James Thomas Potter

- Vamos todos terminar logo o café! – Lilian pediu enquanto colocava cortava rapidamente sua panqueca – Assim poderemos abrir os nossos presentes mais rápido.
- Calma minha filha, os presente não vão a lugar nenhum – a mulher disse – é melhor você comer devagar se não vai passar mal
- E, além disso, precisamos esperar o Ted! – Harry completou.
- Ted foi levar a amiga dele em casa – ela explicou – E não voltou até agora.
- O Ted não dormiu em casa! – Mandy parecia muito chocada – Que feio!
- Isso mesmo minha filha! – o de olhos verdes pegou a filha caçula no colo – Continue com esse pensamento até fazer uns trinta anos.
Recebeu um olhar reprovador da esposa e resolveu ficar quieto.
- Mas mesmo assim ele não irá com a gente almoçar na casa dos meus pais – continuou a explicar – Quer passar o natal na casa da avó.
Foi quando uma coruja totalmente marrom entrou pela janela de casa e parou bem em frente ao filho mais velho do casal.
- Uma carta para mim! – retirou o pergaminho das patas da ave que logo saiu voando novamente.
- É a sua namorada te desejando feliz natal James? – Lilian perguntou com um tom de ironia na voz.
- E quem te disse que eu tenho namorada? – parecia bem bravo com a irmã.
- Você vive andando em todos os lugares do colégio junto com Michelle Spelman – disse como se fosse a coisa mais normal do mundo – Pensa que eu nunca reparei?
- Eu a Michelle somos só amigos! – respondeu – Estamos sempre juntos por que somo monitores.
- Oh sim! – fingiu acreditar – Foi por isso que eu vi vocês dois se beijando escondidos em um canto escuro do salão comunal.
- Isso é mentira! – gritou fazendo com que todos se assustassem – Por que não conta para a mamãe e o papai sobre você e o Aquiles?
- Aquiles Malfoy? – a mulher quis saber – Filho do Draco e da Lilá?
- Ele mesmo! – ela respondeu – Todas as vezes que eu estou no salão comunal tentando estudar, ele e o Antony ficam me enchendo a paciência. E agora ainda fica o James imaginando coisas.
- É bom mesmo que você não esteja namorando, é muito nova para isso – Harry pareceu muito serio nesse momento, só de pensar em qualquer garoto tentando “se aproveitar” da sua princesinha, ficava doente – Além disso, não vou com a cara desse garoto Malfoy, não sei como o Rony deixa o filho dele ter amizade com ele.
- Os dois têm a mesma idade e estão na mesma casa – a morena disse impaciente – Não pode deixar que as crianças levem adiante essa rivalidade ridícula de vocês três.
- A única coisa que o garoto tem de bom é que ele herdou a maioria das características da mãe – começou a rir – Eu fico imaginando a cara que o Malfoy fez quando soube que o único filho dele estava na Grifinória.
- Agora se me dão licença! – James se levantou da cadeira – Vou até o meu quarto ler a minha carta em paz.
- Volta aqui James, você vai terminar de desmentir tudo que você falou sobre mim – a menina mais velha ia sair da cozinha.
- Você não vai a lugar nenhum Lilian Anne Potter – Hermione segurou o braço da filha a impedindo de dar mais nenhum passo - Harry, você vai lá falar com ele.
- Mas por que eu? – parecia uma criança não querendo ir para a escola – Você também pode ir lá.
- Você é o pai dela – disse bastante impaciente – Tenho certeza de que está na hora de você ter uma conversa de homem para homem com o James.
- Está bem! – levantou-se contra a sua vontade.
Subiu as escadas em direção ao quarto do filho mais velho. Ao chegar lá, bateu de leve na porta.
- Para com isso Lilian, eu não vou mais falar com você – o ouviu gritar do outro lado – Vai embora.
- Não é a Lilian, sou eu! – o homem disse, no mesmo segundo viu a maçaneta girar.
- Pode entrar! – o garoto tinha um sorriso sem graça – O que você quer pai?
- Pensei que você pudesse querer conversar sobre essa garota, a Michelle – resolveu ir direto ao assunto – Vocês estão namorando?
- Não sei muito bem! – explicou ficando com o rosto bastante vermelho – Sei que ela gosta de mim desde que estávamos no primeiro ano e agora que somos monitores temos passado muito mais tempo juntos, nós beijamos um pouco antes do inicio das férias, mas não falamos nada a respeito de namoro.
- E agora ela te mandou uma carta dizendo que está morrendo de saudades e está louca para que as férias acabem para vocês se verem – completou com um sorriso maroto.
- Exatamente – achou isso muito estranho, mas decidiu não comentar nada – As mulheres são muito estranhas, não consigo entendê-las.
- É uma coisa muito simples – deu um tapa de leve nas costas dele – Ela está esperando que você a peça namoro.
- Tem certeza? – viu o pai balançando a cabeça afirmativamente – Então vou mandar uma carta para ela agora mesmo.
- Não faça o pedido por carta – disse imediatamente – É muito informal, ela vai gostar muito mais que você faça pessoalmente.
- Está bem! – suspirou – Obrigado pelos conselhos pais. Mamãe também era complicada desse jeito.
- Por mais incrível que possa parecer, sua mãe foi a namorada mais calma que eu já tive – respondeu – Mas e quando a sua irmã, o que ela tem com esse Malfoy.
- Nada! – disse fazendo o pai suspirar aliviado – O Aquiles fica dando em cima dela, mas a Lilian não liga muito para ele.
- Essa é a minha princesinha – tinha um sorriso maroto nos lábios – Mas só por precaução, fica de olho neles.
- Pode deixar! – ficou bastante serio, mas logos os dois começaram a rir.
Passou mais alguns minutos em que estavam em absoluto silencio.
- Acho melhor nós descermos – o garoto levantou – Devem estar nos esperando para abrirmos os presentes de natal.
Harry gostou muito da conversa que teve com o filho e ficou feliz por ele estar dividindo seus problemas. Não conseguia acreditar que James já estava namorando, se lembrava perfeitamente do dia em que ele nasceu.

*Flash back*
A recepção da área de maternidade do St Mungus estava cheia, várias pessoas conversavam animadamente, mas um moreno se encontrava em um canto isolado da sala andando de um lado para o outro.
Lembrava-se perfeitamente de como tudo aconteceu, era uma manhã de sábado por isso estava em casa tomando seu café da manhã, ele é a esposa tentavam explicar para Ted como aquele bebê tinha entrando na barriga dela sem ter sido engolido. Foi então que a morena começou a sentir várias contrações, não ligaram muito, pois ainda faltava um mês para o bebê nascer,mas quando a bolsa estourou aparataram o mais rápido possível para o hospital bruxo, onde ainda estavam até aquele momento.
- Harry! – o menino estava sentado perto dele, parecia um pouco nervoso – A mamãe vai ficar bem?
- É claro que vai – tentou acalmar o afilhado, mas nem ele tinha tanta certeza assim – Quando o médico deixar, nós vamos até lá conhecer o bebê.
- Está bem! – sorriu divertido – Estou louco para brincar com ele!
- Você vai ter que esperar até ele ser maior! – explicou de uma maneira bastante calma – Mas então você vai poder ensinar a ele tudo que você sabe.
- Pode deixar! – concordou.
Nesse momento um curandeiro se aproximou dos dois.
- Senhor Potter? – perguntou, fazendo com que Harry se levantasse rapidamente – Parabéns, o senhor é pai de um lindo menino!
- Uau! – foi tudo que ele conseguiu dizer – E como ele está e a minha esposa?
- Tanto o bebê quanto a senhora Potter passam muito bem – respondeu – Como ele era prematuro, tivemos que fazer uma cesariana, mas não ouve maiores complicações.
- Graças a Merlim! – respirou aliviado – Nós podemos ir vê-los.
- É claro que sim! – concordou – Ela ficara muito feliz com a visita.
Seguiram o homem até uma porta que ficava no fim do corredor. A morena estava sentada na cama olhando o pequeno bebê, que parecia estar mamando.
- Oi Mione! – o homem disso bem baixinho a fazendo olhá-lo.
- Harry! – sorriu fraquinho – Vêm ver o nosso filho, ele é lindo.
Ele se aproximou e conseguiu ver o rosto do filho, não dava para ver com quem ele iria se parecer nem a cor de seus olhos, pois estavam fechados, mesmo assim o achou lindo.
- Eu te amo Mione! – deu um rápido beijo na testa da esposa – Vocês dois são a coisa mais importante da minha vida.
- Mãe! – o garotinho ainda estava parado em frente a porta somente observando aquela cena.
- Oi meu pequeno! – esticou os braços em direção a ele – Vêm até aqui.
Ted se aproximou e sentou-se em um pedaço da cama.
- Esse é o seu irmão James! – disse mostrando o bebê para ele – Diga oi!
- Oi James! – passou a mão pelo rosto do menino – Nós dois vamos nos divertir muito juntos, mas só quando você puder andar.
- Exatamente! – a mulher começou a rir – Espero que ele não herde metade do talento do pai de se meter em encrencas, ou eu estou tão perdida quanto a senhora Weasley para criar Fred e Jorge.
- Tenho certeza de que ele vai herdar a sua inteligência – se levantou dando um último beijo de Hermione – Agora nós temos que ir Ted, eles precisam descansar.
- Está bem! – ficou um pouco triste, mas obedeceu.
*Fim do flash back*

A troca de presentes da família Potter ocorreu rapidamente, em poucos minutos todos estavam com os seus presentes e felizes.
- Agora todos podemos nos arrumar para ir almoçar na casa do vovô e da vovó Granger – a mulher disse fazendo todos se levantarem.
- Espera, ainda tem um presente – James retirou um embrulho muito bem escondido no fundo da árvore – Esse é para Mandy!
- Oba! – a menina pegou o pacote e começou a correr por todos os cantos da sala.
- Isso foi muito fofo James! – Hermione disse quando finalmente conseguiu pegar a filha – Vamos abrir meu bem!
- É um livro de histórias! – ela ficou super feliz – Obrigada James.
- Deixa de ser mentiroso James! – a outra menina falou – A idéia de dar o livro para ela foi meu,só pedi para você comprar por que não posso ir até Hogsmead.
- Eu paguei metade! – respondeu – Então tenho tanto credito quanto você.
- Pagou por que você insistiu – continuou – Eu disse que pagaria por tudo.
- Mas fui eu que escolhi o livro – queria encerar essa discussão.
- Já chega, os dois! – a mulher gritou – Mandy, por que você não vai agradecer aos seus irmãos pelo livro.
A menina se levantou a abraçou a cada um demoradamente.
- Agora eu quero ver quem vai ler para ela hoje a noite! – sussurrou para os filhos antes de subir as escadas – Podem ter certeza de que ela vai fazer questão de que seja um dos dois.
- Você vai! – disseram ao mesmo tempo enquanto apontavam para o outro.
Logo todos foram para seus quartos trocarem de roupa.
Harry estava sentado no sofá da sala esperando que todos aparecessem para poderem finalmente sair, era sempre assim.
Seu olhar recaiu sobre uma foto do dia em que chegaram com o filho mais velho ainda recém nascido e, ao lado, uma foto do dia seguinte quando o senhor e a senhora Granger foram visitá-lo. Lembrava-se perfeitamente daquele dia.

*Flash back*
O moreno subiu as escadas lentamente até chegar em frente ao quarto do filho, entrou no local e viu Hermione sentada na poltrona amamentando o bebê. Aproximou-se dela e deu um rápido beijo em seus lábios.
- Você já está terminando? – perguntou – Daqui a pouco os seus pais estão chegando.
- Eu sei! – balançou a cabeça afirmativamente – Acho que ele já acabou.
Entregou James para o marido enquanto terminava de abotoar a blusa.
- Será que você pode colocá-lo para arrotar? – pediu – Eu vou tomar banho.
Foi uma tarefa bem rápida, logo o menino estava dormindo. Harry o colocou dentro do berço e desceu as escadas.
Ficou observando todos os cantos da sala, haviam encontrado aquela casa há pouco mais de três e conseguiram se mudar poucos dias depois, não era tão grande quanto a outra mais tinha bastante espaço e caberia uma grande família na dentro (o casal não pretendia ter uma grande família, mas tinham amigos que poderiam se hospedar lá).
Logo a campainha tocou e ele foi atender, eram seus sogros.
- Olá Harry! – a senhora Granger o abraçou e entrou no local juntamente com o seu marido – Onde está a Hermione.
- Terminando de se arrumar! – explicou – Mas logo ela vai descer.
- Espero que ela não se apresse por nosso causa – o homem se sentou no sofá – Nós entendemos que o bebê deve estar tomando um grande tempo de vocês.
- Sei que ele só está aqui há um dia, mas parece que não vai dar muito trabalho – explicou – Só nos acordou uma vez essa madrugada.
- Igualzinho a Hermione – a mulher disse parecendo se lembrar de algo – Ela também quase não acordava durante a noite.
- Querem beber alguma coisa? – perguntou de repente.
- Eu aceito qualquer suco que você tiver – o senhor Granger disse.
- Eu também! – a mulher concordou.
O de olhos verdes foi até a cozinha e encheu dois copos, depois voltou para onde estava.não demorou muito para verem Hermione descer as escadas e ir cumprimentar as visitas.
- Minha filha! – a mais velha a abraçou com bastante força – Como você está se sentindo?
- Cansada! – respondeu suspirando pesadamente – E também vários quilos mais magra.
- Que maravilha! – sorriu também – Sabe que nós tomamos um grande susto quando Harry nos ligou dizendo que você estava no hospital e o bebê tinha nascido. Afinal ainda faltava dois meses.
O jovem casal se entreolhou um pouco assustado.
- Acho que ele queria logo nascer – Harry comentou fazendo com que todos rissem.
- O que vocês acham de irmos até lá em cima para vocês conhecerem o James? – ela perguntou tentando mudar de assunto rapidamente.
- Ótima idéia! – os outros dois disseram ao mesmo tempo.
Subiram as escadas e entraram no quarto tentando fazer o menor barulho possível.
- Oh Hermione! – a senhora Granger olhava para dentro do berço – Ele é adorável.
- Pelas fotos que eu já vi! – começou a explicar – Ele é a cara do Harry quando era bebê.
- Mas tem os olhos da Hermione! – abraçou a esposa pela cintura e deu um rápido beijo em sua bochecha.
- E ele será como vocês dois? – o outro homem perguntou – Será um bruxo?
- Provavelmente sim! – Hermione deu de ombros – A magia em recém-nascidos é muito fraca, só começa se manifestar a partir dos três meses de vida.
- Mas há alguma chance dele não ser? – perguntou mais uma vez.
- Sempre a possibilidade! – foi a vez do de olhos verdes explicar – Principalmente por Hermione ser a única bruxa da família e a minha mãe também nasceu em uma família bruxa.
- Mas não vamos pensar nisso agora não é mesmo! – a mais velha mudou de assunto rapidamente – É melhor sairmos daqui antes que ele...
A mulher não conseguiu terminar a frase, pois James começou a chorar bem alto.
- O que aconteceu? – Harry se assuntou ao ver a morena indo pegar o bebê no colo – Será que é cólica?
- Não! – respondeu – A fralda dele está toda molhada.
- Acho que eu vou lá para baixo! – o senhor Granger começou a caminhar em direção a porta – Nunca fui bom em trocar fraldas.
- Ele sempre fazia isso quando você era pequena – a mulher suspirou pesadamente e revirou os olhos – Mas não se preocupe minha filha, eu vou ter ajudar.
- Não precisa mãe! – disse enquanto deitava o filho no trocador e começava a desabotoar a parte de cima do macacão – O Harry pode me ajudar.
- Mas eu vou ficar aqui observando! – explicou enquanto sentava na poltrona que havia no local – Quero ver se já levam jeito para cuidar do filho de vocês.
- Está bem! – falaram ao mesmo tempo.
Em poucos minutos estava tudo resolvido. O pequeno James não demorou muito para dormir novamente.
- Agora nós três podemos conversar seriamente! – disse impedindo que a filha e o genro saíssem de lá - Podem falar a verdade, esse menino não nasceu de sete meses.
- Como? – tentaram mudar de assunto rapidamente.
- Ele pode até ser prematuro mesmo – continuou ignorando eles – Mas não tanto quanto estamos pensando.
- Acho que não devemos mais mentir para ela! – Hermione suspirou pesadamente – É verdade mamãe. Eu descobri que estava grávida uma semana antes de casarmos, na verdade nós casamos por causa disso. Não contei pois não sabia qual seria a reação de vocês.
- Eu sabia! – sorriu – Mas é melhor não contar para o seu pai, não sabemos se ele vai querer matar o Harry.
- É melhor não contarmos mesmo! – o moreno começou a rir.
Logo, os três desceram e não tocaram mais naquele assunto.
*Fim do flash back*

Logo as últimas pessoas que faltavam desceram as escadas: Hermione e Mandy.
- Acho que já podemos ir! – o homem levantou parecendo bastante rapidamente.
- Vamos! – ela foi para a porta – Você sabe que meus pais não se importam com os nossos atrasos, sabem que temos uma família grande.
- Vai ter mais presentes? – a mais nova perguntou parecendo muito feliz.
- Claro! – a mulher disse, sabendo que os pais dêem ter comprados várias coisas para os netos.
- Vamos logo! – Harry já estava um pouco impaciente.
Não demorou muito para conseguirem colocar todos dentro do carro e poderem, finalmente sair de casa.

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ta ai povo
resolvi postar os dois capitulos q eu jah tinha escrito logo de uma vez
espero q vcs estejam gostando da minha fic

em breve eu posto mais

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