Inimigos Escolhidos?
Rany correu até estar fora do Castelo de Hogwarts, passou pela casa de Hagrid fechada, e foi se encostar numa árvore junto ao lago por onde suas lágrimas puderam cair na água doce do lago. Ela estava confusa enquanto a Harry. Não sabia o que fazer.
Harry estava logo atrás dela a correr, quando ela parou perto do lago, ficou a deslumbrar aquela beleza a qual pertencia a mulher de sua vida. Aquele vestido azul-claro muito bonito, reluzia a lua minguante. Ele se aproximou lentamente, e, quando chegou bem perto, Rany caiu de joelhos na grama. Harry se abaixou na direção do rosto de Rany. Ela não ousava levantar a cabeça na direção dele.
- Rany... Você está bem? – Harry perguntou docemente.
Ela não respondeu. Continuou a olhar o chão. Mas nada de olhar nos olhos dele.
- Quer dizer então que não gostou de minha música? – perguntou da mesma maneira.
- Não gostei! Eu adorei, mas... – Rany falou em voz quase inaudível, porém Harry a ouviu muito bem.
- Mas o que, Rany?
- Estou muito confusa! – Ela falou repentinamente e foi quando pela primeira vez ela levantou a cabeça, e revelou uma face gélida pelas lágrimas que corriam sem cessar.
- Ahh! Rany, não fique assim... sei que você está muito magoada ainda pelo que fiz naquele dia em seu aniversário... – Harry começava a falar doce. – Mas estou aqui para lhe pedir perdão! Não era eu naquele momento! Era Voldemort. E quando...
- Quando você aprendeu a Oclumência comigo, você aprendeu que era “ele” o tempo todo, não é? Eu sei de tudo Harry. Li sua mente enquanto lhe ensinava a Oclumência! Você tem razão. Mas a raiva tomou conta de mim, e não conseguia ver isso. – ela falava quase inaudível, mas Harry ouvia muito bem aquela melodiosa voz de sua amada.
- Rany... – Harry não sabia o que falar com tanta beleza triste na sua frente.
- Porém, além disso tudo, sempre ajudei você. Como naquela vez em que você teve que fazer um trabalho em dupla e eu não quis fazer com você. Mas eu lhe ajudei. Tudo na sua mente ecoado, era eu lhe dizendo as respostas. – Ela continuava do mesmo jeito.
- Ah, Rany! – Harry não se conteve, e levantou, com o dedo indicador, o queixo dela e colou os seus lábios aos dela. Parecia que aquele beijo seria eterno. Rany abraçava Harry pelo corpo, e Harry mantinha segura a cabeça de sua amada apoiada à sua mão. Ambos se entregaram a desejos escondidos por algum tempo, pediam desculpas através do beijo. Os dois deitaram na relva meio úmida da noite, e Harry continuava a beijá-la em cima do belo e escultural corpo de Rany. Ela deixava-a beijar. Rany estava feliz, assim como Harry estava também.
- Ohh! Que cena mais agradável! ESTUPEFAÇA! – Uma voz masculina e ameaçadora lançou o feitiço, e tirou Harry de cima de Rany. Ela solta um grito alto.
- Quem é você? – Rany perguntou com um pouco de medo.
- Sou eu, Rany. Bartolomeu Crouch Jr. ! Hahahaha! – Bartô se revelou entre a penumbra da noite.
- RICTUSEMPRA! – Harry devolveu o feitiço. Bateu nele e ele caiu dentro do lago.
- Seu maldito! Agora te matarei: AVADA...
- EXPELLIARMUS! – Rony fez o feitiço do lado de Bartô. Hermione, Draco e Diana ouviram o grito de Rany, e correram para ver o que era.
- Humm... Que interessante! – Bartô havia caído do lado do lago. Havia se levantado rindo alto. – Os reforços de Harry Potter! Hahaha!
- Você é um louco! – Hermione gritou.
- Não sou não! Apenas sou viciado em causar mortes... Mas não pensem que vim sozinho! Hahahaha! – Bartô começa a gargalhar alto com os braços abertos e a varinha na mão. De repente da penumbra saem mais cinco pessoas.
Do lado direito de Bartô, sai uma mulher bonita de cabelos negros e lisos. Ninguém a reconheceu, apenas Rany.
- Bellatrix Lestrange!
- Muito bem, fofinha! – Ela gargalhou debochando.
Do lado extremo esquerdo saía um homem gordo, careca, apenas com alguns cabelos de lado. Ninguém se lembrou dele, apenas Rony.
- Pedro Pettigrew!
- Como você tem boa memória, menininho! – ele falou sério.
Do lado direito de Pedro, estava outra mulher, com um capuz negro com detalhes azuis-marinho. Ninguém sabia quem era ela.
- Para quem não me conhece... Meu nome é Agatha Harlow! – Ela sorriu lindamente. Era uma mulher de cabelos curtos batendo nos ombros, de estatura semelhante a de Everlin. Era muito bonita.
Do lado direito de Agatha, um homem saiu. Era mais forte, cabelos curtos e espichados. Parecia muito jovem. Cabelos loiros e olhos verdes acizentados. Quem o reconheceu foi seu próprio filho.
- Pai... digo, Lúcio!
- Olá meu filho favorito! – falou ele sério.
E do lado direito dele, uma mulher saiu. Era muito linda, cabelos loiros vivo. Corpo muito bonito. Diana a reconheceu primeiro.
- Mamãe! Narcisa!
- Olá, vergonha da família! – Falou ela muito bravia.
- Como vêem, não estou sozinho! – Bartô falou olhando para Harry.
- Só falta um indivíduo, que não está aqui! – Harry falou. – Onde está Voldemort?
- Não se preocupe. Não é ele que vai lhe matar: seremos nós! – Bellatrix falou gargalhando.
- Isso é que não! – Rany falou tocando seu anel de cristal. Hermione tocou em seus brincos de ouro. Diana sua pulseira. Draco tocou sua pulseira também. Rony seu cinto. Harry seu pingente de rubi. Todos se transformaram juntos e pela primeira vez apareceu algo muito interessante. Em todos apareceu armas diferentes: Com Harry apareceu uma espada grossa feita para Cavaleiros. Rony obteve uma lança curiosíssima, tinha uma lâmina que flutuava em seu topo e que era revestida de magia verde e brilhante. Draco ganhou um machado enorme a base de pedras duríssimas como o Escavador. Rany ganhou um arco e flechas maravilhosos e brancos. Hermione ganhou uma lâmina fina e elétrica. Diana ganhou uma marreta enorme feita de pedras brancas e detalhes de prata.
Os seis inimigos os olharam sorrindo. Os seis Bruxos Escolhidos estranharam a reação dos inimigos. Eles lentamente se juntaram, exceto Bartô, e fizeram uma sombra negra do meio deles cinco. Disso eles ficaram diferentes:
*Bellatrix ficou com uma roupa collant, como os nossos protagonistas mas negra com alguns detalhes prateados, e com cinco cintos largos: um na cintura, outros dois nas coxas, e outros dois nas pernas dispostos em diagonal;
*Narcisa ficou com uma roupa do mesmo jeito, negra mas com detalhes azuis. E ficou com um cinto largo na sua cintura, botas de couro e tiras azuis perto da virilha;
*Agatha ficou do mesmo jeito, mas continuou com a grande capa, mas amarela. E ficou com cinco cintos: um na cintura que era meio delgado, dois nas coxas e dois nos antebraços. Sua roupa ficou com detalhes reluzentes em amarelo e botas de couro;
*Lucius ficou com uma roupa collant com sapatos negros. Havia alguns detalhes em marrom e ele estava com cinco cintos: um na cintura que era normal, dois pequenos nos pulsos e dois nos antebraços;
*Pedro ficou com a roupa de cima collant e a de baixo mais folgada, parecia uma calça de boca-de-sino. Estava com um enorme cinto em sua grande barriga, e dois em seus antebraços. Sua mão direita reluzia em prateado.
Os Bruxos Escolhidos ficaram assustados. Como eles estavam daquele jeito. Algo de mau estava vindo deles.
- Nossa! O gato comeu a língua de vocês? – Bartô começou a gargalhar.
- Não adianta Bartô! Nós iremos vencer! – Harry falou.
De repente os cinco inimigos se juntaram e das mãos juntas fizeram uma enorme bola de energia de cor negra. Vendo isso, os Bruxos escolhidos fizeram o mesmo. Fizeram uma maior que o do inimigo de cor branca que saia faíscas vermelhas, amarelas, verdes, marrons e azuis. E como se houvesse um tiro para anunciar o lançamento do ataque, ambos os times lançaram as bolas. Quando ambas se chocaram faziam forças para ser mais forte que a outra. Os Bruxos Escolhidos faziam força mas não obtiveram êxito. A enorme esfera caminhou rapidamente na direção dos seis.
- PROTEGO HORRIBILIS! – Albeforth falou em eco, e a bola foi chicoteada na direção dos inimigos. Eles desapareceram rapidamente. A bola se desfez a medida que destruía muitas árvores pelo caminho.
- Albeforth! – Rany gritou. Todos os seis foram em direção de Albeforth que estava caído.
- O que houve com ele? – Rony perguntou depois de se transformar de volta.
- Ele usou o Protego Horribilis contra um feitiço de tamanha grandeza! É muita proeza! – Harry respondeu.
- É! Temos que levá-lo para a enfermaria. – Rany falou olhando para Harry.
- Tudo bem! Vamos Potter, Wesley, vamos levá-lo! – Os garotos pegaram o velho e levaram-no para o local informado.
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