Jantar (nada romântico)

Jantar (nada romântico)



Cap 11: Jantar (nada) romântico.

-Senhor Malfoy. Abra a porta, por favor.-disse Tom, batendo duas vezes na bela porta de madeira.

-O que deseja?-falou o loiro com um pouco de mau humor. Estava dormindo.

-O jantar será servido agora, senhor Malfoy. E como o senhor desde que entrou aqui, ou seja, desde manhã, não comeu nada. Então acho que...

-Eu esteja com fome. Sim, eu estou realmente faminto. Por que vocês não me chamaram? Eu estava dormindo desde a hora que entrei nesse quarto?-disse Draco parecendo incrédulo.

-Sim, o senhor está dormindo desde as 10 da manhã, a senhorita Weasley não achou correto que eu o acordasse. -falou Tom calmamente, mas ao ver o olhar de Draco, parou de falar no mesmo minuto. E depois de um longo tempo em silêncio, Tom continuou. -E agora que eu o acordei. Por favor, vamos descer.

Draco desceu, e ao ver Gina na mesa de jantar pronta a ser servida, Malfoy retrucou:

-Muito obrigado, por não ter me acordado, Weasley.-disse Draco com ironia.

-De nada, Malfoy!-retrucou a ruiva.

-Você é uma idiota, Weasley! Você não deixou Waits me acordar por puro capricho!-disse Draco sentando-se e bufando em sinal de pura irritação.

-Lógico que não foi por capricho! ¿disse Gina revirando os olhos. ¿Eu pedi ao Tom que não o chamasse porque achava que você estava muito cansado, Malfoy. Agora que se sentou, Tom, por favor, nos sirva. Porque EU estou faminta. -disse Gina, surgiu-se um silêncio constrangedor e antes que Gina virasse o rosto, Malfoy disse:

- Cuidado para não virar a sua mãe, Weasley. E duvido que você tenha modos na mesa! Mas, veja que absurdo que eu falei! Você agora é rica, não é? Conseguiu não sei de que maneira a maior parte da fortuna dos Malfoy¿s! Mas os bons modos, Weasley, se aprendem quando se ainda é pequena. Duvido que você se porte como uma dama da sociedade!

-Malfoy, você não sabe o que fala. -sibilou a ruiva, as suas orelhas estavam vermelhas, fora o rosto que parecia também estar em brasa. ¿A família Weasley é tão tradicional como a sua família, Malfoy. Pelo menos a minha família NÃO foi para o lado das trevas! Pelo menos!

-Hahaha, enquanto eu e a minha família fomos para o lado do ¿Lord¿.-disse Draco.-Ela era rica, os Malfoy¿s tinham muito poder!

-Por isso que você foi para a Sonserina, Malfoy... -falou Gina, mas não pôde dizer mais nada. A comida chegara, e não achara correto responder aos olhos do mordomo, então tratou de comer silenciosamente, mas assim que Tom saíra com os pratos a ruiva foi mais rápida e dissera:

-Você acha que o poder é tudo Malfoy? Então se enganou. Seu pai pensando apenas no poder que teria se unisse com Voldemort acabou morto pelo seu Lord.

-Weasley! Você não sabe o que está falando! Meu pai foi o mais fiel servo de Voldemort. Mas Weasley você realmente deve conhecer o Lord, por que não o chama de Tom Riddle?-questionou Malfoy, mas teria sido melhor não ter perguntado nada. Porque os olhos da ruiva ao escutar esse nome se encheram de lágrimas e antes que Malfoy pudesse se defender, Gina se levantava de onde estava sentada (estavam um na frente do outro), pegava a sua taça de água (havia bastante líquido na taça) e jogava na cara de Malfoy e nesse mesmo instante berrava:

-A CULPA É TODA DO SEU PAI, MALFOY! POR CULPA DELE EU QUASE MORRI NAQUELA CÂMERA! ELE QUE JOGOU AQUELE DIÁRIO NO MEU CALDEIRÃO! MALFOY, VOCÊ É IGUALZINHO A ELE!-disse Gina, mas antes de sair ela completou. -E eu não me sinto culpada por ter te molhado! Por mim, eu teria feito mais coisa!-e assim saiu.

***

Dois dias se passaram, Gina continuava indiferente com Malfoy, fazia as suas refeições na copa, às vezes conversava com Marie, a cozinheira (Gina realmente se enganara, não havia um elfo doméstico na mansão) e com Elizabeth, a camareira.

A ruiva ainda estava com muita raiva de Malfoy, mas em alguma hora eles se encontrariam. E isso aconteceu: Gina estava indo para o seu quarto, Malfoy estava saindo dele, pararam um na frente do outro, se olharam por um bom tempo e disseram ao mesmo tempo:

-Escuta, Malfoy/ Weasley.

Draco sorriu daquela forma sarcástica. Gina disse novamente:

-Olha só, desculpa eu ter jogado água em você.-disse Gina, mas se no começo a sua voz estava bem alta no final de ter dito tudo aquilo ela estava baixa, quase inaudível.

-O que você disse Weasley? Eu realmente não entendi. -disse Malfoy irônico. Uma Weasley pedindo desculpas? Isso realmente não era algo esperado.

-Eu te pedi desculpas, Malfoy! Mas como você só pensa em humilhar as pessoas, eu as retiro imediatamente!-disse Gina tentando entrar no seu quarto, mas antes que pudesse o loiro ficou entre ela e a porta.

-Bom, Weasley, sinto te desapontar, mas agora você vai escutar tudo que tenho a dizer: eu te peço desculpas por ter dito aquelas coisas para você no jantar. E, Weasley, que psicóloga é você? Você só me interpreta errado! Eu realmente não escutei o que você disse, Weasley!-mentiu Draco descaradamente, Gina percebendo a mentira disse:

-Até parece, Malfoy, eu posso ter te pedido desculpas em um tom mais baixo! Mas você não é surdo porcaria nenhuma!

-Ok, eu confesso. Fiz isso só para te irritar, Weasley!E quer saber é bem divertido te ver toda vermelha... Principalmente as suas orelhas.-falou Malfoy e antes que Gina respondesse ele continuou.-Espero que hoje você não se ausente no jantar. Por que é realmente horrível ficar lá sozinho.

-Tá, Malfoy.-disse Gina.E os olhos dos dois se encontraram. Ficaram se olhando por um bom tempo até que um barulho os incomoda, Gina assim que percebe o que estava acontecendo diz:-Agora se você puder me dar licença... Eu quero entrar no meu quarto e...

-Ok, Weasley, ok.-disse Malfoy saindo do lugar onde estava. O loiro continuou.-Vê se não se atrasa. Às sete da noite na sala de jantar.

******

E Gina não se atrasou, as sete em ponto já estava na sala e esperou por Malfoy. Nem se deu cinco minutos e o loiro apareceu.

-Você é pontual, Weasley.- resmungou Malfoy.

-Eu sei ser, Malfoy.E pelo amor de Deus, sente-se.-disse Gina se sentando. Draco também se sentou e ambos ficaram um olhando para a cara do outro.

-Então, nós estamos aqui há três dias e o que era mais importante...-disse Gina, mas antes que continuasse, Draco a interrompeu.

-O meu tratamento. É eu sei. Nós temos que começá-lo o mais rápido possível, não acha? ¿disse Malfoy.

Gina franziu levemente a testa, mas acabou concordando com ele.

-Bom, Weasley, eu já pedi que me servissem, mas Tom deve trazer o seu prato também. Porque eu mesmo disse que você jantaria aqui.E não na copa.-falou Draco, tentando ser o mais amável. Mas estava bem mais difícil do que pensava. Se teria que ser amável para conseguir se livrar das drogas. Faria um esforço bem maior do que já estava fazendo.

-Ótimo, Malfoy, ótimo.-disse Gina, ela estava até assustada. Ele nunca fora assim, por que ele estaria desse jeito com ela? Será que Malfoy mudara? Mas Gina logo considerou outras respostas.

-E, Wesley. Deixa eu te perguntar uma coisa. Como será o meu tratamento.-perguntou Draco.

-Bom, nós conversaremos, você falará para mim o porquê de ter se envolvido com as drogas. Você deve saber que você sempre estará em tentação.-disse Gina.

-E quando começaremos esse tratamento?-perguntou Draco.

-Amanhã, pode ser?

-Claro. Amanhã, então nos encontraremos no jardim.-falou Draco, nesse momento Tom aparece trazendo a comida em um carrinho. Junto a mesma havia taças e uma garrafa de vinho.

-O jantar está servido.-disse Tom depositando os pratos de ambos.-O que vocês irão beber? Água? Vinho?

-Hum... Eu vou querer água.-disse Gina.

-Fico com água, também.-disse Draco depois de longos minutos de silêncio.

***

Depois do jantar, Draco foi para a sala de TV. Dava para perceber que essa sala pouco se era usada, pois tudo parecia impecável. Ele ligou a televisão, e começou a ver o jornal de noticias de lá.

-Vejo que está muito interessado no noticiário, senhor.-disse Tom.

-Sim, eu estou interessadíssimo.-mentiu Draco. Nunca gostara tanto desses programas de notícia.-Veio me dar algum recado, Tom?

-Certo como sempre, senhor Malfoy. O senhor Zabini deseja muito falar com o senhor.

-Certo, onde poderei conversar com ele sem nenhuma interrupção?-perguntou Draco fingindo iteresse.

-Se o senhor não sabe há um telefone no seu quarto.-disse Tom com calma.

-Ótimo, atenderei de lá.-falou Malfoy, já se levantando e subindo as escadas.

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