UM NOVO ANO COMEÇA



CAPÍTULO DOIS – UM NOVO ANO COMEÇA


Depois da seleção terminada, Minerva levou o banco para uma porta que ficava atrás da mesa dos professores. Voltou e se sentou ao lado do diretor: Fabio Dawlish. Ele se levantou, deu a volta na mesa e foi na frente, com as mãos apoiadas no pedestal, com uma coruja em cima ele olhou alguma coisa, que para Alvo era papéis. Fabio voltou o olhar para os alunos e falou:

- Bem vindos há mais um ano letivo. Esse ano, a matéria de Defesa Contra a Arte das Trevas será ocupada por Decora Wyler. Hagrid retoma a ensinar Trato das Criaturas. Bom, é só. Bom janta – e quando disse isso, os pratos e as mesas se encheram de comida, Alvo não demorou e começou a comer o que tinha a sua volta.


Depois de uma hora, Alvo se levantou.

- Rose, vou indo. Já estou cheio. Boa...

- Pera, os primeira-anistas sempre são levados aos dormitórios pelos monitores – falou Rose.

- Mas eles...

- Monitores, por favor, levem os alunos do primeiro ano para seus cômodos.

- Viu, vamos – falou Rose apontando para um jovem do sexto ano que chamava os alunos do primeiro ano da Grifinória.

Não demoraram muito, eles estavam de fronte para um retrato de uma mulher, a Mulher-Gorda. O monitor foi até a frente e falou em voz alta com os alunos:

- Meu nome é Patrick Wood, dou do sexto ano, monitor a um ano. Toda vez que forem entrar na Sala Comunal da Grifinória, vocês tem que falar a senha. A senha vocês pegam com a professora McGonagal. Hoje a senha é: Piertotum locomotor – ao falar isso o quadro que estava atrás de si girou e mostrou uma passagem. – Agora entrem.

O último aluno entrou e o quadro girou de volta trancando a passagem. Rose e Alvo sentaram na poltrona que ficava de frente para a lareira.

- Piertotum locomotor, eu conheço essa palavra de algum lugar – falou Rose pensativa. – Mas é claro é um Feitiço para animar as coisas e defenderem um local. Li isso num livro da mamãe. Eu o troce comigo.

- Sério? – pediu Alvo interessado. – Pega ele lá.

Rose correu, subiu a escada e depois voltou com um livro em suas mãos: Feitiços Avançados.

- Sua mãe sabe que você troce isso? – pediu Alvo.
- Claro né Alvo. Eu falei que não ia usar ele...

- Que página que ta esse feitiço? – pediu Alvo.

- Se eu não me engano 394. Eu acho. – respondeu ela em tom concentrado.

Alvo puxou a varinha e correu, subiu a escada com Rose aos seus calcanhares. Chegando lá, ele apontou para o malão e murmurou fazendo uma figura de quatro lados:

- Piertotum Locomotor – nada aconteceu.

- Ah! Deixa-me tentar. Piertotum Locomotor – o malão saltou e correu para a parede e se chocou com ela, fez isso várias vezes até Rose murmurar: - Finite.

- Porque ele correu para a parede? – pediu Alvo.

- Porque eu pensei o seguinte: a parede é perigosa. E ai ele me defende.

- Hum, entendi.

- Vamos lá para baixo. Agora. – os dói saíram andando com calma chegando lá sentaram numas cadeiras vagas, pouco a pouco a sala foi se enchendo, Alvo que já não agüentava mais, foi dormir.

No outro dia, ele desceu da cama e olhou viu um papel no chão devia ser o dele, pois era o único ainda dentro do quarto. Pegou e leu, eram os horários de aula do ano letivo. Pegou os livros que ia ocupar, colocou na bolsa e desceu as escadas. Andou e andou até que chegou ao Salão Comunal. Rose já estava lá, se sentou no lado dela, coçou os olhos e comeu leite e comeu umas torradas.

- Temos Feitiços no primeiro horário, depois duas aulas Poções e depois Transfiguração, e depois outra de Feitiços. – falou Rose.

O café rolou tudo bem, na saída Alvo e Rose encontraram com David Davies, Camille Vane e Liu Chang, que juntos seguiram para a sala de aula. Lá se encontrava uma mulher, morena e atraente de uns vinte e três anos de idade. Estava sentada em sua cadeira lendo uns papéis. Logo a sala se encheu, ela se levantou e começou a falar:

- Olá, meu nome é Emilly Catermole. Sou professora aqui nesta escola á sete anos e sempre ensinei Feitiços. Hoje estudaremos o Feitiço da Desilusão, é simples, mas exige concentração. Em cima daquela mesa – apontou a mesa atrás de si. – tem jarros e bacias, peguem – e fez um movimento brusco com a varinha, os jarros saíram voando até as mesas dos alunos. – O Feitiço da Desilusão, serve como um efeito camaleão, ou seja, você pode andar por tudo sem ser visto, até o efeito não passar é claro. Peguem suas varinhas e apontem elas para os jarros e falem, com clareza, Desilusionar.

Alvo fez, mas nada aconteceu.

- Desilusionar, Desilusionar – falava Alvo, mas sempre nada acontecia, Alvo concentrou e apontando a varinha para o vaso ordenou: - Desilusionar.
O jarro sumiu, e bem do lado apareceu outro.

- A cada jarro que você faça desaparecer, é mais um que aumenta na sua mesa. Terão dez vasos ou dez bacias.

Alvo foi ordenando, ele estava conseguindo facilmente, chegou no quinto, olhou para o lado sua prima estava com os braços cruzados e a varinha no bolso.

- Anda Rose, ela não vai gostar de ver alguém parado – falou Alvo.

- Não se esse alguém já tiver terminado – respondeu ela.

Alvo abriu a boca e Rose á fechou com a mão.

- Tempo esgotado, vejo que todos conseguiram. Bem a primeira a acabar foi Rose Granger, Grifinória, meus parabéns e dez pontos para sua casa Rose.

A aula terminará, Rose e Alvo seguiram para a sala de Poções, que ficava nas masmorras. Os dois sentaram em carteiras aproximadas para se comunicarem.

*-*

O dia passou normal, na aula de Poções aprenderam a explodir paredes com uma poção e em Transfigurações a transformar uma almofadinha de alfinete em um porco espinho, Alvo fez o seu soltar espinho, foi em seu braço apenas, já tinha ido na enfermaria e ficado tudo bem.

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