Uma carta, Um medalhão.
(Cap 18: Uma carta, Um medalhão)
- Contar uma coisa?
- Sim, Titânea, uma coisa que vai mudar a sua vida, e temo que para sempre.
Titânea sentiu o desespero tomar-lhe conta.
- Uma coisa que vai mudar a minha vida? Mas do que...
- Amanhã eu e Dumbledore lhe contaremos tudo, você terá as suas respostas.
Titânea observou Minerva se dirigindo até a saída, era como se ela implorasse para que o amanhã não chegasse, mas porque? O que poderia ser tão horrível assim, a ponto de mudar a sua vida?
Aquelas perguntas certamente povoariam sua mente pelo resto da noite, mas não havia nada que ela pudesse fazer, por isso resolveu deitar-se novamente, talvez conseguisse pegar no sono, afinal, só podia esperar.
O dia amanheceu calmo em Hogwarts, e a garota já estava pronta para deixar a enfermaria quando alguém bateu na porta:
- Com licença, posso entrar?
Titânea sorriu, ao ver Harry parado na porta.
- Claro, pode entrar.
- Eu vim ver como você está para lhe buscar.
- Eu estou bem, nem acredito que irei deixar essa enfermaria hoje.
Harry se aproximou, e passou sua mão pelo seu delicado rosto.
- É ótimo saber que você está bem.
Titânea ficou levemente vermelha, sorriu.
- Vamos? Perguntou Harry.
- Sim, espera só um minuto.
Titânea se dirigiu até o criado mudo, abriu a gaveta e pegou as varinhas e a esfera que ganhou de Luminix, as guardou na bolsa.
- Pronto, podemos ir.
Titânea estava linda naquela manhã, enquanto seguiam pelos corredores até o salão Comunal, Harry apreciava o doce perfume que sentia ao seu lado, mas também notava alguns olhares de outros alunos, olhares maliciosos que não o agradavam, mas principalmente notou, que Titânea, apesar de estar sorridente e animada, parecia preocupada, nervosa.
- Está tudo bem com você? Perguntou Harry.
- Está sim.
Ao chegarem no salão Comunal Rony e Hermione já os esperavam.
- Até que enfim vocês chegaram. Reclamou Hermione.
- Ah... Foi culpa minha, eu demorei um pouco para me arrumar. Disse Titânea um pouco distante.
- Sei... – Falou Hermione lançando um olhar malicioso para Harry e Titânea.
Rony que ainda estava um pouco sonolento, acabou derrubando sobre a mesa uma jarra que estava cheia de leite.
- MEU MERLIN, RONY! ACORDA! Exclamou Hermione.
- Ah, Hermione, não me enche.
- Calma gente – Falou Harry tentando acalmar os amigos – Foi só um pouco de leite.
- UM POUCO DE LEITE! TÁ BOM! E SE O LEITE ESTIVESSE QUENTE? PODERIA TER QUEIMADO ALGUÉM!
- MAS O LEITE NÃO ESTAVA QUENTE, HERMIONE! Falou Rony irritado.
- A não, logo cedo não – Falou Harry.
Titânea estava longe, seus pensamentos continuavam a atormentando.
- Tita... Titânea... Oi... Hogwarts Chamando. Falou Harry.
- Ãh… Desculpe Harry, estou meia distraída hoje.
Os três sorriram, já estavam acostumados com as distrações de Titânea, mas algo estava errado.
- Titânea, está acontecendo alguma coisa? Perguntou Hermione.
- Não, não está acontecendo nada, eu só estou... Estou pensando nas aulas da Umbridge. Titânea mentiu.
- Será que ela vai continuar pegando no seu pé? Perguntou Rony.
- Não sei.
Os quatro amigos se assustaram, ao notar que Filch estava logo atrás deles, chamando por Titânea.
- Srta. Wayne, o professor Dumbledore e a professora Minerva desejam falar com você.
Titânea já sabia do que se tratava, e notou a preocupação de Harry, mas preferiu não responder ao olhar, apenas se levantou e seguiu Filch pelos corredores.
- O professor Dumbledore está esperando em sua sala. Falou Filch se retirando e deixando uma Titânea um pouco ansiosa, o que lhe esperava lá dentro ela não sabia, sabia apenas que era a sua historia, a sua vida.
Titânea entrou na sala, observou que Dumbledore estava sentado, enquanto Minerva observava os belos campos de Hogwarts, que agora recebiam timidamente os primeiros raios de sol.
- Pode entrar, Titânea, sente-se.
A voz de Dumbledore soou alta, Titânea se sentou, sentiu-se ansiosa, ela finalmente acharia as respostas para todas as suas duvidas.
- Eu e Minerva estivemos conversando, e decidimos que está na hora de você saber de algumas coisas.
- Professor, eu não entendo, a professora Minerva me disse que...
- Por favor, Titânea, apenas me escute.
Dumbledore parecia cansado, parecia que ele e Minerva haviam sido obrigados a contar a verdade.
- Seus pais eram especiais, assim como você. Evitavam inimigos e cultivavam amigos, sobretudo, a sua mãe se destacava, e você... – Dumbledore fez uma pausa – Ah... Você é tão parecida com ela, na sua beleza, nos seus olhos, entretanto o seu gosto por uma boa confusão, e pelo Quadribol, você herdou do seu pai.
Titânea não entendia o porque que Dumbledore estava lhe falando tudo aquilo, no que aquilo mudaria a sua vida?
- Mas você é mais parecida com a sua mãe, muito mais do que você imagina, naquela noite Titânea, quando você chegou aqui com a sua coruja e aquele bilhete na mão, acompanhada por Harry, eu e Minerva descobrimos que já estava na hora de você saber e já estava na hora de lhe entregarmos uma coisa.
Dumbledore abriu uma gaveta e de dentro retirou uma caixa, junto com um envelope.
- Sua mãe e seu pai nos confiaram isso dias antes de... – Falou Minerva, que pela primeira vez se pronunciava e parecia abalada.
Titânea pegou o envelope, “ A/C De Alvo Dumbledore“.
Sentiu um frio percorrer-lhe a espinha, com cuidado abriu o envelope e retirou uma folha, já estava meio amarelada, mas a caligrafia fina e muito bem cuidada, ainda estava legível.
“
Dumbledore,
Todos nós sabemos que tempos difíceis estão se passando, não temos mais segurança com Voldemort e seus Comensais a solta. Vivendo escondidos, tememos pelo que possa acontecer aos nossos amigos, principalmente Tiago e a Lílian, mas acima de tudo, tememos pela Titânea.
E é justamente esse temor que me trás até você, Dumbledore, Bruce e eu estivemos conversando e decidimos lhe mandar o Medalhão, tememos que ele caia em mãos erradas, e sabemos que com você e Minerva, ele estará em segurança. Pedimos que o guarde e o proteja, caso algo aconteça conosco, caso não possamos ver a nossa filha crescer, pedimos que a entregue no momento em que ela estiver pronta, no momento em que ela possa compreender a Benção e a Maldição que ele significa. Explique tudo que ela precisa saber, sobre os poderes que ele lhe fornecerá, sobre os riscos de dividi-lo, sobre o seu guardião.
Todos os dias Bruce e eu rezamos para que tudo isso passe e que possamos continuar as nossas vidas em Paz.
Dumbledore, lhe pedimos apenas mais uma coisa, se algo acontecer conosco, se não conseguirmos ver a nossa filha crescer, não deixe em nenhum momento de mencionar o quanto nós a amamos.
Espero que possamos nos ver em breve.
Amy L. Wayne ”
Titânea ergueu os olhos, a emoção agora lhe tomava conta, seus pais sabiam do risco que corriam. Notou que Dumbledore a encarava, olhou sobre a mesa e viu aquela pequena caixa, abriu-a. O medalhão que sua mãe citara na carta era de um ouro envelhecido, nele havia uma Fênix que se encontrava ao lado de uma espada e no final o medalhão formava-se uma ponta que pelo que se notava era de um material diferente. Era incrivelmente lindo!
Titânea olhou novamente para Dumbledore ainda deslumbrada com o que acabara de descobrir.
- Professor, eu não entendo...
- Esse é o medalhão da Fênix, Titânea, pertenceu a sua mãe e agora pertence a você, e lhe trará muitos poderes.
- Medalhão da Fênix... Poderes... Eu...
- O medalhão fornece poderes a quem ele é destinado, poderes que com o tempo você descobrirá, mas a sua mãe cita algo mais do que poderes na carta.
Titânea passou novamente os olhos pela carta, Dumbledore estava certo.
- Dividí-lo? Como assim dividir o medalhão?
Titânea pegou o medalhão, só agora notou que nele haviam duas correntes, e que ele se dividia em duas partes, não compreendeu direito.
- O medalhão se divide em duas partes Titânea, e você deve dividi-lo apenas com a pessoa que você amar, amar mais do que tudo em sua vida, apenas com essa pessoa.
- Minha mãe dividiu com o meu pai?
- Sim, ela o amava, mais do que tudo na vida dela.
Titânea desviou o olhar para a janela, era incrível imaginar como seus pais eram, como eles viviam, mas uma dúvida a tomou conta.
- Professor, Guardião? O q isso quer dizer?
- Você se lembra Titânea, que você me disse que havia visto um homem quando foi atacada em Hogsmeade?
- Sim, mas o que isso tem...
- Esse homem que você viu, que lhe salvou, é o seu guardião.
- Mas que guardião?
- Você é a destinada a possuir o medalhão da Fênix e o guardião é destinado a proteger quem possui o medalhão.
- Quer dizer que ele é amaldiçoado a me proteger?
- De uma certa maneira, sim.
Titânea sentiu o desespero aumentar, era horrível saber que havia alguém amaldiçoado por sua culpa.
- Não se culpe – Falou Minerva – É o destino dos guardiões.
- Minha mãe também tinha um Guardião?
- Sim – Falou Dumbledore – O nome dele era Sharock.
- O que aconteceu com ele?
- Nós não sabemos, ele sumiu depois que a Amy e o Bruce foram...
- Mortos. Completou Titânea.
- Sim – Respondeu Dumbledore - Mas agora acho que você já pode se retirar Titânea, suas aulas já devem ter começado.
- Mas, professor, quem matou a Aclives? E porque?
- Por favor, Titânea, estou cansado, outra hora conversamos.
- Mas eu preciso dessas respostas.
- Eu sei, e logo você as terá.
Titânea se levantou, pegou a carta e o medalhão e seguiu em direção a porta, mas antes de se retirar Dumbledore Disse:
- Lembre-se, Titânea, Amar é uma eterna Benção e uma Eterna Maldição.
- Eu sei professor, eu sei.
E dizendo isso Titânea se retirou, ainda sendo corroída pelas duvidas que agora surgiam.
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Aeeeeee Cap 18 no ar... Agora a fic sai d reforma........
Em breve capítulos inéditos............. aeeee
Bom bj pra geral q lê a fic..
Pra minha beta a Trix........... Linda Obrigada!!!!!!!!!!!
Anji, Luih, Jana, Lara, moony, Andressa e geral q amo..
Bj para as meninas q estão comentando...
Lily Granger... ta ai o cap espero q goste…
Bruna B. Rodrigues.. Ahhh brigad apor voltar na fic.. to esperando anciosa o cap da sua viu... Bj
A todos bjuzzz e espero comentariossssss
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