Oitavo Ano e Visitando Harry

Todos estavam muito nervosos, pois Voldemort estava solto por aí. Além do mais, eles pensaram que nunca mais voltariam a Hogwarts, porém um acordo com o Ministério da Magia foi feito com todas as escolas mais populares do mundo: a de existir o Oitavo ano. Harry e os Outros teriam mais um ano pela frente, porém com algumas mudanças, como por exemplo, a de seguir uma carreira de especialização numa área profissional da magia.
Mesmo com tantos problemas e novidades, Rany foi visitar Harry na casa dos Dursley. Ao chegar lá, foi recebida pensando que era namorada do primo de Harry. Mas ela mesma corrigiu e disse que era namorada de Harry. Toda a família ficou decepcionada, principalmente o primo dele, que ficou com uma inveja incrível. Rany foi vê-lo que estava na cozinha trabalhando. E o surpreendeu pelas costas e lhe tacou um beijo bem demorado, pois as saudades eram enormes. E lhe perguntou curioso:
- O que você faz aqui? Meus tios deixaram você entrar, meu amor? – perguntou Harry preocupado.
- Se deixaram!! Foram até gentis comigo! – falou ela já se acomodando numa das cadeiras da cozinha. – mas também se não fossem eu logo ameaçaria eles.
- Por que você apareceu agora, já que amanhã vamos para a escola? – perguntou Harry querendo saber por que ela visitou ele logo naquele dia.
- Porque me deu vontade! E também porque queria ir junto com você! Passo a noite aqui! Posso? – perguntou com uma cara bem chantagista.
- Certo! Mas o problema é que não tenho uma cama pra você! Só se você dormir na minha cama e eu durmo num colchão no chão. Tudo bem?
- Tudo bem!
Então a tarde caiu rapidamente. O jantar estava pronto, e a família Dursley, paparicava a visitante. E Petúnia perguntou:
- Você vai dormir aqui querida? – perguntou depois de colocar a última garfada de arroz na boca.
- Vou. Sou órfã, de certo modo. Tenho minha avó ainda viva, gosto muito dela, mas ela é que nem vocês cuidando de Harry, então eu prefiro vagar por aí sozinha! – acusou com uma indireta a família. Falou essa mentira também para enquadrar a família Dursley na indireta.
- NÓS?! – se surpreendeu a senhora. – Nós não somos malvados com o Harry, ele só é um rapaz bonzinho que faz o jantar para nós!
- O almoço, o café da manhã e até o lanche também! – Harry ficou irritado com os paparicos deles – Vamos Rany!
Sendo puxada por Harry com destino até o quarto dele, onde Harry trancou a porta.
- Vamos dormir! Se não esses três vão nos irritar muito tempo! Amanhã é um grande dia, não acha? – perguntou Harry.
- Claro, estava ficando com sono! Boa Noite! – disse Rany ao deitar na cama.
Ao dormir, Rany tem o mesmo sonho em que teve no dia do baile com Harry. O mesmo corpo nu dela. A mesma masmorra. O mesmo Lorde Voldemort. O mesmo Harry morto. E a mesma Risada infernal de Voldemort. E acorda de novo, assustada. Se levanta e vai para a cozinha tomar um copo de água ou leite. Toma e olha para a janela, como se estivesse chamando ela para ver algo. E vê o rosto de Voldemort. Fecha os olhos arrepiada. E abre-os de novo. E não vê nada. Corre desesperada para o colchão de Harry e se enrodilha-se nos seus braços.
- O que foi Rany? – perguntou Harry.
- Acho que vi Voldemort! – falou ela bem baixinho.
- Peraí! Por que você foi lá embaixo? Por que acordou? – perguntou Harry investigando.
- Tive um pesadelo com ele e acordei assustada e fui beber algo.
- Tá aí a explicação! Você estava assustada com o sonho e viu a face do diabo.
- Mas... foi tão real! – falou ela com um rosto de criança indefesa.
- Você sonhou o que com ele?
- Eu estava na masmorra, nua, e ELE me atraia até uma mesa junta a outra onde estava você deitado, morto...
- E...
- Ele queria me matar com um Avada Kedavra.
- Eu já tive um pesadelo parecido com este. Só que era só substituir você, no pesadelo, por mim. Só que via você com algo que brilhava muito para mim.
- Que espécie de aviso é esse Harry?
- Não sei. Precisamos dormir. Calma, você está comigo! Não vou deixar acontecer nada com você. – diz Harry, tentando tranqüilizá-la. E dormem bem juntinhos.

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