Cap2:Reencontros



Cap2: Reencontros

Agora que achara o seu carro, estava mais feliz, Draco pode ver que graças a Merlin o carro ainda estava inteiro, ainda estava cansado por causa da balada, e agora um pouco menos ¿chapado¿, Draco Malfoy conseguia lembrar aos poucos o que acontecera na noite...

Flashblack.

Saíra de casa um pouco antes das nove, estava realmente... Hum... Estiloso, essa era o jeito de defini-lo... Na verdade Draco Malfoy era Dark, amava o preto...

Estacionou o carro perto do beco, onde dormira, e entrara na boate.

A música estava bem alta, algumas pessoas, por vergonha ou por pura idiotice ficavam sentadas olhando, a pista de dança ainda não estava cheia, as pessoas conversavam, ou melhor, tentavam conversar, já que era realmente impossível...

Draco avistou uns conhecidos, eram ¿amigos¿, eram de uma gangue, diziam que essas pessoas eram do mal, mas Draco não se importava, se essas pessoas também são do mal, Draco Malfoy também era do mal.

Draco não se importava, andou até o grupinho, os cumprimentou da mesma forma e disse:

-Espero que vocês não tenham me enganado.

-Enganado você, Malfoy? Não se ache.-disse Alberforth Dyllan, que parecia o líder do grupo, mas apenas parecia.

-Ora, Dyllan, você pensa o que? Que eu não sei que vocês só querem ser os meus amigos por causa do meu dinheiro?-disse Draco tentando se conter.

-Você está sendo mais uma vez pretensioso, Malfoy, nós não queremos o dinheiro de um filhinho da mamãe. Por falar nisso, onde está a sua mãe? Deve estar agora dormindo em lençóis de seda e não estar sabendo que o filhinho dela é um drogado além de ser um...-disse Dyllan.

-Não diga o que não sabe, minha mãe está morta, ela morreu faz sete anos, a sua mãe, pelo que eu sei está viva, mas... Putz, Dyllan, sua mãe não tem um gosto muito bom... Afinal chamar o próprio filho de Alberforth! Tsc, tsc. Que mau gosto.-falou Draco, sorrindo ironicamente.

-Ora, Malfoy já te disse para me chamar de Dyllan, esse nome não é... Meu! Até parece que eu me chamo Alberforth.-falou com dificuldade, tentando não socar o rosto pálido de Draco.

-Não, o seu nome é Dyllan, e eu não sou um filhinho da mãe e alguma outra coisa que você disse sou, Alber... Ou melhor, Dylan.-corrigiu rapidamente, Malfoy, rindo-se por dentro, não gostaria de brigar, mas se brigasse com alguém, qual seria o problema?

-Certo, retiro tudo que disse sobre você, Malfoy.-disse Dyllan, tentando ser ¿amigável¿.

-Também retiro.-sibilou Draco.-Vou beber algo, alguém quer?

-Vamos com você, Malfoy.-ordenou Alberforth, sendo acompanhado pelos outros rapazes.-Nós aproveitamos e compramos.

-Ótimo.-disse Malfoy, aproveitando para ver se tinha alguma mulher aceitável, vendo umas realmente atraentes, resolveu que depois que bebesse algo, iria falar com alguma.Quando viu já estava no balcão e resolveu pedir algo.- Um uísque, por favor.

Ao ver a bebida Draco não teve dúvida, tomou de um gole só. A bebida, desceu queimando, mas era realmente boa.

Draco resolveu que depois de duas doses de uísque estava na hora de conversar com as garotas.

Se aproximou de uma morena, era realmente bonita, os olhos azuis, o corpo provocante, no começo a mulher fingiu não vê-lo, mas Draco com um jeitinho simples disse:

-Me ignorar não vai ajudar, senhorita.

-Ora, se ¿o senhor¿ não sabe eu tenho namorado.

-Ah, mas que tolice, apenas me diz como você se chama.

-Kate.

-Kate, bonito nome, não se importaria se eu fizesse isso?-perguntou Draco, mas antes de obter uma resposta, Draco a beijou.

A mulher um tanto surpresa, tentou se desvencilhar, mas estava realmente impossível, Draco a segurava com uma força enorme, uma mão no seu pescoço a outra na sua cintura, antes que Kate percebesse, ela estava prensada em uma parede, e estava correspondendo o beijo, depois que realmente estavam sem ar, Draco a soltou e disse:

-Gostou?-sussurrou Draco.

-Não! Eu disse que tinha namorado e...-começou Kate, realmente assustada.

-E ele está aqui para mata-lo.-disse uma voz grossa, Draco olhou para traz e viu um homem de quase dois metros, bem mais musculoso e com uma cara de assassino que fugiu da prisão.

A reação de Draco, não foi bem vista pelo homem, Draco poderia muito bem ter se desculpado, mas disse, com uma confiança enorme:

-Então tente me matar.-disse Draco friamente, sempre levava consigo a varinha, o loiro enfiou a mão no bolso e percebendo que a varinha estava lá, sorriu bem mais confiante.

-Eu não vou te matar aqui, a meia noite de fora da boate, não se atrase! Eu estarei de olho em você! Não pense em fugir.

-Eu não sou covarde! Eu não vou fugir, pode me esperar, a meia noite estarei lá fora, mas antes disso, farei isso.-disse Draco e aproveitou e beijou Katie novamente.-Você será minha!

-Só se for no inferno.-disse Katie com raiva.

-Chega!Katie, temos que aproveitar, querida... ¿disse o homem, que por curiosidade se chama Carlo.

-Claro.-e assim os dois saíram para um canto afastado da boate.

Draco estava parado, no meio de um povo que nem conhecia, estava estupefato, como poderia ter sido tão arrogante? Como poderia ter sido tão besta?

Não! Ele deveria ter acreditado na garota! Afinal ela dissera a verdade!Como poderia ter sido tão estúpido? Tudo bem, as doses de uísque que tomara o deixaram meio fora de si! Mas, hey! Ele fora ¿condenado¿! Como se livraria dessa? Agora todos iriam ver a briga e pior não poderia de maneira nenhuma usar magia!

Pensa Draco, pensa!

Não poderia fazer nada, ou melhor, e se fugisse?

Isso! Faria isso!

Fora em direção à saída, mas antes que alcançasse a porta...

Dois brutamontes apareceram na sua frente, um mais mal encarado que o outro, antes que Draco dissesse algo, um dos brutamontes o agarrou fortemente pelo colarinho e disse:

-Onde o loiro aguado pensa que vai?

-É... Em lugar nenhum.-disse Draco, tentando respirar.

¿Ah, se Crabbe e Goyle estivessem aqui!¿-pensava Draco com todas as forças, mas saberia que seria impossível, mas isso é uma outra história.

-Então ótimo! Não pense em sair.

-Eu prometo que ficarei aqui! Eu, ahn, juro!-disse Draco tentando respirar e depois dizendo - Você agora poderia me soltar?

-Claro, mas digo penas uma coisa, cara, você tá totalmente ferrado!-disse um dos ¿armários¿ e ele parecia bem sincero.

-Quem pode me garantir?-falou Draco, retomando novamente aquele confiança e arrogância sempre presentes.

-Hum, talvez um amigo nosso, que simplesmente não pode mais andar.-disse com tranqüilidade.

-Certo, pensarei nesse seu amigo.

Draco saiu daquele lugar, não demonstrando, mas ficou um pouco atordoado.

Andou até o seu grupinho, todos estavam bebendo calmamente, ao notarem Malfoy, todos pararam de beber e Dyllan disse calmamente:

-Malfoy, você está totalmente ferrado. E saiba que ninguém era ajudá-lo.

-Não disse que precisaria de ajuda.-disse Draco com a voz arrastada.

-E saiba que eu não a ofereci.-disse Dyllan encerrando a conversa.-Nós vamos comprar.-disse Dylan indicando o balcão.-Você pode ir com a gente.

-Estou indo.-falou Draco andando lentamente.

Chegando lá, Draco pediu calmamente a droga, pagou e começou a cheirar.

A sensação que sentia era muito boa, parecia que nada mais importava, parecia que o tempo parara e poderia ficar o tempo inteiro lá, sentado sem nada a fazer.

Mero engano, quando olhou no relógio, faltava exatamente um minuto para meia noite. Sabendo que não teria tempo saiu da boate e foi até o local indicado.

Nunca admitiria que estava nervoso, mas bem no fundo o medo o estava tomando, mas não poderia fazer nada, afinal a culpa era toda e somente dele.

Escutou passos, Carlo estava se aproximando, não, não era apenas Carlo que estava a caminho...

20 pessoas estavam perto dele, o cercando.

Aquilo o fazia lembrar de muitas coisas, do seu passado, mas naquela época ele poderia usar a magia, nessa não.

¿Merda! O que eu vou fazer? O cara é bem mais alto do que eu! Ele é um armário! Pensa Draco, pensa!¿.

Draco estava parado, não dizia nada, estava imóvel.

-Ora, vejo que você é pontual!

-É, sou mesmo.

-Bom, não adiantou a sua pontualidade, eu iria matá-lo de qualquer maneira.-disse e aproveitou e deu um bom soco no nariz de Malfoy.

Draco estava distraído, sentia uma dor exorbitante no nariz, a dor fora tão grande que lágrimas começaram a sair dos seus olhos.

-Chorando?-disse Carlo.

-Ora, você vai ver só...-começou Malfoy, mas não teve jeito, recebera outro soco, agora na barriga.

-Bom, eu vou ver o quê? Diga que está arrependido e talvez eu possa te perdoar.

-Eu... Nunca direi que estou arrependido.-falou Draco com a voz cortada.

-Então não poderei fazer nada, além de socá-lo.-disse Carlo indo à direção de Malfoy.

Draco não se lembraria de quase nada, apenas que uma luz aparecera.

Fim do flashback

Draco agora passou a se examinar, os machucados estavam ali o tempo todo, o nariz ainda continuava do mesmo jeito, alguém o ajudara e esse alguém era bruxo.

Mas por que essa pessoa apenas concertara o seu nariz?

Era muitas perguntas para nenhuma resposta.

****

Gina estava exausta, fazia sete anos que cuidava de dependentes de drogas, há tempos que estava naquela clinica, Gina agora era uma das principais psicólogas dessa clinica, mas mesmo assim não gostava da clinica onde trabalhava, tudo era muito frio, tudo era muito triste, sentia falta de calor humano.

As pessoas nunca vinham porque queriam, vinham porque eram obrigadas, escutava sempre palavras tristes, angustiadas, as pessoas queriam as drogas e ainda por cima precisavam delas.

Gina as experimentara a sete anos atrás, e decidira que nunca mais as usaria, o motivo de ter experimentado?

Ah, esse era o seu maior e mais temido segredo.

CONTINUA

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