Reunião com o Lord das Trevas
Capítulo 5: Reunião com o Lord das Trevas
Aquela semana resumia-se em apenas sexo para Draco e Isabella. Amavam-se a qualquer momento e em qualquer lugar da mansão que tivessem vontade, exceto nos aposentos de Lúcio e Narcisa.
Na manhã do nono dia, quando Draco e Isabella estavam tomando café na sala de chá, a coruja de Lúcio irrompeu na sala. Deixou um pergaminho negro cair no colo de Draco e outro pergaminho no colo de Isabella. A garota desenrolou o pergaminho, a tinta era branca.
Quando Isabella terminou de ler a carta, o semblante em sua face era da mais pura frieza. Draco fitou-a atentamente.
- O que foi Bella? – perguntou Draco observando-a.
- O “Milord” exige que eu compareça na próxima reunião. – resmungou Isabella rasgando o pergaminho.
- E você não vai? – perguntou Draco arqueando uma sombrancelha.
- Vou... – disse Isabella num suspiro. – Lúcio disse que me levará.
- Eu adoraria acompanhá-la...
- Você vai, não vai?
- Bella, não fui convidado ainda...
- Não inte...
- Isabella...não se preocupe. – murmurava Draco enquanto levantava-se e caminhava até Isabella.
- Não estou preocupada. – sussurrou a garota enquanto era pega no colo.
Draco deu um selinho nela e levou-a até a sala. Soltou-a suavemente no chão e em seguida começou a despir-se.
- Calma, onde vai com tanta pressa? – perguntou Isabella sorrindo marotamente enquanto abaixava as mãos de Draco.
Draco sorriu e deixou Isabella despi-lo. Em poucos segundos, ambos já estavam deitados no sofá, completamente nus. Isabella estava deitada de bruços e Draco estava deitado em cima dela. Ele estocava-a devagar, mas com força, arrancando muitos gemidos de Isabella.
Isabella ficava arranhando o braço do sofá, nunca haviam transado naquela posição, ela estava gostando muito. Draco estava com as duas mãos apoiadas no sofá, para facilitar seus movimentos que cada vez ficavam mais fortes, intensos e rápidos.
Logo alcançaram o orgasmo juntos. Estavam exaustos. Draco ficou um tempo deitado sobre ela, acariciando-lhe o ombro. Depois deitou de lado no sofá e a aconchegou em seus braços. Isabella virou-se, ficando de frente para ele. Draco ficou acariciando a face dela suavemente com as pontas dos dedos enquanto Isabella acariciava seu peito.
- Eu queria confessar algumas coisas para você... – murmurou Draco sério.
- Que coisas? – perguntou Isabella arqueando uma sobrancelha.
Draco balançou a cabeça negativamente e suspirou.
- Na hora certa você vai saber. – murmurou ele e em seguida beijou levemente a testa dela.
Ficaram deitados alguns minutos, depois Isabella foi tomar uma ducha em seus aposentos. Quando saiu do banheiro, trajando apenas um roupão negro, sentou-se em frente a sua penteadeira. Abriu uma pequena caixa de bronze. Dentro havia um colar magnífico. Era uma correntinha de prata, bem fina, que moldava um “M” esculpido em uma escmeralda.
Isabella sorriu ao lembrar-se da ocasião que Lúcio a presenteara com o colar. Fora em um Natal...ela tinha seis anos de idade. Lúcio tinha ido até seus aposentos, visitá-la.
“ Lúcio colocou-lhe o colar.
- É o colar da família Malfoy. Quero que fique com você. Quando precisar de mim, segure firmemente a pedra... estarei sempre por perto... – disse Lúcio.”
Isabella suspirou e em seguida foi se vestir.
***
Os dias se passaram. Lúcio e Narcisa ficaram fora por 18 dias. Logo, o dia da reunião chegou. Lúcio e Isabella foram ate a Mansão Riddle através de chave de portal. Apareceram em um quarto completamente empoeirado.
- Venha Isabella. – chamou Lúcio saindo do quarto.
Isabella acompanhou-o até a sala. Lá estavam apenas Voldemort, Rabicho e Belatriz. Voldemort permaneceu sentado em sua poltrona.
- Pontuais. Excelente. – disse Voldemort com um sorriso psicótico nos lábios.
Isabella revirou os olhos disfarçadamente.
- Isabellla Lestrange, minha querida, até que enfim nos encontramos. – disse Voldemort levantando-se e indo até a garota.
Lúcio temia que Isabella fizesse alguma besteira. Ficou observando inquieto Voldemort levar Isabella até um quarto.
Voldemort trancou a porta.
- Muito bem, sente-se. – disse ele indicando uma poltrona.
- Estou bem assim. – disse Isabella num tom neutro.
Voldemort foi por trás dela. Segurou uma mecha de cabelo da garota e cheirou.
- Eu mandei você sentar Isabella. Tudo o que eu falo para meus seguidores é lei, sempre. Fui claro? – sussurrou ele em seu ouvido com aquela voz cortante.
- Sim. – murmurou Isabella controlando sua raiva e sentando-se.
- Excelente. Bom, eu iria torná-la minha seguidora oficial hoje. A marcaria com a Marca Negra, mas, devido a boa parte de meus seguidores estarem em Azkaban, não seria possível realizar uma cerimônia digna de você. E também não seria conveniente marcá-la, pois você i´ra para Hogwarts.
Isabella ouvia aquilo tudo em silêncio. Apertava os braços da poltrona, num esto desesperado de descontar sua ira, afinal, se algo desse errado entre Voldemort e ela, Lúcio ficaria decepcionado, e isso era algo que Isabella não queria fazer.
- Você terá um prazo para conquistar o Potter. – comentou Voldemort sentando-se em uma poltrona em frente a Isabella.
- Quanto tempo?
- Quero que você traga-me o Potter na primeira visita a Hogsmeade. Estarei esperando com os Comensais, que em breve “fugirão” de Azkaban, no bosque que fica um pouco além do povoado.
- Certo.
Voldemort fez um sinal para Isabella deixá-lo. A garota destrancou a porta e foi até a sala. Sequer olhou Belatriz.
- Posso ir embora? – perguntou Isabella para Lúcio.
- Sim. Tome. – disse Lúcio entregando-lhe a chave de portal. – Eu aparato mais tarde.
Isabella assentiu com a cabeça e logo retornou para a mansão. Foi até seus aposentos. Eram três e meia da manhã. A garota colocou uma camisola negra de seda e adormeceu.
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