Entre beijos e vômitos.
_______Capítulo II - Entre beijos e vômitos.
(Se segura Lily, se segura, esse enjôo jajá passa!)
[Narração Karina Sminer]___
Tudo estava correndo bem naquela tarde, eu estava lendo o profeta diário na poltrona a esquerda da lareira do dormitório e o vento da janela batia levemente sobre meus cabelos o que me dava vontade de sorrir. Eu sempre achei o fogo um tanto quanto incrível, por isso quando acabei de ler o profeta continuei ali, parada, só observando a chama. ( n/a: eu acho o fogo totalmente perfeito )
Lily me interrompeu bruscamente quando se se sentou na mesa a minha frente me fitou e disse em alto e forte som para que eu escutasse:
- Kari, temos que conversar.
Era muito normal a Lily vim com esse papo, então eu não dei muita bola.
- Kari, eu fiquei com o Lucas hoje.
- O Lucas?
- Isso.
- Que Lucas?
- Um Lucas aí da Sonserina...
- Outro Sonserino?
- Sim.
- O que você quer com isso?
- Nada...
- Lily, você mantinha uma média de dois a três ficantes por ano. E isso só porque eu e a Bebel insistíamos muito, agora de repente você resolve ficar com três Sonserinos, praticamente seguidos.
- Ei – Começou ela meio chateada – Eu não virei nenhuma galinha... Eu só estou querendo curtir agora que meu coração não tem mais dono.
- Mas essa coisa toda de só ficar com Sonserino, não é pra por ciúmes no Snape, não? – Eu perguntei sarcástica, porque sabia que era.
- Claro que não. Eu o odeio, ele não existe mais pra mim! Ta difícil entender isso?
- Tudo bem então... – Eu murmurei fingindo acreditar.
Um silêncio irritante se instalou entre nós duas, até que eu tive uma brilhante idéia.
- Lily, porque você não fica com o Potter?
- Com o Potter?
- É.
- Você acha que ele iria querer?
- Ele não vive dizendo que é louco por você?
- Ele fala isso de zoação sua boba!
- Mas você sempre se irritou!
- Nem tanto, esse ano eu nem liguei muito...
- Realmente...
- Mas mesmo assim, não quero ficar com ele não...
- Por quê?
- Sei lá!
- Mas Lily, ele é um gato!
- Isso é!
- E você ia fazer o Snape pirar se ficasse com o Potter.
- Isso ia – Ela falou meio pensativa, eu conseguia até sentir que seus olhos estavam brilhando!
- Bom, eu vou sair – Eu disse deixando-a sozinha.
- Vai pra onde?
- Vou procurar o Sirius!
- Por quê?
- Você ainda pergunta?
Ela só riu e me deu uma leve piscadela.
Eu entrei no corredor meio sem rumo, não estava realmente procurando o Sirius, queria mais pensar nele. Ver ele não seria exatamente uma má idéia. Afinal, eu sou louca por ele, é uma pena que ele não se toque disso...
De qualquer jeito, eu tinha outras coisas para pensar também. A Lily anda muito louca com essa coisa de se vingar do Snape, quando ela falou que não tava ficando com aqueles meninos por causa dele eu até acreditei sabe? Mas eu saquei que tinha alguma coisa de errado quando ela cogitou ficar com o Potter porque eu citei que certamente o Snape ia ficar chateado.
Tadinha da Lily, ela ama aquele seboso... Vai acabar fazendo um monte de besteiras por causa dele. (n/a: bota besteira nisso)
Eu estava quase dando meia volta, porque meus pés acabaram me levando para as Masmorras e lá é lugar que eu mais odeio nesse castelo. Quando vi parado perto da escada um casal se beijando. Beijando não, aquilo era um agarramento total.
Cheguei mais perto para saber quem era. Aquela parecia Bellatrix e aquele era... Aquele era... Aquele não podia ser...
- SIRIUS? – Eu gritei totalmente desconcertada.
Ela parou de beija-lo assim que ouviu minha voz, mas ele levou alguns segundos para se virar para mim.
Eu estava tão fora de mim que gritei de novo:
- SIRIUS?
[Narração de Bellatrix Black]___
O maroto do Sirius deu um longo suspiro. Estava claro pra mim que aquela devia ser sua namorada. Pelo menos foi o que eu pensei ao ver a cara da garota.
- KK, qual o problema? - Perguntou ele contradizendo meus pensamentos.
- Ela é sua prima... Eu não sabia que você estava ficando com alguém Sirius, tomei um susto. Peço desculpas - Respondeu ela com a voz mais calma. Mesmo assim eu pude ver o pânico em seus olhos. Desejei que ela não começasse a chorar ali.
- Você já me viu ficar com várias garotas Kekis... Não vejo porque tanto problema agora.
- É que esse ano você não ficou com ninguém.
- Eu sei.
- Então você não ficou porque você gostava da Bellatrix? Da sua prima?
Ela se referia a mim como se eu nem estivesse ali. Aquilo estava ridículo.
- Não, claro que não - Disse ele trocando um olhar suspeito comigo. Provavelmente para checar se eu não teria começado a chorar. Perguntei-me quantas vezes ele tinha estado naquela situação antes.
A garota a minha frente deu um longo suspiro, prendendo o choro mais uma vez, fixou o olhar em Sirius e disse num tom tão firme, que até eu acreditei por um instante:
- Tudo bem Sish, foi só o susto. É que eu acabei de ver a Lily se agarrando com outro lá, depois ela me disse que seria capaz até de ficar com o James, agora eu vejo você que estava um santo a mais de oito meses ficando com a própria prima. Só falta a Bebel me dizer que não gosta mais do Remus... Juro que se ela disser isso eu vou pirar.
O maroto apenas riu. A menina se afastou com passos leves, estava indo para a Masmorra, mas duvido que ela saiba disso.
Sirius voltou sua concentração para mim no momento em que ela deixou o corredor.
- Eu acho que ela está apaixonada por mim - Comentou ele com frieza.
- Você acha? - Ironizei - Eu tenho certeza.
Ele sorriu docemente, mas desfez o sorriso quando me perguntou:
- Você acha esse lance de primos ficarem juntos algo demais?
- Não. O problema em a ficarmos juntos não é esse.
- Ah, então tem um problema.
- Claro que tem. Eu tenho namorado.
[Narração de Sirius Black]___
- Você tem o que?
- Eu estou namorando o Lestrange, Sirius! Estou namorando ele há mais de um ano! Não me diga que você não sabia!
- Claro que eu não sabia! Nunca tinha me interessado em olhar pra você!
- Fala sério, você vive me olhando.
- É, eu sei. Mas nunca vi vocês se beijando! Por isso mesmo que estou espantado.
- O Lestrange não gosta de se agarrar comigo em publico. Ele acha esse comportamento ridículo.
"Ridículo é o ciúme que estou sentindo de você agora" pensei. Eu nem acreditava que tinha realmente beijado ela e que tinha gostado disso. Eu estava tão bem com aquela coisa de não vou ficar com ninguém esse ano! "Ela tinha que vim me atrapalhar como sempre. Essa garota era o grande inferno da minha vida. Parece que podem passar anos e isso nunca muda." pensava eu enquanto olhava-a nos olhos.
- Então porque você me beijou? - Perguntei astuto.
- Por vontade. Não agüento essa monogamia que o Lestrange me faz viver.
- Se é tão chato assim, porque não larga ele?
- Porque o amo.
- Bella, não sabia que você tinha a capacidade de amar.
- Há muitas coisas sobre mim que você não sabe.
- Percebi.
- Bom Sirius, você realmente beija muito bem. Melhor do que a Narcisa descreveu. Mas eu preciso ir e acho melhor não repetirmos isso.
- Como assim? Eu quero bis. - Eu brinquei, pois gostei da parte que ela elogiou meu beijo.
- Ah, eu também. Mas não acredito que vá rolar.
Então eu tive uma idéia.
- Por que não tentamos? Você está cansada da monogamia da sua vida. E eu cansado de ver meninas chorando as minhas custas.
- Foi por isso que você parou de galinhar? Por todas as meninas que você fez chorar?
- Por todas também. Mas especialmente por uma.
- Quem?
- Só te digo se disser que vai se encontrar comigo de novo.
- Meu merlim, esse babaca está desesperado atrás de uns amassos! - Disse ela levantando as mãos para o céu.
- Iai, vai topar ou não? - Perguntei excitado.
- Vou.
- Sala Precisa, ás 22 horas, amanhã.
- Tá. E a garota, quem é?
- Te conto amanhã - Eu disse indo e deixando-a curiosa.
[Narração de James Potter]___
Tem certos dias que você acorda e sente: "Vai dar tudo certo hoje!". Já em outros dias, nem tanto.
Eu estava sentindo que aquele ia ser um ótimo dia. Nada poderia dar errado pra mim, pelo menos era o que eu pensava enquanto descia as escadas do dormitório acompanhado por Almofadinhas e Aluado.
- Mas Sirius, eu realmente a amo. Não vejo porque esperar.
- Aluado, há três anos atrás, nós dois éramos os galinhas da escola. Nós pegávamos todas. Depois que você conheceu Bebel e tal, é verdade que você parou, mas mesmo assim o sangue do mal corre em suas veias, você não pode se casar aos 17 anos.
- Não posso mesmo, a lei não permite. Mas posso noivar e vou. Quando completarmos 18 os dois, eu me caso.
- Remus! E se ela não for o amor da sua vida?
- Ela é Sirius! Eu sinto isso!
- Então tá - Rendeu-se Sirius.
Nós ficamos em silencio até chegarmos a mesa do café.
Eu resolvi que o melhor seria provocar a Lily um pouco, só pra checar se a doença mortal que fez com que ela me chamasse de James ontem já tinha passado.
- Lírio da minha vida - Eu comecei sorridente - Como foi sua noite?
- Ótima James, e a sua? - Respondeu ela enquanto passava manteiga no pão.
- Ah, fantástica. Não parei de pensar em você.
- Nem eu - Disse ela agora olhando pra mim marotamente.
Eu apenas sorri constrangido. Será que a Lily estava me cantando? As meninas me cantam toda hora, mas não a Lily. Será que ela estava realmente me dando bola? E se ela estivesse levando aquela brincadeira a sério? E se ela quisesse ficar comigo?
Nós tomamos o café naturalmente. Fiquei preocupado ao ver que Remus e Bebel iam sozinhos em direção ao jardim. Talvez ele fosse pedir ela agora. E se ela dissesse não? Pior, e se não fosse a hora?
Todos esses pensamentos se esvaíram da minha mente, quando percebi que um vulto se abaixava para me dar um beijo na bochecha. Esperei a garota ir embora para checar quem era. O susto que tomei foi enorme. Era a Lily, ela até me deu um tchauzinho.
Eu estava chocado, mas tudo que eu pensava era: "Outra mini-saia?".
[Narração de Tonks]___
Eu vi o Reminho para os jardins e saí arrastando Laís pra lá.
Eu havia passado à noite em claro e tinha decidido que iria me declarar. Muito provavelmente iria levar um fora, mas eu não me importava com nada. Tudo que eu queria era ele.
Por isso estava feliz, indo na direção do meu amado.
Infelizmente felicidade de "trouxa" dura pouco, meu sorriso se desfez quando vi quem estava ao seu lado. Era a vaca da Bebel. Eu a odeio.
Não só porque ela é boçal, metida e super nerd, mas também porque ela roubou o Remo de mim, ela o roubou de todas as garotas, ela o prendeu e o guardou só para si.
Eu a odiava dos pés a cabeça e estava quase desistindo do meu plano e voltando para o salão quando percebi que o meu amor estava muito tenso. Ele até suava frio.
Meu amor puxou a vaca e a levou para perto de uma parede, por sorte havia uma pilastra próxima e eu convenci Laís a se esconder comigo ali. Eu precisava saber qual era o problema do Reminho.
- Bebel, eu não sei se vou me precipitar. E não sei qual vai ser sua reação. Não sei se isso é o melhor pra você...
- Isso o que? - Perguntou ela interrompendo-o.
- Acontece Bel, que você sabe que eu tenho aquele probl...
- Eu sei meu amor, mas eu não ligo.
- Por isso mesmo Bel, por você ser tão perfeita e por tudo o que eu sinto aqui no meu peito é que eu quero ficar com você pra sempre. Sabe?
- Eu também quero Reminho.
O meu amor se ajoelhou em frente à garota e tirou uma caixinha de veludo do bolso. A caixinha continha um anel brilhante e bonito. Nada demais, apenas bonito.
Eu não havia sacado ainda o que estava acontecendo. Ou talvez eu não quisesse sacar.
- Bel, casa comigo?
A pergunta ressoou nos meus ouvidos por um tempo. Se ela tivesse respondido naquele momento, eu certamente não teria ouvido, mas ela não o fez. Ela parecia tão espantada quanto eu.
Tudo que eu conseguia pensar era: "É isso, eu vou perdê-lo para sempre" e o sempre se repetia na minha mente, como um eco terrível que provavelmente me causaria pesadelos.
Então eu ouvi outra frase que me daria nauseas pelo resto dos meus dias.
- Sim, sim, sim - Repetia ela - Eu aceito Reminho, eu aceito! - Ela gritava parendo uma louca.
- Eu te amo Bebel, te amo e te quero pra sempre do meu lado - Disse Remus tremendo de tanta excitação.
- Eu também te amo meu lobinho e te aceito do jeito que você é - Era visível o brilho nos olhos da garota.
As nauseas começara a aumentar, o eco da palavra sempre se elevou... Eu não conseguia mais aguentar.
- Laís - Eu disse murmurando - acho que vou desmaiar - Completei diminuindo mais ainda o tom para que o casal do outro lado da pilastra não me escutasse.
E eu realmente desmaiei.
[Narração de Remus Lupin]___
Minha amada sorriu olhando nos meus olhos. Não consigo descrever o que senti, meu coração deu um pulo e quase chorei de alegria. Acho que foi a felicidade mais verdadeira da minha vida.
- E quanto ao meu problema Bel? Você acha que seus pais vão reagir bem? – Perguntei com a voz ainda tremendo.
- Sim Remo, eles vão entender, assim como eu entendi e tenho certeza que vão apreender a te amar também.
- Assim como você me ama? – Questionei meloso.
- Não, assim é impossível.
- Ah Bebel... – Eu já ia começar uma frase super fofa que tinha visto num filme trouxa quando fui interrompido por gritos próximos.
- Tonks! Tonks! Responda Muié! - Gritava uma garota ao nosso lado bastante desesperada, eu estava muito feliz com o momento, mas senti que devia ajudar.
- O que aconteceu? – Perguntei me aproximando e deixando a Bel com uma cara de decepcionada.
- Ela desmaiou! – Gritou a menina totalmente desesperada enquanto tentava inutilmente manter a amiga em pé.
Eu me prontifiquei a carregar a garota que estava muito pálida. Eu sabia que agora era noivo, mas tinha que admitir que até pálida ela era gata.
Quando cheguei a enfermaria seguido por Bel e pela histérica a enfermeira Promfey me abriu um longo sorriso, mas o sorriso se desfez ao perceber quem eu trazia.
Provavelmente ela gostava tanto da Tonks quanto de mim. Ah, esqueci de comentar, a garota que desmaiou era a Tonks, aquela mesma garota que tinha dado um fora no Thiago e no Sirius. E que me tinha feito passar uma vergonha que eu gostaria de esquecer.
Mesmo não indo muito com a cara da garota eu senti que devia ficar lá e dar um apoio, o que certamente não era o que Bebel queria, afinal, assim que eu me sentei e ofereci integral ajuda ela nos abandonou. Diga-se de passagem, que ela só meu um selinho, muito murcho por sinal.
[Narração de Tonks]
Eu acordei na enfermaria. O silencio reinava no local e por isso levantei a cabeça muito rápida, achando que não tinha ninguém ali.
Imagine o pulo que meu coração deu quando vi, sentado fitando-me, ninguém menos, ninguém mais do que o próprio Lupin.
Minha cabeça girou e meu coração se acelerou com tanta sincronia que eu quase desmaiei de novo. Ele estava ali por minha causa, me esperando, aparentemente preocupado comigo.
Deixei um terno sorriso escapar, mas logo ele se desfez quando percebi que talvez ele estivesse ali por causa de outra pessoa. Já pensou se num surto antes de desmaiar eu tivesse atirado uma pedra na cabeça da vaca da Bebel? Bom, talvez não fosse nada disso, o Tiago ou o Sirius podem estar meio doentes.
Virei-me para observar o resto da enfermaria, já que até aquele momento não tinha parado de fitar o Remus.
Não havia ninguém além do maroto, de mim e da Laís na sala, o que me levava a constatar que ele estava ali por minha causa. O terno sorriso voltou agora se transformando num “eu tenho 32 dentes, sem caries porque uso colgatetotal12”.
- Você está bem amiga? – Perguntou a Laís totalmente eufórica. Meu merlim será que ela não percebia que a presença do Remuzinho tinha me curado totalmente?
- Ótima – Respondi contente.
- Que bom – Exclamou o maroto indiferente. Deixando-me um pouco pra baixo. Mas quem ele estava pensando que era para agir assim comigo? Aquele idiota estava se casando. Ele até pode ser o amor da minha vida e tal, mas ninguém é indiferente comigo ou faz pouco caso da minha vida. Quanto mais quando vai se casar com outra. Eu não ia deixar passar algo assim em branco e ele não é uma exceção.
- Quem é você? – Perguntei confiante, sabendo que tinha causado a impressão que queria.
- Ah, é assim que você me agradece por ter salvado a sua vida?
- Você salvou minha vida? – Perguntei meio incrédula e super caidinha, mas percebi o que tinha feito a tempo e consertei meu erro – De onde você tirou capacidade pra isso?
- Não fala besteira garota, eu deixei de ficar com minha noiva para te ajudar.
- Noiva? Você é o que, sétimo ano? – Perguntei dando ênfases as ultimas palavras.
- Olha criança – Ele começou, nem preciso falar que senti o estomago borbulhar ao ouvir ele dizer “criança” né?
- O que foi velho? – Interrompi.
- Eu não sou velho.
- Então por que ta casado? – Caçoei.
- Não estou casado ainda, mas vou estar. E estarei porque a amo.
- Aí meu merlim, você repetiu quantas vezes?
- Nenhuma.
- E a sua namorada?
- Nenhuma também.
- Oh.
- O que foi?
- Só um imbecil mesmo se casa com 17 anos – Murmurei muito aborrecida, não porque ele ia se casar com 17 anos e sim porque não iria ser comigo o casamento.
- Ah garota, me poupe dos seus comentários. Se eu soubesse que você era tão metida não teria vindo te ajudar.
- Da próxima vez você não vem então.
- Certo – Ele murmurou meio confuso e levantou-se fazendo menção de ir embora.
- Já vai? – Perguntei chorosa sem querer.
- Sim – Ele respondeu duro.
Rumou para porta me fitando até a hora de abri-la, não sei se me enganei, mas juro que senti um ódio no seu olhar. Senti uma pontada de arrependimento corroer-me por dentro.
Assim que a porta se fechou e ouvimos os passos se afastarem a Laís começou a falar.
- Tonks, porque você fez isso? Não percebeu que com isso você o afastou?
- Percebi.
- Então porque fez?
- Não sei, tinha que canalizar todo ódio que estava sentindo desse casamento para algo. E realmente não gostei quando ele me tratou com indiferença.
- Tonks, como você queria que ele te tratasse? Ele mal te conhece!
- Eu sei, eu sei. Eu já saquei que fiz merda. Já saquei que sou uma tapada, para de esfregar na minha cara.
Pronunciei a ultima frase sentido um nó na minha garganta. Minhas pupilas começaram a tremer e eu tive a certeza de que ia chorar, mas a vontade de fazer algo contra aquela união dos dois, contra aquele casamento maldito falou mais alto e eu tive uma idéia de gênia. Prendi o choro e resolvi conta-la para Laís.
- Laís, eu juro pra você amiga, eu juro! Eu juro que vou impedir esse casamento. Não só vou impedir como também vou o fazer odiá-la, tanto quanto eu a odeio.
- Tonks o que você está pensando em fazer?
- Ah, já vou te contar - Eu disse dando um sorriso maroto - Eu acho que eles estão muito novos, concorda?
- Sim.
- E eles não conhecem outros garotos, nunca tiveram outros casos, certo?
- Só antes.
- Mas Lai, isso foi há três anos, certamente que antes disso ele nunca tinha... Sabe como é... Feito essas coisas que gente grande faz.
- Sei.
- Então eu vou fazer a Bebel ter um caso. E vou fazer o Reminho descobrir.
- Como você vai fazer isso?
- Mandando uma carta anônima pra ele.
- Como você vai fazer a Bebel ter um caso?
- Comprando o Lucius.
- Com o quê?
- Com um beijo.
(N/A: Prometo fazer as brigas deles mais engraçadas das próximas /inúmeras\ vezes. *-*)
[Narração de James Potter]
Quando o Remus entrou no quarto super mal humorado eu mal o olhei, estava emerso em pensamentos estranhos ligados a Lily. Eu nunca tinha pensado tanto em uma garota antes, eu pensava nela dês da hora que levantava até a hora de ir dormir, se pra você parece um exagero imagine para mim que nunca tinha nem sequer pensado em alguém com mais do que vontade.
- Aí Rabicho, você não ta entendendo, a garota é uma metida imbecil e agora eu estou meio de mal com a Bel por culpa dela.
- Aluado, ela é muito gostosa.
- Nossa, de quem vocês tão falando? – Perguntei entrando na conversa.
- Da estúpida da Tonks – Resmungou o Aluado meio chateado.
- Eu queria uma estúpida dessas pra mim – Comentou o Peter rindo.
- O que é que aconteceu?
- Ah, eu estava lá falando com a Bebel de...
- De?
- Eu não contei...
- Não contou o que?
- Eu não te contei James!
- O que? – Perguntei já meio curioso.
- James, James, James!
- O que foi Aluado?
- EU SOU NOIVO. EU VOU ME CASAR!
- Vem cá, me dá um abraço!
Rabicho apenas nos olhou meio confuso. Remus percebeu que não havia falado com ele sobre o assunto.
- Rabicho! – Ele gritou totalmente entusiasmado.
- Sim?
- Eu pedi a Bebel em casamento!
- Você o quê?
- EU PEDI A BEBEL EM CASAMENTO!
- E ela aceitou?
- SIM! ELA ACEITOU! – Gritava Remus.
- Que bom Aluado – Exclamou Peter enquanto ia abraçar o amigo – Porque não me contou antes?
- Porque você tava naquela detenção e eu tinha decidido que era isso que eu queria ontem.
- Que demais! – E como se tivesse se tocado de uma coisa murmurou – Remo, você não acha que é muito cedo não?
- Não sei Rabicho, não sei.
- Mas hoje você tinha dito que tinha certeza que não – Falei confuso.
- É, mas acho que agi muito rápido. Tenho medo de me arrepender.
Ficamos todos em silencio dando apoio moral ao Aluado.
Tentei ficar assim o máximo que pude, mas não consegui muito tempo. A vontade de falar sobre a Lily me venceu.
- Aluado, Rabicho, preciso da ajuda de vocês.
- O que foi Pontas? – Perguntou o Peter preocupado, pois deve ter sentido minha voz tremer. Esforcei-me para manter ela normal.
- Eu acho que estou apaixonado pela Lily.
O Rabicho riu, achando que eu estava brincando como normalmente estou quando falo dela.
- Rab, isso não é mais uma brincadeira.
- Não?
- Não.
- Meu Merlim, quantas coisas podem mudar durante uma detenção ein?
- Pois é. Eu não percebi exatamente ontem, mas começou ontem á noite e hoje eu passei o dia inteiro pensando nela. Eu ia esperar até estarmos os quatro juntos para falar disso, mas não consegui, o Sirius ta demorando muito.
- É mesmo – Falou o Lupin – E já está tarde – Completou ele olhando para o estúpido relógio de cuco que o Sirius havia nos dado.
- Então é isso gente. Eu não sei o que fazer. Eu preciso de ajuda.
- James – Começou Aluado – Você tem certeza do que você sente?
- Certeza não tenho não. Só sei que sinto-me como se estivesse voando, que sinto meu coração acelerar, só de pensar na possibilidade de toca-la.
- Ah o Pontinhas ta xonadinho – Zoou o Rabicho.
- O que foi seu rato imundo? – Brinquei um pouco.
- Você ta apaixonado sim – Falou o Rabicho com tanta certeza na voz que eu e o Aluado nos entreolhamos assustados, mas ele foi logo explicando - É que eu já vi um filme trouxa que fala disso. Sabe como é, de coração acelerado e tal.
- Você, vendo filme trouxa? Duvido.
- Então como você acha que eu sei disso?
- Experiência de vida? – Sacaneou Lupin.
- Marotos não amam Lupin. Só você. E agora o Pontas.
- Pois é – Murmurei triste.
- Oh Pontinhas, eu não sei o que faria se fosse você não e realmente não tenho como tentar saber por que nunca senti nada assim.
- Tudo bem Rabicho, eu entendi.
Voltei então minhas atenções para o Aluado, que era quem mais sabia daquele assunto.
- Aluado então, o que você acha? Eu me declaro?
- Sim James...
- Então ta - Eu murmurei confiante, saí do dormitório sem olhar pra trás.
Ela me aguardava sentada numa poltrona perto da lareira, o momento parecia perfeito, estava tudo conspirando ao meu favor.
Eu só temia que ela levasse aquilo como mais uma brincadeira. Ou que ela dissesse não porque me achava muito galinha. Ou pior, que ela me rejeitasse porque sou feio.
Se bem que feio eu não sou né? Não tem tantas garotas aos meus pés a toa.
Bom, talvez eu só estivesse com aquela apreensão porque tinha levado um fora ontem da Tonks. Tudo ia dar certo, como sempre.
(N/A: Tudo vai dar certo? Oh Jamezinho, que ilusão. Sinto mt baby, você ainda vai sofreeeeeeeeeeeeeeeeer até dizer chega... Aí depois quem sofre é a Lily... Hihihi).
[Narração de Lílian Evans]
Eu estava sentada perto da lareira, estava lendo e descansando, pois havia passado quase todo o dia consolando a Karina que ainda estava mal devido ao acidente com o Sirius.
Desviei o olhar do Profeta Diário um instante para checar quem estava se aproximando. Já era muito tarde e eu imaginei que fosse uma das garotas me chamando para dormir, fiquei surpresa ao ver que era o James quem vinha conversar.
- Oi Lily – Ele disse suavemente e logo depois se sentou ao meu lado.
- Oi James...
- Lily, acho que a gente não tem que ficar brigando tanto... Nós somos muito infantis com isso. Eu fico te abusando o tempo todo e você quase me matando por isso.
- É mesmo – Eu concordei me forçando a sorrir. Pois não concordava nada. Quem manda ele ser um idiota?
- Nós sempre estamos juntos em tudo graças ao romance do Remo com a Bebel e da minha amizade com a Karina, por isso eu acredito que somos amigos. E como bons amigos, não devem ficar brigando. Vamos parar, ta?
- O que você está fazendo?- Eu perguntei assustada, todo aquele papo de sermos amigos estava me deixando enojada.
- Han?
- Está levantando a bandeira branca? – Perguntei brincando, mas ao mesmo tempo tentando entende-lo.
- Sim – Ele me respondeu dando um belo sorriso.
Pensei no James um pouco, ele era tão bonito. Charmoso com aquele cabelo despenteado, quase sempre dando esses sorrisos galantes. Seus olhos castanhos tão penetrantes. Eu nunca tinha entendido antes porque tantas meninas caiam de amores por ele. Agora entendia. Mas ainda achava-as umas idiotas.
- Lily, eu estou completamente apaixonado por você! – Soltou o garoto de cabelos bagunçados a minha frente. A frase ecoou nos meus ouvidos por um tempo, até que eu entendi que ele estava brincando e resolvi entrar na brincadeira.
- É mesmo James? - Respondi me aproximando cada vez mais do maroto - Você tem certeza disso?
Sorri ao perceber que ele estava ficando cada vez mais surpreso. “Ele achou que eu ia dar um ataque como sempre, mas essa é a nova Lily” pensei feliz.
- Tenho – Ele falou arfando.
Eu dei um belo sorriso, era incrível como ele não conseguia ficar mais do que dois minutos sem me abusar. Ele era realmente um chato. Um chato muito bonito e que fingia muito bem, mas um chato. Bom, pelo menos era nisso que eu pensava até que percebi que o James estava se aproximando.
Ele encostou os lábios nos meus, mas esperou ver a minha reação. Eu não sabia bem o que fazer. Aquilo era só uma brincadeira pra mim, mas normalmente não existem beijos em brincadeiras desse tipo. Então aquilo não devia ser uma brincadeira.
Eu não sabia o que fazer. Não planejava ficar com ele. Não era essa a intenção.
Pensei em como ele era insuportável.
Depois em como era bonito.
Decidi que era melhor não. Podia ter todos idiotas do mundo na minha lista, mas não o Potter. O Potter já era demais.
Então eu me lembrei da minha conversa com a Karina. O Snape ia realmente ficar chateado se me visse com o James.
Mas seria errado me aproveitar dele. Não seria?
Olhei-o nos olhos por um instante, aquele olhar tomou conta de mim, senti ele me puxar com os olhos, senti a boca dele se tornar irresistível. Senti uma vontade incontrolável.
E o beijei.
Eu própria aprofundei o beijo, sentindo o toque doce e meigo dos lábios dele. Sua língua me mostrando que ele podia ser muito mais sensível do que parecia.
Aquele beijo não era igual aos outros. Ele tinha desejo sim, mas um desejo leve, um desejo bonito.
Estava perdida no nada, apenas pensando em como aquilo era bom, em como parecíamos perfeitos um para o outro quando alguma espécie de sininho me alertou.
Não foram os sinos do amor.
Foram os sinos da realidade. Eles me guiaram até o meu cérebro que tinha sido desligado pelo poder do olhar do Potter.
Quando eu comecei a pensar de novo um em enjôo invadiu meu corpo, fazendo aquele beijo antes tão bom passar a se tornar a pior coisa do mundo.
Eu estava beijando o infeliz do Potter.
Aquele que me irritou tanto, tantas vezes. Aquele que fez o "coitado" do Snape chorar tantas vezes. O hipócrita que nunca olha pra ninguém alem de se próprio. O idiota que se acha e que acaba com os outros por diversão.
O enjôo só foi aumentando a cada cena ruim que vinha a minha mente causada pelo Potter.
A coisa piorou de tal forma que eu me desprendi de seus lábios, deixando o maroto confuso.
- Lily, por quê? – Perguntou ele confuso.
- Ah Jamizinho, chega né? Tenho que dormir...
Levantei e corri para o dormitório. Se ele me beijasse de novo eu ia vomitar ali mesmo.
[Narração James Potter]
Eu mal consegui entender o que ela disse.
Num momento estávamos nos beijando. Estava tudo perfeito e de repente ela para, diz alguma coisa indecifrável e sai correndo em direção ao dormitório.
Não entendi muito bem, mas o que mais eu poderia esperar da Lily?
Mesmo com aquele final trágico aquele tinha sido o melhor beijo da minha vida.
Éramos perfeitos um pro outro. Agora a certeza de que aquilo era realmente amor ou paixão só crescia dentro de mim.
Queria que essa noite passasse muito rápido para amanhã poder tocá-la de novo.
Levantei com um sorriso no rosto e me dirigi ao dormitório.
Lupin e Rabicho já estavam dormindo.
Sirius ainda não havia chegado. Aquilo só aumentou meu sorriso. Pelo visto o maroto tinha finalmente descumprido a promessa. Estava mais do que na hora.
"Lupin, você me deve um galeão" pensei enquanto ia me deitar.
Aquele pensamento não durou muito tempo, pois a Lily tomou conta dos meus sonhos naquela noite.
[Narração de Sirius Black]
Meu dia não tinha sido muito bom, Bellatrix não tinha saído da minha mente em nenhum momento e aquilo me preocupava mais do que tudo.
É bem verdade que eu tinha gostado da nossa ficada, que ela beija extremamente bem, mas não era só no beijo que eu estava pensando.
Eu estava pensando nela mesmo, no jeito como ela sorria, em como ela me olhava.
Não tinha conseguido prestar atenção em nenhuma aula, não que eu prestasse normalmente, mas naquele dia em especial eu realmente viajei.
Toda vez que tentava me concentrar no assunto a imagem da infeliz vinha a minha mente, a vontade de beijá-la de novo tomava conta de mim e eu desistia da aula.
Aquilo era tão estranho. Já tinha me sentido assim por alguém antes e até ontem eu achava que ainda me sentia.
Não que eu estivesse apaixonado por essa pessoa.
Isso eu não estava. Não mesmo.
Mas ela era a garota mais especial da minha vida e agora eu estava pouco me importando com ela.
Tudo que estava na minha cabeça era o fato de Bella já estar atrasada quinze minutos.
Passaram-se mais quinze minutos e ela não apareceu. Fiquei meio desconfiado... “Será que ela não vem?” Me perguntei.
Quando percebi que a meia noite havia chegado desisti. Ela realmente não ia vim, eu estava cansado demais para ir procurá-la e também não iria lhe dar esse gostinho, ia? Sirius Black não procura garotas, elas que o procuram.
Se a Bellatrix não queria me aproveitar, eu nada podia fazer. Outras iam aparecer, era o que eu pensava.
Entrei na sala e imaginei uma grande cama de casal, muito confortável e com uns vinte travesseiros.
Dormi assim que me deitei, pois não queria começar a pensar na Bella de novo.
Devia ser mais de uma da manhã quando ela apareceu.
Me acordou com um suave beijo no pescoço, eu tomei um grande susto, mas fui logo me acalmando.
- Sirius – Ela disse baixinho enquanto acariciava meus cabelos.
- Bella – Eu murmurei com voz de sono.
Ela me puxou para um longo beijo, estava tão bom que eu podia jurar que eu ainda estava dormindo e que aquilo era um sonho. Ela estava tão linda, com um vestido justo vermelho, os cabelos soltos e bastante volumosos que lhe caiam com pontas cacheadas, deixando-a com uma feição sedutora.
Quando ela parou de me beijar e começou a passar a mão pelo meu pescoço, roçando a boca na minha e me deixando a impressão de que necessitava dela, não consegui resistir à excitação e puxei-a para um beijo mais desejoso do que o normal.
Minhas mãos antes nas suas costas começaram a descer para suas pernas e as delas a passar pelo peitoral.
Tudo estava tão bom. A vontade só aumentava.
Ela desabotoou minha blusa com calma e começou a beijar o meu pescoço me deixando completamente sem reação.
Eu tinha que tomar uma atitude e tomei, coloquei a mão sobre seu zíper, puxando-o lentamente, mas ela me parou.
- Sirius, não vamos continuar ta? Aqui ta bom.
Eu olhei-a incrédulo, ela havia me seduzido a noite toda e agora me pedia para parar com aquela tranqüilidade toda? Tive vontade de dizer que não, mas sou maroto e nunca farei nada que uma dama não queira.
Eu sabia muito bem que ela queria. Mas se ela estava dizendo que não, quem era eu pra discordar?
- Tudo bem minha linda, só vou fazer o que você quiser.
- Minha linda? – Ela perguntou já se separando do meu abraço e rindo abertamente.
- É. Eu costumava chamar minhas garotas assim.
- Sirius...
- Sim?
- Se lembre que eu não sou sua garota, certo?
- Certo – Murmurei confuso. Por que aquilo agora?
- Agora me conte, quem é a garota?
- Han? Que garota?
- A garota por quem você largou “tudo”.
- Ah, é a Karina.
- Han?
- É, é ela mesma. Aquela que viu a gente ficando.
- Sirius, você é louco?
- Eu?
- Se você gosta dela, porque não fez nada quando viu que ela nos viu? Por que agiu daquele jeito?
- Não sei Bella, eu sempre achei que gostava dela, mas naquela hora, eu nem liguei pra ela.
- Não to entendendo Sirius, sério mesmo.
- Nem eu to me entendendo Bella, não tente entender.
- Ta bom – Ela disse conformada.
Eu apenas sorri para ela.
- Esse seu sorriso, ele é envolvente sabia?
- Sabia. Conquista muitas.
- É, deve conquistar.
- Não te dá vontade de me beijar?
- Até que dá – Respondeu ela me puxando para um leve beijo. Soltou-me pouco tempo depois para dizer:
- Six, eu to morrendo de sono. Vamos dormir?
- Six?
- É, não é assim que suas amigas te chamam?
- Bella, vamos deixar claro que você não é minha amiga.
- Han?
- Estou brincando – Sorri quando vi que a cara de irritada dela se transformou em feições suaves.
- Ah, que bom.
Ela tirou o vestido, ficando apenas com suas roupas intimas, eu estranhei aquela atitude, mas nada disse. Apenas babei por seu corpo incrível.
Aquela garota era de enlouquecer qualquer um.
Ela se deitou ao meu lado da cama e murmurou docemente no meu ouvido.
- Six, me abraça, adoro dormir abraçadinha.
- Claro minha linda.
Ela sorriu e eu passei meus braços em volta do seu corpo. Não pude deixar de sentir um arrepio me percorrer.
- Por que você se atrasou Bella?
- Ah, o Lestrange tava enchendo.
- O Lestrange te enche muito?
- Até que não sabe Six, eu gosto muito dele.
- Que bom.
Senti-me estranho. Era a primeira vez que ficava com alguém que não gostasse mais de mim do que eu dela.
Talvez ali estivesse ocorrendo o contrario, mas eu preferi acreditar que não.
___________________________COMENTÁRIOS?
N/A: Preciso fazer meu próprio comentário.
Vei, acho que o intuito da minha fic é fazer os homens sofrerem, já perceberam? ;O
Tipo, vou me esforçar pra não ficar mt chororó e não ficar chato... Pq sei que não escrevo tão bem assim e isso já deixa meio chato saca?
Mas blza *-*, espero que gostem do cap e que comentem sobre ele!
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