Lembranças Insensíveis
CAPÍTULO 3 – Lembranças Insensíveis
Harry não ficou nem um pouco contente em saber que ia começar o ano com uma aula dupla de poções seguida de DCAT. Ele não queria ver aquela professora tão cedo para não ter que lidar com todos aqueles sentimentos confusos que iam e vinham como uma avalanche em sua cabeça... Harry achou aquilo tudo um pesadelo, mas não acordava ao se beliscar.
Chegando às masmorras apenas deixando-se guiar pela multidão, Harry sentiu o ar mudar sutilmente, parecia mais leve que o usual. Snape já estava na sala examinando alguns pergaminhos, que se pareciam com as anotações que Acácia lhe dera no trem. Só que a pilha era realmente enorme... Harry desconfiou que demorariam meses inteiros até Snape examinar tudo aquilo...
Snape não se moveu até todos os alunos estarem em seus lugares e, quando isso aconteceu, ele fez um gesto com a varinha, que comprimiu todos aqueles papéis até se tornarem um único rolo de pergaminho, que ele colocou numa gaveta e a trancou.
Snape não desejou bom dia nem coisas do gênero. Depois de fazer a chamada, olhou friamente para a turma:
- Espero que tenham estudado durante as férias e não tenham esquecido um ingrediente sequer de nenhuma das poções que já ensinei. Espero ainda não precisar advertir nada sobre varinhas esse ano. – ele ergueu as sobrancelhas e continuou com sua voz seca de sempre - Já que estão em minha turma, exijo, no mínimo, o interesse e a dedicação integral do aluno, caso contrário, o aluno será convidado – seu lábio encrispou-se - a não assistir mais as minhas aulas. – e olhou de esgueira para Harry.
– Não ficarei concedendo pontos por respostas simples ou coisas banais. Vocês estão quase adultos e é de se esperar que não precisem mais desse tipo de adulação. Quero que entendam que o que está em jogo aqui não é um estúpido campeonato de Casas, mas sim o Futuro de cada um de vocês. E como esse Futuro, não esperem minha complacência...
Acho que já abusaram de minha generosidade e que fui extremamente bondoso em aceitar alunos que tiraram “Excede as expectativas” em seus N.O.M.s, esse ano, à pedido de Dumbledore. - resmungou em seguida olhando para Harry, Ronny e Hermione.
"Algo me diz que em no máximo 2 semanas estarei expulso dessa matéria... "– Harry teve vontade de falar a Hermione e Rony, mas desconfiou que seu tempo seria ainda menor se começasse a conversar em sala...
- Abram o livro na pagina 783. Hoje vamos ver uma poção extremamente perigosa, a poção de Weelicante. Alguém, ALÉM da Srta. Granger sabe me dizer pra que serve essa poção?
Não houve mãos estendidas.
- Srta. Granger, prossiga... – ele disse um tom desesperançado mesclado com um suspiro insatisfeito e ainda, combinado com um aceno de rendição com as mãos.
Hermione pareceu totalmente confusa, era a primeira vez que Snape a deixava responder algo.
- A... A poção de Weelicante foi criada em 1962 quando os bruxos estavam pesquisando uma maneira de resistir aos encantos de Veelas. Isso porque houve uma tentativa no meio do século de criar Veelas como animais mágicos para fins comerciais... A poção é extremamente perigosa, pois não pode manter contato com o ar, caso contrário se torna uma poção pró-depressiva, podendo levar quem a ingerir até ao suicídio. O efeito anti-libido da poção dura aproximadamente 24 horas, não havendo antídoto para nenhuma de suas variações.
- Alguém sabe outras aplicações que possam ser dadas à essa Poção? Não, Srta. Granger, isso não consta em nenhum livro – Snape observava com um maldoso sorriso Hermione folhear o livro freneticamente em busca da resposta. – Vocês têm 10 minutos para pensar e imaginar outras aplicações dessa poção e me entregar em uma folha de pergaminho...
***
- Finalmente!
- Finalmente, o quê?
- Acho que entendi o método de aula do Snape! – Hermione sorria para si mesma.
- E qual é? "Escrache primeiro e tire pontos depois?"
- Não, Rony!! Ele não quer que eu seja a única sabe-tudo da turma, por isso ele não me deixa responder, acha que eu posso intimidar o resto da classe...- e parou de caminhar por um instante - E devo dizer que ele tem razão... E mais, ele quer respostas que não sejam prontas, ele quer abrir nosso poder de imaginar e inventar. Ele nos ensina a pensar!! Eu... Eu errei meu julgamento sobre ele... – Hermione parecia arrependida – Imagine o quanto eu podia ter melhorado meu aprendizado!
- Tá, e como você explica o favoritismo dele pela Sonserina e sua antipatia monstruosa por mim e pelo Neville? – Harry não acreditava no que ouvia.
- Ninguém é perfeito. – Hermione disse tranqüilamente e seguiu até a sala de DCAT.
Rony deu uma olhadela pra Harry e comentou:
- Agora ela tá maluca de vez... Gostar das aulas do Snape... ela deve estar sob efeito da Imperius...
- Vai ver ele deu alguma poção pra ela.
Harry riu e os dois entraram na sala de DCAT.
Parecia que Acácia ainda não tinha tido tempo para redecorar sua sala. Era a primeira vez que Harry via aquele espaço tão vazio. Só estavam as carteiras, a mesa do professor e o esqueleto de dragão dependurado no teto no meio dos tijolos de pedra maciços e frios. Nada de montes de livros, instrumentos de medição ou de quadros nas paredes.
A figura pálida e esguia de Acácia Waracnac adentrou pela porta de sua sala calmamente, a mirar cada um dos alunos com estimado interesse.
- Bom dia. – disse num tom meio morto - Meu nome é Acácia Waracnac, e eu serei a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas de vocês. Como soube, poucos foram os professores decentes que lhes aplicaram essa matéria, e isso significa que temos que recuperar o tempo perdido, principalmente depois dos últimos acontecimentos. Vocês precisam ser uma turma forte e não passam de um regular. E saibam que eu irei exigir muito, muito mesmo. – Alguns alunos se entreolharam. – Mas antes de eu começar... Algumas perguntas precisam ser respondidas.
Ela deu uma grande pausa e suspirou:
- Primeiro, não ganhei o emprego por causa da minha aparência, como muitos de vocês acham e cochicham pelos corredores. Sou uma bruxa formada em DCAT com louvor por essa escola, especializada na pesquisa de cura para Maldições e passei os últimos quinze anos na instituição de Pesquisas em Exsumpholis, na Bélgica onde ajudei a curar ou amenizar várias Maldições. Uma das pesquisas de que fiz parte, a mais conhecida, foi a que resultou na descoberta da Poção Mata-Cão, como vocês podem descobrir no Livro "Maldições Desmascaradas" de Patrícia Rose que se encontra na Biblioteca, e que me rendeu a Ordem de Merlin Terceira Classe no ano de sua publicação. – um burburinho de espanto da turma se seguiu a essa afirmação.
Outra coisa que eu quero deixar bem clara, é que não tolerarei gracinhas, conversas ou tarefas malfeitas. – Rony trocou um olhar desanimado com Harry...
***
- Cara... Ela é a versão feminina do Snape...- Rony parecia desapontado – Mas pelo menos ela não tem favoritismos bestas como o Snape além de ser muito bonita...
- Eu a achei uma excelente professora. Ela tem razão, nós tivemos muitos professores ruins... Se não fosse o Lupin e a AD, provavelmente metade da turma estaria praticamente na estaca zero... Falar nisso...
Harry, as reuniões da AD vão continuar?
- Anh... É... – Harry estava distraído olhando um bilhete que estava sobre sua
mesa quando a aula terminou.
“Preciso conversar com você, Harry. Acho que já é hora de você conhecer sua Madrinha. Te espero às 18:00 na minha sala, se você quiser...
Acácia Waracnac”
Harry não conseguiu pensar em outra coisa o resto do dia. A aula de Herbologia não terminava e ele ansiava para poder gritar com Waracnac, por que ela tinha sido tão negligente com ele. E por perguntar tanta coisa que era até complicado pensar em tudo ao mesmo tempo.
Quando a aula finalmente terminou, ele despistou Rony e Hermione, (que queria levá-los à biblioteca para estudar e adiantar os deveres) e seguiu para a Sala da Prof. Waracnac. Quando ele entrou, encontrou Snape e ela sentados lado a lado na mesa, repassando as anotações:
- Mas essa nova poção que você desenvolveu não impede as explosões, certo?
- Certo, mas ela dá um controle maior, ao invés de anestesiar tudo, como a anterior. Se continuarmos a partir dela... – Ela olhou o garoto.
- Severus, podia me procurar depois no laboratório? Eu tenho um assunto pendente com o Sr. Potter.
O professor se virou e parecendo contrariado, deixou a sala com alguns rolos de pergaminho. Seus olhos não escondiam o ressentimento que ele tinha por Harry.
- Sente-se, Harry – ela indicou o lugar onde Snape estava enquanto guardava outros rolos de pergaminho dentro de um armário e se sentava novamente. – Diga-me, como eu posso ajudar você?
- Mas, foi você me chamou aqui... – ele não entendeu.
- Sim, porque achei que você gostaria de ter algumas questões respondidas. Mas não posso respondê-las, até que você as faça... Então, prossiga. Conte-me como você está se sentindo.
Harry achou aquilo muito estranho, ao invés de se explicar, ela queria saber como ele estava se sentindo. Nunca ninguém fizera esse tipo de pergunta à ele... Só diziam: Eu sei como você deve estar se sentindo... Eu compreendo... Mas ninguém o entendia de verdade.
De algum jeito, a fala dela o lembrava de Dumbledore. E isso o fez sentir-se um pouco mais seguro.
- Eu... – ele começou hesitante - Eu estou com raiva da senhora. –falou – Por quê, se você não estava presa, eu nunca soube que tinha uma madrinha? Por que VOCÊ é minha madrinha? A Sra. Weasley disse que a senhora nem ligou quando mês pais foram mortos... Quando eu conheci Sirius ele me convidou para morar com ele... – ele fechou os olhos e respirou – A senhora não, nem se ofereceu pra me criar... Enquanto eu passava anos horríveis com os Dursley... Sirius não teria deixado... A senhora é amiga do Snape, por que eu confiaria em você? O quê a senhora fez ao Prof. Lupin que ele evita olhar pra você? – Harry pausou ofegante. E se surpreendeu de se sentir tão leve.
- Calma, rapaz, por Merlin, todas essas perguntas são demasiado complexas e de certa forma intrigantes também, mas faça uma de cada vez, certo? - Ela se empertigou na cadeira onde estava - Qual delas você quer saber primeiro?
Harry viu os olhos melancolicamente azuis de Waracnac olhá-lo calmamente. Os olhos dela eram mais azuis e mais profundos que os do próprio Dumbledore.
- Por que você não voltou quando meus pais morreram?
-Muito Bem... Talvez eu possa te ajudar com essa questão, Harry.
- Posso chamá-lo de Harry? – o garoto sem jeito acenou afirmativamente com a cabeça.
- Não sou muito boa em explicar coisas relacionadas a sentimentos. – ela tinha um olhar desanimado – por isso acho que um passeio na minha lembrança pode te ajudar a ver as coisas e entender o meu lado da história. Quer tentar?
Harry hesitou, e uma pesada lacuna de silêncio se ergueu entre eles. Por fim, o garoto fez que sim com a cabeça. No instante seguinte ela brandiu a varinha e ele ouviu a voz de dentro de sua cabeça.
“Pense em mim. Tente entrar na minha cabeça. Tente achar sua resposta.”
Harry se concentrou na imagem da professora. Aos poucos ele pode ver um mar de imagens, no começo indistintas, mas que depois foram se definindo. Uma das cenas foi chegando mais perto até ele entrar dentro dela. ELE ESTAVA USANDO LEGILIMENS NELA! Era como entrar na Penseira.
_________________ INÍCIO DO FLASHBACK_____________________
Estava em uma masmorra cheia de papéis, instrumentos, caldeirões e aranhas. Uma Acácia bem mais jovem estava sentada junto a alguns papéis. Tinha a mão sobre a testa muito concentrada. A porta estava fechada.
TOC. TOC.
Ela se levantou, de varinha em punho e olhou por um visor na porta.
-Ahn. É o Senhor, professor... Como conseguiu vir aqui? – e tirando uma chave do bolso esquerdo do grande avental negro que usava sobre roupas de trouxa normais, destrancou a porta.
- Como estão as pesquisas, Acácia? – Um professor Dumbledore vestido elegantemente e com um olhar triste entrou na sala falseando um sorriso e abraçando a garota que não se moveu.
- Bem, eu acho... – ela baixou os olhos – Ainda estou mapeando todos os condicionamentos da maldição. Em breve poderei levantar um padrão de acontecimentos e prever as próximas datas dela...
- Você tem tomado as bolhas?
- Ás vezes. Tenho aprendido a me controlar. Aqui é bem tranqüilo, normalmente não há problemas. É só não ter emoções muito fortes. Mas sempre levo uma comigo no caso de me alterar.
-Então tome-a, não tenho boas notícias. – Dumbledore estava muito sério, e seu olhar o lembrou o mesmo olhar que ele deu a Harry na conversa que os dois tiveram no final do ano anterior.
Ela pegou do bolso uma daquelas cápsulas que Harry a vira tomar no trem e engoliu. E se sentou na cadeira mais próxima.
- Lupin?
- Não. Os Potter. Eles foram mortos... por Voldemort... Sinto muito, Acácia. – Dumbledore suspirou.
Acácia pegou um pedaço de pergaminho de dentro do bolso do meio do avental e o abriu. Era uma carta. Harry viu a assinatura de sua mãe no fim do pergaminho.
- Não é possível, Dumbledore. Lílian me disse que estavam seguros agora, que eles tinham usado um Fiel do Segredo.- Seus olhos encararam Dumbledore como se esperasse que ele desmentisse a notícia.
- O Bebê sobreviveu, Acácia – Dumbledore continuou – ele está em Little Whining agora.
- Você não devia deixá-lo lá, Dumbledore.- as sobrancelhas de Waracnac se juntaram numa expressão que Harry não sabia dizer de era de raiva ou de preocupação bem discretas - Petúnia é o ser mais desprezível que conheci. – Acácia se levantou – Ela vai tratá-lo do mesmo jeito que tratava a irmã ou pior... Sirius é o padrinho dele e...
- Sirius Black foi preso, Acácia... Pela morte de Pedro Pettigrew e mais 12 trouxas, além de ser mais do que intuído que ele era o Fiel do Segredo dos Potter.
- Ele não faria isso. – Ela tinha voltado a se sentar, como se alguém tivesse tirado suas forças. – E... Eu sou a Madrinha dele Alvo... Eu o criaria como um filho.
- Você e Lupin não têm condições de criar o menino...
Os dois têm maldições terríveis pra se preocupar. Se o menino viesse pra sua casa... Por que você não poderia mais ficar morando aqui... – ele disse passando os olhos pela masmorra que tinha uma cama improvisada numa das paredes - Você não poderia continuar com a pesquisa, além de por em mais risco ainda a vida dele. E também, a sua.
- Não me importa a pesquisa. E o mundo é muito grande. Não pretendo voltar à Inglaterra enquanto a guerra continuar.
- Acácia, olhe pra mim. A sua pesquisa não é só importante pra você, como também para todas as outras pessoas que virão depois. E podem ocorrer acidentes, assim como aconteceu com Snape... – a garota fez um aceno afirmativo com a cabeça - Além disso, os seguidores de Voldemort também estão procurando o menino. O Lorde da Trevas desapareceu desde o ataque aos Potter, e muitos acham que o feitiço destinado a matar Harry o matou. O menino só estará seguro na casa dos tios.
E é melhor que ele não saiba da nossa existência até que chegue o tempo de ir para Hogwarts. No entanto, você deveria vê-lo pessoalmente quando chegasse a hora. De preferência quando for extremamente seguro para você, você sabe.
-Eu desejaria Dumbledore, mas estou incomunicável... Nem sei quando sairei daqui, se sairei algum dia. Eu queria vê-los... – ela abaixou o rosto como se fosse chorar, mas o levantou numa expressão de revolta, uma fúria implacável que parecia tomar conta do ambiente que a cercava.
-DROGA! MALDITO O DIA EM QUE RECEBI ESSA BOLSA! – Ela se levantara e fez menção de derrubar todos os vidros de sua mesa de poções quando Dumbledore, sem olhar pra ela segurou-lhe o braço.
Ela o encarou e por um instante, Harry pode jurar que os olhos dela tinham piscado vermelhos. No instante seguinte, ela ofegava apoiada na mesa.
- Você não devia me ter feito tomar aquela pílula, Dumbledore... A essa altura eu estaria em Londres, matando o que restam daqueles imprestáveis Comensais da Morte.- ela falou calmamente.
- Você ainda não tem controle total sobre suas ações, Acácia. O máximo que iria fazer seria matar todos os homens do centro de pesquisa e morrer de exaustão em seguida...
- Mas eu me sinto à parte, impotente, Dumbledore...
- Chegará o dia em que você poderá usar todo o seu poder como arma, Acácia... Enquanto isso, continue se preparando...
E dizendo abraçou Acácia novamente. Ela não reagiu.
_______________________FIM DO FLASHBACK____________________-
A imagem foi se afastando e se misturando com uma dúzia de outras até ficar indistinguível de qualquer outra. De repente ele se sentia em si mesmo outra vez.
- Acho que criei mais algumas perguntas, não foi?
Harry encarou a professora.
- Você não derramou sequer uma lágrima por eles!
- Acho que isso é algo que eu não poderia fazer. Meus sentimentos são... digamos... complicados, Harry. Mas por hora, creio que você entendeu que eu me importo. Agora, acho que você deve voltar ao seu dormitório... – ela se sentou novamente e começou a escrever no pergaminho em cima da mesa, como se ele já não estivesse ali.
Harry voltou para o dormitório sentindo algo estranho, como uma ironia que seu estomago tentava em vão digerir.
“Creio que você entendeu que eu me importo.”
Na verdade, ele achou que ela não se importava. Tudo que ele esperava de uma madrinha eram os carinhos que sua mãe jamais poderia dar, as histórias de um tempo passado no qual ele talvez pudesse se refugiar, buscar forças. Alguém que estivesse ali pra ele, alguém como Sírius, Alguém como Lúpin. Mas havia Acácia. E Acácia era tão carinhosa como uma pedra. Talvez fosse realmente melhor ter a Senhora Weasley como madrinha...
Ele se sentiu muito só aquela noite.
***
Acácia olhou o garoto se retirar. Havia algo no andar dele que lembrava Lílian. Uma certa aura. Mas o gingado, era totalmente Thiago, porém, menos exagerado,os passos menos firmes. Um garoto perdido, ela pensou. E as coisas pareciam não melhorar tão cedo.
Afastou esses pensamentos de sua cabeça e, munida de sua varinha prateada na mão esquerda, começou a decoração de sua sala.
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Fim do Capítulo 03
N/A: Bom, fico feliz por todas as visitas ,mas gostaria de pedir mais comentarios, eles estão um tento ecomnomicos, não acham?? ^-^
Espero que gostem do capítulo, eu especialmente gosto de escrever as lembranças da Acácia, quero que ela e o Harry se entendam logo...
Mas não dá pra ser de uma maneira pacífica... huahuauha
Bom,o Snape está meio que em letargia nesses capítulos, quero poder enfatizá-lo mais pra frente, mas preciso antes mostrar um pouco como é a relação entre os 2 e a escola... Sei que ele é chato e ranzinza, mas eu tive um professor assim uma vez, e era o único que parecia se importar que nós não decorassemos os livros... E eu acho isso muito importante(estudando pra ser professora ^^)
Peço desculpas pela demora, mas ela ocorreu devido a duas semanas meio complicadas na minha "vida real". o capítulo quatro está quase pronto, falta só destilar alguns diálogos e descrições pra dar o clima, quem sabe eu não o poste antes da proxim sexta??? ISSO VAI DEPENDER SOMENTE DOS COMENTÁRIOS!
BJKAS!! ^__^
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