ღ Reencontros ღ
N/A: Podem dizer: finalmente essa autora fez uma short de tamanho decente!
Essa é uma short continuação de “Os marotos e a poderosa” e pode-se considerar continuação de “Depois de Hogwarts” também, mas não tem nada a ver com a “Depois de Azkaban”, mas dá pra ler sem ter tido qualquer contato com elas. Espero que gostem.
Beijos, Nath Black.
Em um belo apartamento em Londres.
- O que aconteceu Remo? – Nicky perguntou tremendo.
- Ele foi preso Nicky, ele era o fiel. – disse Remo.
- Não pode ser, ele não faria isso. – disse Nicky começando a chorar.
- Eu sinto muito. – disse Remo a abraçando.
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Em um quarto de uma bela casa alguns anos depois, uma menina de cabelos negros e olhos acinzentados, entrou no quarto da mãe e a viu dormindo.
- Mamãe! – ela chamou balançando a mãe.
- Oi meu anjo. – disse Nicky acordando.
- Você prometeu me levar pra passear hoje. – disse a menina pulando na cama.
- Não pode ser outro dia não? A mamãe tá tão cansada. – disse Nicky ainda deitada.
- Você prometeu. – disse a menina com uma carinha triste.
- Tá bom! Tá bom! Eu vou! – disse Nicky girando os olhos.
- Você é demais mamãe! – disse a menina sorrindo e pulando em cima da mãe para abraçá-la.
- Agora vai lá tomar seu café da manhã, Adha. – disse Nicky.
- Tô indo, mas não demora. – disse Adhara saindo.
Nicky se levantou e foi se arrumar.
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Na mesa do café da manhã, mãe e filha conversavam animadamente.
- A gente pode ir ver a Torre Eiffel? – perguntou Adhara.
- De novo?! – disse Nicky.
- Eu gosto de ver as coisas de lá de cima mamãe. – disse Adhara.
- Ok, a gente vai lá então, e depois a gente vai fazer umas compras que tal? – Nicky perguntou sorrindo.
- Legal! Mas eu vou querer sorvete! – avisou Adhara, e Nicky riu.
As duas saíram e se divertiram bastante aquele dia, até que chegaram em casa e Adhara fez a pergunta que Nicky não gostaria de ter que responder.
- Mamãe, por que você nunca fala do papai? – perguntou a menina.
Nicky ficou paralisada, há anos evitava as perguntas que ela fazia sobre o pai, mesmo sabendo que um dia ela iria querer saber como ele era, Nicky sempre evitou o assunto.
- Eu só não gosto de me lembrar. – disse Nicky se sentando no sofá junto com a filha.
- Ele era muito mal? – Adhara perguntou baixinho ao ver a tristeza da mãe.
- Não! Ele era muito bom, brincalhão e tudo. – disse Nicky.
- Mas porque ele foi preso então? – Adhara perguntou, e Nicky se espantou.
- Co-como você sabe disso? – Nicky perguntou perplexa.
- Desculpa mamãe, é que eu ouvi você falando isso, mas juro que foi sem querer. – disse Adhara arrependida.
- Tudo bem, um dia você ia ter que saber. Eu não sei quando ele mudou, pra dizer a verdade não tenho nem certeza se ele mudou, mas disseram que graças a ele dois amigos nossos morreram, por isso ele foi preso. – disse Nicky triste.
- Por isso você quis ir embora da Inglaterra e veio pra cá? – Adhara perguntou cautelosa.
- Eu não quis mais ficar lá, porque tudo me fazia lembrar ele. – disse Nicky, e as duas ficaram em silêncio.
Nos anos seguintes nunca mais falaram do pai de Adhara, embora ela já soubesse quem ele era, e que a mãe nunca deixou de amá-lo.
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Mais alguns anos se passaram até Adhara completar onze anos.
- MÃE!!!!!! – gritou Adhara correndo até o escritório onde Nicky estava naquele momento.
- O que foi Adha? – Nicky perguntou deixando os papéis que estava lendo de lado.
- Chegou! A carta de Hogwarts chegou! – disse Adhara pulando de felicidade, sem notar o semblante carregado da mãe.
- Acho que vamos ter que voltar pra Inglaterra então. – disse Nicky séria, só aí Adhara percebeu como a mãe estava séria.
- Não precisa mãe, você pode ficar aqui, nas férias eu volto. – disse Adhara preocupada com Nicky.
- Você ficaria feliz não é? Assim quando você aprontasse, a carta demoraria um tempinho pra chegar. – disse Nicky sorrindo marota ao perceber que a filha estava triste, e vendo-a ficar encabulada.
- Ah mãe! Vai me dizer que você não aprontava? – disse Adhara sorrindo.
- Não tanto quanto seu pai. – disse Nicky, se arrependendo logo em seguida e Adhara percebendo isso começou a falar sobre a viagem.
- Então, onde a gente vai comprar meu material? Porque tem um monte de coisas pra comprar, e eu vou querer passear por lá... – começou Adhara, e Nicky riu da empolgação da filha.
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No Beco Diagonal.
- Vem, a gente tem que comprar seus livros, e arrisco dizer que você vai ter uma professora de defesas contra as artes das trevas, afinal, todos os livros são do Gilderoy Lockhart. Se bem que eu não acho ele grande coisa. – disse Nicky sorrindo e entrando na Floreios e Borrões com a filha.
- Depois você compra uma coruja pra mim? – pediu Adhara.
- Compro sim. – disse Nicky, em seguida pediu os livros ao vendedor da loja.
Depois de comprar todos os livros, as duas compraram os outros materiais e foram, para a alegria de Adhara, comprar uma coruja.
- Pode escolher. – disse Nicky.
- Eu quero aquela toda negra. – disse Adhara indicando a coruja.
- Você tá gostando muito de preto. – disse Nicky desconfiada.
- Eu tô gostando de Black. – disse Adhara sorrindo, e Nicky entendeu o que ela quis dizer.
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Já em Hogwarts.
- Oi! – cumprimentou Adhara sorrindo para uma garota ruiva que estudava com ela e também era da grifinória.
- Oi, eu sou Virgínia Weasley. – disse a garota sorrindo.
- Adhara Kiss. – apresentou-se – Mas pode me chamar de Adha.
- E você pode me chamar de Gina. – disse a garota.
As duas se tornaram amigas e sempre passavam o tempo livre juntas.
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Na casa de Nicky, uma coruja negra pousou na janela do quarto onde ela estava.
- Olá Black. – disse Nicky pegando a carta e fazendo carinho na cabeça da coruja, “A Adha tá meio sem criatividade, francamente, dar o nome de Black pra uma coruja negra.”, pensou Nicky.
“Oi mãe! Tudo bem aí? Por aqui tá tudo ótimo! Fiz uma amiga, o nome dela é Gina Weasley, ela é muito legal sabe, e ela é ruiva, igual à tia Lílian de quem você me falava. E tem outra coisa que as duas são parecidas, ela também tá apaixonada por um Potter, o Harry, ele também é bem legal, só é tímido.
Ah! Lembra dos livros de defesas? O professor é o próprio Lockhart, e como você disse, ele realmente não é grande coisa, não aprendo quase nada com ele, depois você vai ter que me ensinar.
Vou terminar por aqui porque a Gina tá me chamando pra gente dar uma volta pelos jardins.
Tô com saudades.
Beijos da sua filha que te ama muito, Adhara.”
“Harry Potter, não, não pode ser o mesmo Harry! Não pode ser o filho da Lily! Mas não existem outros Potter, só pode ser ele! Merlin, o que eu faço?! Será que eu conto pra ele que sou madrinha dele?! Não, melhor esperar um tempo.”, Nicky pensou.
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“Oi meu anjo, que bom que está gostando de Hogwarts. Aproveite bem o tempo que passar aí. Quanto a defesas, te ensino a teoria, mas você sabe que não pode praticar magia fora da escola.
Vou ter que parar por aqui, tenho alguns trabalhos para fazer.
Eu te amo muito filha e também estou com saudades.
Beijos, Nicky.”
- Carta da sua mãe? – Gina perguntou a Adhara.
- É, mas tá mais parecendo recado de tão curta. – disse Adhara.
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Mais um tempo se passou, e chegou o ano seguinte.
- Merlin! Não pode ser! – disse Nicky lendo o Profeta Diário.
- O que foi mãe? – Adhara perguntou.
Nicky simplesmente passou o jornal para ela, onde se lia na primeira página “SIRIUS BLACK, FUGITIVO DE AZKABAN”. E Adhara entendeu o porquê de sua mãe estar assim, seu pai tinha fugido da prisão mais segura do mundo, lugar de onde ninguém nunca tinha saído.
“Será que eu conto que ele é um animago?! Não, ele não deve ter fugido assim.”, Nicky pensou.
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“Mãe, esse ano temos um professor realmente bom de defesa contra as artes das trevas, Remo Lupin. Ele é muito legal, sabe. Mas acho que ele é um lobisomem, ele sempre passa mal na lua cheia e depois volta com uma aparência bem cansada e alguns cortes e hematomas. Mas não vejo mal algum nisso, é idiotice ficar discriminando as pessoas por uma besteira dessas.
Aqui, você conhece ele? Porque ele me perguntou qual era o nome da minha mãe porque ele tinha uma amiga com o mesmo sobrenome que eu, e quando eu disse que era Nicky ele pareceu bem assustado.
Acho que ele é o melhor professor de todos.
Thau mãe!
Saudades, Adhara.”
Leu Nicky, e em seguida despachou a resposta.
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“Oi Adha, que bom que está gostando das aulas de defesas, mas acho que você só está se interessando por essa matéria, não vejo você falar de outra aula.
Quanto ao seu professor, eu conheço sim, e devo dizer que você foi bem esperta notando que ele é licantropo, mas nunca conte isso a ninguém, você pode não discriminá-lo, mas a maioria vai, e sei que ele não merece isso.
Filha, peço que não conte a ninguém quem é o seu pai, principalmente agora que ele fugiu.
Mande um abraço meu ao Remo.
Saudades, mamãe.”
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Depois da aula de defesa contra as artes das trevas.
- Você vai se atrasar para a próxima aula, Adhara. – disse Remo.
- Não vou, não. Meu próximo horário é vago. – disse Adhara sorrindo.
- Que bom, então por que você não toma um chá comigo? – Remo convidou.
- Claro! – disse Adhara sorrindo ainda mais.
Os dois ficaram conversando sobre as aulas.
- Você com certeza é bem melhor que o professor que a gente teve ano passado, a sua aula é a melhor de todas. – disse Adhara tão sinceramente que deixou Remo levemente encabulado.
- Obrigado. – Remo agradeceu sorrindo.
- Acho melhor eu ir, ainda quero encontrar a Gina. – disse Adhara se levantando.
- Até mais. – disse Remo.
- Ah, já ia esquecendo. A minha mãe te mandou um abraço. – disse Adhara, e em seguida saiu da sala.
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Quando Adhara foi para seu terceiro ano, já sabia que seu pai era inocente, mas infelizmente, não tinha como provar. Mesmo assim, já ficou mais feliz, afinal sua mãe já não tinha mais medo de falar sobre seu pai.
- Mamãe, por que você não manda uma carta pra ele? – Adhara perguntou.
- Primeiro porque eu não sei se ele ainda gosta de mim. Segundo porque eu não sei se o homem que eu amo não morreu em Azkaban. E terceiro, porque ele ainda é um fugitivo e uma carta pode ser interceptada e ele preso. – disse Nicky.
Adhara lembrava da recente conversa que teve com sua mãe antes de voltar para Hogwarts.
- E aí Adha, como foram as férias? – Gina perguntou entrando na cabine do trem.
- Muito boas, e as suas? – disse Adhara.
- Boas também. – Gina respondeu.
E assim as duas iniciaram uma conversa que se estendeu até a chegada a Hogwarts.
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Gina conversava com Rony, Hermione e Harry animadamente quando Adhara se sentou ao seu lado.
- Podem continuar conversando. – disse Adhara ao ver que assim que ela chegou, eles pararam de conversar.
- Desculpe, mas quem é você? – Rony perguntou.
- Adhara Kiss. – ela se apresentou.
- Ela estuda comigo. – disse Gina.
- Muito prazer. – disse Hermione simpática.
- O prazer é meu Hermione. – disse Adhara sorrindo.
- Você me conhece? – Hermione perguntou.
- A Gina já me falou de vocês. – esclareceu Adhara.
- Você me lembra alguém, mas eu não lembro quem. – disse Harry do nada.
- Hum, você deve ter alguma foto da minha mãe. – disse Adhara, e ao ver a expressão de incompreensão no rosto de Harry acrescentou – Ela era amiga da sua mãe quando estudavam e, se não me engano, foi madrinha no casamento dos seus pais.
“Tomara que ele acredite, ele não pode ficar sabendo que eu sou parecida com o meu pai.”, pensou Adhara.
- Sério? – Harry perguntou abismado, assim como todos ali. Afinal, nem Gina sabia disso.
- É. – disse Adhara - Se ela for me buscar na plataforma, eu apresento vocês a ela.
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Algum tempo depois, na plataforma da estação de trem.
- Pena que ela não veio. – disse Harry.
- Vocês vão conhecê-la outra hora. – disse Adhara.
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[N/A: Voldemort não retornou nessa short, porque se não ou isso vai virar uma short muito grande ou uma fic muito curta.]
Durante aquelas férias, Adhara não poderia ter ficado mais feliz, seu pai havia sido inocentado!
Encontraram Pedro Pettigrew, e ele contou tudo o que havia acontecido, claro que teve que beber veritaserum, mas no fim contou tudo e foi preso.
Quando ela foi para a estação pegar o trem, aconteceu o inesperado.
- Nicky? – ela ouviu alguém chamar sua mãe.
- Sirius? – Nicky disse sorrindo.
- É sou eu, eu vim trazer o Harry. – disse Sirius indicando o afilhado que conversava com Rony e Hermione.
Nicky olhou para Harry no exato momento que o garoto olhou para ela.
- Essa é a sua mãe Adha? – Harry perguntou.
- É sim. – disse Adhara sorrindo.
Sirius ficou estupefato, “Então ela já tem uma filha.”, ele pensou triste.
- Vejo que se já deve ter se casado. – disse Sirius.
- Não. Ela não casou. – disse Adhara ao ver que sua mãe não iria conseguir falar com ele.
- Você é igualzinho ao seu pai, exceto pelos olhos, você tem os olhos da sua mãe. – disse Nicky a Harry.
Só aí Sirius entendeu o porquê de Nicky ter ficado tão quieta, ela ainda não tinha estado com Harry, ela ainda não tinha contado que era madrinha dele.
- Porque você não contou? – Sirius perguntou frio a ela.
- Eu não estava morando aqui, acho que você sabe. – disse Nicky triste ao notar o tom de voz dele.
- Mas devia ter contado, eu contei. – disse Sirius ficando com raiva.
- Você não tem idéia do que eu passei depois de tudo o que aconteceu. – disse Nicky ficando com raiva também.
- Mas você devia ter contado ao Harry que é a madrinha dele! – disse Sirius indignado.
Foi como se Nicky tivesse levado um tapa, uma lágrima inconscientemente escorreu pelo seu rosto, e Sirius se arrependeu de ter falado com ela daquele jeito.
- Vo-você é minha madrinha? – Harry perguntou.
- Sou. – disse Nicky com a voz fraca.
Harry sorriu e a abraçou.
- Você não está com raiva de mim? – Nicky perguntou sem acreditar.
- Porque eu ficaria? Pelo menos agora já sei que tenho uma madrinha. Pena que a gente não vai poder ficar mais junto e conversar, tenho que encontrar uma cabine pra mim. – disse Harry sorrindo.
- Mãe, eu vou... – começou Adhara.
- Você fica. – disse Nicky em tom definitivo.
- Se você não se casou, ela é filha de quem? – Sirius perguntou a Nicky.
- Não é óbvio?! – disse Nicky.
Sirius olhou novamente para a garota e viu o que ela quis dizer, a garota tinha seus olhos, seus cabelos, seu sorriso...
- Você quer dizer que ela é... – começou Sirius com a voz fraca.
- Sua filha. – disse Nicky.
Sirius olhou de Nicky para Adhara, e então sorriu.
- Eu tenho uma filha. Eu tenho uma filha! – disse Sirius rindo.
Adhara sorriu.
- Posso te dar um abraço? – Sirius perguntou a garota, e ela fez que sim com a cabeça.
Sirius correu e a abraçou.
- Qual seu nome mesmo? – Sirius perguntou olhando para os olhos da filha.
- Adhara, mamãe quis continuar a tradição da sua família e escolheu uma estrela que estivesse perto da sua. – disse Adhara sorrindo.
- Acho que você tem que ir, se não vai perder o trem, mas me escreva... filha. – disse Sirius sorrindo.
- Eu vou escrever pai. – disse Adhara, então ela deu um beijo no rosto dele, outro no da mãe e foi para o trem.
Depois que o trem partiu, Sirius se dirigiu a Nicky.
- Isso quer dizer que você não teve mais ninguém? – Sirius perguntou sem olhá-la.
- Ninguém depois de você. – disse Nicky também sem olhá-lo.
- Me desculpe por ter falado com você daquele jeito. – disse Sirius dessa vez olhando para ela.
- Tudo bem, não tem problema, eu realmente devia ter contado pra ele antes. – disse Nicky retribuindo o olhar.
- Eu nunca te esqueci. – disse Sirius, e Nicky sorriu.
- Acho que já deu pra perceber que eu também não te esqueci. – disse Nicky, e Sirius sorriu.
Os dois foram se aproximando cada vez mais, até que finalmente se beijaram.
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Assim que chegou em Hogwarts, Adhara escreveu cartas aos pais.
“Oi pai, tudo bem? Espero que sim. Não sei muito bem o que escrever, preferia falar diretamente com você. Só quero dizer que fiquei muito feliz em saber que você também tá feliz porque eu sou sua filha, o Harry quase teve um treco quando eu contei a ele.
Espero que você e a mamãe estejam se dando bem, ela gosta muito de você.
Com muito carinho, Adhara.”
“Oi mãe. Como vai tudo? Espero que bem. Gostei muito do papai, nós somos parecidos mesmo, quando você falava não imaginava que fosse tanto. Mas é legal sabe, e o melhor de tudo é que eu tenho um pai que é um gato! Não que você não seja tá mãe, porque você também é linda, por isso eu sou linda assim ;)
O Harry tá todo feliz por ter você como madrinha.
Espero que você e o papai tenham se entendido, acho que ele ainda gosta de você.
Beijos, Adhara.”
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Sirius e Nicky sorriram ao receber as cartas de Adhara, ainda não tinham contado que estavam morando juntos.
“Oi Adha, quem tá escrevendo é o sei pai (óbvio já que você conhece a letra da sua mãe). Fico feliz em saber que você está bem, é bom saber que eu tenho uma filha tão maravilhosa como você.
Oi Adha, é a mamãe, o Sirius tá quase dando pulinhos de alegria.
Não me interrompe Nicky. Nós te amamos muito. Quero muito conversar com você.
Eu e sua mãe estamos nos dando muito bem. Acho que você vai ter que conviver com nós dois quando voltar de Hogwarts, e o Harry também.
Eu e seu pai estamos morando juntos, ele se mudou aqui pra casa. Agora eu, ele, você e o Harry, vamos morar juntos. A propósito, mande um beijo pro Harry.
Bem é isso filha (é tão bom saber que eu tenho uma filha). Até mais.
Com carinho dos seus pais, Sirius e Nicky.”
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Foi assim que essa família se uniu, Nicky e Sirius se tornaram ótimos pais para Adhara e ótimos padrinhos para Harry. Não se pode dizer que eles foram “felizes para sempre” porque todas as famílias têm suas discussões. Mas com certeza eles foram felizes.
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