério.


- Eu tomei a liberdade e encomendei uma roupa para você. Está no seu armário. Espero que goste. - Narcisa disse sorrindo.


Draco ficou pensativo. Hermione lhe pedira por diversas vezes que fosse, e ainda contou com a ajuda de Gina Weasley para engrossar o coro. Poderia ir, ao menos, no final. Não precisava ver o ruivo filho da puta de braços dados com sua namorada e agradaria Hermione ao mesmo tempo.


- Está certo! Eu vou!


 


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Rony estava na sala de sua casa. Estava ansioso. Em breve, ele e Hermione entrariam na cerimônia. Viu Hermione descer as escadas de sua casa e prendeu a respiração. A castanha estava simplesmente linda. Vestia um vestido lilás esvoaçante e seus cabelos estavam presos em uma trança de lado com pequenas flores lilás e douradas entre ela.


- Você está linda – Rony disse abobalhado.


- Obrigada Ronald, você também está muito bonito.


- Você parece um anjo. Engraçado... – Hermione olhou para o amigo – no casamento do Gui você também estava de lilás. E linda do mesmo jeito.


Hermione espantou-se. Nunca imaginaria que Rony pudesse lembrar-se da cor de um vestido que usara há tanto tempo. Ele costumava ser sempre tão trasgo.  Sorriu.


- Hermione, eu ainda... - mas Rony não pode completar. Uma senhora Weasley completamente histérica entrou na sala.


-Merlin, o que estão fazendo aqui ainda? O casamento vai começar agora. Vamos, os dois, para fora!


 


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Gina estava linda! Usava a tradicional tiara da tia Muriel (o que quase causou um estresse entre a tia e ela) e um vestido branco esvoaçante que a deixava com uma aparência de fada. Os dois tiveram uma cerimônia rápida, porém muito emocionante. E logo após a cerimônia religiosa o local foi alterado para receber a festa.


 


Após as valsas iniciais, o salão deu lugar para um grande globo luminoso onde os convidados dançavam ao som “ao vivo” da banda “As Esquisitonas”.


- Está tudo tão lindo, Harry! – Gina sorriu e beijou o marido. Olhou-o nos olhos. – Mas por que essa cara de preocupação?


- Seu irmão – Harry apontou Rony com a cabeça. – A forma como olha para Hermione. E o quanto já bebeu. Estou achando essa mistura perigosa.


- Ainda bem que a festa já está terminando. – Gina disse preocupada – Vou tentar manter a Hermione longe dos olhos dele.


- E eu vou lá conversar com ele.


 


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 - Ei amigão! – Harry se aproximou de Rony tirando o copo de firewhiskey de sua mão e tomando um generoso gole. – Você não acha que já bebeu demais por hoje, não?


- É claro que não! – Rony disse animado, pegando o copo da mão de Harry e o bebendo em seu gole – É o casamento da minha irmãzinha e do meu melhor amigo. Quer um motivo melhor para comemorar?


Rony ficou observando Hermione e Gina passarem de longe.


- Ela está linda, não é mesmo? – Rony perguntou com cara de bobo.


- Quem? A Gina? – Harry tentou disfarçar – Ela está lindíssima.


Rony gargalhou.


- Gina é “au concour”. Hoje é o dia dela. Estou falando da Hermione.


- Rony... – Harry começou, mas foi logo interrompido.


- Shhhhhh, Harry – Rony disse levantando a mão - Eu já conheço esse seu blá blá blá, Harry!  


 


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- Mi, preciso de sua ajuda – Gina puxou amiga para o canto. Não ia lhe dizer que estava preocupada, iria ficar com ela próxima a si – Queria que me ajudasse a organizar as minhas coisas. Daqui a pouco sai minha chave do portal e não tem nada organizado.


- Ah sua ruiva doida. Eu ia te perguntar isso mesmo – Hermione sorriu – E já sabendo que estaria louca com o casamento, já trouxe minha bolsinha mágica. A gente organiza tudo aqui dentro. – Hermione mostrou a bolsinha e sorriu. Foram para o quarto da Gina.


- Me mostra o que precisa guardar que eu faço para você. Vá curtir sua festa! - Hermione disse simpática.


- Não, eu te chamei para me ajudar, não para fazer por mim!


- É sua festa, querida. Eu faço super rápido e já desço.


- Tem certeza? - Gina perguntou preocupada.


- Claro. São essas coisas aqui?


 


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- Mas Rony... – Harry tentou.


- Já chega, Harry. Olhe tem um convidado querendo falar com você – mostrando a Harry um convidado que se aproximava dos dois – Não se preocupe cara. Eu estou bem.


 


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Conforme havia anunciado a Gina, Hermione organizara as coisas da amiga em uma velocidade incrível. Fazia a conferência quando ouviu a porta abrir. E fechar.


- Calma ruiva. Acabei de terminar. – Hermione parou ao ouvir a porta trancar. Virou. - Errr, oi Rony!


Rony apenas a olhou e Hermione ficou assustada da forma que o ruivo a olhou. Buscou por sua varinha, mas estava longe de seu alcance. Rony percebeu que Hermione procurava por sua varinha e a pegou, já que estava próximo a ele.


- Você não vai precisar da varinha agora – disse guardando-a no cós de sua calça. Hermione recuou.


- Eu já estava descendo. Terminei de organizar as coisas da Gina – Hermione disse querendo ganhar tempo.


- Sei... - Rony começou a se aproximar de Hermione, e ela recuou um pouco mais – Você está muito linda hoje, sabia? Eu acho que você quer me provocar – Rony sorriu – Igual na nossa formatura. Você estava encantadora. – Rony parou ao lembrar-se do dia – Eu iria até você, quem sabe para se despedir, nós não tivemos uma despedida, mas o filho da puta do Malfoy chegou primeiro.


- Rony, eu acho que podemos conversar sobre isso outro dia. O que acha? – Hermione tentou parecer simpática.


- Outro dia? Você sumiu da nossa convivência. O que foi? O Malfoy não deixa você se aproximar de seus amigos? Ele manda em você? Sabe a qual conclusão que eu cheguei? – Rony voltou a andar – De que você gosta de homens assim... rudes, filhos da puta... Primeiro o Krum... agora o Malfoy. Mas me diz uma coisa, o que você viu naquele cara? O que ele tem que eu não tenho? – Rony perguntou finalmente eliminando a distância entre os dois. (N/B: respondendo a pergunta do Rony, ele tem cabelo loiro, olhos acinzentados, é lindo, irônico, gostoso, enfim, vou parar por aqui antes que o ruivo entre em depressão.)


 


---


 


- Olhe, o meu genro chegou! - Todos na mesa olharam para onde a senhora Granger apontava. A essa altura, haviam poucos convidados na festa: a família Weasley, os pais de Hermione que iriam para casa via chave de portal com a filha e alguns amigos mais íntimos da família – Eu acho que a minha filha vai ficar feliz. Gina sorriu e foi em direção ao loiro.


- Oi – Draco sorriu e entregou um presente à Gina - Parabéns pelo casamento Weasley, minha mãe quem escolheu! Eu vim buscar a Hermione.- sorriu sem graça. Foi até os sogros para cumprimentarem-nos e ficou extremamente envergonhado com a manifestação carinhosa em público de sua sogra. Cumprimentou os outros convidados com a cabeça.


- Ahh, obrigada Malfoy.  - Gina sorriu com o desconcerto do loiro - Ela está lá dentro no meu quarto organizando as minhas coisas da viagem - Abaixou o tom de voz – Você conhece a Mi, me expulsou do quarto e quis organizar sozinha. – Ambos riram. Gina aumentou o tom de voz – Mas eu te levo lá, ela vai adorar a surpresa.  Ahhh e agora é Gina Potter, Malfoy!


Harry se aproximou dos dois.


 - Hum... Gina? Deixa que eu levo o Malfoy. Comece a se despedir das pessoas, está quase na hora da nossa chave de portal.  –disse Harry


- Parabéns pelo casamento Potter. – Draco tentou parecer simpático assim que os dois homens ficaram sozinhos.


- Não precisa parecer simpático, Malfoy. A Hermione não está aqui! – Harry falou sério.


- Como quiser – ele disse e deu de ombros.


 


---


- Para com isso Rony, não faz isso. Por favor! Por favor, Rony. – Hermione pedia. Rony tentava beijar a garota à força.


- Vamos Hermione é só um beijinho.


- Rony você está me machucando. Pare, por favor!


- Você não gosta de caras mau-caráter? – Hermione se assustou com a postura do ex-namorado. - Está reclamando de que?


Draco e Harry estancaram ao ouvir o diálogo no interior do quarto.


- Abra logo essa porta, Potter! - Draco falou exasperado


- Está trancada, você ainda não percebeu? – Harry respondeu nervoso.


- Por Merlin, Potter. Sai da minha frente. – Draco apontou sua varinha para a porta- Alohomora!


A porta abriu em um estrondo assustando Rony e Hermione. Hermione já ia soltar um suspiro quando olhou para os olhos de seu namorado. Estavam cinzas. Como em um dia tempestuoso.


A mão da varinha de Draco tremia e Hermione temeu por Rony.


- Seu desgraçado! – Draco disse as palavras pausadamente - Largue ela agora.


Hermione se pôs na frente de Rony.


- Não Draco, não!


Draco já não ouvia, só conseguia ver que Hermione havia se colocado à frente do ruivo como forma de defendê-lo. Então era isso, chegara ao final. Ela nunca o amara de verdade. Mesmo o ruivo tendo feito o que acabara de fazer, mesmo assim ela o defendia. Harry estava atônito. Sua vontade era matar Rony, mas ao mesmo tempo não podia deixar que Draco lhe fizesse mal algum.


Hermione olhou nos olhos de Draco. Ele simplesmente não a ouvia, não a olhava, mas a castanha sabia que uma maldição imperdoável brincava em sua boca. Provavelmente um crucio. Draco sempre havia sido um bom oclumente, mas como estava fora de si, Hermione conseguiu ler sua mente. Era isso. Ele achava que ela estava defendendo Rony.  Foi se aproximando lentamente do namorado.


-D raco, olha para mim. Me ouve, por favor – Hermione chorava – Eu te amo – Draco finalmente a olhou. Hermione continuou – Não faça nada, por favor. Ele não vale à pena.


Draco finalmente despertou. Abaixou a varinha e puxou a castanha para um abraço. Hermione chorou alto.


- Ouça bem seu ruivo maldito – Draco falou com ódio - porque eu só vou falar uma vez: a próxima vez que você ousar pensar em tocar na Hermione de novo, eu te mato.


- Vem Draco, por favor! – Hermione puxou o rapaz. Queria sair dali o mais rápido possível – Harry, minha varinha está com ele. Pegue-a para mim, por favor.


Harry foi até o amigo, pegou a varinha e entregou a Hermione.


- Hermione! – a castanha parou ao ouvir Rony chamando, grossas lágrimas desciam pelo seu rosto. - Você ainda não me respondeu! O que você viu nesse cara?


Hermione virou e olhou para Rony. Ferida e magoada.


- Ele tem o que eu sempre desconfiei que você não tivesse por mim. Desde o primeiro ano, ao falar de mim de forma desdenhosa, nem no quarto ano no baile em que fui convidada pelo Krum ou no sexto ano quando começou a namorar a Lilá. E que essa noite só se confirmou: respeito.


Draco pegou Hermione no colo.


- Me tira daqui.


- Vou liberar para que aparatem aqui mesmo – Harry disse sério – Eu explico aos pais dela o que aconteceu e informo que cuidará dela.


- Obrigado, Potter – Draco disse sério olhando nos olhos do moreno.


 


---


 


Draco colocou a castanha delicadamente na cama.


- Já volto – beijou o topo da cabeça da castanha e saiu do quarto.


Hermione mal teve tempo de reparar no quarto e Draco já voltava com uma xícara fumegante.


- É um chá com um pouco de poção de dormir sem sonhos. Vai te ajudar a relaxar.


Hermione tomou e logo estava dormindo. Acordou com o sol batendo levemente em seu rosto. Espreguiçou-se. Sorriu ao ver que Draco havia transfigurado seu vestido de festa em uma camisola.


Levantou e olhou na janela e não reconheceu onde estava. Só sentia que era uma casa imponente. “Ele deve ter me trazido para a Mansão Malfoy. Bem, por mais que eu não goste daqui, ele queria me deixar o mais confortável possível”.


A castanha desceu as escadas, em nada aquela mansão lembrava a mansão Malfoy. Encontrou Draco organizando a mesa do café da manhã na sala de jantar.


- Já acordou? Eu queria acordá-la – sorriu e beijou a namorada.


- Você preparou isso sozinho? – Hermione se espantou, embora mesa estivesse simples estava farta e varada.


- Não – Draco gargalhou – contei com a ajuda do Monstro.


O pequeno elfo apareceu na sala.


- Senhora – disse fazendo uma referência. Hermione sorriu. O elfo voltou para cozinha.


 


- Onde estamos, Draco? – Hermione perguntou sentando-se. – Aqui não é a Mansão Malfoy, não é?


- É uma das mansões Malfoy, mas não a que você teve o desprazer de conhecer. Eu comprei essa com o dinheiro que meu pai me deixou de herança – Hermione abriu a boca – Eu descobri naquela semana que viajei com a minha mãe. Quis lhe fazer uma surpresa – Draco fez um floreio com a varinha. Uma caixinha veio voando e parou em sua mãos – Se você quiser, ela pode ser chamada de Mansão Granger Malfoy. Casa comigo, Hermione? Draco disse lhe entregando uma aliança.


 


 


 


 ~~


 


 


N/B: VEM GENTE QUE HOJE EU QUIS MATAR O RONY! E olha que eu simpatizo com o ruivo, hein?


E, de novo, VEM GENTE, PORQUE A MARIS NÃO REVELOU QUEM É O PAI DO DRACO! Isso tá pior do que aqueles mistérios de novela, sabe? Bora fazer uma aposta, minha gente. (se a autora concordar, claro HAUHAUA) Quem acertar quem é o pai do Draco, ganha o direito de ler o 1º capítulo de RC 2 antes que todo mundo (novamente, isso se a Maris concordar. A fic nem é minha e eu to parecendo vendedora de feira, oferecendo os produtos na cara de pau).


Não vou ficar enrolando com a nota, porque não tenho mesmo muito a dizer. O capítulo foi ótimo e a Maris merece que vocês comentem e votem bastante, certo?


Até mais, amores.


Xoxo,


Mily.

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Comentários (15)

  • Serena Dummont

    amei de mais essa fic dramione!!! ri muito com os comentários da Beta. Amei o Rony cafageste, show de bola!!! parabéns, muito legal essa fic

    2013-09-04
  • Vênnice

    Vênnice em tarde de folga = lendo RCOlha só, li os comentários acima sobre o Ronny, sobre o ódio que sentiram dele...Eu amei (vou sair correndo para não apanhar! rs) Mas poxa, Hermione o trocou por Draco, o que ser bonzinho rendeu a ele? Tudo bem que teve o episódio da traição, mas compare isso a ter uma marca de comensal no braço?Olha, ele é o Ronny, ou seja, impulsivo, cabeça-dura, que age primeiro e pensa muito, mas muito tempo depois (rs) Como você sabe, sou super fã de Draco, do sarcasmo dele, imaginei a cara de raiva dele empurrando Potter para conseguir abrir a porta.Amei a frase: Hermione já ia soltar um suspiro quando olhou para os olhos de seu namorado. Estavam cinzas. Como em um dia tempestuoso. Tempestuosa estou eu ao terminar de ler este capítulo.Bjs flor! 

    2013-04-22
  • Tonks Fenix

    Esse capítulo tá lindo! O nosso casal tá tão fofo... Amo o Draco assim, carinhoso, ciumento, fofo!Bem que o Ron merecia umas azarações nas fuças, viu!!!Ainda acho que o pai do Draco é o Sirius!!!Tô loca pelo próximo!Bjinhus! 

    2012-05-07
  • Isadora Sattva

    AMEIIIIIIII  essse capitulo,o pai do Draco é o Sirius,

    2012-05-03
  • Larii Malfoy

    Jesuuuus,quantas emoções! Aii que raiva desse Rony,arrrrg! Gina e Harry casadinhos,hã,sinto que vem gente nova em breve kkkkk E esse finalzinho? Que fofo o Draco *-* Ansiosa pelo ultimo cap e ainda mais por RC2 *-*beijos e até próxima!! :)

    2012-05-02
  • Coelha dos Lovegood

    Aah, meu Merlin!!!Quem é o pai do Malfoy????Parabens Maris, ta ficando muito, muito, bom mesmo.P.S.: eu amo o Ron, mas dessa vez um crucio nao faria mal, so pra ele aprender a ter um pouco mais de RESPEITO sabe...Bom, esperando ansiosamento por mais!     

    2012-04-30
  • Coelha dos Lovegood

    Meu Merlin...Quem é o pai do Malfoy????O cap. ta muito muito bom, parabens maris...Eu amo o Ron, mas um Crucio nao faria mal, so pra ele aprender a ter RESPEITO sabe.Esperando muiiiito ansiosamente o proximo cap.... 

    2012-04-30
  • Scarlett

    Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Q Rony filho d uma p*** é esse hein, a Mi devia ter deixado o Draco tirar o couro dele... Malfoy é o meu heroi...   Esperando anciosa pelo proximo cap!!!

    2012-04-29
  • Mione03

    Maris você ainda vai me fazer ter um treco com essa fic!Bom nunca fui muito fã do Ronald,mas nessa fic ele consegue radicalmente se superar em matéria de idiotice. Ele realmente é um ogro!O Draco apesar de ser super ciumento, só é assim por amar e querer cuidar da Hermione, só espero que ele se controle quando necessário para não acabar com o relacionamento deles.O final desse capítulo foi incrível. Adorei a maneira como o Draco deu a notícia de que aquela mansão era dele,mas que se ela quisesse poderia ser deles, e logo em seguida a pediu em casamento. Parabéns mesmo. Até o próximo e último capítulo de Revendo Conceitos.Beijosmione03

    2012-04-29
  • juliana vieira

    que FDP esse rony, que raiva estou dele. e draco como sempre um cavalheiro. adorei, como sempre, sei que as vezes é um pouco cansativo escrever e criar a historia e tudo, mas acabe logo essa para começar com todo o gás a outra bjos

    2012-04-28
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