A Batalha
N/A: Esse capítulo está bem parecido com o último de "Relíquias da Morte", mas muda totalmente no segundo.
Espero que gostem da fic... e pleasee, que ler, comente, vocês farão uma autora muito feliz com um simples comentário...
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Cap. 1 - A Batalha
O mundo bruxo estava em guerra. A luta não cessava e o campo de batalha escolhido fora Hogwarts. A Marca Negra pairava sobre o céu límpido e estrelado do castelo. Houve muitas mortes, ninguém sabia o número exato, tanto de Comensais da Morte quanto dos que estavam contra o bruxo das trevas mais conhecido de todo o mundo bruxo: Lord Voldemort.
Ele matava sem piedade e, enquanto a batalha ocorria nos terrenos do castelo, antes lindos e tranqüilos e agora cheio de destroços da batalha e corpos no chão, ele estava sentado na cadeira do diretor, apenas observando a batalha e sorrindo.
- Logo tudo será meu. Todos se renderão a mim e as trevas reinarão – disse Voldemort. – E finalmente ele estará morto. Harry Potter, finalmente.
- Tem certeza de que ele virá milorde? – perguntou Lúcio Malfoy, que estava ao lado de Voldemort, no momento.
- Absoluta, Lúcio – respondeu ele com muita convicção na voz.
- Poderia saber como é que tem tanta certeza, milorde? – perguntou Lúcio.
- Claro. Exatamente à meia noite darei um aviso final. Direi que, se Harry Potter vier até mim, mandarei meus Comensais pararem de lutar e pouparei a vida daqueles que quiserem se juntar a mim, em meu reinado. Entretanto, aqueles que insistirem em continuar lutando, serão mortos, junto com suas famílias – respondeu o Lorde, sorrindo e assim, distorcendo sua cara ofídica, com fendas no lugar do nariz e sem lábios.
- E se ele não vier, milorde?
- Se isso ocorrer, Lúcio, confesso que serei obrigado a matar todos eles e a acabar com os traidores do sangue e os sangues-ruins. Tenho certeza de que ele virá. Com a mania de salvar todos, que ele tem, não hesitará um segundo sequer.
- É um belo plano, milorde. Muito inteligente – afirmou Lúcio, mas com um quê de preocupação, que não foi notado por Voldemort, pois este parecia estar esperando algo.
- O que esperava, Lúcio? Não é à toa que sou o Lorde, o bruxo mais poderoso de todos – respondeu Voldemort.
- Sem dúvida milorde.
- Ah, olá Nagini – disse Voldemort e Lúcio percebeu que algo entrava na sala sibilando alguma coisa, que ele não entendeu.
- Boas notícias. Harry Potter chegou em Hogwarts. Você fez um ótimo trabalho Nagini e, por isso terá um bom jantar esta noite – disse Voldemort, acariciando a gigantesca cobra de estimação.
- Está quase na hora, milorde – disse Lúcio. – Faltam vinte minutos para a meia noite.
- Sim, sim. Esta noite será o fim de Harry Potter e todos se tornarão meus servos – afirmou Voldemort, soltando uma gargalhada malévola e sem emoção.
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Enquanto isso, Harry Potter entrava pelos portões de Hogwarts, ladeados por duas estátuas de javalis alados, mas uma delas estava sem cabeça. Passou correndo por elas e entrou nos terrenos de Hogwarts. Foi então que o pânico tomou conta dele. Viu a guerra que estava sendo travada, vários corpos caídos pelo chão, e a Marca Negra no céu.
Abriu caminho pelos duelantes, que nem prestaram atenção nele, pois estavam muito ocupados em lançar feitiços e se esquivar dos lançados por seus oponentes.
Ao passar pela professora McGonnagal, viu que ela estava lívida de fúria e lutava com três Comensais ao mesmo tempo. Gritava e lançava feitiços de um jeito que Harry nunca havia visto. Mas não havia tempo para observá-la. Tinha que encontrar seus amigos e ver se estavam salvos. Passou por Remo Lupin, Ninfadora Tonks, lutando juntos com quatro comensais. O professor Slughorn, a professora Sprout e todos os membros do corpo docente, assim como todos os aurores e bruxos que estavam contra Voldemort estavam em uma luta difícil contra os Comensais. Havia até alunos de Hogwarts na luta, mas apenas os que queriam participar dela e já tinham 16 ou 17 anos. Os gigantes e is dementadores estavam do lado das trevas, já os centauros e Grope, contra elas.
Harry ouviu um grito e se virou rapidamente para ver a origem. Viu Hermione sendo levantada por Lobo Greyback. Ele estava quase mordendo-a. Harry fez menção de ir até ele para salvá-la, mas nesse momento, Rony apareceu ao lado deles.
- Larga ela, seu nojento! – gritava Rony a plenos pulmões. – Estupefaça!
O feitiço foi certeiro. Atingiu o Comensal bem no meio das costas e foi lançado a alguns metros dali, inconsciente e imóvel no chão.
- Você está bem, Mione? - perguntou Rony, se aproximando dela.
- Estou sim, graças a você, Rony. Obrigada! – respondeu ela, ainda tremendo.
Harry não teve tempo de falar com eles, pois logo alguns Comensais chegaram para recomeçar a lutar. Continuou andando, procurando pelo resto de seus colegas. Estava muito preocupado com o que podia ter acontecido a eles, principalmente com uma pessoa.
- Gina – murmurou Harry, para si mesmo.
Se cobriu pela Capa de Invisibilidade para não ser parado por ninguém e começou sua procura à garota.
Não vão se preocupar se eu bater em alguém. Estão tão concentrados na guerra, que nem vão perceber que algo invisível encostou – pensava Harry, enquanto andava pelo jardim em direção a orla da Floresta Proibida, único lugar que ele ainda não havia procurado.
Estava quase na cabana de Hagrid quando tropeçou em algo e caiu de cara na grama molhada pelo sereno da noite. Levantou-se e virou para ver em que havia tropeçado. Com um nó no estômago, viu Neville caído no chão. Pensou que estava morto, mas ao olhar direito, percebeu que foi atingido por um feitiço estuporante. Agachou ao lado dele e apontou a varinha para seu peito.
- Ennervate! – murmurou Harry.
Neville abriu os olhos vagarosamente, parecendo confuso.
- O que? – perguntou ele se levantando. – Quem está aí?
- Sou eu Neville. Harry.
- Harry, o que faz aqui?
- Estou tentando encontrar Voldemort para dar um fim a tudo isso – disse Harry e Neville estremeceu ao som daquele nome. – Mas preciso que me faça um favor.
- É só dizer.
- Não diga a ninguém que estou aqui, pelo menos por enquanto. Não perceberam minha presença ainda.
- Claro, Harry. O que vai fazer agora? – perguntou Neville.
- Vou procurar Voldemort, mas antes vou encontrar todos os meus amigos e ver se está tudo bem. Tchau Neville.
- OK, tchau Harry. E... boa sorte – disse Neville antes de Harry se retirar.
- Obrigada, para você também – e dizendo isso, se cobriu com a Capa novamente e seguiu seu caminho.
Ao passar pela cabana de Hagrid, observou vários Comensais tentando atingi-lo com diferentes feitiços. Mas nenhum parecia fazer efeito em razão da pele de gigante que Hagrid herdou da mãe. Foi então que algo lhe chamou a atenção. Viu uma garota de cabelos cor de fogo lutando com um Comensal e outro estava chegando por trás dela, sem que percebesse. O Comensal ergueu a varinha, pronto para enfeitiçá-la. Nesse momento, Harry também ergueu sua varinha.
- Protego! – gritou ele, impedindo que o feitiço a atingisse e, com uma velocidade impressionante, enfeitiçou os dois comensais que estavam perto dela.
- Harry! – exclamou Gina e saiu correndo para ele.
- Gina! Que bom que está bem.
- Quando chegou aqui?
- Há poucos minutos. Estou tentando encontrar Voldemort. Sabe onde está?
- No castelo. Não sei exatamente onde, mas acho que deve estar na sala do diretor, sempre quis estar lá. Mas não vá Harry! Ele vai te matar!
- Este é o único jeito de acabar com essa guerra, Gina. Tenho que ir - disse ele desanimado.
- Não! Por favor, não! – exclamou ela chorando, abraçada a Harry.
- Entenda Gina, eu preciso fazer isso. Mas não se preocupe, não vou morrer – afirmou Harry.
- Mas como... – começou Gina, mas não terminou a frase, pois dois comensais vinham em direção a eles.
- Olhem só quem está aqui! Harry Potter! – disse Belatriz Lestrange. – O bebezinho Potter veio para salvar seus amiguinhos, é? Como fará... – começou, mas Harry lançou um feitiço sem que ela visse, fazendo-a tombar no chão como uma tábua.
Ao se virar, viu que Gina já tinha cuidado do outro Comensal. Quando ia recomeçar a falar com Gina, ouviu a voz de Voldemort, magicamente ampliada.
- Harry Potter! Venha já até mim e pouparei todos da dor. Você tem dez minutos para me encontrar. Sabe onde estou, onde estarei daqui para a frente, após sua derrota! E sei que está em Hogwarts, Nagini me avisou.
Harry deu um último abraço em Gina e rumou para o castelo. Acabou deixando a Capa de Invisibilidade com ela e nem se lembrou de pegá-la. No caminho, várias pessoas tentavam falar com ele, impedir que ele fosse, mas ele não deu atenção e continuou andando, decidido. Mas Gina tinha um plano para tirá-lo das mãos do Lorde das Trevas, um plano que ela bolou,com a ajuda de Dumbledore, antes de ele morrer, e não contou a ninguém.
Os Comensais, ao verem Harry em direção ao castelo, pararam imediatamente de lutar, ordem de Voldemort. Entrou no castelo e rumou para o escritório do diretor, sem perceber que alguém o seguia.
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Fim do capítulo um...
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