Briga no jardim
Capítulo III_ Briga no jardim
(Narração da Lily)
Eu não acredito que Severo ficou com ciúmes de mim com o Potter, que bobagem. Tivemos uma pequena discussão:
- E seus amigos que andam torturando as pessoas por aí. Desculpe-me, mas eu detesto Avery e Mulciber! Mulciber! O que você vê nele, Sev, ele é asqueroso! Você sabe o que ele tentou fazer com Mary Macdonald outro dia? – é claro que não estávamos mais no salão principal, estávamos numa sala deserta no momento.
- Não foi nada demais, - disse Snape. - Foi uma brincadeira, só isso...
- Foi Magia Negra, e se você acha isso engraçado...
- E as coisas que o Potter e seus amigos fazem?
- O que o Potter tem a ver com isso? – eu disse começando a ficar irritada.
- Eles xeretam durante a noite. Tem alguma coisa estranha com aquele Lupin. Aonde ele sempre vai?
- Ele está doente, - eu disse- Eles dizem que ele está doente...
- Todo mês na lua cheia? - disse Snape.
- Eu sei sua teoria. Por que você está tão obcecado com isso? Por que se preocupa com o que eles fazem durante a noite?
- Só estou tentando te mostrar que eles não são tão maravilhosos como todos pensam que são.
Senti que a intensidade do olhar de Snape me fez corar.
- Pelo menos eles não usam Magia Negra. - Eu baixei a voz.
- Eu não quis dizer – Só não quero ver você fazer papel de boba para – Ele gosta de você, Tiago Potter gosta de você! - As palavras pareciam escapar contra a sua vontade. - E ele não é... todo mundo acha... grande herói do Quadribol... - A amargura e o desgosto de Snape despedaçavam-no incoerentemente. Você odiava o Potter por que começou a falar com ele depois que estávamos juntos? – Snape começou a aumentar a voz novamente.
- Seu ciumento. – eu sai da sala irritada e bati a porta.
Mas Severo foi atrás de mim e me segurou pelo braço.
- Lily, eu te amo! Já não sei mais ficar longe de você, tenho medo de perder. A vida não teria sentido sem você. Quem ama sente ciúmes.
Eu olhei nos olhos dele, parecia verdade o que ele estava dizendo, ou ele é um ator muito bom. Ele ficou se joelhos.
- Quer namorar comigo?
- Não!
Ele me olhou com uma cara triste e incrédula ao mesmo tempo.
- Eu estou brincando seu bobo, é claro que eu quero.
Ele sorriu para mim, se levantou e me deu um beijo.
***
Segunda de noite eu e James fizemos mais um pouco do trabalho na sala comunal. É incrível como ele entende de animagia! Quarta de tarde os dois últimos horários estavam livres, então fomos terminar o trabalho na sala precisa. Já era tarde da noite quando saímos de lá.
Estava frio no corredor, o vento entrava por uma janela. Eu estava com uma blusinha fina sem manga.
- Está frio aqui. – eu comentei.
James passou o braço por cima dos meus ombros.
- Talvez isso ajude a esquentar um pouco. – disse ele.
Nesse momento tive a impressão de que ouvi passos de alguém correndo na direção oposta de onde estávamos.
(Narração de Severo Snape)
Isso não é só um trabalho de transfiguração. Eu estava caminhando pelo castelo, quando vi Lily e Potter andando abraçados. Eu a amo, mas não posso agüentar isso. Sai correndo, fui para a sala comunal da sonserina, e acabei contando tudo para o Lucio.
- É nisso que da sair com uma sangue-ruim! – disse ele dando risada – mas por que você não se vinga?
- O que você que dizer com isso?
- Fique com outra garota. – disse ele com uma cara de “obvio não?”
- Não posso fazer isso com ela, Lily me odiaria pelo resto da vida.
- Que diferença faz, ela é uma grifinória sangue-ruim, e está te traindo com o Potter. – ele continuava sorrindo, como se tudo fosse tão simples.
- Mas eu não tenho certeza. Não vou fazer isso.
***
- Bom dia Severo! – disse Narcisa Black sentando-se ao meu lado.
- Bom dia Narcisa! Posso saber o porquê do bom humor?
- Está um dia lindo!
(Narração de Lily)
-...aquela Black idiota, estava dando em cima do Severo. – eu falava com Alice antes da aula de História da Magia.
- Ouvi meu insuportável sobrenome! – disse Sirius Black ao meu lado – Estavam falando das minhas admiráveis primas?
- Aquela insuportável Narcisa Black. – eu disse com raiva – Não sei como ela pertence a sua família Sirius, você é tão legal e ela tão insuportável.
- Nossa, Lilian Evans me chamando pelo primeiro nome, e ainda dizendo que sou legal! Sua amizade com James está mudando você. Mas quanto a minha família, o certo é dizer: não sei como eu faço parte dela.
***
Eu estava indo para a torre da grifinória quinta-feira a noite quando vi Severo se agarrando com Narcisa Black. Bruna estava ao meu lado:
- Lily, ele não te merece! – disse Bruna
Nesse momento Severo percebeu que estávamos ali. Eu sai correndo em direção a sala comunal da grifinória
- Lily, espere! – ouvi Severo gritar, pelo jeito estava bêbado.
Cheguei ao dormitório chorando, sentei na cama e senti vontade de não me levantar mais. Foi o que fiz naquele dia. Como ele pode fazer isso? Antes de ser meu namorado era meu amigo.
Fiquei meio desanimada o resto da semana, Severo tentou me pedir desculpas, mas eu o evitava. A única coisa boa que aconteceu foi que tirei nota máxima no trabalho de transfiguração. James acabou sabendo do meu namoro com Severo e porque terminamos. Na outra semana foram os NOMs.
(Narração de James)
(N/A: nessa parte copiei algumas fala igual na “Ordem da Fênix”, mas eu tive que modificar um pouco, por exemplo: o James teve motivo para atacar o Snape)
Se eu já odiava o Ranhoso, agora eu quero matá-lo. Além de o idiota ficar com a minha ruivinha, ainda trai com aquela nojenta da Narcisa Black. Eu nunca faria isso, eu já fiz isso com outras garotas, mas não seria igual com a Lily.
Estávamos fazendo o penúltimo exame no salão principal, depois que tudo acabasse eu poderei ficar aproveitando os jardins e o sol, sem me preocupar com nada. Mas eu ainda quero me vingar do seboso.
Quinta-feira de tarde depois do exame de defesa contra artes das trevas eu, Remo, Peter e Sirius fomos para os jardins. Sentamos-nos debaixo da mesma árvore que eu havia estado com Lily domingo retrasado. Eu estava com um pomo-de-ouro que havia jogado em um dos jogos, comecei a jogar para cima e pegar novamente. Lupin tinha aberto um livro e estava lendo. Sirius observava a confusão de estudantes pelo gramado. Rabicho me observava de boca aberta, às vezes ofegava e aplaudia. Às vezes eu observava Lily perto do lago, que estava com as meninas.
- Melhor você guardar isso logo - disse Sirius -, antes que o Rabicho se molhe de tanta excitação.
Rabicho ficou levemente vermelho, mas eu ri.
- Se isso te incomoda - eu disse, enfiando o pomo dentro do bolso.
- Isso aqui tá muito monótono - disse Sirius. - Queria que fosse lua cheia.
- Só você - Lupin retorquiu sombriamente detrás do livro. - Nós ainda temos os exames de Transfiguração. Se você não tem nada pra fazer podia me testar. Aqui... - e ele ofereceu o livro.
Mas Sirius fez pouco caso.
- Eu não preciso nem olhar para esse lixo. Sei tudo de cor.
- Isso vai te animar, Almofadinhas - eu disse calmamente. - Olha que está aqui - Sirius virou a cabeça. Ele ficou aceso, como um cachorro que farejou um coelho.
Eu olhei para Snape.
- Agora ele vai aprender que não se brinca com a minha ruivinha!
Eu e Sirius nos levantamos. Lupin e Rabicho continuaram sentados: Lupin ainda tinha os olhos presos no livro, apesar de que eles não se moviam, sua testa tinha se franzido demarcando uma linha entre suas sobrancelhas. Rabicho olhava de mim e Sirius para Snape com um semblante ávido de antecipação.
- Tudo bem, Seboso? - eu perguntei em voz bem audível.
Snape reagiu tão rapidamente que era como se estivesse esperando para ser atacado: derrubando sua mochila, tirou a mão de dentro das vestes e sua varinha já estava meio caminho no ar quando eu gritei.
- Expelliarmus!
A varinha de Snape voou uns seis metros no ar e caiu com um pequeno estrondo na grama atrás dele. Sirius soltou uma gargalhada.
- Impedimenta! - ele disse, apontando sua varinha na direção de Snape, que foi jogado longe enquanto ia em busca de sua varinha.
Os estudantes em volta se viraram para assistir. Alguns deles tinham se levantado e estavam se aproximando. Alguns pareciam apreensivos, outros divertidos.
Snape estava caído arquejante no solo. Eu e Sirius fomos em sua direção, as varinhas erguidas,eu dava olhares furtivos por sobre o ombro na direção de Lily na beira do lago. Rabicho estava de pé agora, consumindo a cena com o olhar, perambulando ao redor de Lupin para conseguir uma visão melhor.
- Como você foi no exame, Seboso? - eu perguntei Tiago.
- Eu estava observando o nariz dele estava tocando o pergaminho - disse Sirius maldosamente. - Deve ter marcas enormes de óleo no pergaminho inteiro, eles não vão conseguir ler uma palavra.
Muita gente que estava em volta riu, Rabicho gargalhou. Snape tentava se levantar, mas a azaração ainda estava funcionando; estava preso, como se estivesse amarrado por cordas invisíveis.
(Narração de Lily)
Eu estava perto do lago com Herica, Bruna e Alice (Frank ainda estava terminando um exame), estávamos falando sobre os exames:
- Eu melhorei em transfiguração depois que fiz aquele trabalho com James. – eu comentava sorrindo.
- Por falar em James, olha lá. – disse Bruna apontando para onde haviam vários alunos observando algo.
Olhei melhor e vi que o motivo da aglomeração de alunos eram James, Sirius e Severo. Brigando mais uma vez. Eu comecei a me aproximar, passando por um monte de curiosos, Herica tentou me segurar, mas não conseguiu.
Mesmo de longe vi que bolhas cor de rosa de sabão saíram da boca de Severo de uma vez; a espuma estava cobrindo seus lábios, como uma mordaça, sufocando-o...
- Deixe-o em PAZ! – eu gritei quando já estava perto para eles me ouvirem.
James e Sirius olharam ao redor. A mão de James que não segurava a varinha voou em direção ao cabelo.
- Tudo bom, Evans? - disse James, e o tom de sua voz mudou subitamente.
- Deixe-o em paz - eu repeti. - O que ele fez pra você?
- Para mim nada, mas você sabe o que ele te fez. – respondeu ele.
Quem Potter pensa que é? Eu não preciso de um guarda-costas.
- Eu não preciso de um guarda-costas. – eu disse - Deixe-o em paz, Potter.
- Eu deixo se você sair comigo, Evans – James respondeu rapidamente. - Vamos... Saia comigo e eu nunca mais encosto a varinha no velho Seboso outra vez.
Atrás dele, o efeito do feitiço Impedimenta estava se acabando. Snape estava começando a engatinhar para junto de sua varinha, deixando escapar bolhas de sabão enquanto se movia.
- Eu não sairia com você nem se eu só pudesse escolher entre você e a lula gigante – eu respondi irritada.
Ele estava parecendo o velho Potter novamente, não aquele que fez trabalho de transfiguração comigo. Tudo voltou ao normal.
- Deu azar, Pontas - disse Sirius e se virou para Snape. - HEY!
(Narração de Herica)
Eu estava observando os marotos brigarem ao lado de Alice, Bruna, Frank estava perto também.
- Deu azar, Pontas - disse Sirius e se virou para Snape. - HEY!
Tarde demais; Snape tinha a varinha apontada exatamente na direção de James; um feixe de luz e um corte apareceu num dos lados do rosto de James, manchando suas vestes com sangue. James revidou: um segundo feixe de luz e Snape estava pendurado de cabeça para baixo no ar, suas vestes descendo e revelando um par de pernas pálidos e esqueléticos e cuecas de cor cinza.
Muitas das pessoas naquela pequena multidão aplaudiam; Sirius, James e Peter se fartavam de rir; Lílian, cuja expressão de fúria hesitou por um instante como se fosse se render ao riso, disse.
- Coloque-o no chão.
- Com certeza - James respondeu baixando a varinha; Snape caiu como uma pilha de roupas amontoada no chão. Desenroscando-se de suas próprias vestes, ele se levantou rapidamente, varinha em punho, mas Sirius bradou.
- Petrificus Totalus! - Snape caiu outra vez, rígido como uma tábua.
- DEIXE-O EM PAZ! - Líly gritou. Ela tinha sua própria varinha empunhada agora. James e Sirius olharam cautelosos.
- Ah, Evans, não me faça azarar você - disse Tiago sério.
- Então retire o feitiço.
Tiago respirou fundo e então se voltou para Snape e murmurou o contra-feitiço.
- Prontinho - disse quando Snape se colocou de pé novamente. - Você teve sorte de a Evans estar aqui, Seboso...
- Eu não preciso da ajuda de sangue-ruins imundos como ela!
Lílian piscou.
- Bem - ela respondeu friamente. - Não vou me incomodar no futuro. E eu lavaria suas cuecas se eu fosse você, Seboso.
- Peça desculpas para Evans! – James rugiu na direção de Snape, a varinha apontada ameaçadoramente para ele.
- Eu não quero que você o faça se desculpar - Lílian gritou para James. - Você é tão desprezível quanto ele.
- Quê? - ganiu Tiago. - Eu NUNCA chamei você de... Você-sabe-o-quê!
- Bagunçando seu cabelo só porque você acha legal parecer que acabou de descer da sua vassoura, se mostrando com aquele pomo estúpido, andando pelos corredores e azarando quem quer que seja só porque você pode... Estou surpresa que sua vassoura consiga sair do chão com um ego tão inflado quanto o seu. Você me dá NOJO.
Ela se virou e correu dali.
- Evans! - Tiago gritou por ela. - HEY, EVANS!
- O James é um idiota. – eu falei para Bruna e Alice.
As duas olharam para mim com cara de espanto.
- Pensei que ele era seu amigo. – comentou Alice
- E é! – eu respondi – Mas é um idiota. Agora ele estava ficando amigo da Lily comete uma burrada dessas.
- Tenho que concordar com você. - disse Bruna.
Houve um novo feixe de luz e Snape estava novamente suspendo de ponta-cabeça no ar.
- Quem quer me ver tirar as cuecas do Seboso? – disse James.
- Eu não acredito que James pretende continuar. – comentei, dessa vez eu estava me aproximando.
Eu não vou deixar o James fazer isso, Lily com certeza ficaria sabendo e ele se arrependeria para o resto da vida.
- James, pare com isso! – eu disse num tom de voz alto, mas não gritando.
Nesse momento James e Sirius olharam para mim, Snape caiu no chão novamente, percebi que até Remo parou de fingir que não olhava para a confusão.
- Você está pedindo para nós pararmos? – disseram os dois incrédulos.
- Não, estou pedindo para o James parar, ou ira se arrepender depois. – eu olhei para James, ele me compreendeu e baixou a varinha, Sirius continuou me olhando.
Percebi que Snape estava se recuperando.
- Petrificus Totalus! – dessa vez fui eu que lancei o feitiço. Sirius pareceu compreender. – Agora você precisa entender uma coisa, - eu disse olhando para Snape – isso foi pelo que você fez com a minha amiga, ninguém meche com meus amigos!
James saiu de meio do circulo e se sentou ao lado se Remo. Sirius terminou o que James havia dito que faria a pouco. Eu ajudei e ri muito, espero que a Lily não fique muito brava comigo.
(Narração da Lily)
Eu sai andando rápido dali, pois não queria que ninguém me visse chorar. Não sabia para onde ir, só queria ficar longe de tudo e de todos. Ele me chamar de sangue-ruim doeu mais do que ele me trair com Narcisa Black, agora eu odeio Severo Snape mais do que eu já odiei o Potter. Nunca mais quero vê-lo na minha frente.
***
(Narração de Severo Snape)
Se a Lily já estava brava comigo, agora ela nunca mais me perdoará. Senti que havia perdido um pedaço de mim para sempre quando ela saiu quase correndo com uma cara triste. Eu odeio o Potter, aquele imbecil.
Semana passada alguém botou alguma coisa na minha bebida que me deixou meio drogado. Então Narcisa apareceu e começamos a andar pelo castelo, ela estava com uma mini-saia e uma blusinha branca, quase transparente e se jogando para cima de mim. Até que ela me agarrou e como eu estava drogado acabei não resistindo e a beijei.
Quando parei para respirar, vi Lily e uma amiga dela nos olhando e percebi a burrada que tinha feito.
Agora a chamei de sangue-ruim e sei que até nossa amizade está perdida. O mico que paguei por causa de Black, Potter e até aquela Camargo podia ser pior, não faria diferença. A pior coisa foi saber que nunca mais beijarei aquela boca, ou poderei fazer carinho naqueles cabelos ruivos, que perdi a única pessoa que eu amei de verdade.
Mas mesmo assim pedirei desculpas.
***
No sábado à noite...
- Desculpe-me
- Eu não quero saber.
- Desculpe-me!
- Poupe seu fôlego.
Era noite. Lílian, que vestia um roupão, estava parada com os braços cruzados na frente do retrato da Mulher Gorda, na entrada da Torre da Grifinória.
- Eu só vim porque Alice me disse que você estava ameaçando dormir aqui.
- Eu disse. Eu teria dormido. Eu nunca quis te chamar de Sangue-ruim, foi só que...
- Escapou? - Não havia piedade na voz dela. - Tarde demais. Eu escuto desculpas suas por anos. Nenhum de meus amigos entende porque eu ainda converso com você. Você e seus preciosos amiguinhos Comensais da Morte – veja bem, e você nem se importa em negar! Você nem se importa com o que vocês estão se tornando! Você mal pode esperar para se juntar a Você-Sabe-Quem, não é?
Ela parou de falar um pouco. Parecia que havia dito algo que queria dizer por anos.
- Esses últimos dias foram perfeitos, gostei de namorar você, mas você estragou tudo, duas vezes, nosso namoro e nossa amizade. – eu vi que ela estava se esforçando para não chorar.
Eu abri a boca, mas fechei sem falar nada.
- Não posso fingir mais. Você escolheu seu lado, e eu escolhi o meu.
- Não – ouça, eu não tive a intenção...
- De me chamar de Sangue-ruim? Mas você chama todos com o mesmo nascimento que o meu de Sangue-ruim, Severo. Por que seria diferente comigo? Ou não teve intenção de me trair com Narcisa? Eu vi com meus próprios olhos. Com quantas mais você traiu?
Eu tentei falar algo, mas não soube o que dizer.
- Até nunca mais Snape. – ela fez questão de me chamar pelo sobrenome.
Depois disso Lily voltou para dentro da torre da Grifinória. Eu não pude me conter e comecei a chorar ali mesmo.
Fim do III capítulo
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No próximo capítulo:
Então eu entendi porque ela estava de blusa, no seu braço havia um arranhão enorme do cotovelo até o pulso. Eu e Bruna olhamos assustadas, mas pelo jeito James e Black já sabiam.
- Herica você tem que ir para a ala hospitalar! – eu disse.
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