O ENIGMA DOS BRUXOS ESCOLHIDOS
Uma força muito forte fê-los cair ao chão de joelhos. O brilho muito forte, aos poucos, ia desvanecendo. Do brilho havia aparecido seis estátuas de bronze: eram as estátuas dos Bruxos Escolhidos. Hermione levantou-se e caminhou até eles.
- O que foi Hermione? – Rony perguntou ajudando Harry e Rany a se levantar.
- Foi muito estranho... onde eles estão? – Hermione parecia falar sozinha.
- Eles quem, Granger? – Dessa vez Draco não entendia.
- Os Bruxos Escolhidos, sua anta! – Diana falou ameaçadoramente.
- Olha, não me chama assim... – Draco falou com o dedo levantado.
- NOVOS BRUXOS ESCOLHIDOS DO SÉCULO XXI! SEJAM BEM-VINDOS... – Uma voz feminina ecoou de longe.
- Ohh, Bruxa Escolhida, apareça! – Hermione pedia.
Mais um brilho forte e poderoso os fez cair ao chão da mesma maneira: muito violenta.
- Assim, eu vou acabar perdendo os dois joelhos... como dói! – Rony resmungava.
Fumaça cobriu as estátuas, e essas por sua vez ganharam vida. Yrrah se espreguiçou. Ynar bocejou junto a Ynor. Odrac e Anaid olhavam sérios os garotos à frente. E Enoim Reh avançou para perto de Hermione.
- Olá, vocês nos acordaram, então quer dizer que o mundo necessita de vocês hoje, não? – Enoim falou com sua beleza loira. Seus cabelos reluziam como se houvesse neles pedaços de ouro.
- Exatamente. E precisamos de sua ajuda! – Hermione falou e deu uma olhadela para trás. – Como faremos para acabar com Lorde Voldemort?
- Quem é Lorde Voldemort? – Odrac perguntou generoso. Estava de lado encostando as costas nas costas de Anaid. Ambos brilhavam em pequenas luzes roxas e lilás.
- Deixe-me ver... – Ynar falou pegando uma bola de cristal. – Aqui diz que Lorde Voldemort, ou Tom Servolo Riddle, é um mago que possui o desejo de morte para bruxos, e, em especial, Harry Potter e Ranany Nichols... ou seja, vocês dois! – Ynar falou apontando para Harry e Rany. – Como armas ele possui seus fiéis Comensais da Morte, e agora um exército de Lobisomens, Gigantes, Dementadores, cobras e um basilisco. Nossa... e para a sua segurança possui sete Horcruxes... Meu Deus! Como ele pode fazer sete horcruxes? Ahh... mas algumas já foram destruídas...
- Quantos antecedentes criminais... É... ele merece ser destruído. Veja só... você precisa desvendar apenas um enigma. Uma vez resolvido, todo o mal na face da terra desaparecerá! – Dessa vez quem tomava a palavra era Yrrah. Tinha em seu corpo um brilho magnífico de pó de rubi. – Todos mesmo! Até as maldições...
- Mas...
- Bem, o enigma é esse... – Enoim Reh falou, e disso um fundo de música de harpas tocou do nada. E desse nada ouviu-se uma voz misteriosa e forte masculina:
“É algo que todos sentimos
Algo que até animais irracionais
Sentem de uma forma
Resumida e Pura
“Humanos também o sentem
Podem sentir como seus animais
Mas talvez não possam
“Algo que até mesmo o vosso Inimigo
Não sente.........................................ou sente?
“Algo que tão misterioso e simples
Que de repente se torna
Um trabalho árduo e cansativo
Para desvendar-se
“Como tudo na vida
Hora fácil...........Hora difícil
Como esse enigma que serve
Para se encontrar uma resposta
“Apenas um coração vazio e solitário
É capaz de não sentir
Tremendo Sentimento que é...
“Puro, Delicado, Enigmático,
Difícil, Fácil, Ardente, Pacífico,
“E tantos outros sentimentos que
Que se misturam a esse sentimento enigmático”
E do nada a voz sumiu........
- Nossa... o que será... – Hermione refletia.
Mas um brilho intenso vindo de trás deles os fez chamar a atenção. Correram ao lago que brilhava.
- O lago quer nos mostrar algo... – Hermione falou reparando o lago. – Vejam!
No lago apareceu a face de Lorde Voldemort. Logo após aparece uma imagem dele andando em direção ao Castelo de Hogwarts. Atrás dele vinham os Comensais da Morte, e ainda mais atrás os monstros que Ynar havia falado.
- Ele vai atacar Hogwarts agora! – Harry exclamou.
- Temos que voltar e ajudar, afinal, nós somos Aurores! – Hermione falou alegre.
- Vamos! – Draco exclamou já saindo pelo portal.
- Esperem! – Enoim gritou. – Está lançado o Enigma. Cabe a vocês desvendá-lo. Podem voltar a qualquer momento e desvendá-lo! Boa Sorte!
- Obrigado. – Harry falou sorrindo sério. Deu mais uma olhada nos Bruxos Escolhidos Anciãos e saiu pelo portal.
Passou-o e percebeu que as seis portas tinham se tornado em apenas uma, talvez uma que levasse direto ao santuário. Saiu da sala brilhante e penetrou na penumbra da Sala Viva. Ratiarac olhava vivamente o portal por onde eles saiam. Ray e David estavam no mesmo local onde estavam antes de Harry e os outros entrarem no portal.
- Já voltaram? – David perguntou.
- Já, por quê? – Diana perguntou.
- Nem deu pra tirar uma casquinha de Ray... – David falou.
- Como é a história? – Draco e Diana perguntaram irritados com a resposta de David.
- Calma, Malfoys! – David falava rindo e com as mãos para cima como se estivesse sendo atacado. – Apenas estou brincando... É que... vocês foram muito rápido!
- Como assim, David? Nós, no mínimo, demoramos uns quarenta minutos lá dentro... – Rany falou desconfiada.
- Mas aqui não foi nem dois segundos... – agora a própria Ray falara.
- É simples... Lá dentro o tempo passa mais devagar aqui fora... ou então aqui parou o tempo! – Hermione falou às pressas.
- Pronto, tudo explicado. Mas precisamos sair daqui rápido! – Harry falou já andando pelo corredor das aranhas.
- Pra que tanta pressa, Harry? – Ray perguntou estranhando.
- Voldemort está querendo atacar a escola.
- Como? – Ray perguntou à irmã depois de ser respondida.
- É isso mesmo! Daqui a alguns minutos, Voldemort e exército todo virão para cá. Vamos, temos que avisar à Albeforth. – Hermione falou correndo com Harry.
- Bem, até mais ver, Ratiarac. Foi um prazer lhe conhecer... – falou Rony ao sair da sala.
***
- Como assim? Você não acredita em nós? – Harry perguntava feroz na presença de Albeforth ainda machucado. Ele parecia não acreditar nas palavras de Harry.
- Isso é uma coisa que não podemos conversar agora, Potter... pois tenho uma reunião com Severo Snape. – Albeforth falou já se levantando e dando sinais para se retirarem.
- Mas Albeforth... isso vai acontecer a qualquer instante! – Rany falou junto a Harry.
- Por favor, saiam...
Draco, Diana, Rony, Harry e Rany saíram do escritório de Albeforth. E logo depois Snape subia as escadas.
- Ohh, Potter... preocupado com alguma coisa? – Snape perguntou não esperando resposta, e entrou no escritório de Albeforth.
- Ele sabe do ataque! – Harry falou com ódio. – Nada me tira da cabeça que foi ele que matou Dumbledore!
- Harry, Harry! – A voz de David ecoava debaixo das escadas. Harry desceu correndo com os outros. Lá estava David sozinho. – Eu e Hermione somos mais espertos e fomos falar com a senhoria. Vamos, temos uma reunião com Minerva!
David e os outros, exceto Hermione que não estava com eles, corriam pelos corredores da escola feito loucos com destino à Sala da Professora McGonagall. Alguns alunos perguntavam onde os apressados iriam. Ninguém respondia.
- Harry, Rony onde vocês vão? – Simas perguntava junto à Neville e Dino.
- Não posso parar agora para explicar... – Harry saiu correndo, estava mais perto.
- É que... – Rony parou ofegante para tentar explicar ao amigo. – Não vá contar a mais ninguém... Lorde Voldemort vai atacar a escola! Avise apenas aos membros da AD! Vamos Ter que lutar! Vá... – Rony saiu correndo atrás dos amigos mais à frente.
Bateram na porta algumas vezes. Até ouvirem a voz rigorosa de sua diretora: “Podem entrar!”. Mas antes de entrar, Harry parou David e Ray no caminho. Os outros entraram, e eles três ficaram fora.
- O que houve, cunhado? – Ray perguntou ofegante e estranhando.
- É que... eu queria que vocês fizessem um trabalho para nós! Vocês vão, agora, nesse momento, contatar outras escolas do mundo inteiro para nos ajudar hoje ainda! Chame os aurores do Ministério da Magia, e ainda, o mais importante, a Ordem da Fênix! Por favor! Necessitamos de mais ajuda... acho que ninguém da escola vai lutar... – Harry falava sério e suando frio. Nunca teria enfrentado um desafio de tamanha grandeza.
- Tudo bem, Harry... Vamos fazer isso... Vou também chamar os alunos da AD... afinal, eles também são pequenos Aurores... Olhe quem os treinou... – David falava dando apoio.
- Obrigado, David... Ray... – Harry falava um pouco rouco. – Mas agora, vão... não temos muito tempo!
David e Ray saem correndo e desaparecem no corredor da direita. Harry entra e vê que ninguém estava sentado. Draco estava encostado na parede de braços cruzados. Rany parecia uma vai-e-vem: não parava quieta num canto, andava de um lado a outro. Hermione estava ao lado de Minerva que falava, em pé, com Diana. Rony estava olhando pela janela da sala da professora, tinha uma ótima imagem.
- Senhor Potter... tenho que admitir... vocês se saíram bem dos desafios da Sala Viva... Então quer dizer que a guerra está próxima... Já falaram com o Professor Albeforth? – Minerva perguntava aparentemente muito preocupada.
- Já, mas... – Harry começava a falar.
- Professora McGonagall!!! – Professora Trewlaney entra pela porta sem bater, muito transtornada. – Tive uma visão... É hoje... É HOJE!!!
- O que é hoje, Sibila? – McGonagall perguntava tentando acalmá-la.
- A Profecia do senhor Potter! Vai acontecer hoje! – parecia que as professoras conversavam como se ninguém estivesse ali para ouvir. Parecia mesmo que Sibila Trewlaney não notara a presença de ninguém. – É hoje! Vai haver a guerra esperada por tanto tempo... Haverá desgraça, Minerva... Haverá dor, sofrimento, e... o pior... Mortes.... – Sibila começara a chorar.
- Calma, Sibila... – Minerva avançara para afagar a senhora.
- É... está vendo, Harry? – Rany sussurrava no ouvido de seu amado. – Apesar de ser uma charlatã, ela tem algum grau de paranormalidade... Ela acertou mais uma vez...
- Você tem razão... – Harry falou.
- O que faremos professora? – Sibila parecia uma criança sem saber o que fazer.
- Calma! Garotos, temos que chamar ajuda... – Minerva declarou. Só agora Sibila tinha percebido a presença dos garotos. Olhou envergonhada por demonstrar fraqueza a seus antigos alunos. – Vou chamar alguns diretores de algumas escolas, e chamar uns aurores, e ainda a Ordem da Fênix, e...
- Mas já mandei fazerem isso, Professora! – Harry declarou prestativo.
- Como é eficiente esse menino, hein? – Draco falava ironizando, como sempre...
- Senhor Malfoy... O que faz aqui? – Minerva perguntou receando a presença de Draco e Diana.
- Calma, velhinha... com todo o respeito, hein? – Draco avançava. – É que agora estou do lado de vocês...
- Isso é verdade? – Minerva perguntou a Harry.
- É sim! – Harry falou.
- Quem diria... os maiores inimigos de Hogwarts se tornarem amigos algum dia... Mas deixemos isso... Vamos preparar alguns alunos do oitavo e sétimo ano para a batalha que decidirá tudo. – Minerva falou liderando.
Todas aquelas pessoas saíram da sala e toparam com David e Ray no caminho.
- E então, Ray e David? – Harry perguntou.
- Tentamos Harry... A AD, uma boa parte dela, disse que irá lutar ao seu lado. A Ordem da Fênix disse que já estaria chegando. Mas... – David falou interrompendo-se. – Os diretores das escolas européias disseram que não iriam nos ajudar porque talvez fosse um tipo de trote... É...
- Droga! – Harry falou ressentido.
Atrás deles ouve um barulho de fogo crepitando. Minerva entrou sozinha. Ouve alguns ruídos de conversa. Depois de um curto prazo de tempo a porta foi aberta.
- Harry, vá falar com Hagrid e os outros professores... Vamos obter ajuda de quatro escolas... A Entarkis, Ícaro, Candron, Beuaxbattons e Durmstrang. Eles vão nos ajudar com criaturas mágicas e aurores. Vamos lutar bastante... – Minerva falou séria e logo após fechou a porta.
- Vamos.
***
- Bem, pessoal... – Harry estava mais uma vez na Sala Precisa junto a alguns de seus alunos da AD à três anos atrás. Inclusive Cho, apesar que ele não notara sua presença. – Estamos aqui novamente reunidos para relatá-los sobre o problema que iremos enfrentar... Voldemort está vindo por aí junto ao seu séquito de seguidores e Comensais da Morte. Teremos uma grande batalha. Vamos também Ter nosso “séquito” vindo de outros lugares... já foram chamados!
- Mas, Harry... ouvi falar que ele reuniu Gigantes... é verdade? – Gina perguntou junto à Dino.
- É sim, Gina... Vamos Ter de nos preparar ao máximo... temos que mostrar o que aprendemos durante todos os nossos anos... – Harry falava muito sério na frente de todos eles.
- Harry, Harry... – Rany acabava de entrar na Sala Viva. Estava com uma prancheta. Cho olhara para ela com uma cara horrível. Porém ninguém havia percebido. – Aqui está as criaturas que nós vamos dispor para a guerra.
- Muito bem... – Harry dava uma olhada. – Bem, alguns de vocês não poderão ir para essa guerra... apenas alunos do oitavo e sétimo ano é que poderão batalhar... nada é obrigatório!
- Isso mesmo! E para isso é necessário coragem! Pois você não estará numa aula de DCAT ou TCM... – Draco falava ficando perto de Harry. – Não terá outra chance...
- Eles não virão para brincadeira... virão para acabar com a escola! – Rany falou ficando ao lado esquerdo de Harry.
- E junto com ela, nós, alunos... – Hermione falou ao lado esquerdo de Rany e colocando a mão direita em seu ombro.
- Por isso, queremos que vocês, que desejam ajudar-nos, venham para a guerra pensando na morte do nosso querido mestre, Alvo Dumbledore! – Diana falou se posicionando ao lado direito do irmão.
- Então vamos lá, EXÉRCITO DE DUMBLEDORE!!! – Rony gritou. Porém, depois do grito a sala parecia Ter ficado mais silenciosa. – Tá bom, se vocês também não quiserem ir... tudo bem... não é? – tentou disfarçar. Mas a turma toda começara a gritar animada.
- Harry, Harry... – Nígel veio ao encalço de Harry. – Eu ainda não sou do sétimo ano... o que vou fazer?
- Bom, as pessoas que ainda não são do sétimo ano, vão ficar na porta da escola recolhendo os feridos, mas por meios mágicos... vocês não podem penetrar em linha de magia... e se por acaso o inimigo for invadir o castelo, tentem protegê-lo de qualquer forma. Fechem o portão principal e, junto com outros alunos do quarto, quinto e sexto ano, fechar as portas e janelas da escola... – Harry falava muito preocupado com a segurança dos alunos que ainda não tinham experiência em batalha. Cada vez mais que falava, parecia que ficava mais intimidado em deixar os alunos batalharem.
- Ou seja, tentem de tudo para salvar a escola! – Rany falara depois de ler os pensamentos de Harry.
- Mas temos mais uma coisa para lhes revelar... – Harry segurou em uma das mãos de Rany e de Rony, e eles fizeram o mesmo, até fazer uma corrente com os seis. – Mais cedo ou mais tarde vocês vão descobrir isso... – Todos os seis se transformam nos Bruxos Escolhidos. – Nos somos os Bruxos Escolhidos desse século, por isso que nós vamos vencer!!! Não desanimem nunca!!!
Todos os alunos ficaram admirados com a novidade. Todos aplaudiram. E logo após saíram, um por um, pela porta, até restarem apenas os seis e ainda David e Ray. Os oito fizeram um círculo e ficaram se olhando.
- Pessoal, não sei porque, mas estou sentindo uma coisa ruim vindo por aí... – Ray falou receando. – Eu não nasci para ser uma Auror! Eu quero ser uma medi-bruxa! – Ray falou abraçando Draco.
- Calma, pessoal! – Hermione falou. – Vamos dar um abraço coletivo.
Todos se abraçaram. Depois de um tempo previamente curto, os casais se formam novamente, fazendo juras de amor e promessas. Rany não parava de chorar.
- Harry, eu não quero perder você... – Rany falava entre soluços descontrolados.
- E não vai, Rany... Eu não agüentaria ver você morrer... seria minha destruição... – Harry estava muito emocionado.
- Pessoal... não está demorando muito para Voldemort atacar? – Rony perguntou preocupado. – Já vai fazer quase uma hora....
- Talvez aquela imagem fosse o futuro... estamos adiantados! – Hermione falou explicando.
- E se aquela imagem estava equivocada? E se aquele fosse apenas o nosso maior medo? E se não houver ataque hoje? E se... – Rony falava sem parar.
- Rony, calma! – Hermione acalmou-o.
- Harry!!! – Nígel acabara de entrar pela porta como um louco. – Minerva deseja falar com vocês seis, agora na sua sala!
- Estava demorando... – Harry falou ao ouvido de Rany.
***
- Vejam pela janela! – Minerva falou como uma metralhadora ao vê-los entrar pela porta.
Harry e os outros viram que, ao longe da floresta, vinha, em direção do castelo, uma nuvem negra, muito estranha para aquela hora da manhã.
- Ele está vindo... – Harry logo falou.
- Vamos ficar a postos! – Minerva falou se levantando da cadeira. Colocou a mão na cabeça como se aquilo tudo fosse um erro.
- Calma, Minerva... – Hermione chegou perto da professora e colocou a mão sobre seu ombro para lhe dar força. – Vamos conseguir.
- Isso mesmo, coroa! – David havia falado.
- Bem... tenho que falar com os alunos no Salão Principal... devem estar comendo... é a hora do almoço... – Minerva falava como se estivesse morrendo por dentro.
- Isso, vamos... – Harry falou dessa vez.
O grupo estava andando pelos corredores do castelo, e eles estavam muito vazios para aquela hora da manhã. Ou tarde: era hora do almoço... Caminharam até chegar à porta do Salão principal e nada de alunos. Minerva abriu as portas com as mãos, e percebeu um grande movimento lá dentro. Todos os alunos estavam armados com as suas respectivas varinhas e já estavam a ponto de acertar a professora de Transfiguração. Minerva se surpreendeu e pediu silêncio ao se postar na frente de toda a escola, como fazia Alvo Dumbledore todo começo de ano letivo.
- ALUNOS DE HOGWARTS... – Minerva começou chamando a atenção. – Como já devem saber, vamos “guerrear” contra as forças de Lorde Voldemort... sei que alguns de vocês estão preocupados com sua segurança, por isso enviei para seus pais cartas sobre o que está acontecendo aqui... Aqueles que não quiserem testemunhar mortes e assassinatos, e aqueles que não querem se machucar, aconselho que sigam o senhor David Creevey e a senhorita Raynany Nichols, ambos da casa Griffinória até minha sala e usem o pó-de-Flu para voltarem às suas casas... Não temos como escapar dessa guerra. – Minerva ainda continuava abatida com toda essa história. Enquanto falava suas mãos tremiam e saia uns gaguejos. – Os outros que ainda querem bem à essa humilde e velha escola, que tenham coragem para enfrentar e encarar os acontecimentos mencionados, fiquem e lutem... nós vamos agradecer o bastante... Os alunos que não são do oitavo, nem do sétimo ano vão poder batalhar em área, pois são maiores de idade, e aptos a batalhas. Os outros que ainda não são podem ajudar a recolher os feridos e... mortos... – Minerva falou com medo da palavra, mas era necessário que os alunos soubessem que não era apenas um duelo entre duas pessoas. Era uma GUERRA. – Podem ajudar tirando-os do campo de batalha, mas sem penetrar nele. Usem magias convocatórias ou de levitação. Bem... Eu desejo a vocês uma ótima férias, para os que vão, e boa sorte para os que ficam... Que Deus, Merlin e Dumbledore estejam conosco!
- E eles estão! – Rany falou fechando os olhos. – Estou certa que Dumbledore está aqui conosco para nos ajudar e apoiar.
Logo após a maioria dos alunos saírem pela porta com destino às suas casas, os poucos que ficaram eram de maioria do oitavo e sétimo ano. Pouquíssimos eram do sexto e quinto ano no máximo.
- Sétimo e Oitavo ano, me sigam... – Minerva falou guiando os alunos que foram corajosos o bastante para lutar até os terrenos do castelo perto do lago.
Parecia que muitas árvores foram queimadas. Havia apenas algumas bem homogêneas pelo terreno recentemente “queimado”. Provavelmente isso foi feito por Voldemort. Preparar o local de luta...
Minerva parecia preocupada com algo. Harry chegou perto para perguntar:
- O que houve, Minerva? – Harry perguntou temendo a resposta.
- É que... a nossa ajuda está demorando a chegar... – Minerva falou preocupada.
- O que houve, Minerva? Com medo que seu exército não venha? – Uma voz conhecida por Harry falou do meio das árvores distantes e negras.
- Severo Snape! – Minerva falou de repente. – Seu cretino!
- Tem razão! Sempre acreditei na vitória do Lorde das Trevas! – a voz se revelou no corpo de Snape que saia lentamente do meio das árvores.
- Eu nunca acreditei em você, Severo... Não sei como... Então... foi você quem matou Dumbledore! – Minerva estava ficando mais irritada.
- Bem, foi sim... Mas era para Draco Malfoy matá-lo! – Severo falava sorrindo, o que era muito raro.
- Como? – Harry perguntou confuso. Olhou rapidamente para Draco, este abaixou a cabeça envergonhado.
- Isso mesmo, Potter... Draco e Diana Malfoy foram designados por Lorde Voldemort para acabar com seu Mestre querido. – Snape falava caçoando.
- Mas, eu não sabia... – Harry falou dessa vez não tirando os olhos de Draco e Diana que estavam com as cabeças baixas.
- Desculpe, Potter... Nós iríamos contar para você depois disso tudo... – Draco falava tentando levantar a cabeça.
- É, mas... – Diana iria falar.
- Há muita coisa que vocês não sabem... Ahh, mas permitam que eu conte tudo. – Snape falou.
***MEMÓRIAS DE SNAPE***
Lorde Voldemort havia planejado uma missão para Draco e Diana para ganhar novamente a confiança dele: Matar Alvo Dumbledore sem nenhuma suspeita. Como eles estavam dentro de Hogwarts iria ser mais fácil. Realmente, ele tentou, mas com as palavras doces e prestativas de Alvo, Draco acabou cedendo às promessas de Dumbledore. Naquela mesma noite ele nos encontrou junto de Diana. Foi uma surpresa para ele ver sua irmã ali conosco. Falou que não teve coragem e, como eu e Voldemort estávamos ali, fomos fazer o trabalho sozinhos. Mandamos ele esperar ali, mas pediu para a irmã e ele saírem dali o mais rápido possível.
Quando eles estavam voando nós tínhamos acabado de matar Dumbledore. Como? Simulamos uma luta contra ele: Voldemort atacou Dumbledore no meio de seu escritório. Simulei estar atacando Voldemort e acabei caindo, teatralmente, no chão inconsciente. Minerva atacava meu mestre com dificuldade. Foi nessa hora que acertei Dumbledore que havia caído no chão com o Avada Kedavra. O resto vocês já sabem.
A nossa sorte, talvez, tinha sido Dumbledore que estava um pouco fraco naquela noite...
***FIM DAS MEMÓRIAS DE SNAPE***
- Entenderam? – Snape com sua seca voz falou no meio na penumbra das árvores.
Harry se aproximou de Minerva sem tirar os olhos de Snape.
- Minerva, quando o nosso exército virá? – ele perguntou baixo.
- Preocupado com seu Exército, Minerva? – uma voz sombria e conhecida falava no meio da escuridão. Snape voltou-se e se curvou. – Que ironia, não?
- Tom Riddle! – Minerva falou rangendo os dentes. – Seu...
- Obrigado! Mas vamos ao que interessa! – uma magia saiu do meio da escuridão. Minerva usou uma magia de luz vermelha. – Sua tola!
- Ele... é... muito... – Minerva falava visivelmente fraca. – Nossa...
- ESTUPEFAÇA! – Harry a ajudou. As duas luzes vermelhas se juntaram numa mais forte que a de Voldemort, cancelando o ataque.
- Harry Potter!!! – Harry pôde ouvir a voz brava de Lorde Voldemort. Ele saiu da escuridão numa fumaça rápida e se apresentou cara a cara entre os dois.
Atrás dele se apresentaram os seis bruxos: Severo Snape, Lúcio e Narcisa Malfoy, Bellatrix Lestrange, Pedro Pettigrew e Ágatha Harlow. Todos já com os uniformes.
- Vamos guerrear! – Voldemort falou calmo com a varinha em punho. Minerva fez o mesmo.
Os dois grupos ficaram se encarando. Esperando algo para avisá-los do começo da luta.
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