CINCO (bônus).



I Won’t go home without you

Capítulo Cinco: E foi assim... (Bônus).


Harry apartou em seu apartamento suspirando, se dirigiu ao banheiro e lavou o rosto, amanhã teria de pedir desculpas a Michel por “sumir” de sua festa, e isso não seria fácil...
Mas seus problemas não acabavam por aí, ele teria de dar um jeito da imagem – extremamente sensual, a autora deve ressaltar – de Hermione sair de sua cabeça, e mais ainda, ele teria de responder a pergunta que martelava em sua mente: como ele teve coragem de fazer tudo o que fez como ela?
Não, eu não posso me culpar”. – ele pensou, e então ele fechou os olhos lentamente, caindo de costas na cama.


[FlashBack]

A rua estava mal iluminada e ele caminhava atenciosamente por ela, ele viu de longe a casa dos Riddle e dirigiu-se até o gramado do local.


- Vejo que Potter deu as caras – disse uma voz atrás dele. – Finalmente!


- Seu ridículo, seu mestre está morto, agora se me matar não fará diferença alguma, não percebe? – Harry perguntou sorrindo e em seguida apontou a varinha para o homem, Lúcio Malfoy estava com o olhar vidrado nele, parecia um dependente químico e ele tinha certeza que tinha perdido muitos quilos em poucos dias, seu rosto cadavérico e os cabelos na altura dos ombros agora.

Harry ouviu alguém apartando dois metros atrás dele e sequer precisou virar-se para trás para saber que era.


- O Traidor! – Malfoy disse. – Draco! Sempre achei que você tomaria o partido mais fácil no fim, é uma pena, escute, menino, você já me deu desgostos demais, mas hoje... – Lucio levantou a varinha – Vai morrer junto com seu mais novo amiguinho.


- É o que veremos, ‘papai’. – Draco disse rindo-se. – E a propósito, Potter não é meu amiguinho e eu tomei o partido certo, e não o fácil.

O rosto de Lucio contorceu-se.

- AVADA KEDRAVA!


Rápido como a velocidade da luz um corpo materializou-se na frente de Harry e caiu duro no chão, a luz verde invadiu o rosto de Harry como em um Flash, e depois ele pôde ver. Ronald Weasley estava morto.
Lúcio parecia frustrado, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Malfoy apartou defronte a ele e ordenou.



- CRUCIO!


- RON! NÃO! - Harry berrou, caindo na frente do corpo do amigo.


Lúcio Malfoy contorcia-se no chão e, dentro de poucos minutos morreria também, nas mãos do próprio filho. Com sua missão cumprida.
**

Pouco longe do local, uma menina de cabelos onduados chorava.


[FlashBack].


Harry levantou-se num sobressalto. Por que aquilo agora? Ele estaria ficando louco? Ele não podia negar que as palavras de Hermione, querendo ou não, ainda ficara e sua mente.
Que você não era amigo o suficiente para acreditar em mim, para me perdoar? Mas espera aí, me perdoar porque? Me esclareça, para mim aquilo não teve lógica alguma!”.

Não, não! Ele já a havia esquecido, não é?
Depois de todos perguntando sobre ela para você mesmo e tudo mais, você já passou por isso, e não deixou ninguém descobrir, a esqueceu, e não vai ser agora que você vai ligar para o que ela disse, vai?
Talvez eu tenha sido mesmo um grosso com ela, talvez a culpa não fosse...
Deus, o que estou falando?, Ela foi a responsável por tudo, claro!
Fui sim e eu já a esqueci.

“Você é ridículo” – antes de dormir a voz de Hermione veio em sua cabeça novamente.
*****


- Venha! – ele a puxava pela mão com força, ela ria.


- Harry, seu louco essa água está fria!


- Vamos, meu amor! É nossa lua-de-mel! – Ela deixou-se levar pelo marido e ele a abraçou a puxando para o mar, depois sentiu seu corpo ferver, estavam se beijando...

***

CONTINUA...
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Nota da Autora: Eu não tenho capacidades para escrever combates. Mesmo. Bem, esse capitulo respondeu algumas perguntas e trouxe a tona outras, imagino.
Bom, pelo menos, já dá para supor o porque da “briga”, não?
Eu sei que vocês odeiam bônus, mas esse era essencial! xD
Muuito obrigada pelos comentários!
Apareçam mais vezes!

* E sim, esses ‘delírios’ em itálico são um tipo de “sonho”...

BEIJÕESS!
Natie.

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