De volta ao Largo Grimmauld
Capítulo Um:
De volta ao Largo Grimauld
Depois dos grandes acontecimentos do último Ano Letivo, Hermione Granger voltava para casa com seus pais, Howard e Maryan.
Hermione pensava em tudo que acontecera até ali, e também no comportamento estranho de Harry Potter, um dos seus melhores amigos em Hogwarts.
Enquanto o carro de seus pais avançava nas ruas londrinas, Hermione coçava distraidamente atrás das orelhas de seu gato, Bichento. Ela se lembrava bem da implicância de Ron, seu amigo, com o gato, por Bichento ter tentado várias comer Perebas, que na verdade era Pedro Pettigrew. Isso fora há três anos...
– Você vai pro seu quarto, querida? – indagou Maryan, assustando Mione, que estava distraída.
– Já chegamos? – perguntou a garota distraída.
– Claro. – respondeu seu pai. – O que você tem, Hermione? – perguntou ele – Há três anos sempre que você volta da Escola fica assim distraída. –comentou ele – você não gosta mais daqui?
– Gosto... claro que gosto... é que... ah... eu... vou subir. – ela fala evasivamente, desce do carro e entra correndo em casa.
Ela vai direto ao seu quarto e, quando entra, retira uma foto amassada de Ron de baixo do travesseiro. Ela alisa a foto depois a esconde rapidamente ao ouvir passos na escada.
– Com licença... – fala seu pai arfando, entrando no quarto carregando o malão de Mione. – Ah... aqui seu malão.
– Obrigada, pai. – agradece a garota ao mesmo tempo em que empurra seu pai para fora do quarto.
Logo em seguida à saída de seu pai, Mione trancou a porta e dirigiu-se á cama, pegou novamente a foto de Ron, alisou-a e guardou de volta debaixo do travesseiro.
Ela não entendia o por que, mas ela sempre se sentia mais triste ao voltar p’ra casa... na verdade, ela sabia sim. Não agüentava ficar tanto tempo longe de seu amado...
Os dias se passaram vagarosamente até que Hermione recebeu uma carta da Ordem da Fênix, avisando-a de que ela estaria indo para o Largo Grimmauld, sede da Ordem, dali a três dias.
O que ela mais estranhou é que não havia se passado nem duas semanas desde que ela voltara para casa, mas não achou muito ruim, pois ela veria seu amor mais cedo do que esperava...
Naquela noite, Mione avisou a seus pais que estaria indo para o Largo dali a três dias. Seus pais relutaram um pouco, mas deixaram.
Às sete horas da noite no dia marcado, ela estava com seu malão arrumado e com Bichento na cestinha de vime à porta de casa.
Dez minutos depois, Lupin e Tonks apareceram num Ford Anglia voador de um roxo intenso.
Lupin desceu, cumprimentou os pais de Hermione, colocou a mala da garota no porta-malas, ao mesmo tempo em que Mione entrava no carro, entrou no carro e arrancou.
O carro deslizava por sobre as nuvens enquanto avançavam no céu que se tornava gradualmente mais escuro.
– E, aí, Hermione, como foram esses dias? – cumprimentou Tonks.
– Foram legais, mas, vocês sabem por que estamos indo ao Largo Grimmauld mais cedo do que eu esperava?
– Dumbledore descobriu uma coisa muito importante, e acha melhor o Harry e seus amigos irem o mais depressa possível p’ro Largo. – respondeu Lupin, dando uma olhadela de esguelha em Mione.
– Que coisa importante é essa? – indagou a garota, curiosa.
– Não podemos lhe dizer, Hermione. – falou Lupin, ao perceber que Tonks abrira a boca para falar. – É secreto.
Mione ficou quieta enquanto voavam por sobre Londres. Ela pensava no que poderia ser tão importante para que ela, Harry e Ron fossem ao Largo mais cedo... Será Tonks diria a ela?
Eles chegaram no Largo Grimauld. Lembraram-se do que Dumbledore havia escrito há um ano, e a casa de número doze apareceu entre os números onze e treze.
Tonks tocou na campainha, enquanto Lupin carregava o malão de Mione. Os três entraram no corredor sombrio, cumprimentaram a Sra. Weasley, Lupin e Tonks seguiram para a cozinha no porão, enquanto Mione e a Sra. Weasley seguiam escada acima.
– O Ron está no quarto dele, se quiser conversar. Pode deixar que eu levo sua mala, querida. – informou a Sra. Weasley.
Mione entrou no quarto ao passarem pelo patamar. A Sra. Weasley continuou subindo as escadas.
Ron estava deitado na cama, sem camisa. Os sapatos jogados em um canto. Suas mãos de juntas grossas estavam acima da cabeça. Ele parecia adormecido.
Mione fechou cuidadosamente a porta. Aproximou-se da cama na ponta dos pés, sentou-se do lado do garoto deitado e largado na cama.
Ela contemplou o corpo branco e um pouco definido do garoto, ela levantou uma mão trêmula, esticou-a hesitante, tocou o rosto do garoto, era um toque gostoso, ela acariciou o rosto dele, suas mãos passaram pelos lábios dele, sua mão desceu pelo peitoral forte de Ron, passeando pelo abdômen definido, até que...
– Mione!? – indagou Ron acordando assustado.
A garota puxou rapidamente sua mão, assustada.
– O que é que... O que você tava fazendo? – perguntou ele, desconfiado.
– N-não... n-nada... eh... – respondeu ela, atrapalhada.
– Quando você chegou? – perguntou o garoto, levantando-se e indo até a cadeira ao lado, pegar sua camiseta e vesti-la.
– Há algum tempo. – respondeu Mione, baixando a cabeça. – Olha, me desculpa ter te acordado, licença.
Ela saiu rapidamente e subiu as escadas. Sentia-se envergonhada. Pelo menos, estava no Largo com seu grande amor...
Comentários (1)
Que amorr!!! Adorei rsrs
2012-05-26