Grimmauld Place n°12, novament

Grimmauld Place n°12, novament




N/A: HOHOHO, MIKA NOEL CHEGOU!

Demorou heim? Na verdade ele já estava pronto muito antes do prólogo ser postado. Mas, sabe como é a preguiça né. Foi que eu queria terminar o capítulo 2 antes de publicar o 1. E eu tava enrolando muito nele. Até que eu soube que a JK já tinha terminado o sexto livro, fiquei desesperada e agora já to na metade do terceiro...hehehe. Ok, boa sorte. Esse é meio chato, Harry tá pensativo de mais. E...COMENTEM! (principalmente as pessoas que eu não conheço e nem precisei ameaçar de morte para lerem a fic).

COMENTEM COMENTEM COMENTEM! Nha, vamos aos agradecimentos: Obrigada à Deus, à minha linda esposa cujo nome Naun Interessa, à Anna (relaxa Anna que semana que vem eu ponho o capitulo que o Lupin aparece mais.), à Jowzuda, à Haruna, à uma tal de Bru que comentou na minha fic no Aliança. E eu quero mandar um beijo pra Xuxa, pra mamãe, pro papai, pra minha irmã, pra minha vó, pra minha tia, pra toda galera dos Cafundó-dos-Juda, e especialmente pra vocês!. (o.O ô loko)

Obs: Ignorem qualquer erro ortográfico ou de concordancia. Meu prof de violão tá chegando e não vai dar tempo pra ler tudo de novo. E além do mais, eu to com preguiça. Anna, andei pensando seriamente em atender ao seu pedido e te escravizar, com o objetivo de ter alguém pra ler esse troço antes de ser publicado. Só não te mandei esse pra ler antes por que você num tava on na hora que eu digitei.




aaahhhhh..fala serio..essas tags daqui não um porre! Não vou por não, me chamem de Jesus Saramago e se virem pra entender.



Cap 01- Grimmald Place n°12, novamente (Música: Wish you were here- Pink Floyd)


O Dia de Verão mais quente do ano passava lentamente, assim como o mês de Julho. Somente quinze dias haviam se passado após a batalha no Departamento de Mistérios, mas, para o magrelo garoto que mirava o teto de seu quarto, pareciam longos anos.

Um barulho provocado por um grupo de adolecentes ecoou pela Rua dos Alfeneiros, adentrando o bagunçado quarto de Harry. Duda e seus amigos aproximavam-se da casa, provavelmente iriam almoçar ali.

Harry olhou o relógio; uma da tarde. Seu estomago roncava. Não queria comer junto com o primo e seus amigos, mas se não comesse algo, certamente iria desmaiar de fome. Levantou-se, saiu do quarto, desceu as escadas vagarosamente, e entrou na cozinha.

Teve a impressão de que via à sua frente um grupo de trasgos ignorantes, gritando e rindo debilmente. Suspirou desanimadamente, sentando-se na mesa. Tia Petúnia, que alimentava sorridente os projetos de humanos mentalmente danificados, notou sua entrada.

-Então agora você aparece moleque? Passa horas trancado naquele quarto, e só dá as caras para comer. Onde você pensa que está?

Harry fechou os olhos, tentando ignorar a irritante voz que penetrava seus ouvidos. Desde que voltara de Hogwarts, seus tios pareciam cada vez mais insuportáveis. O que mais desejava era deixar logo aquela casa, e juntar-se a Rony e Hermione.

Abriu novamente os olhos e serviu-se, ignorando as provocações dos amigos de Duda e a tia, e engoliu a comida o mais rápido possível.

Voltou para o quarto. Aquela parecia ser as piores férias de sua vida. Apesar de receber cartas de seus amigos, dos membros da Ordem, e até mesmo algumas cartas de Luna, sentia falta das correspondências de Sirius. As vezes esquecia-se de que ele havia ido embora, atravessado o véu que lhe tirou a vida, e via-se escrevendo pra ele, para perceber, logo depois, que a carta nunca chegaria ao seu destino.

A cada dia, uma raiva maior crescia dentro dele; Voldemort havia lhe tirado os pais, e agora, Sirius. Tudo o que mais desejava era poder destruir o Lord das Trevas. Estava mais do que decidido à matá-lo, mesmo que tivesse que morrer logo depois. Afinal, segundo a profecia, era seu dever destruir o Lord... Ou ser destruido por ele. Harry era um homem marcado, sempre fora, mas só veio a entender o que isso significava a quinze dias atrás.

Rony e Hermione ainda não sabiam o que dizia a profecia, pensavam, como todos os outros, que ela havia sido perdida, quando o globo que a guardava quebrou. Como reagiriam quando soubessem do que se tratava? Deveria contar aos amigos que o futuro da comunidade bruxa, e até mesmo trouxa, estava praticamente em suas mãos?

As vezes, deitado em sua cama, mirando o teto distraído, revoltava-se com o fato de ser o escolhido. Por que logo ele tinha que ter a responsabilidade de destruir o bruxo mais perigoso do mundo? Pensava em como teriam sido as coisas, se por um acaso tivesse nascido um dia antes ou depois, ou qualquer outro dia que não fosse o último do sétimo mês.

Queria poder ir logo para a casa de Rony, ou até mesmo para o quartel general da Ordem da Fênix, pois assim poderia se distrair.

Um farfalhar de asas arrancou Harry de seus pensamentos. A noite já se aproximava, e o sol se escondia entra as nuvens, desaparecendo pouco a pouco num horizonte alaranjado. Uma coruja-das-torres adentrou pela janela, junto com a brisa quente do fim do dia, fazendo estardalhaço. O garoto de cabelos negros e bagunçados que estava deitado na cama, levantou-se num pulo e retirou a carta da perna da coruja, que saiu voando tão rápido quanto entrou.

Harry abriu a carta, ansioso. Desejava com todas as forças que fosse Tonks, Moody, Lupin ou o Sr. Weasley, avisando que estariam buscando-o naquela mesma noite. Pela primeira vez em quinze dias, sorriu. Era como ter o gênio da lâmpada das histórias trouxas infantis realizando seu desejo.



”Harry,
Amanha pela manhã iremos buscá-lo. Não poderemos nos demorar, portanto, esteja pronto.
Lupin.”




Harry esqueceu seus pensamentos depressivos rapidamente, jogou a carta num canto, e começou a fazer as malas.

Seu malão estava do mesmo jeito de quanto chegara. Não quisera abri-lo. Porém, lembrando agora que ao voltar de Hogwarts tivera apenas arremessado seus pertences lá dentro, resolveu arrumá-lo.

Já era completamente noite, quando terminou de arumar suas coisas e limpar a titica da gaiola de Edwiges, que não aparecia a mais de uma semana.

Achou melhor avisar os tios que no dia seguinte iria embora, não desejava arriscar ver o Tio Válter pego de surpresa por bruxos, logo na hora do café da manhã.

Saiu do quarto, dirigindo-se para a sala. Tio Válter, com seua cara vermelha e gorducha, assistia um programa trouxa, rindo assustadoramente de um comediante. Tia Petúnia e Duda o acompanhavam nas risadas grotescas.
Os três Dursley não notaram notaram sua presença. Deu uma espécie de pigarro seco, para chamar a atenção, o que lhe fez lembrar de Umbridge, provavelmente em estado de choque, em alguma enfermaria no St. Mungus.


Os Dursley continuraram a ignorá-lo.

-Só vim avisar que amanhã de manhã virão algumas pessoas aqui, para me buscar –e antes de ouvir os berros da Tia, voltou para o quarto.



* * *


Acordou cedo no dia seguinte. O sol levantava-se lentamente, com um brilho radiante, promentendo mais um quente dia de verão. Olhou o relógio; sete e dezesseis da manhã, era melhor se arrumar logo.

Levou o malão e a gaiola de Edwiges para baixo, deixando-as na porta. Tia Petúnia apareceu repentinamente, perguntando amedrontada:

-Essa...gente. Que vem te buscar. Eles virão até aqui?
-Suponho que sim.

-Pois faça-os passar o mínimo de tempo possível. Vá esperá-los la fora. Não quero esse tipo de gente sentro de minha casa novamente.

-Aham. –gruniu desinteressado, pegando suas coisas e indo esperar do lado de fora.

Minutos se passaram. Transformaram-se em horas. Harry já começava a questionar se viriam mesmo buscá-lo, quando um carro mínimo, roxo berrante, parou em frente à Rua dos Alfeneiros, n°7.

Qualquer trouxa que visse a cena, acharia, no mínimo, muito estranho. Se um pequeno e chamativo carro, sairam nada menos que quatro adultos, dos quais três homens enormes, todos formando um grupo digno de atenção.
Tonks usava seus característicos cabelos espetados, só que agora verde-limão, calça jeans rasgadas e uma blusa roxo berrante d’As Esquizitonas. Acompanhada de Quim, um homem enorme e negro de vestes bruxas, Moody e seu chapéu-coco verde-limão. E por último, Lupin, que amenizava a aparência estranha do grupo, usando roupas trouxas normais.

Tonks abriu um grande sorriso ao ver Harry e exclamou:

--Beleza ae, Harry?

Harry sorriu. Achava a jovem bruxa completamente louca.

Lupin se aproximou, parecendo cansado e abatido, como sempre.

-Tudo bem, Harry?

-Sim.

Quim deu um amigável tapa nas costas do garoto, seguido por Moody, que apertou a mão magricela dele.

-Os trouxas tem te tratado bem, Potter?

-Considerando que não posso esperar muito deles, sim.

-Ninguém tentou te fazer ingerir coisas estranhas? Viu alguma coisa suspeita? Um barulho, uma pessoa, animal ou coisa do tipo?

-Imagino que o Harry não tenha sido atacado por nenhum pelúcio desgovernado, assassino e maníaco, com cinco metros de altura, três cabeças e seis olhos. Não é Harry? –interferiu Tonks, divertidamente, fazendo todos rirem.

-Não estou de brincadeira, Tonks –Moody rosnou.

-Acho melhor irmos. Acho que os Dursley não irão gostar se ficarmos muito tempo no jardim de sua casa –observou Lupin.
-Sim, é melhor irmos –concordou Moody, pegando as coisas de Harry e enfiando no porta malas do carro. –Vamos.
-Não vai se despedir de seus tios, Harry? –perguntou Lupin, ao ver Harry começar a entrar no carro.
-Não. Eles não gostariam. –disse o garoto, entrando em seguida, observando que, por dentro, o carro era anormalmente grande. Seguido logo depois pelos quatro bruxos.
Quim, que dirigia o carro e dava a impressão de que era a primeira vez, tomou a estrada, em direção a Grimmauld Place.
Se o caminho, no ano passado feito à vassoura, fora longo, o que dizer do mesmo feito a carro. Atravessaram a cidade inteira, chegando ao destino somente meia hora depois.
Harry saiu do carro, olhando para a casa n° 12. Lembrou repentinamente de seu padrinho. Ainda não acreditava completamente na morte de Sirius, tinha uma vaga esperança de que, assim que entrasse na casa, ele viria ao seu encontro, sorrindo e jogando os cabelos negros para trás.
Mas, assim que entrou na casa, Sirius não veio ao seu encontro. E, Harru sabia muito bem, o padrinho nunca mais viria. So que ele não aceitava isso.
Lupin o levou para a cozinha. As coisas ali pareciam estar animadas. Todos os Weasley, menos Percy, estavam ali. Fred e Jorge uando charmosas jaquetas de couro de dragão, conversando com Mundungo. Gui, Carlinhos, Rony, Gina e Hermione conversavam em outra ponta da mesa. A Sra. Weasley discutia com o Sr. Weasley, mas parou assim que avistou Harry.
-Harry! Querido! –correu para ele, abraçando-o –você está bem? Estive preocupada. Você lá, com aqueles trouxas horrendos. Dumbledore queria trazê-lo para cá somente no fim de agosto! Mas eu o covenci de buscá-lo antes.
Harry estava quase sufocado pelo abraço da Sra. Weasley, e se sentiu aliviado quando Rony o salvou.
-Mãe! Assim você vai matá-lo sufocado!
-Oh! Desculpe, Harry querido. –disse, o soltando.
-E ai cara? Tudo bem? –perguntou o amigo.
-Sim. Acho que sim.
-Harry! –exclamou Hermione, abraçando-o.
-Olá Mione. –Harry observou um fugaz olhar de ciúme nos olhos de Rony.
Nos minutos seguintes, todos os presentes o cumprimentaram, até a Sra. Weasley interromper.
-Harry, querido. Sente-se e tome café. Você parece faminto, está pálido.
-Ok. –sentou-se com Rony, Hermione, Gina, Gui e Carlinhos.
Comeu sem falar muito, somente ouvindo a conversa anumada dos cinco, sobre quadribol.
Quando terminou de comer, foi para o quarto que ocupara com Rony nas férias anteriores, certamente continuariam a dormir ali.
A casa estava diferente. Quase todos os objetos da família Black haviam sido retirados. Certamente Sirius fez um ótimo trabalho durante o ano letivo. Sirius... Aquela casa o fazia pensar em seu padrinho. Sentia-se culpado pela morte dele; se tivesse praticado Oclumência não teria tido aquele sonho durante o examente de História da Magia, e o padrinho ainda estaria vivo.
Ou se ao menos tivesse tido o bom senso de ouvir Hermione. Ou se Monstro não tivesse mentido. Onde estaria Monstro? Esperava, para o próprio bem do elfo, que não o avistasse, pois provavelmente iria estrangular aquela criaturinha repugnante e malévola, e pendurar sua cabeça junto com os de sua família.
Já estava entrando no quarto quando lembrou-se de Bicuço. Ainda estaria ali? Não custava nada ver. Tomou o corredor da direita, subindo as escadas até o último andar, e dirigindo-se ao último cômodo do corredor único.
A porta estava fechada. Colocou a mão na maçaneta e entrou. O hipogrifo estava ali. Tinha um ar triste, semelhante a quando fora obrigado a se separar de Hagrid para poder viver, no terceiro ano, onde Harry salvara tanto Bicuço quanto Sirius da morte. Agora parecia não ter adiantado. Salvara ele à tres anos atrás, mas, por sua culpa, havia morrido.
O animal metade ave, metade cavalo, notou sua entrada. Não foi necessário a reverência. Harry de aproximou do hipogrifo, acariciando carinhosamente sua enorme cabeça.
Perdeu a noção do tempo ali, com o animal. Tinha a leve impressão de já estar quase anoitecendo, quando Hermione abriu a porta.
-Harry! Finalmente te encontrei! Onde você se meteu? Por que ficou aqui a tarde toda? Te procurei por toda a parte desde a hora do almoço –ela estava ansiosa.
Harry se levantou, imaginando o que teria acontecido para a amiga estar tão animada assim.
-O que foi, Mione?
A garota de cabelos cacheados e cheios, com um enorme sorriso no rosto, ergueu um envelope.
-Chegaram os resultados dos N.O.M.’s!
O garoto não viu motivos para tanta animação. Mas saiu do quarto, pegando seu envelope, ainda lacrado, das mãos de Hermione.
Começava a abrir a carta, quando Rony apareceu, um tanto desanimado.
-Ah! Olá Harry. Então foi aqui que você se meteu? Como foram os N.O.M.’s?
-Estava justamente abrindo, quando você chegou –comentou distraido, abrindo e lendo a carta:

“Prezado Sr. Potter,
Temos o prazer de lhe informar os resultados dos seus N.O.M.’s;
Defesa Contra Arte das Trevas: Excepcional.
Transfiguração: Excelente
Poções: Ótimo
Feitiços: Excepcional
Trato de Criaturas Mágicas: Excepcional
Astranomia: Ótimo
Advinhação: Aceitável
História da Magia: Deplorável
Solicitamos que nos envie uma coruja informando as matérias que pretende cursar nos próximos dois anos.
Profa. McGonagal, vice-diretora”


-E então? –perguntou Hermione, curiosa.
-Hum... –Harry contou suas notas.
-Bem, você parece ter sido ótimo, menos em História da Magia. Mas sabemos que você teve aquele sonho e...
-Hermione! –Rony a interrompeu antes que ela pudesse concluir a frase.
-Não. Tudo bem, Rony. –Harry suspirou- então? Como foram os N.O.M.’s de vocês?
-Ótimo em Defesa Contra Arte das Trevas, Trato de Criaturas Mágicas e Feitiços, Aceitável em Transfiguração, Advinhação e Astronomia, deplorável em Poções e História da Magia –contou Rony, desanimado.
-Eu tive excepcional em todas, menos em Runas Antigas, que tirei Ótimo, graças aquela maldita runa que traduzi errado.
-Parabéns pros dois. Quem é o monitor-chefe?
-Não. Isso só vem em Agosto, junto com a lista dos livros e afins. Isso foram só os resultados, para escolhermos as matérias do próximo ano –Hermione explicou.
-Ah...
-Er...Harry. O que você tem? Não falou nada desde que chegou, e quando fala parece que está a beira da morte. Sumiu o dia todo. Não quer falar com a gente. Está assim desde que voltamos do ministério... Somos seus amigos, e queremos saber o que está acontecendo. Mas você nos evita. –Hermione disse tudo rapidamente, temendo a reação de Harry.
-É Harry, a Mione tem razão –apoiou Rony, também amedrontado.
Harry suspirou.
-Não quero falar sobre o que aconteceu. Ainda não. Me desculpem.

* * *

Totalmente diferente dos primeiros dias de férias, o tempo avaçava numa velocidade incrível. A segunda metade de Julho passara num piscar de olhos. Harry, que já voltava a ter bom humor e divertia-se com as histórias de Fred e Jorge, foi acordado com uma intensa gritaria em seu quarto.
-PARABÉNS HARRY!!!!!!!!!!!!
Harry abriu os olhos, olhando em volta assustado. Umas vinte pessoas amontoavam-se dentro de seu quarto, todas sorridentes. A frente do grupo, estava a Sra. Weasley, carregando um imenso bolo, ao lado de Rony e Hermione.
Esquecera completamente se seu aniversário. Tinha outras coisas na cabeça, e como ninguém se dera ao trabalho se avisar que ele iria fazer 16 anos (e agora ele sabia porque ninguém havia comentado), simplesmente não lembrara.
Levantou-se da cama, tentando arrumar os cabelos e sorrindo para a multidão em seu quarto.
-Parabéns cara! –exclamou Rony, dando-lhe uma palmadinha nas costas e um embrulho.
-Parabéns Harry! –disse Hermione, animada, ao abraças o garoto, fazendo-o quase cair pra trás, e também dando-lhe um presente.
A cena seguiu com todos desejando parabéns e entregando presentes e embrulhos dos mais variados. Neville também estava lá, parecendo um garoto muito mais confiante de si, depois de tudo o que aconteceu.
Quando achou que finalmente todos tinham acabado de lhe parabenizar, avistou uma garota magra e branquela, com cabelos loiros, ondulados e compridos. Como sempre, Luna parecia ter ido parar lá acidentamente. Olhava em volta fascinada, quando finalmente viu Harry.
-Ah, olá! Parabéns Harry! –disse sonhadora.
-Hum... Obrigado Luna. –agradeceu confuso. Não esperava ver a garota ali.
-Ah. Eu lhe comprei um presente- comentou distraída- trouxe da Suécia. Eu e meu pai fomos atrás dos bufadores de Chifre Enrugado. Criaturas fascinantes.
Harry olhou perplexo. Não acreditava que existiam mesmo os tais bufadores de chifre enrugado. Já ia virando-se para ir pra cozinha, junto com os outros, quando ela o chamou de novo.
-Ah! O seu presente –e estendeu um pacote de forma indefinida.
Harry pegou o pacote, desconfiado, e colocou em cima da cama, junto com os outros. O quarto já estava vazio. Passava pela porta, quando percebeu que Luna continuava lá.
-Hum...Luna! Vamos para a cozinha com os outros.
-É mesmo –concordou distraída, saindo do quarto.
A noite, quando finalmente a “festa” acabou, Harry, Rony, Hermione, Gina, Fred e Jorge subiram para o quarto.
Harry sentou-se na cama, procurando abrir os presentes, enquanto Fred e Jorge contavam as novas informações sobre o que ocorria na Ordem.
-Mas vocês já terminaram Hogwarts, porque não entraram na Ordem? –perguntou Hermione.
-Mamãe disse que somos irresponsáveis por termos fugido de Hogwarts- contou Fred.
-Ela queria que nós voltassemos esse ano, para concluirmos o sétimo ano.-completou Jorge.
-Mas nós disemos que não voltariamos para lá de jeito nenhum. A loja de logros está nos rendendo muito mais do que papai e mamãe já imaginaram ganhar –disse Fred.
-É. Depois do nosso showzinho, a demanda aumentou muito. Andamos investindo em pesquisas trouxas, segundo elas, a Gemialidades Weasley estão fazendo mais sucesso que a Zonko’s! –disse Jorge.
-Estamos procurando uma loja em Hogsmeade para abrir uma outra Gemialidades Weasley lá também, e ficarmos mais acessiveis ao público encrenqueiro de Hogwarts.-Fred contou.
-E o que a Sra. Weasley disse quando soube que fui eu quem deu o dinheiro para abrir a loja? –Harry perguntou.
-Ela simplesmente não deu atenção, ignorou. Acho que não queria se decepcionar com você também. –disse Gina, enquanto analisava uma olheira extensível.
-Mas, o que vocês descobriram da ordem? –perguntou Hermione.
-Não descobrimos muito. –Gina respondeu –Tem sido difícil, não podemos por a culpa em Monstro, já que ele foi embora.
-Monstro foi embora? –Harry admirou-se.
-Claro. Ele não tinha mais ninguém a quem dever obediência, não é? Já que o Si... –Gina parou ao ver a mudança de expressão de Harry –Me desculpe, Harry.
-Tudo bem Gina. –Harry disse, tentando não parecer triste.
-Acho que já está na hora de irmos, não é? –disse Hermione, encerrando a conversa e levantando-se.
-Sim.-disseram os gêmeos e Gina ao mesmo tempo, saindo do quarto junto com Hermione.

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