Capítulo Único
(My
Immortal – Evanescence)
Harry sentou-se na poltrona comida por traças da
sala comunal escrevendo em uns poucos pergaminhos com sua nova pena verde-ácido;
às vezes encarava a fogueira, mordiscava a ponta da pena e voltava a escrever.
Era seu diário. Sua vida toda, uma história que muitos jornalistas dariam milhões
para ter. Harry fechou o diário e ficou a encarar o fogo que crepitava em um
som calmo de trituramento.
Sua vida. Não
podia ser aquilo. Ele não podia ser a pessoa mais famosa do mundo e gostar...
de quem gostava... Puxou novamente o pergaminho e anotou umas três palavras Eu
te amo. Mas ele jamais conseguiria aquele coração... o coração de Rony
Weasley.
O buraco do
retrato da Mulher Gorda abriu, dando passagem para um garoto alto e magro, de
cabelos ruivos e muitas sardas no rosto que sorria de forma inocente e infantil.
Harry apertou contra o peito o diário. Jamais deixaria aquele segredo escapar.
Jamais deixaria que todos seus sonhos fossem por água abaixo.
Rony veio em
sua direção e sentou-se na poltrona defronte a ele; o sorriso bobo que
sustentara quando entrara havia sumido e dado lugar a uma expressão séria e cética.
-
Tenho que te contar uma coisa -
disse ele, sem sorrir como fazia todas as vezes que conversava com Harry.
-
Hum... pode falar -
disse Harry, rapidamente.
-
Eh que... bem, nunca pensei que fosse te contar isso, Harry. Mas bem -
disse Rony, corando à cada palavra. -,
eu desde que te vi pela primeira vez, sinto... algo por você... eu lutei contra
isso durante anos, porém, acho que por mais que eu combata, jamais conseguirei
ganhar; eu me sinto derrotado por esse sentimento... eu te amo, Harry...
Um balde de
água escaldante desceu até os dedos dos pés de Harry e ele sentiu como se
estivesse flutuando no espaço; que não podia se segurar em lugar algum.
-
Sério -
tartamudeou, sentindo as bochechas queimando.
-
Eh -
respondeu Rony, encarando seus olhos sem pestanejar. Harry se levantou
abruptamente e levantou ao amigo pelas axilas e, rapidamente, começou a
beija-lo. Ele nunca sentira aquilo; era como se duas línguas lutassem para ver
quem explorava mais a boca um de outro. Rony afagou os cabelos negros de Harry,
beijando-o mais e mais.
Depois, eles
se encararam; um simples olhar disse tudo que não poderia ser dito em palavras;
eles subiram as escadas para o dormitório masculino e se sentaram na cama de
dossel de Harry; não havia mais ninguém ali exceto eles. Rony ficou
encarando-o por um longo momento, depois, começou a beija-lo ardentemente.
-
Eu... te amo -
sussurrou Harry, ao ouvido do amigo, enquanto arrancava ambas camisas e começava
a explorar o abdômen d Rony; este começou a gemer a cada explorada daquela língua
áspera e quente. Harry deixou-o apenas de cueca. Uma cuequinha branca com
desenhinhos de ursinhos na frente e um grande volume. Os pêlos ruivos saíam
pelos lados o que deixava-o mais excitado.
-
Rony, eu quero que seja perfeito para você... eu quero que você me tenha...
quero ser de você para sempre -
disse Harry, retirando a cueca do amigo. O corpo de Rony era perfeito; pernas
grossas e sem muitos pêlos excetos uns ruivos que acumulavam na região do púbis;
o abdômen dele era definido graças ao Quadribol do quinto ano; a bunda branca
e arrebitada e a pele macia e com um cheiro adocicado que deixava qualquer um
excitado.
Harry
abocanhou o membro grande de Rony; tinha um gosto amargo porém gostoso e era
pulsante, a glande rosada e intumescida. Rony começou novamente a gemer
enquanto Harry explorava mais e mais o seu membro. Era como se alguém sugasse a
sua parte mais sensível; se Harry continuasse naquele ritmo, ele não
conseguiria agüentar mais.
-
Pare -
ordenou, calmamente. Na mesma hora o outro parou. Rony sentou-se na cama e notou
que Harry ainda estava com as vestes de Hogwarts. Precipitou-se em despi-lo até
ele ficar apenas de meia -
ele tinha fetiche por fazer sexo com alguém usando apenas meias -
e a explorar cada parte do corpo de Harry que também não era de se jogar fora;
um corpo moreno e bem definido, a bunda moreninha e arrebitada como se clamasse
para preenche-la; os olhos verdes clamando por prazer, o membro grande e
pulsante, embrenhado em pêlos negros e brilhantes; os testículos eram grandes
e o saco era caído e quente. Oh, como Rony queria sentir aquele membro dentro
dele; entregar-se eternamente ao seu amado.
Ele começou
a chupa-lo também, tentando produzir a mesma sensação que Harry provocara
nele enquanto chupava-o; explorou toda a extenção do membro do amigo, depois,
lambeu cada testículos, fazendo-o gemer. Rony fê-lo ficar de quatro e
postou-se atrás dele.
Queria que
aquele momento fosse perfeito, afinal, sempre sonhara com aquilo durante suas
masturbações; puxou a varinha e criou um gel com o qual passou por todo seu pênis;
depois, passou em três dedos e introduziu-os no ânus de Harry. O garoto gemeu
de dor, porém, os gemidos forram cessados por gemidos de prazer quando Rony
começou a ir e vir com seus dedos. Parou.
Veio com o pênis
e colocou tudo de uma vez.
-
Aiiiiii -
berrou Harry, as pernas tremendo com o peso.
-
Acalme-se, tudo vai ser perfeito...
Rony começou
a dar investidas dentro de Harry, sentindo seu membro percorrer um caminho
inexplorado e molhado, o que dava mais prazer ainda; enquanto isso, Harry sentia
como se estivesse completo, um membro rasgando-o, descabaçando-o e ele gemendo
de prazer.
-
Mais rápido... -
sussurrou ele, quase caindo na cama de exaustão.
Rony começou
a golpeá-lo, indo e vindo, cada vez mais rápido; colocou as mãos sobre o
ombro de Harry e apoiou-se nas costas do amigo; mais uma vez ele entrou e
entrou, enfiando ao fundo todo seu membro de 27 centímetros, o peitoral grudado
nas costas suadas de Harry.
Nossa, aquilo
tudo estava tão bom, Harry gemia mais e mais, sentindo como se estivesse em seu
máximo... sentia que ambos gozariam mais cedo ou mais tarde.
Gritou quando
sentiu o fruto de Rony inundando-o e também jorrou seu sêmen sobre os lençóis
de sua cama.
-
Foi perfeito -
disse Rony enquanto eles se abraçavam, deitados na cama.
-
Foi mesmo -
disse Harry, beijando-o novamente. -
Eu sempre te amei e agora eu me sinto todo seu...
-
Eu também quero me sentir assim, Harry -
murmurou Rony, enquanto beijava-o, mordiscando com carinho seus lábios rosados.
Harry começou
a mexer em seu membro para conseguir algum sinal de vida; porém, aquilo era
muito mais fácil com aquele ser supremo de corpo perfeito ao seu lado. Seu
membro moreno logo ficou duro; um membro que em excitação fazia um ângulo
para cima.
Harry
sentou-se apoiado no espaldar da cama, puxou sua varinha e passou no membro o
mesmo gel que Rony passara.
-
Sente-se aqui -
ordenou ele, sorrindo para o amigo.
-
Como assim? -
perguntou Rony, perplexo.
-
Sente-se nele -
repetiu Harry, apontando para o pênis que agora estava erguido para cima,
esperando um buraco para entrar.
Rony fez o
que ele ordenara e, calmamente, sentou-se no pênis grande e latejante do amigo.
A dor de ter um corpo estranho dentro de si rapidamente cessou, dando lugar a um
prazer diferente do que estava acostumado. Harry começou a mexer-se em
movimentos de vai e vem, ao mesmo tempo que Rony fazia o mesmo. Ambos começaram
a gemer, Harry sentindo seu membro em um lugar apertadinho e delicioso, quase
gozando e Rony sentindo que tinha que ter prazer e rebolando no pênis do amigo.
Alguns
minutos depois, ambos gozaram, Harry sentindo como se seu gozo fosse e voltasse,
lambuzando todo seu membro assim como em suas masturbações em que ele
envolvia-o com sua mão no momento do clímax. Tudo fora tão perfeito. Tudo
fora um sonho perfeito. Nem poderia acreditar naquilo.
-
Eu te amo, meu querido -
murmurou Rony, beijando-o novamente; eles dois deitaram-se na cama e ficaram se
encarando por um longo momento em silêncio. Ambos sabiam o que teriam que
enfrentar se resolvessem assumir um possível namoro; ninguém iria aceitar e o
famoso Harry Potter teria sua fama levada às trevas. -,
mas não tem como a gente ficar junto...
-
Como... como não? -
esganiçou-se Harry, não podendo acreditar naquilo.
-
Não tendo... -
respondeu Rony, levantando-se e vestindo-se. -
Nós iríamos sofrer muito -
Rony passou a mão pelos olhos marejados de lágrimas, depois sentou-se
novamente na beira da cama, encarando-o. -
a não ser que vivamos juntos escondidos...
-
Claro... tudo para viver perto de você, meu amor... -
disse Harry e antes que Rony pudesse vestir a cueca, ele alisou o membro mole do
amado, tornando-o duro mais uma vez e chupou-o com toda sua força, em meio à lágrimas
que rolavam de seu rosto para as pernas grossas e alvas de Rony. Rony mais uma
vez ejaculou só que dessa vez foi na boca de Harry. Rapidamente, o garoto
engoliu tudo e precipitou-se para beijar o amigo.
Era um gosto
adocicado e um pouco enjoativo, porém, vindo daquele garoto perfeito, era
maravilhoso e excitante. Eles se abraçaram ali mesmo, Rony com a camisa
desabotoada cobrindo o peitoral e Harry completamente nu, sentindo-se protegido
nos braços de seu amado. Tudo seria perfeito e eles seguiriam em busca daquele
amor impossível.
Pelo lado de
fora, uma neve rodopiava pelo ar, iluminada pelo crepúsculo que agora
finalizava o frio dia... aquele seria o primeiro dia de mais uma guerra... a
guerra contra o preconceito e contra essa sociedade ultrapassada e com
pensamentos de boi...
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