Prólogo
Prólogo
Draco acordou com um leve enjôo, mas percebeu que estava mais enjoado que o normal ao ver um prato de panquecas de uma cafeteria do outro lado da rua, não pode fazer nada: na verdade, só pôde vomitar...
Depois de vomitar tudo que tinha (e também o que não tinha), Draco Malfoy pode ver que estava em um beco imundo da cidade de Londres... Uma Londres trouxa, com pessoas que passavam perto dele e faziam que não viam absurdamente nada.
Draco Malfoy é aquele garoto que desprezava os “sangues-ruins”, aquele que odiava Harry Potter, aquele que não tinha amigos (apenas dois sacos de batatas, que faziam tudo que mandava), aquele que era filho de Lúcio Malfoy, aquele que viu o pai ser morto pelo Lord.
Um homem agora, já estava com vinte e cinco anos, mal acabara Hogwarts e já era comensal da morte, matara e quase fora morto, torturara e sentira a maldição Cruciatus,controlara mulheres, mas não fora controlado por nenhuma...
Nunca amara ninguém –apenas respeitara seu pai e sua mãe -se envolvia com garotas, mas sem nenhum carinho, apenas beijava e depois saía (tudo bem que às vezes acontecia algo além desses beijos...).
Mas Draco Malfoy tinha uma coisa que o marcou para sempre: ver a mansão Malfoy pegando fogo, matando assim Narcisa Malfoy...
Depois de ver a mansão pegando fogo, depois de se ver órfão, Draco foi “deportado”, não poderia entrar no mundo bruxo, nunca mais e, pior ainda todos que nascessem Malfoy estavam amaldiçoados para sempre, nunca poderiam aprender magia.
Draco se sentia um inútil, descobriu que a guerra acabara ao ler uma carta de Blaise Zabini (que de alguma maneira conseguira achá-lo!), e soube que Lord Voldemort (“Uma aberração, el Lorde!” pensava com um sorriso zombeteiro) e Harry Potter (“Potter realmente fede!”), morreram (“O que é uma pena”pensava Draco com sarcasmo”), muitos ao saber dessa noticia,tentaram se matar (“Tinha que ser o Longbottom, só ele tentaria se matar... Se tivesse feito de uma maneira melhor...”), muitos choraram (“Moly Weasley... Agora os Weasley estão ricos... Que absurdo!”).
Draco fora rico, agora tinha uma pequena fortuna –conseguira pegar um terço de toda a fortuna Malfoy-, morava em um apartamento e estava andando em direção ao mesmo...
Algumas crianças (“fedelhos nojentos!”), olhavam para Draco assustadas, até que um homem bem mais velho que Draco disse em voz alta, alta suficiente para Draco escutar:
-Calma, querida, esse mendigo, logo, logo vai sair daqui... Não se preocupe...
-Tudo bem... Mas nunca vi um mendigo tão feio!
Draco simplesmente ignorou... Afinal como poderiam falar mal de alguém tão bonito?
Mas realmente Draco Malfoy se enganara sobre a sua aparência, quando chegou no prédio em que morava, quase fora proibido de entrar, mas ao dizer pelo menos umas quinze vezes para o porteiro (“cara realmente estúpido!”) que ele realmente era Draco Malfoy, e ao mostrar os seus documentos, o porteiro realmente constrangido (e contrariado) deixou-o entrar.
Subiu as escadas rapidamente, ainda não acreditava que estava irreconhecível, para não estragar a surpresa decidiu se ver apenas em casa, ou seja, de elevador é que não foi, pois tinha um enorme espelho, resolveu subir as escadas... Só tendo um problema:
Teria que subir quinze andares!
Começou a subir as escadas... Por mais que fosse uma pessoa com grande desempenho físico, aquelas escadas realmente estavam o matando...
Resolveu que àquela hora era mais importante: pegaria o maldito elevador... E tentaria de todas as maneiras não se ver no espelho.
Chamou o elevador... Fechou os olhos ao entrar...Abriu os olhos, apertou o botão e decidiu: olharia para apenas um botão: o de numero quinze, assim não veria de maneira nenhuma o seu reflexo...
Ao saber que chegara no último andar, correra para o apartamento, achara a chave, abrira a porta e batera a mesma com muita violência...
Saberia que depois os vizinhos reclamariam... Mas quem realmente se importa?
Ao se ver no espelho, ele começou a dar atenção àquelas crianças...
Os cabelos antes com uma camada estúpida de gel e sempre impecáveis, estavam imundos, o belo rosto estava com duas grandes manchas rochas, a única coisa que podia ver eram os seus olhos! Esses ainda continuavam os mesmo, frios e de um azul acinzentado, a roupa impecavelmente limpa e desamarrotada, agora estava ao contrário...
A calça preta estava com uma mancha branca enorme, a camiseta também preta antes impecavelmente passada estava realmente... Horrível, com muita sujeira...
E o casaco também preto estava sujo, muito sujo, mas dentro do bolso do casaco algo estava com muito volume...Curioso como sempre resolveu esvaziar os bolsos... O que encontrou não o deixou surpreso:
Papelotes de maconha e um pó branco...
Pouca gente sabia, mas o vizinho, sempre bem vestido, com um andar decidido era um viciado em drogas, precisamente maconha e cocaína, começou a se drogar porque se sentia impotente com a morte dos pais, experimentara, mas sabia quando parar, qual era o seu limite.
Era isso que Draco Malfoy pensava... Pensava que tinha muitos neurônios... Alguns a menos não fariam nenhuma diferença...
Mas...
Realmente Draco Malfoy estava errado, começou a se sentir tonto, com uma vontade enorme de pegar as drogas que tinha e cheirar, cheirar muito...
E assim fez... Pegou os papelotes, pegou a cocaína e começou a cheirar... Terminado aquele desejo louco só fez uma coisa...
Foi ao seu quarto, sempre arrumado, desmanchou sua cama e deitou na mesma, e ficou assim por horas e horas.
N/A: Novo projeto! Bom... Eu realmente estou tratando de algo bem mais sério... Um Draco revoltado, amargurado, não se importando com os seus neurônios... Pensando que a vida é sexo, drogas e quem sabe um pouco de rock?
Não disse, mas esse fic foi inspirado nos fics da Jujuba (Júlia Kinomoto Li, escritora de Mau caminho) e também da Shampoo Sakai (que está escrevendo Send me an Angel), recomendo a leitura dessas belíssimas fics de Sakura Card Captor...
Bom quem é do grupo de discussão do Portal Draco e Gina deve ter visto sobre esse fic... Cá esta...
Espero muitos reviews!!!!!!
Beijos...
Anaisa
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