Um Natal Muito Louco
N/A: gente, uma coisa IMPORTANTÍSSIMA! Milhões de desculpas pelo atraso! Pra compensar, fiz um cap mó especialíssimo! Espero sinceramente que vocês curtam!
O clima sobre o largo Grimmauld, 12, foi ficando mais frio conforme Dezembro chegava, e as conversas em torno da lareira, acompanhadas de muita cerveja amanteigada, eram constantemente freqüentes entre os quatro jovens moradores daquela casa.
Numa noite, Dahi chegou com as bochechas rosadas do forte vento e frio, e precisou da ajuda de Sirius pra fechar a porta. Eles seguiram para a biblioteca (o lugar mais aquecido da casa) em completo silêncio e quando entraram, Dahi foi a primeira a falar.
-Galera, eu acabei comprando um presentinho pra gente.
-O que você comprou, dona Dahiane? – Perguntou Tonks, olhando curiosa para a sacola na mão da outra. Ela tirou uma garrafa cheia de um líquido vermelho.
-Whisky de fogo! – Sirius arrancou da mão dela e tomou um longo gole.
-Paddy, não vai achando que é só pra você não, dá aqui. – Remus tomou da mão do amigo e também tomou. A garrafa foi passando de mão em mão até não ter sobrado nada, o que não foi muito demorado, já que era uma garrafa pequena, de pouco mais de meio litro.
-Ah, Dahi, como você traz uma só?
-Que uma só, sr. Savy, tá louco? As outras estão na minha bolsa, olha. Ela tirou mais quatro garrafinhas da bolsa, e deu uma pra cada um. Logo, como era de se esperar, nenhum estava no seu estado normal. Eles riam das coisas mais idiotas. Porém, sem favor nenhum, quem estava mais abalada era Tonks, que nunca tinha bebido tanto. Sirius e Remus estavam quase lúcidos, porque na época de Hogwarts, eles e James sempre faziam concurso de quem bebia mais. Remus mais do que Sirius, porque não era bobo de tomar mais do que podia. Porém, também não estava no seu estado normal. Só que estava normal o bastante para se lembrar de quando Tonks se encostou em seu ombro e olhou-o fundo nos olhos. A ele não sobrou outra opção a não ser retribuir o olhar a ela, mas não tinha certeza se ela lembraria no outro dia. Ele lembraria, com certeza.
O que ele não esperava era que o outro dia começasse na biblioteca para eles.
Tonks acordou com a cabeça terrivelmente dolorosa. Levou algum tempo para se lembrar dos fatos da noite anterior. Não lembrava de ter ido para seu quarto. Ela olhou para o teto e se deu conta que tinha dormido ali, na biblioteca mesmo. E, pior que isso, ela tinha dormido recostada em Remus. Sentiu suas bochechas queimarem de vergonha, mesmo tendo sida a única a acordar. Olhou para o lado e se deu conta que Sirius e Dahi tinham dormido do mesmo jeito que ela e Remus. Só que os dois estavam fortemente abraçados, e ela segurou uma risada. De repente, ouviu alguém chamando-a, baixinho:
-Tonks? Há quanto tempo está acordada?
-Remus. Há não muito tempo... Remus, eu dormi... encostada em você. Que vergonha, desculpa!
-Ei. Tudo bem. Nós todos estávamos tão bêbados que se você me dissesse que tinha virado uma borboleta, eu era capaz de acreditar, sabia??
-Eu também acreditaria em qualquer coisa que me dissessem. Menos no que realmente aconteceu.
-Pare de falar em enigmas como o Dumbledore e vá direto ao assunto. – Ela simplesmente apontou para Sirius e Dahi. Os olhos de Remus arregalaram-se numa expressão de espanto.
-Será que eles... (N/A: é, gente, é bem isso mesmo!) – Remus perguntou, vermelhíssimo.
-Não sei... – Respondeu Tonks, com os cabelos e o rosto ruborizados. Mas eles pararam de conversar, porque Sirius dava sinais claros de estar acordando. Os dois viraram a cabeça para ele. Ele olhou para baixo, e quando percebeu que estava abraçado com Dahi, soltou-a tão rápido que a cabeça dela bateu no chão, acordando-a.
-Ai... AH! Por que eu estava dormindo do seu lado?
-Eu é que pergunto. O que você estava fazendo do meu lado?
- Nós todos dormimos na biblioteca. - Respondeu Tonks, com simplicidade.
- Ah, é? E por quê? – Sirius perguntou, se espreguiçando. Tonks parou pra pensar.
-Não sei. Por que foi?
-Porque a gente estava pra lá de bêbado. Não tinha a menor condição de subir as escadas. - Respondeu Remus, indo olhar o calendário.
-AI MEU MERLIN!!!!!!!
-Que ac-c-conteceu, Remus? - Bocejou Dahiane. Ele, porém, não respondeu. Em vez disso, fez outra pergunta.
-Sirius, pelo amor de Merlin, que dia as crianças vinham de Hogwarts?
-Cara, agora eu parei pra pensar... elas vem amanhã!!!!!!!!
-O QUÊ??? - As duas levantaram em um pulo.
-Mas, Sirius, essa casa está uma zona, não tem as mínimas condições de receber visitas.
-Jura, Tonks? Eu não tinha percebido ainda - Ele disse, sarcasticamente.
-O que você sugere que a gente faça, sr. Savy? - Dahi pôs as mãos na cintura.
-Eu não sei! Arrumar a casa?
-Boa idéia! - Tonks virou-se para sair correndo, mas acertou a cabeça na porta.
-FILHO DA MÃE!!! (N/A: ah, se eu pudesse colocar o que ela realmente queria dizer...).
-Ow, ow, priminha, sua mãe nunca teve boca suja. Se comporte.
-E você cale a boca. - Ela saiu mal-humorada, com Sirius atrás dela.
-Vamos, Dahi? - Remus perguntou pra ela e apontou para a porta.
-Claro. - Ela sorriu para ele e saiu. Remus ficou parado. Só agora havia percebido o quanto Dahiane era bonita. Os seus cabelos encaracolados eram bem tratados e tinham uma cor única. Tinha um belo rosto, com olhos extremamente vivos e lábios muito vermelhos e definidos. O seu corpo também não era de se jogar fora. Mas, além disso, havia um tipo de vivacidade nela que o envolvia. Uma antiga palpitação marota o invadiu, antes de dar lugar a sua razão. “Qual é, Remus? É a Dahi. Além do mais, há séculos você sabe que a paixão é um prazer fora do seu alcance.” Balançou a cabeça e saiu também da biblioteca, e, para sua surpresa, a moça o esperava no fim do corredor.
-Se distraiu com algum livro, Remus?
-Não, Dahi. Estava só... pensando. - Ele sorriu para ela, apertou o seu ombro de uma forma carinhosa e seguiu para a cozinha. Dahi olhou para as costas do homem que se afastava. Sabia que ele não chegava perto de Sirius, que era muito mais bonito, mas possuía alguma coisa que o tornava mais especial que Sirius. Seria a timidez? Ela não saberia explicar. Seguiu para o hall de entrada e passou a metade de sua manhã tentando ajeitar a bagunça de mais de um mês sem limpeza. Aquele elfo doméstico não servia pra rigorosamente nada. Merlin, quando Molly estaria lá para resolver essa situação?
Enquanto ela arrumava o hall, Tonks dava uma geral nos quartos, Sirius ajudava-a e Remus arrumava a cozinha, sem dúvida a parte mais bagunçada da casa. Logo após terminar, achou melhor ir tomar um banho antes do almoço. Saiu do banheiro com os cabelos molhados e o torso nu, porque tinha esquecido a camisa no quarto. Quando ele passou pelo quarto de Dahiane, ela saiu mexendo com os cabelos e não o viu, acertando-o em cheio.
-Ai, Remus, desculpa! - Suas bochechas coraram, não só pela vergonha, mas também pelo calor que havia subido ao vê-lo sem camisa. Não imaginava que ele tivesse músculos tão bem definidos.
-Imagina, Dahi. Não... tem problema. - Ele sorriu e deu um passo em direção ao quarto e ela deu um passo em direção às escadas, aproximando-os. Eles riram e Remus estava encontrando sérias dificuldades em ser o Remus racional com Dahiane tão próxima dele. Ela exalava um perfume forte e exótico, que ele não podia definir do que era.
Ela estava completamente confusa também. Ele era lindo, com aqueles cabelos molhados, aqueles músculos definidos de alguma forma que ela não sabia como, até mesmo os inúmeros cortes que ele possuía não conseguiam deixá-lo feio. Sem contar que ele tinha dentes brancos e perfeitos e os lábios tão... ela nem podia descrever aqueles lábios, de tão perfeito que eles eram. E Dahiane Winston, naquele momento, só tinha um desejo: explorar aqueles lábios mais de perto. E ela roçou os seus lábios nos de Remus. Embora tentasse resistir, ele não era de ferro e já havia sido um Maroto que não media as conseqüências de seus atos. E se entregou totalmente àquele beijo cheio de desejo e sem nenhum compromisso.
Dahiane passava as mãos pelas costas e pelo cabelo dele, e ele se concentrava na cintura da moça. De repente, como se fossem um, se afastaram bruscamente.
-Não! Nunca! - Exclamou Dahi, passando a mão sobre os lábios.
-Foi... horrível.
-Também acho. Quer dizer, você não beija mal, não é isso, mas você... é o Remus.
-Tá, eu entendi. Dahiane Winston!
-Fala, Remus Lupin.
-Se eu tentar beijar você outra vez, me azare, ok?
-Pode ter certeza. E agora eu tenho mais o que fazer! - Ela passou por ele e desceu as escadas fazendo um alto estrondo com os pés.
Ele riu e foi para o seu quarto, aliviado. Não poderia manter um relacionamento com Dahiane, porque, além de ter certeza que Sirius gostava dela, ele era uma criatura do submundo que não tinha o direito de se apaixonar. Faria a pessoa sofrer e ele sofreria. O único relacionamento que conseguira manter por muito tempo se dissipou quando a moça descobriu sobre sua licantropia e, “coincidentemente” foi embora para a França. Ele já tinha desistido do amor e o seu alívio foi intenso quando viu que com Dahiane não daria certo. Porém, na sua consciência, uma voz que sempre falava com a voz de Sirius e James, dizia que o beijo com Tonks havia sido muito mais significativo do que o beijo com Dahi.
Sirius subiu as escadas e caminhava para o seu quarto quando cruzou com Remus. Ele percebeu que Remus estava com a cabeça muito longe.
-Remus, tá pensando na minha prima, é?
-Ahn?
-Ai, nada! Tava pensando em que?
-Cara, vem cá que eu te conto. - Ele puxou Sirius para o seu quarto. -Uma vez na vida eu fiz um ato impensado.
-E o que foi que você fez?
-Eu beijei a Dahiane.
-Como?? A Dahiane?? - Sirius estava atônito, mas não era só isso. Alguma coisa o incomodava. E ele não queria pensar de jeito nenhum que era ciúme, mas no fundo, sabia que era.
-É, cara, eu não pensei, entendeu? Simplesmente fui lá e... beijei. Mas nós já deixamos bem claro que foi só um beijo.
-E foi só um beijo?
-Claro, né, Sirius? Esqueceu que eu não posso me apaixonar? Você sabe que eu sou uma criatura do submundo, Sirius. Eu fui privado do poder da paixão.
-Não, Aluado, eu e o James falamos milhões de vezes pra você que se a garota em questão aceitar, você não tem o que temer.
-Claro. Tem razão. - Remus encerrou a discussão, embora não tivesse concordado com uma palavra de Sirius. Sirius suspirou.
-Os anos vão e vêm e você continua teimoso, não??
-Ah, Sirius, me iludir e me decepcionar uma vez já foi o suficiente. - Ele disse, com o olhar vago e distante. Sabia que Sirius estava lembrando da mesma ocasião que ele. (N/A: gente, vou deixar pela imaginação de vocês, que quando eu escrevi o flashback eu chorei pra caramba e não consegui terminar)
-Não esquece, a garota só tinha corpo, e não cérebro. - Sirius fez uma última tentativa, mas o olhar descrente que Remus lhe lançou o fez desistir. Ele se levantou e foi embora.
No outro dia, mudanças significativas aconteceram naquela agitada casa. Os Weasley, Harry e Hermione haviam chegado para passar o Natal, e, além de isso significar uma casa muito mais bagunçada, significava também seis adolescentes perspicazes na casa. Era sobre isso que Sirius e Tonks comentavam na noite seguinte à chegada deles.
-Elas vão fazer falta quando voltarem pra Hogwarts, não, Sirius?
-Ahn? Ah, claro, claro. - Sirius respondeu, longe. Desde cedo, Tonks percebera uma mudança no primo. Parecia estar escondendo alguma coisa. E, realmente, estava. Sirius pensava em contar sobre o beijo de Dahi e Remus para Tonks e observar a reação da prima, a fim de confirmar suas suspeitas sobre a paixão dela por Remus. Por outro lado, não queria de jeito nenhum magoá-la.
-Sirius... tem alguma coisa, qualquer coisa, que você esteja escondendo de mim?
-Tem! - Sirius disparou, mas logo em seguida se arrependeu. -Quer dizer, não tem!
-Sirius, agora FALA! - Ela apontou a varinha pro rosto do primo.
-Você não vai gostar de saber. - Ele tentou desconversar. Porém, ela estreitou o olhar.
-Ninguém mandou começar. Agora TERMINA!
-A Dahi beijou o Remus! Falei, acabou! Agora você pode guardar essa varinha. - Porém, Sirius percebeu que não deveria ter contado. As mãos de Tonks tremiam e ela parecia prestes a dar um soco em alguém. Saiu sem dizer mais nada e bateu com estrondo a porta ao sair. As lágrimas rolavam sem parar pelo rosto de Tonks e ela caminhava sem rumo pelas ruas de Londres. Várias pessoas se sobressaltavam ao ver uma jovem em trajes tão estranhos e com cabelos tão coloridos, mas nada mais importava. O seu mundo parecia ter acabado. Ela, porém, pensou melhor... “Não, eu não estou apaixonada. Oh, Deus, que adianta eu tentar me enganar agora? Só eu mesma não percebia que estava completamente envolvida por Remus.” Tonks tinha se decidido. Agora, que não negava mais o seu amor por ele, iria lutar por esse amor até o fim.
Enquanto Tonks passeava por Londres, Sirius e Dahiane conversavam sobre seus planos com quatro espertos adolescentes.
-Vocês entenderam? - Perguntou Dahiane, depois da longa explicação de Sirius. -Precisamos de ajuda para juntar aqueles dois.
-Mas vocês têm certeza que eles estão apaixonados? Quero dizer, vocês podem estar enganados. - Disse Hermione.
-Temos certeza, Hermione. Qualquer um pode perceber, não pode?
-Eu tenho percebido mais pessoas apaixonadas do que Remus e Tonks. - Ginny não segurou a língua e olhou fixamente pra Sirius e Dahiane. Ele pigarreou e trocou rapidamente o assunto:
-Vão ajudar ou não?
-É, vamos sim. - Respondeu Harry.
-Sem a menor dúvida. - Rony olhava fixamente pra Dahiane. Ela era realmente atraente. Hermione não estava gostando dessa história, mas agüentou calada. Sirius também estava incomodado.
-Sem a menor dúvida de que?? - Perguntou uma voz, de repente, fazendo todos se sobressaltarem. Remus havia chegado. Todos procuravam a mentira certa, mas a mais rápida foi Ginny:
-De que vai ser um Natal maravilhoso!
-Isso é verdade, vai mesmo. - Ele saiu novamente.
-Ginny, você é realmente uma mentirosa de primeira. - Disse Sirius. -Nem eu inventaria uma mentira tão rápido, e olha que em Hogwarts eu era o rei da mentira.
-Eu faço o que eu posso. - A menina sorriu.
-É, mas vocês vão ter que fazer mais do que podem pra fazer o que a gente precisa.
-Qual é a idéia? - Perguntou Hermione.
-Já ouviu falar da tradição trouxa dos visgos de Natal? - Hermione, como sempre, foi a primeira a responder:
-Já! Se um homem e uma mulher ficarem juntos embaixo do visgo...
-Eles têm que se beijar, a não ser que um dos dois seja comprometido. - Complementou Dahiane.
-Acho que eu entendi. - As informações começavam a fazer sentido na cabeça de Ginny.
-Eu não! - Disse Ron. - Como vamos fazer o Remus e a Tonks ficarem embaixo desse visgo?
-Nós vamos encher essa casa de visgos. Todas as portas terão um visgo pendurado. - Sugeriu Dahiane.
-Srta. Rabo-de-cavalo, se superou dessa vez, não? Grande idéia.
-Todas as minhas idéias são boas, sr. Savy. - Ela saiu da sala exibindo um grande sorriso, para a felicidade de Ron, e Sirius saiu logo atrás dela. Logo, Ginny deu um grito, sobressaltando a todos:
-Eu tenho uma idéia!
-O que foi??
-Acho que há mais de um casal que precisa ser juntado nessa casa!
-Que? - Harry demorava a entender, mas Hermione já havia compreendido.
-Eu concordo, Ginny! Um casal que não vai se tocar nunca, a não ser...
-...Que a gente dê um empurrãozinho. - Completou a caçula do grupo. Harry e Rony, porém, ainda não haviam entendido as intenções das meninas. (N/A: mente masculina ¬’)
-O que vocês querem fazer? - Ron verbalizou a dúvida que ocupava a mente de ambos.
-Juntar o Sirius e a Dahi, irmãozinho! Acorda! - Ginny bateu na cabeça dele.
-Então, Remus e Tonks não vão ser os únicos debaixo de um visgo?
-Não, Harry. Sirius e Dahi também. - Sorriu Hermione. Aqueles garotos ainda iam aprontar muito naquele inverno.
A noite já ia alta, e Tonks não chegava. Remus começou a ficar preocupado. Estava pronto pra sair procurá-la quando ela voltou, com os olhos ainda inchados do choro. Mal ela fechou a porta, Remus abraçou-a fortemente.
-Tonks, eu estava tão preocupado!
-Preocupado? Comigo? - Ela se surpreendeu. Então ele se preocupava com ela?
-Claro! Você é minha amiga. - Bem lá no fundo, ele sabia que queria que ela fosse muito mais que amiga, mas, sempre que podia, soterrava esse sentimento. Ela pousou a mão no tórax dele.
-Remus, você pode me soltar agora?
-Claro! - Ele ficou vermelho como um tomate e pigarreou. -Então, eu vou dormir.
-Eu também. - Ambos foram para seus quartos, mas o que eles nem suspeitavam é que ambos pensavam na mesma coisa: o que sentiam um pelo outro.
A medida que o Natal foi se aproximando, parecia inevitável que aqueles dois “quase casais” fossem parar embaixo do visgo.
A ceia de Natal, preparada pela sra. Weasley, estava maravilhosa, e o clima ficou inteiramente descontraído. Todos contavam engraçadas histórias e ninguém nem pensou na Ordem da Fênix.
Quando a sra. Weasley anunciou que ia tirar a mesa, Tonks e Remus, ao mesmo tempo, disseram:
-Deixa comigo, Molly. - Eles riram e ele acrescentou:
-Juntos, então? - Enquanto eles tiravam a mesa, Sirius, Dahi, Harry, Hermione, Ron e Ginny deram um jeito de tirar todos da cozinha e aumentar o tamanho do visgo da porta.
-Obrigada pela ajuda, Remus.
-Ora, Tonks, eu disse pra você que eu ia te ajudar. Era meu dever. - Eles nem repararam que estavam embaixo do umbral da porta, e antes de ser literalmente arrastado para fora dali por Dahi, Sirius sibilou:
-Engorgio! - O visgo começou a roçar nos cabelos de Remus, então eles olharam para cima. Ela foi a primeira a perguntar:
-Conhece a tradição?
-Conheço. Bem, nenhum de nós é comprometido, então... - Antes que ela tivesse tempo de dizer mais alguma coisa, ele aproximou os seus lábios dela. Ela também aproximou os seus e os dois lábios se fundiram em um, e ninguém poderia dizer de quem era qual lábio. Depois de um longo beijo, ela perguntou, arfante:
-Ainda acha que nós não devemos ficar juntos?
-Não. - Ele respondeu, deixando-a estupefata. -Não acho. - Ele completou a frase. E voltou a beijá-la.
Quando Sirius e Dahiane chegaram lá, ele estava com as roupas amarrotadas e ela, com um cabelo num tom de rosa que chegava a doer.
Remus e Tonks, de mãos dadas, saíram da cozinha e nem deram pelo conhecimento dos amigos.
Sirius e Dahiane entraram na cozinha ao mesmo tempo, e riram. Nem perceberam que estavam debaixo do umbral da porta. Só quando olharam pra cima. Eles se aproximaram sem sentir, mas, no ultimo instante, Dahiane pousou a mão no peito de Sirius.
-Não, Sirius. Não dá, entendeu? Já tentamos uma vez.
-Dahiane, eu nunca te disse que queria compromisso. E não quero. - Sirius enganava a si mesmo. -Mas, já que estamos aqui...
A moça parou pra considerar. Sirius era bonito, beijava bem, e como ela, não queria compromisso. Podia arriscar. Afinal, seu coração não era de ninguém, nem o dele. Então, enlaçou-o pelo pescoço e o beijou com desejo. Ela não havia esquecido ainda. O beijo de Sirius era perfeito. A única coisa que ela não gostou, e que ele não tinha demonstrado da outra vez era a mão boba do rapaz, mas ela conseguiu contornar essa situação subindo a mão dele.
Sem dúvida, a visita de quatro adolescentes havia mudado muitas coisas. E pra melhor.
N/A: Galeraaaaaaaaaaaa!! Olha, sinceramente, se alguém ainda acompanha, milhões, bilhões, trilhões de desculpas pelo atraso. Eu comecei esse capítulo há mtoooo tempo, mas me desinspirei legal! Então, demorei mais um pouco. Espero, sinceramente, que vocês gostem. E é isso. Feliz Natal, Ano Novo... Brincadeirinha, vou postar bem antes! Beijoo!
Mah Bernardi: oiii, flor! Espero que você não tenha desistido de mim! =D Não existem, mas eles mudaram de idéia, né? Bom Outubro pra você!
Clara Daia: ai, minha estressadinha do oceano. Pronto, juntei eles. Te amo!!! Beijo!
Virgínia Herrera: Oi! Seja muito bem-vinda a fic, meu amor!! Adorei seus elogios. Bem, a seu pedido, vou tentar reduzir os flashbacks J/L. Só por curiosidade, amor, você é SS/LE? Beijos!
Dahi Blackfoy: Vale, claro que vale! Espero que você goste desse, mas não deixe o seu teclado molhado! Um outubro menos choroso pra você. Beijo!
N/B: Hey persons! Capítulo magnificamente magnífico. No more comments. Bjinhos.
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