vingança



Capítulo 2

Naquele verão Duda Dursley estava hospedado na casa de seu amigo Paul Thomas, mais um da sua turma que vivia roubando e atacando crianças inocentes. Paul era um garoto rico, e vivia sendo mimado pelos pais, não muito diferente do garoto Dursley. Durante algumas noites os dois se juntavam aos outros colegas e passavam toda a madrugada bebendo e assaltando alguns pedestres. As desculpas para os pais de Paul era que eles foram acampar na casa de algum amigo, sendo que o casal sempre acreditava.

Naquela tarde, Duda e Paul estavam nadando na enorme piscina que havia nos fundos da casa dos Thomas quando o telefone toca. Como os dois estavam sozinhos em casa quem atendeu foi Paul.

-Ah... Sim, ele está aqui, só um momento. Duda, é pra você. Polícia.
Duda empalideceu, mas não sabendo o que fazer atendeu.

-A... Alô?

-Sr. Dursley? Temos um assunto para resolver com o senhor. Pedimos para que chegue na sua casa o mais rápido possível.

-O q... O que aconteceu? – suas mãos tremiam e o rapaz começou a soar frio.

-Talvez seja melhor conversarmos pessoalmente. É sobre seus pais, Valter e Petúnia Dursley. Vamos aguardar o senhor, Ok?

-Ahm... Tudo b-bem... Estarei aí em... Alguns minutos. – e desliga o telefone.

-Cara! O que aconteceu? – perguntou Paul rindo – Por acaso descobriram que foi você quem bateu no cara da sorveteria?

-Não. Aconteceu algo com meus pais, estão me chamando lá em casa. – respondeu Duda aflito.
Paul parou de rir.

-Ah... Ok, então. Você vai como? De táxi?

-Sim, vai ser mais rápido.

Em alguns minutos, Duda Dursley já estava acomodado no banco traseiro de um táxi a caminho da Rua dos Alfeneiros. Assim que chegou ao número 4, seu coração disparou. Havia três viaturas da polícia estacionadas em frente ao jardim. Logo viu um dos policiais vir em sua direção.

-Você é Duda Dursley?

-Sim, eu mesmo. O senhor pode me explicar o que está acontecendo aqui? Onde estão meus pais? Por que todas essas viaturas? – perguntava o garoto irritado.

-Assuntos sérios garoto. Venha, precisamos conversar. – o policial indicou um Baco que havia no jardim para que sentassem.
Duda olhou meio desconfiado, mas sentou-se e ficou calado esperando que o homem começasse. Suas mãos tremiam descontroladamente e podia sentir o
suor frio descendo por sua face.

-Então, o q-que a-aconteceu aqui?

-Bem, nesta manhã, mais ao menos ao meio-dia, sua tia, Guida Dursley, estava esperando por seu pai na estação, ela disse que havia combinado com ele de passar a semana aqui. Acontece que seu pai não apareceu.
Então ela pegou um táxi e quando chegou a porta da casa estava aberta. – o homem fez uma pequena pausa e estudou o rapaz a sua frente, que o encarava assustado. – Bem, ela entrou e viu que tinha alguém caído no chão da sala. Eram seus pais.

Agora seu corpo inteiro tremia, esperando pelo pior. Suas mãos estavam suadas, seus olhos esbugalhados mostrando o terror que sentia naquele momento. Aquilo simplesmente não podia estar acontecendo. Não com ele.
-Sinto muito, garoto. Mas... Seus pais estão mortos.

O policial continuou falando alguma coisa, mas Duda Dursley não ouvia nada. O chão havia desabado sob seus pés. O ar já não entrava em seus pulmões, seu corpo todo foi tomado por uma dormência. Ele não sentia nada, só via a escuridão a sua frente. Queria sair correndo para um lugar longe de tudo e de todos. E foi exatamente o que ele fez.

Duda saira correndo, com os pensamento a mil. “Como meus pais podem estar mortos?! Foi assassinato!” Mas não havia nenhuma pista. Nada, ouvira um policial falar ao companheiro. Teorias começaram a se formar em sua cabeça, uma mais improvável que a outra. Até que juntou as peças do quebra-cabeça e a resposta surgiu em sua mente, clara como a água. Sabia de uma pessoa que poderia fazer magia, mesmo sem aquele maldito graveto. Uma pessoa próxima, que vivia na sua casa. Potter.

Quando ia chegando na calçada, em frente a casa, ouviu-se um “crack” e do nada uma silhueta negra de capuz apareceu na sua frente. Vestia uma capa preta com uma caveira e uma cobra saindo de sua boca gravadas no peito. O jovem ficou maravilhado por um momento. “Quem é ele? Como fez isso e porque está aqui?”.

Os policiais levaram um susto com o aparecimento repentino da pessoa e perguntaram quem era. Como a figura não respondeu, os homens ergueram suas pistolas e apontaram-na para ele.

-Quem é você e o que quer? – perguntou um policial baixinho.

-Saia daqui! – gritou o policial que estava no comando ao ver o homem de capuz avançar em direção a casa – Ocorreu um crime aqui e só pessoas autorizadas podem entrar.

O estranho colocou a mão no bolso e um dos policiais precipitou-se disparando um tiro contra o homem, que foi mais rápido. Assim que o policial puxou o gatilho o encapuzado havia aparatado ao lado do homem e com um golpe certeiro arrancou seu braço, com a espada que havia escondida debaixo das vestes. O policial soltou um grito abafado e em seguida, com outro golpe de espada teve sua cabeça cortada.

Duda observava tudo em estado de choque. Assim que retomou a consciência pegou impulso para correr, mas congelou quando o homem de capa apontou um graveto roxo berrante para ele. Seus olhos se fecharam automaticamente, o que não o impediu de ouvir gritos. Tudo foi muito rápido, então ouviu uma voz...

O homem, que acabara de matar mais um policial, se virou e viu o garoto gordo se preparar para correr, mas foi mais rápido e lançou um simples feitiço não verbal, sendo que o rapaz parou na hora. Os policiais restantes, aproveitando-se da distração do homem, dispararam vários tiros, que não passaram despercebidos. A figura misteriosa rapidamente aparatou ao lado de cada policial e matou-os um por um. Acabada a luta, ele voltou-se para Duda.

-Você é parente do Potter?

-S-sou... Sou primo dele... - respondeu Duda. O garoto tremia descontroladamente e podia sentir o suor frio descendo por sua testa.

-Ótimo, um trabalho a menos. – o homem sorriu friamente. –Imperio! Venha garoto...

Os dois entraram na casa silenciosamente.

-Quantos bruxos moram aqui?

-Só meu primo, Harry Potter. – se perguntou mentalmente porque estava falando a verdade. Era como se quando olhasse para o homem este comandasse seus atos.

-Então Potter matou esses aí com uma simples maldição da morte. Olhe só a cara deles, um casal de porcos! Trouxas imundos. – falou olhando para os corpos dos Dursley, que continuavam jogados no chão da sala.

-Não insulte a minha família! Sei muito bem do que você está os chamando! Vou matar aquele desgraçado do Potter! Deveria ter morrido junto com os pais. – falava Duda, as duas últimas frases mais para ele mesmo do que para o outro.

-Ah! O que temos aqui! Então você quer matar o Potter? Acho que temos algo em comum. Quer mesmo matá-lo? – Duda confirmou com a cabeça – E se eu te dissesse que poderia te dar o poder para matar qualquer um, incluindo seu primo, sendo que teria apenas que obedecer poucas ordens? O que me diz? Aceita ser um comensal? – vendo que o rapaz não havia entendido ele retomou – É o que vocês trouxas chamam de Mercador da Morte.

-Farei qualquer coisa para vingar meus pais, mesmo que tenham que fazer coisas “incomuns” e ter uma vida difícil. Então eu aceito, sabendo que você me deixará forte e poderoso. Juro que matarei Harry Potter. – Duda falou com firmeza, os olhos faiscavam, estava sedento por vingança.

O comensal percebeu que o garoto havia se libertado da sua Imperio, fato que o deixou impressionado. “Se este garoto for treinado vai longe. Fazendo dele meu pupilo, posso mostrá-lo ao lorde, assim ele perceberá que posso treinar e converter comensais e melhorar minha patente me tornando um Cavaleiro!”, pensava o homem.

-Então seja rápido e pegue suas coisas. Dinheiro trouxa, roupas, o que achar importante, afinal a casa é sua não é? Antes de irmos embora vou queimar a casa para parecer um acidente.

-Mas o que será dos meus pais! – Duda parecia desesperado.

-Vou queimá-los também – falou o homem com um olhar inquestionável. Duda, mesmo não querendo, teve que concordar tamanho seu medo. – Vamos.

Os dois juntaram todas as coisas e o comensal se virou novamente para Duda.

-Vamos aparatar – disse ele calmamente. Ao ver que o rapaz não havia entendido o que aquilo significava ele explicou impaciente. – Vamos desaparecer deste lugar e reaparecer em outro. Deixe de ser covarde, garoto! E a partir de agora me chame de mestre, e nunca mais hesite em fazer alguma coisa. Hoje você se torna um comensal, todos irão temê-lo por seu poder de mandar e matar! – finalizou.

-Sim, mestre. – Duda estava com seus pensamentos a mil. Iria vingar a morte dos pais, iria ser temido por todos. Iria triunfar.

*****
Três anos haviam se passado do desaparecimento de Harry Potter e o assunto ainda gerava muitas discussões e teorias. Como não tinham como importunar a vida do Eleito, os jornalistas viviam atrás de pessoas próximas ao garoto.

Gina Weasley sabia muito bem disso. Por mais que se escondesse dos insuportáveis jornalistas, eles sempre achavam uma brecha em seus planos e conseguiam achá-la. Os “enxeridos” , como ela os chamava, vinham com perguntas de todos os tipos, sobre a vida pessoal de Harry, sobre suas aventuras na escola, se tinham algumas pistas do paradeiro do rapaz, e até algumas bastante ousadas.

No começo estranhara porque aquelas pessoas vinham falar logo com ela, além de Rony e Mione, mas mais tarde acabou descobrindo que a história de seu breve (e inesquecível) namoro com o grandioso Harry Potter havia vazado.

Como Hogwarts havia fechado, muitos alunos ficaram prejudicados, afinal seria difícil ter uma vida profissional razoável quando não se tinha nem completado seus estudos até os dezessete anos. Alguns dos jovens se transferiram para outras escolas como Durmstrang e Beauxbatons, enquanto outros tiveram que se virar estudando em casa com os pais, ou formando grupos de estudo. Na época a Sra. Weasley temia por seus filhos, não queria mantê-los longe dos seus olhos, e obrigou-os a estudar em casa.

Gina e Rony logo estavam mergulhados em livros e estudavam todos os dias juntos, Rony ensinado para a irmã o que havia aprendido em seu sexto ano e juntos os dois pesquisavam conteúdos que ainda não haviam estudado, sendo que mais tarde Hermione se juntou aos dois.

Ficaram metade do ano assim, até que Fred e George ofereceram a loja no Beco Diagonal para que os irmãos e a amiga pudessem formar um grupo de estudos. Vera, ajudante dos gêmeos, era uma bruxa muito inteligente e ajudava os jovens freqüentemente com os estudos.

Dino Thomas, Neville Longbotton, Luna Lovegood, Colin Creevey e seu irmão Dênis, e Anna Aboott também faziam parte do grupo. Decidiram que iriam ficar com o nome da Armada de Dumbledore, já que todos que estavam ali faziam parte do grupo anterior.

Depois de dois anos estudando a fundo todos os livros pedidos na escola e mais dezenas de livros extras, cada um seguiu seu próprio caminho. Rony e Gina dês do início decidiram que seriam aurors. Hermione no começo pensava em seguir uma carreira no departamento para Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas, mas depois de dois longos anos ouvindo as terríveis notícias dos massacres causados pelos comensais ela queria lutar, e optou por ser uma auror junto com os amigos.

Como eles haviam estudado em casa, sem nenhum instrutor profissional, os testes para auror foram muito mais pesados para o trio, os chefe do departamento queria se certificar de que estava contratando pessoas qualificadas. Os três passaram por todos os testes de maneira impressionante e logo que entraram foram ganhando cada vez mais respeito.
Agora Gina Weasley se encaminhava com passos apressados para o ministério.

Passou por uma rua vazia de Londres, olhou em volta para ter certeza de que não estava sendo perseguida e assim que se convenceu que não havia mais ninguém ali a moça entrou em um beco vazio e imundo. Caminhou até o final do lugar onde encontrou uma caixa de madeira de uns três metros de comprimento.

A caixa só poderia ser retirada dali com um feitiço de levitação, que Gina usou para transportar a caixa para um canto do beco. Como o esperado encontrou um quadro com um homenzinho gorducho e de óculos quadrados.
-Senha? – perguntou ele.
-Fadas Mordentes. - respondeu ela baixinho.
O quadro moveu-se para a direita deixando a mostra um pequeno buraco na parede, onde havia um ioiô.

Gina pegou o objeto e automaticamente o quadro voltou a sua posição original, assim como a caixa. A ruiva sentiu um puxão e alguns segundos depois se encontrava dentro do Ministério da Magia. Por questões de segurança os funcionários do ministério só podiam entrar na sede através de chaves de portais autorizados, escondidos em pontos estratégicos.
Passou pelo homem que examinou sua varinha e logo depois seguiu para o elevador.

Encontrou alguns conhecidos pelo caminho e logo chegou ao andar do Departamento de Aurors. Passou por uma enorme porta de madeira e chegou a uma sala bem iluminada. Aquilo estava um caos. Várias pessoas corriam de um lado para o outro carregando enormes pilhas de papéis, outras discutiam desesperadas os problemas que estavam enfrentando. Passou rapidamente por todas elas e chegou a uma sala que havia nos fundos. Abriu a porta e entrou.

Ali se encontravam Rony, Hermione, Tonks, Kim e mais dois homens, Marty Gold e Andrew Wolf, todos seis eram os membros mais importantes do departamento.

-Recebeu a minha coruja? – perguntou um Rony aflito.

-Sim – respondeu Gina.

-Bem, então todos nós já sabemos dos fatos. Eu os convoquei para essa pequena reunião porque sei que vocês são de confiança. – falava Kim. O homem estava visivelmente cansado, suspirou. - Agora com a morte de Yan...
Yan Thompson era o chefe do departamento. O homem fora encontrado morto naquela manhã, enquanto saia de casa para mais um dia de trabalho. Seu filho estava sob controle de uma maldição Imperius muito bem executada, o garoto fora forçado a assassinar o próprio pai. Era esse o motivo de tanta preocupação.

-Precisamos ter calma agora e agir depressa. Tenho certeza que vamos solucionar esse problema. Temos muitos aurors competentes Kim. – disse Hermione. A moça deu um sorrisinho triste.

-É. Bem, assim que soubemos, eu e o Ministro tivemos uma reunião com os conselheiros. De início eles queriam que eu ocupasse o cargo, mas acho que isso não é a melhor opção. Acho que precisamos de alguém mais espontâneo, jovem e forte. Sugeri um nome e eles aceitaram. Só precisamos saber se a pessoa está disposta a aceitar a proposta.

-E quem é Kim? – Gina parecia preocupada. Todos aqueles acontecimentos deixaram-na abaladas.

-Rony Weasley. Ronald espero que saiba o que tem em mãos.
Rony ficou boquiaberto por alguns segundos. Suas orelhas já estavam da cor dos cabelos e seu olho quase saltava para fora, tamanho era sua surpresa.

-Rony? – sussurrou Mione tirando o homem de seus devaneios.

-Ah... Eu nem sei o que dizer! Não sei se mereço tanto...

-A maninho, qual é? Você é um grande auror e tenho certeza que tem muita competência para liderar os demais. – Gina sorriu de uma forma encorajadora.

Kim concordou assim como todos os outros. Rony examinou cada um deles e em seguida abriu um sorriso tímido e agradecido.

-Bem... Tudo bem então. Eu aceito!

-Ótimo! Resolvemos esse problema. – Kim parecia ter tirado um enorme peso das costas. Depois voltou a falar, cansado. – Alguns funcionários já levaram o corpo para ser velado, amanhã pela manhã será o enterro. Depois mando as informações exatas para vocês. Alguns inomináveis estão investigando o caso para saber quem foi o responsável por essa desgraça. Obra dos comensais tenho certeza.

Os outros concordaram. O clima estava pesado dentro daquela sala e todos sentiam uma profunda tristeza pelo que havia acontecido. Ficaram em silêncio por alguns minutos, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Os últimos anos haviam sido muito difíceis. Toda semana o Profeta Diário anunciava mortes e desaparecimentos, mas com toda certeza o que mais havia chocado a comunidade bruxa era o caso Harry Potter. A última vez que o rapaz fora visto foi na confusão do Banco de Gringotes, durante um ataque de Comensais da Morte.

Os duendes do banco foram entrevistados, mas não deram informações relevantes sobre o que Harry fazia lá naquele dia. Sabiam que ele continuava a lutar, pois metades das mortes que eram registradas eram de comensais poderosos ou de vários que ousavam atacar trouxas, as mortes eram drásticas corpos dilacerados ou carbonizados e alguns com a maldição da morte, mas pela expressão dos seus rostos pareciam que eram torturados antes de morrerem, e suspeitavam que ele estava no norte da Inglaterra, pois era lá a maior concentração de trouxas do país.

Depois de algum tempo sem falar nada, Kim quebrou o silêncio.

-Bem, estão todos dispensados, menos o Sr. Weasley. Precisamos conversar sobre seu novo cargo. Os outros podem ir, devem estar cansados. Vou deixar avisado, é bom que descansem bastante enquanto podem, porque amanhã será um dia cheio. Um bom dia.

Todos, menos Rony, saíram da sala conversando entre si sobre os últimos acontecimentos. Mal sabiam que muitas surpresas estavam por vir.

*****
Era um fim de tarde silencioso. O sol já estava quase todo escondido por trás das águas do imenso oceano. Um vento estranhamente gélido varreu a ilha, que apesar de estar infestada de dementadores, permanecia quente como qualquer dia de verão. Uma fina neblina começou a brotar do chão até cobrir por completo os pés de quem guardava os enormes portões de ferro. Os dementadores que estavam ali entraram na imensa fortaleza, restando apenas dez comensais em suas vestes negras e pomposas, marcadas pelo símbolo verde do exército de Lord Voldemort.

O vento havia cessado repentinamente, da mesma maneira como se iniciara, mas as folhas das árvores continuavam a balançar com uma força invisível, talvez por causa das criaturas das trevas que habitavam a ilhota. Um pequeno redemoinho surgiu a uns cem metros dos portões de Azkaban, levantando a neblina o suficiente para ocultar a criatura que acabara de chegar. Os comensais que guardavam os portões observaram com receio a silhueta se aproximar, e início apenas dois pontos verdes brilhando intensamente.

Os comensais suspiraram aliviados ao ver a lua iluminar o rosto de Harry Potter, vestido estranhamente. Trajava uma calça negra, com uma camisa da mesma cor, por cima, um, sobretudo de tecido leve e preto.

-O moleque é tão ingênuo a ponto de acreditar que pode nos vencer? – riu um dos comensais.
-Sem problemas! Será fácil capturar o rapaz, e assim o mestre nos recompensará. – disse outro.

Sorriu friamente. Ouviu-se um estalo e em seguida Harry surgiu entre os dez comensais que apontavam suas varinhas para o rapaz, admirados com a agilidade do jovem. Seus olhos brilharam com um vermelho intenso, com os de um animal selvagem que matasse por diversão. Um comensal lançou um feitiço em sua direção, o qual Harry desviou-se com facilidade, usando outro comensal como escudo. Rapidamente pegou uma de suas espadas e dilacerou três dos homens, apontou a varinha para o chão e com um feitiço não verbal, este explodiu. Logo um estalo bem familiar foi ouvido...
Um dos comensais, Samuel, estava rondando o portão quando viu Harry Potter aparecer. Agora os dois lutavam violentamente, e logo o homem confirmou que os boatos de que ele era ágil e sem piedade eram verdadeiros. Ficou sabendo da pior maneira possível. Estava apontando a varinha para Potter quando este some e reaparece repentinamente ao seu lado. Quando lançou o feitiço, Samuel viu uma massa disforme, percebendo que era um de seus companheiros, mas logo este parou caindo morto no chão. Em seguida raios prateados surgiram e mais três corpos caíram sem vida. “Ele é rápido”, pensou. Havia sobrado apenas ele.
Samuel entrou em pânico. Não se mexia, apenas ficara observando a cena. Harry apontou sua varinha para o homem apenas o estuporando. “Quero um para contar a história”, pensou.

-E agora, Azkaban. – um cervo saiu de sua varinha, sempre forte e imponente, destruindo os dementadores que estavam no caminho.
Os comensais que permaneciam dentro da fortaleza assistiram horrorizados o Eleito caminhar calmamente pela prisão. Logo todos lutavam em vão, sendo derrotados pelo rapaz, que apenas se defendia com um leve movimento da mão, e com a varinha liberava a terrível maldição da morte. Pelo fundo do imenso corredor surgiu um grupo de comensais corpulentos, que pareciam muito experientes em duelos. Harry Potter apenas desembainhou as espadas e se inclinou para frente. Não se viu mais nada. Cortes. Gritos. Clarões. Uma presença em forma de vento. Silêncio...

**************************************************
Duda Dursley caminhava nervoso por um extenso corredor escuro, indo a uma sala de espera na casa de seu mestre. O rapaz já estava bem diferente, já não era mais gordo. Tinha um corpo forte, com músculos definidos e o cabelo estava como o de um surfista parecido com o do seu primo, exceto pela bagunça, entrou e esperou e enquanto isso se lembrou dos últimos acontecimentos.

Fazia três anos que treinava como um comensal, o que para ele eram nove. O seu mestre, Steve Harrison, lançara um feitiço no lugar para que cada ano que passasse, seria como três para quem estivesse ali. Durante aqueles Nove anos, Duda treinou as artes da espada, depois de algum tempo já dominava magia, mas apenas com a varinha.

Estava imaginado como seria a missão a ultima havia sido chata mandou uma maldição “imperius” em um cara que deveria ter a sua idade e mandou matar o seu pai que era um cara importante um chefe de algo que era estranho um “auror” nome que ele só ouviu quando foi mandado matá-lo e se lembrava do seu treinamento.

***** FLASH BACK**********************************
Duda estava treinando com o comensal já fazia um tempo ao norte da Inglaterra em um terreno amplo parecia um palácio e dentro da casa só tinha pouca coisa somente o básico que em uma casa deve ter e um amplo salão que servia para treinos, ele não entendeu seu mestre disse que a casa onde estavam tinha um feitiço que para ano fora da casa na verdade seriam três dentro dela, “como eu era burro” pensou Duda de como era a uns anos atrás.

O treino era árduo muita luta de espada, levantamento de peso só no primeiro ano, já no segundo ano seria a parte de feitiços e no terceiro ano a junção dos dois e teria algumas missões para deixá-lo experiente para mostrar ao lorde que ele se arrependeria se não tivesse ao seu lado.
Como Duda era um cara gordo, quando eu falo gordo significa que eu to pegando leve ele é um elefante humano putz nunca vi um cara tão gordo e na rua iram falar para ele “olha o tamanho daquele bundão”, estava se saindo muito mal desmaiava durante os treinos e comia muito então só tinha uma solução dar um incentivo.

- Aprendiz você está se saindo muito mal nunca vi um cara tão sem noção do que pediu se é assim que quer derrotar alguém está redondamente enganado literalmente falando. – disse o mestre

- desculpa mestre é que eu não estou acostumado a fazer tanto treinamento assim eu vou melhorar vou mostrar que posso matar... – disse Duda antes de ser interrompido

- bela desculpa, mas menos papo e mais ação rapaz e sem choramingar – disse o mestre.

E foi assim Duda fazendo exercícios todos os dias sem trégua e comendo direito e em um ano, um pouco mais de uns meses fora da casa, ele perdeu a banha e começou a ter músculos e mais resistência começava a terminar a aula do dia sem desmaiar.Depois veio o segundo ano uma coisa bem prática, pois era só decorar os feitiços e lançá-los nada de extraordinário e foi aprendendo incrivelmente rápido, cada feitiço era ou uma forma de torturar ou de matar. E quando acabou seu mestre veio...

- meu aprendiz você se superou e fico contente em dizer que te ensinei tudo o que eu sei você será um grande comensal e um poderoso aliado só precisamos mostrar o quanto você é forte e para isso meu amigo nós vamos a uma missão ao qual vamos a vilarejo aqui perto vamos liderar um ataque a um povoado trouxa que tem lá – disse agora seu amigo porque agora não eram mais aluno e mestre e sim aliados poderosos.

- Sim eu vou com você quero testar minhas habilidades – disse agora um Duda diferente do que há uns tempos atrás agora ele estava mais alto com 1,90 de altura, cabelos estilo surfista curto e arrepiado com músculos que o fariam as pessoas perguntarem se ele jogava futebol estava como seu amigo com roupas negras uma espada nas costas e a única diferença entre eles era a marca negra na roupa

- Tenho algo que você interpretaria como “diploma” mas encare isso como apenas o começo meu amigo – disse isso dando a ele uma varinha que era vermelha chegando perto de ser vinho.

- muito obrigado velho mestre e agora meu amigo vamos em frente têm que nos preparar para a missão – disse Duda fazendo uma reverência de leve e agradecendo e saindo indo em direção ao seu quarto daquela imensa casa que durante asno só teve um pensamento sobreviver.

A primeira missão do Duda foi ele e mais um grupo de novatos duelarem com os aurores para identificar quem era digno de ser chamado de “comensal” era simples havia um grupo de aurores vigiando a rua trouxa antes do beco diagonal, onde era o ponto do “nightbus” ele tinha a sua espada e a sua varinha vinho, ninguém imaginava que algum deles iria voltar porque eram os melhores aurores que o ministério tinha e para a surpresa de todos os comensais veteranos inclusive o seu antigo mestre.

Duda voltou com alguns arranhões no resto sangue em sua roupa, que tava meio rasgada, sua espada ainda pingando sangue na porta dos malfoy (onde era a sede do cobra) e entregou um saco preto ao malfoy e ainda disse que “A missão foi bem sucedida, mas todos morreram” e depois foi para o seu alojamento naquela casa, pois estava machucado e precisava se curar. Malfoy ficou estático não sabia o que dizer não tinha esperanças que uns bandos de sangues-ruins iriam sobreviver e um deles um que nunca ouviu falar tinha não só sobrevivido mais ainda trouxe a cabeça do líder dos aurores.

******** FIM DO FLASH BACK***************************

Steve Harrison agora aliado de Duda ia pegar as informações para a sua próxima missão rastrear os amigos do Potter já que ninguém o achava.
Harry matava comensais da morte com uma facilidade tremenda e sempre torturava e nunca havia sobreviventes e pelos corpos que recolhiam havia sinais de tortura como esquartejamento e vários deles estavam carbonizados era uma maquina de matar voldemort mandava sempre um grupo na missão suicida de rastreá-lo e matá-lo só que ninguém voltava. Duda imaginou se era essa sua missão e se achava pronto pro desafio já tinha experiência de guerra.

Duda estava em uma pequena sala de estar, lá tinha uma mesa redonda que tinha vários papeis e fotos provavelmente houve uma reunião antes dele estar ali e ficou analisando os papeis até que um chamou a sua atenção que dizia:

“... houve uma perda considerável nas tropas cerca de 28% das tropas foram eliminadas e ao que tudo indica o responsável é Harry Potter que no momento se encontra no norte em movimento e a próxima ação a ser tomada é contra ele já que um dos melhores comensais exterminou o chefe dos aurores...”.

- Meu caro Duda aqui está nossa missão é encontrar... – disse Steve Harrison entrando na sala cumprimentando seu antigo aluno e dizendo só que foi interrompido por Duda.

- Harry Potter? – Perguntou Duda

- A missão que tanto queria você e um grupo de mais seis comensais, incluindo eu é claro, vmosi ser designados para o norte onde há maior concentração de trouxas nesses dias vamos ser os 7 generais de lá junto com os soldados que no momento são dementadores, lobisomens e alguns comensais novatos matar os trouxas e rastrear e exterminar Harry Potter – disse Steve Harrison resumindo a situação para Duda.

- Quando partimos? – perguntou Duda em expectativa isso era o que ele queria a mais de três anos matar o assassino de seus pais, e agora mostrar que seu mestre era superior que ninguém fica no caminho do lorde das trevas.

- Imediatamente – respondeu Steve Harrison, comensal de elite um dos que estava na mesa do conselho eles são conhecidos como cavaleiros.

( continua)

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