Sexy
Capítulo Quatro – Sexy
sexy adj. sensual; erótico.
Hoje é sexta-feiraa!
Não uma sexta-feira qualquer, mas sim a última sexta-feira do mês! Isso significa apenas uma coisa. A melhor coisa do mês, caro pedaço idiota de papel!
NOITE DAS GAROTAS!
Eu sei, eu sei. Eu passei a você, pedaço de papel, a imagem de que eu era uma menina nada menininha e que não gostava de frescuras. Mas acorda, eu convivo com três meninas muito mulherzinhas, eu sou obrigada a aceitar esse tipo de coisa.
Com “esse tipo de coisa” eu quero dizer:
Chocolate, muito chocolate. E muito brigadeiro;
Sorvete, às vezes (só quando alguma de nós está deprimida/com-problemas-amorosos);
Pijamas (aqueles coloridos e lindinhos);
Pantufas (sim, seu idiota, aquelas enormes que você nunca vai poder usar. Porque, dã, você não tem pés! Você é um papel!), mas só no inverno;
Fofocas;
Caras.
Não pense isso, não, não pense. Eu sei o que você está pensando! Você acha que, depois de nos entupir de chocolate, nós vamos até o dormitório masculino – de pijama – e damos em cima dos garotos. Não, eles estão presentes apenas espiritualmente.
Porque normalmente eles são o assunto preferido entre nós. Ah, qual é, eu tenho direito de falar que aquele garoto é bonito, principalmente se o cara não for o Potter.
Sabe, o problema é inteiramente meu se eu não acho o Potter tão lindo como o Elvis era antes de engordar. Ou, você sabe, tão lindo como o John.
Lennon.
O Senhor Poderoso Lennon é, além de tudo, um cara que se interessa pelos problemas da nossa juventude, e...
Cai fora, Marlene. Sim, você está lendo isso, pode cair fora.
Primeiro me obrigam a escrever em um maldito diário – sim, é como elas chamam você, elas nem se ligam que você está muito mais para um nada querido pedaço idiota de papel. – e agora, após encherem tanto a minha paciência, elas reclamam!
Ah, claro, você não acompanhou tudo, você não tem olhos. Nem ouvidos. Cara, você é tão inútil!
Enfim.
Aqui estava eu, escrevendo sobre John, quando elas chegaram no dormitório. Com chocolate que daria pro mês inteiro, mas que nós iremos comer todo hoje. Qual é, apenas uma noite no mês não vai nos deixar obesas.
Mandar a Marlene cair fora e parar de ler não adiantou, dá pra acreditar?!
- Será que dar pra largar isso por alguns poucos segundos? – Perguntou, nem mesmo se alterando com a minha cara de má.
Oh! DIRTY LITTLE LILY ESTÁ PERDENDO O SEU PODER!
- Eu nunca achei que diria isso – Começou Emmeline, sentando-se na sua cama, que ficava ao lado da minha. – mas lhe mandar escrever nesse diário foi um grande erro.
Neste momento Dorcas havia acabado de largar cuidadosamente os chocolates na cama de Emmeline e começava a se encaminhar em minha direção. Estava tão...abobalhada com o que Emm havia dito que nem percebi as verdadeiras intenções da maldita Dorcas-olhos-melecados!
- Diário não. – Ela corrigiu. - Nada Querido Pedaço Idiota De Papel. É assim que ela o chama.
Traidora!
Havia se sentado do meu lado apenas para ler você! E eu achando que ela queria a minha companhia! ELA LEU VOCÊ!
Vocês me traíram, nunca esperei uma coisa dessas de vocês.
Adeus.
...
Mentira, eu vou continuar a escrever em você, mas isso não significa que eu volte a ser sua amiga. Não que algum dia eu tenha sido, que isso fique bem claro.
Continuando.
- Aliás, você estava falando no Lennon? Você sabe que não pode falar dele longe de nós! – Exclamou Dorcas.
Porque nós temos um fã-clube de quatro pessoas do nosso querido John, algum problema? Na verdade três pessoas, porque a Emmeline adora falar sobre como a Yoko Ono Destruidora de Bandas acabou com a beleza do Johnny.
Mas é amor, como eu já disse milhões de vezes.
- Eu ainda prefiro o outro John. – Suspirou Emm.
- EW! Cale já a sua boca, Vance! Não coloque esse tipo de idéia na minha mente! Nããããoo!
Pode ter certeza, pedaço idiota de papel. Não foi exagero.
- Não entendo porque tanta implicância com o John!
- Talvez por ele ser, você sabe – Fiz uma careta. – John Travolta.
A loura oxigenada suspirou novamente e deixou com que o seu corpo caísse na cama, se deitando. Logo depois abraçou o seu travesseiro. Pronto, a nossa noite de sexta-feira havia oficialmente começado.
- Merlin, quando um John irá aparecer na minha vida?! – Resmungou/Exclamou/Choramingou Emmeline, ainda abraçada com o seu travesseiro, olhando para o teto.
O meu olhar encontrou com o de Lene e Dorcas e nós todas sentamos no chão, no tapete que havia entre a minha cama e a de Emmeline.
- Passa o chocolate. – Pedi.
Emm sentou-se na cama e pegou uma das barras de chocolate, atirando-a no meu colo e então se sentando conosco.
- Acho que nós deveríamos encontrar os nossos John’s. – Sugeriu Dorcas.
Ótima oportunidade para Dirty atacar!
- Um John, senhorita Meadowes? – Sorri inocentemente.
Mentira, foi bem maliciosamente mesmo.
- Você conhece algum, Lily? – Perguntou, os olhinhos melosos brilhando.
Pobre Dorcas, tão inocente. Nem presta atenção no nome do meio dos amigos.
- Oh, sim. – Sussurrei. – Remus John Lupin, interessada?
Há-há! Vamos, diga que não está interessada.
Não que, em algum momento, o nosso esporte favorito seja deixar a Dorcas envergonhada quando o assunto é o Remus. Ou quando ele está por perto.
Sim, conheçam o lado cruel de Lily Evans, Marlene McKinnon e Emmeline Vance.
A minha punição foi levar um almofada no rosto. Okay, vai ter volta.
- Essa almofada e nem mesmo uma guerra de almofadas mudaria o fato de que o seu rosto está da cor do meu cabelo, Dorc.
Se ela não passar a me odiar depois disso, ela nunca mais me odiará.
- Lily Evans Potter, cale já a sua boca! – Xingou, me mostrando a língua.
Doqueessavadiamechamou?
- Adorei isso! – Exclamou Emmeline, enquanto eu ainda continuava em uma espécie de transe psicótico/serial-killer. – Lily Evans Potter seria um nome lindo, Little!
Claro, se eu fosse uma retardada mental.
- E o que você acha de Dorcas Meadowes Lupin? – Foi a vez de Marlene se animar.
Os olhinhos das duas brilharam. Idiotas.
Pelo menos a Dorcas ficou envergonhada e irritada com isso. E, como eu estou irritada com ela, eu espero que ela enfarte de tanta irritação.
- Sem dúvida o melhor de todos é Marlene McKinnon Black. – Retrucou Dorcas.
Não, não gostei da combinação. Talvez seja pelo fato de não conseguir imaginar o Sirius casado. Assuma, papel idiota, é quase impossível. Sirius Black casado, hahá. No mesmo dia em que James Potter deixar de ser convencido.
Se bem que ser convencido é meio que uma característica dele, uma característica intensa demais. Digo, se ele não fosse egocêntrico e tudo o mais, ele não seria James Potter. E se ele não fosse James Potter, eu não poderia reclamar dele.
Aliás, já falei sobre como eu tenho feito para evitar ele? Sim, pela primeira vez na vida a minha pequena estatura se mostrou útil. Principalmente quando eu precisava me esconder dele atrás de alguma armadura.
- Assuma, Lene! – Ouvi Emm dizer.
Hãn? Assumir? Assumir que elas me libertaram do tratamento?! Merlin, obrigada!
- Você é completamente apaixonada por Sirius Black, por mais que diga que são apenas alguns beijos sem compromisso!
Ah, é isso.
Elas ainda acham que um dia a Lene vai assumir que sonha em ter logo a sua noite de núpcias com Sirius Black. Ela nunca vai assumir, mesmo que todas nós saibamos que é isso que ela deseja.
As pessoas não gostam de assumir esse tipo de coisa, entende? Eu, por exemplo, nunca assumiria que neste momento não estou prestando atenção no que elas estão falando. Nem assumiria que estou tentando listar mentalmente as próximas maneiras de fugir do James durante as aulas. Porque, obviamente, isso seria constrangedor.
Pensar no James, não me esconder dele. Não que eu esteja pensando nele, eu estou apenas pensando em formas de fugir dele. E em nenhum momento eu pensei em como, durante uma fuga, eu acabo tropeçando e ele impede que eu caia, me segurando nos seus braços fortes.
Não, eu nunca pensaria uma coisa dessas.
E não. Não. Não. Eu não caí duas vezes na mesma armadilha, não, pelo amor de Merlin.
Não pode ser verdade, não pode.
Dessa vez foi a Marlene, que fingiu que ia pegar mais uma barra de chocolate e acabou, acidentalmente, lendo o que eu estava escrevendo. Não, não. Merlin, socorro.
Quero dizer, é por culpa dela que eu estou aqui, em pleno banheiro do dormitório masculino. Sim, isso mesmo. Enfim, deixe-me escrever. Porque eu sinto que todo aquele ódio que eu tinha há algum tempo está voltando e eu realmente quero rasgar você, papel idiota.
- Lily Evans está completamente apaixonada por James Potter. – Murmurou Lene, meio apavorada.
Sério, eu nunca a vi daquele jeito. Tão... surpresa. Oh, céus! Gritos, daqueles bem fininhos. Sim, eu odeio as minhas amigas.
Eu te escondi, pedaço de papel. Por mais que eu estivesse irritada com a sua traição, eu precisava te proteger dessas meninas más.
- Ela escreveu isso? Ela realmente escreveu isso? – Oh céus, Emmeline também estava apavorada.
- Não! – Exclamei, enquanto me sentava na beirada da minha cama. – Eu não estou apaixonada por ele e não escrevi isso. A Lene entendeu tudo errado.
Por que elas não podiam simplesmente acreditar no que eu dizia? Era a mais pura verdade. Eu não estava, nem estou apaixonada por James Potter. Não mesmo.
- Bom, ela escreveu sobre os braços fortes dele. – Revelou Marlene-vadia-McKinnon e, dude, ela vai morrer. – Lembram de quando eu apenas achava o Sirius o cara mais sexy do colégio?
- E veja onde vocês estão agora – Completou Emmeline. – quase fazendo sexo pelos corredores!
Cada uma vai morrer mais lentamente que a outra, nada querido pedaço idiota de papel, eu prometo.
- Hey, Dirty. – Chamou, com uma voz parecida com a de James quando me ameaçou. – Eu tenho uma proposta para você.
Vá se ferrar, Marlene. Eu nunca mais vou falar com você.
- Eu assumo estar completamente apaixonada pelo Sirius.
Eu já disse que não quero mais falar com vo...
PÁRA TUDO.
A minha vitória! Eu sempre disse que um dia ela assumiria! Muah! Ganhei.
- Com uma condição. – Continuou, ao perceber a minha felicidade maligna.
Claro, Lily Evans sempre se ferra, é sempre assim. Vamos lá, diga logo, sua chantagista.
Pensando bem, eu devo ser um alvo muito fraco e divertido, porque todo mundo decidiu me chantagear nos últimos dias. Oh, mundo cruel.
- Você vai sair do nosso dormitório, descer as escadas, subir as escadas. Não, não a nossa escada, a escada deles. – Fez uma pausa para olhar maliciosamente pras garotas. – Depois você baterá na porta do dormitório dos nossos queridos Marotos.
Fiz menção de interromper ela. Sabe como é, para ter tempo de correr para a enfermaria e implorar para chamarem o manicômio. Mas Marlene estava bem fora de si, por isso continuou falando.
- Não me interrompa. Provavelmente algum deles irá lhe atender e você pedirá para falar com o James. Veja como eu estou sendo generosa, você nem precisa entrar lá! Você pode conversar com ele no corredor. – Pegou um pedaço de chocolate. – E então você dirá ao James que aceita ir com ele no próximo passeio à Hogsmead.
Nossa, só isso? Tudo isso por que mesmo? Ah, sim, apenas para ouvir a Lene admitir que gosta do Sirius. Não, obrigada.
- Você realmente precisa de tratamento, Lene. – Revirei os olhos e também peguei um pedaço de chocolate. – Eu nunca faria isso.
Ela sorriu maldosamente para as garotas. Era de se esperar que viesse mais coisa por aí. Mas então quem falou não foi ela. Foi Dorcas, a menina com olhos de mel que eu ACHEI que fosse doce e inocente.
- Nem mesmo se nós lhe dispensássemos da terapia por uma semana?
Elas acham que eu me venderia por tão pouco!
- Um mês. – Falei, antes mesmo de raciocinar direito.
- Duas semanas e não discutimos mais isso. – Falou, como se estivéssemos em um leilão.
- Fechado.
Me mate, pedaço inútil de papel. Por favor, me mate.
- Lily? – Espantou-se Remus ao abrir a porta do dormitório e dar de cara comigo.
Depois que ele abriu a porta eu dei uma pequena olhada no dormitório deles. Céus, e eu que achava que o dormitório das garotas que era bagunçado. De qualquer forma, Sirius e Peter estavam olhando para algum pedaço de papel velho e o esconderam rapidamente assim que me viram. Talvez eles tenham um diário...que gays!
- O que você faz aqui? – Perguntou, em voz baixa, como se não quisesse que os outros ouvissem.
Como se eles já não estivessem interessados o bastante na minha visita ao dormitório masculino, à meia-noite, de pijama.
- Eu preciso falar com o James. – Sussurrei, o encarando com o olhar suplicante.
Por favor, Remus, não chame ele. Entenda o meu olhar e perceba que eu estou aqui contra a minha vontade.
- Você tomou alguma coisa? Andou se drogando ou algo do tipo?
- Quem está aí? – Perguntou uma voz um pouco distante.
Ah, tudo o que eu precisava. Realmente, tudo o que eu precisava. James Potter.
Remus até tentou fechar a porta, mas James apareceu atrás dele e um sorriso enorme abriu-se em seu rosto.
E, MERLIN, eu REALMENTE precisava daquilo. Quero dizer... aquela toalha combinava muito bem com o corpo dele. Principalmente quando era a única coisa que ele usava. Principalmente se o cabelo dele estivesse molhado. Principalmente se ainda houvesse algumas gotas de água pelo seu tórax.
- Little! – Exclamou James, muito feliz.
Nossa, olha como aquela gota de água simplesmente some quando encontra o tecido da toalha, que está enrolada na cintura dele...
Controle-se, Lily. Por favor.
- Eu posso falar com você? – Perguntei, focalizando os seus olhos. – A sós.
Focalizar os olhos dele não foi uma boa coisa, sabe. Eles são tão intensos. Mas com certeza eles são melhores do que o resto do corpo. Não, melhores não. Digo, onde eu estava?
Ah, sim. Ele olhou para Remus, e depois para Peter, e então ele e Sirius se encararam surpresos e Sirius piscou pra ele. Sério, daqui a pouco eles iriam começar a ter dores no maxilar, porque os queixos deles estavam realmente caídos.
Enfim.
- Como se você precisasse me perguntar uma coisa dessas. – Respondeu, deu um passo em minha direção, e fechou a porta atrás de si.
Sozinhos no corredor. Eu de pijama, ele apenas de toalha.
Merlin, por favor, me diga que ele estava usando alguma coisa por baixo da toalha.
- Não que eu não ache a sua visita maravilhosa, pois você sabe que eu acho. – Comentou, bagunçando o cabelo com as mãos, mais algumas gotas de água caindo pelo seu corpo.
Concentre-se no rosto dele, Lily Evans. Esqueça o seu lado Dirty e não pense em nada desse tipo. Não, não pense nisso! Não, isso não!
- Principalmente sendo hoje a noite em que você e as garotas passam juntas. – O maldito é informado, desgraçado.
- Se você prefere que eu volte para a companhia delas... – Murmurei, dando uns dois passos para longe dele.
Ele segurou o meu braço tão rápido que, quando eu me dei conta, eu já estava bem próxima dele. Quero dizer... próxima o bastante para poder ver as gotas d’água bem melhor.
- Não! Você fica. – Sorriu ao perceber que eu não havia resistido.
Obviamente eu estava deixando que ele me segurasse apenas porque aquela era a minha missão. Se eu não estivesse ali para me livrar da terapia por duas semanas eu nunca deixaria ele ficar tão perto de mim. Não, eu nunca permitiria uma coisa dessas.
Eu nunca... gostaria da proximidade dele.
- Uma coisa: você está me molhando.
Oras, elas haviam me mandado aceitar o seu convite para sair, não para ser educada com ele.
- Primeiro: você não parece se incomodar com isso. – Ele falou, não se afastando nenhum centímetro de mim.
Idiota desgraçado. E ainda abriu um sorriso!
- E segundo: respire, Lily. – Pediu.
Eu estava respirando! Não estava?
Ah, não, eu havia prendido a respiração logo que ele começou a falar. Ah é, eu tinha esquecido de expirar o ar e inspirar novamente. Sério, esse processo é complicado demais para a minha cabeça.
Deixei com que o ar saísse bem lentamente para, logo depois, inspirar mais ar. Okay, não era tão difícil assim. Ou não seria, se ele não estivesse... roubando o meu ar! Não no sentido romântico da coisa, por favor. Ele estava... respirando o ar que EU deveria usar. Ladrão de oxigênio.
- Viu como faz bem respirar? Só às vezes, por precaução. – Disse, sem tirar os olhos dos meus.
Peraí. Quando que a mão dele saiu do meu braço? Ele estava me segurando até meio segundo atrás, não estava? HEEEY!
O que as mãos dele estão fazendo na minha cintura?
HEEEEEY!
As mãos dele estão molhadas! Ele está molhado! HEEEEY!
- Você já pode me soltar. Eu não vou fugir. – Murmurei, tentando não corar.
Não que ele tenha tirado as mãos da minha cintura. Pra falar a verdade ele apenas sorriu e deu um passo pra frente. E, na posição – Lado Dirty, não pense nesse tipo de posição – em que nós estávamos, dar um passo simplesmente acabava com a distância entre nós.
- Isso é bom, Little. – Comentou, abaixando um pouco o rosto e o deixando quase no mesmo nível que o meu. – Porque eu já cansei das suas fugas.
Abaixou mais um pouco e... Okay, abaixou muito. Eu não tenho culpa da minha altura e, na verdade, a culpa é dele de ser tão alto. Um cara com a altura dele não é normal e... Merlin.
Eu percebi um pouco tarde demais, eu acho. Se eu tivesse percebido antes eu teria impedido, é claro. Você sabe disso, pedaço idiota de papel, não sabe? Ótimo, você sabe. Porque eu realmente não sei, de nada.
Depois de ele inclinar o rosto e chegar muito mais perto de mim do que um dia eu poderia imaginar que ele ficaria, o sorriso dele simplesmente triplicou. Eu, que sempre achei que o convencido e enorme sorriso dele nunca poderia ficar maior... Nunca, nunca o sorriso de James havia estado tão alegre e doce.
Teria sido bom poder admirar o sorriso dele por mais algum tempo, mas logo os meus olhos se fecharam, meio que instintivamente. Os lábios dele contra os meus, as mãos molhadas na minha cintura. E agora, com a proximidade dos nossos corpos, já haviam várias gotas d’água pelo meu rosto.
E então aquela sensação, de sentir que, na verdade, pouco importava o fato de ele ser James Potter. Porque, pedaço idiota de papel, além de sexy, ele beija muito bem.
(N/A):
Heey :D
A minha idéia pro sexy era completamente diferente, mas esse lance da toalha surgiu e eu não consegui não escrever. Mas o início ficou bem idiota, eu sei. Eu só precisava ter um motivo pra toda a cena da toalha, a Lily não podia simplesmente ir lá e querer dar uns pegas no James! Enfim.
Os comentários me animaram demais meeesmo e eu agradeço a todos. Vou ver se amanhã eu os respondo, apesar de eu morrer de medo de esquecer alguém [?]
Enfim²
Agradecimentos à Elisa, que se oferecem pra betar, brigada guria *-*
Beijos, pessoinhas, comentem.
Lisi Black
(N/B):
Agradecimentos à mim, viram? *-* E agora eu sou a beta e panz, morram de inveja! Meu Pai, que capítulo foi esse? James sexy, so sexy (6)’ E ela ainda diz que o começo do capítulo tá chato ¬¬
Eu gritei, rebelde aqui, quando vi que o capítulo tava acabando. Essa fic sempre faz isso comigo, uma vontade incontrolável de ler mais e mais. Quanto aos comentários, não fizemos mais que nossa obrigação, afinal, Dirty Little Lily merece muito mais. Uma das mais bem escritas e perfeitas que já li, fica a dica. Então é isso, Lisi, estaremos esperando ansiosamente pelo próximo. Beijos, pessoinhas, comentem. [2]
Lisa Prongs.
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