As mortes se iniciam
Cap.12- As mortes se iniciam.
Olívio ainda beijava a namorada, tirava sua roupa possessivamente. A garota estava totalmente bêbada e correspondia loucamente os beijos do rapaz. Faltavam apenas algumas peças...
- Wood?! – era Lino Jordan.
Olívio parara de beijar a namorada, olhando para a porta, onde o amigo se encontrava.
- Ai, desculpa. Interrompi algo?! – perguntou o garoto olhando a garota semi-nua.
- Não Lino. – respondeu Olívio cinicamente.
- É que, a professora McGonagall, quer te ver imediatamente. – sorriu o garoto nervosamente.
Wood olhara Lino com desconfiança.
- É sério. – falou o garoto. – É alguma coisa sobre seus pais.
Olívio levantara rapidamente:
- O que têm eles?!
- Eu... Eu não sei. – gaguejou Lino.
Olívio se vestira rapidamente de qualquer jeito.
- Ela está na sala do professor Dumbledore. – avisou Lino Jordan. – Senha Pirulito de Sangue.
Olívio olhara rapidamente para a namorada, como pedindo desculpas, saindo correndo logo em seguida. Lino olhara para a garota sorrindo marotamente.
- Que é?! – perguntou Vanessa se levantando cambaleante.
- Quer ajuda?! – sorriu o garoto a ajudando.
- Não. – respondeu a garota secamente.
- Olha, você fica insuportável quando bebe. – concluiu Lino.
Vanessa vestira suas roupas de qualquer jeito.
- Vem eu te levo. – suspirou o garoto pegando Vanessa no colo e a levando até as escadas para o dormitório feminino.
Uma Hermione Granger entrava nervosa e descabelada pela porta do Salão Comunal, gritando com todos os alunos presentes.
- Que bom que a amiguinha chegou. – sorriu Lino. – Toma aqui, Granger, responsabilidade sua.
Hermione se assustara com o estado da amiga:
- O que você fez com ela?!
- Eu?! Eu nada. Pergunta pro Wood, o que ele fez. – respondeu Lino.
Hermione mudara a expressão de nervosa para bondade extrema. Lino entregara Vanessa a Hermione, que ajudara amiga a subir as escadas.
- Me espera aí. – gritou Hermione para Lino Jordan.
O garoto revirara os olhos. Hermione depositara a amiga na cama e descera para falar com o garoto.
- Me explica, porque ela está naquela situação. – exigiu uma Hermione Granger mandona.
- Eu não sei, quando eu cheguei ao quarto ela e o Olívio estavam... Estavam. – o garoto começara a gaguejar.
- Já entendi. – respondeu Hermione. – Cadê o Wood?!
- Foi falar com a professora McGonagall. – respondeu o garoto.
- Ótimo, amanhã eu falo com ele. – concluiu Hermione subindo as escadas do dormitório feminino.
- O que vai falar com ele?! – perguntou Lino, pressentindo encrencas.
- Nada. – respondeu a garota secamente.
Lino balançara a cabeça indo para o dormitório masculino.
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Olívio corria rapidamente até a Sala do diretor, disse a senha rapidamente e correra escadas acima.
Batera na porta cuidadosamente, era a segunda vez que ia a sala do diretor desde sua entrada em Hogwarts, a primeira tinha sido para falar sobre Quadribol.
- Entre. – falou a voz do diretor.
O garoto entrara na sala cheia de artefatos mágicos. Minerva e Alvo Dumbledore se encontravam sentados perto de uma grande mesa.
- Pode sentar. – sorriu Minerva bondosamente.
Olívio obedecera. O diretor o examinava cuidadosamente:
- Olívio Wood! Seus pais moravam aonde mesmo?!
- Glasgow. – respondeu o garoto.
- Escócia. – sorriu Dumbledore.
Olívio apenas concordara.
- Bom. Essa noite teve um ataque em Glasgow, alguma coisa atacou todos sem piedade. – começou o diretor.
- E os meus pais?! – gritou Olívio se levantando.
- Se acalme. – pediu o diretor.
- O que aconteceu com os meus pais?! – perguntou Olívio novamente.
- A situação é delicada, mas, eles não sobreviveram, foram torturados até a morte. – terminou Dumbledore.
O mundo parara para Olívio Wood. O garoto começara a gritar novamente, McGonagall tentara segurar o garoto, mas Dumbledore interferira:
- Deixe-o.
Olívio chorara muito.
- Você ira para casa hoje. – Dumbledore transformara uma xícara em chave de portal.
O garoto ainda gritava e chorava, estava em um estado lastimável.
O diretor o conduzira até a chave o enviando a Londres, a casa dos tios do garoto.
Olívio caíra de qualquer jeito no Hall da casa dos tios. Helena uma mulher com aparência bondosa sorrira fracamente para o garoto, o ajudando a se levantar.
- Está tudo bem. – Helena o abraçara.
O garoto queria sair dali o mais rápido possível, queria ficar sozinho. Os tios o encaminharam ao quarto de hóspedes, o deixando deitado.
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Harry estava deitado na cama da Ala Hospitalar, sentia dores no corpo inteiro. Tinha vontade de matar Gina Weasley.
- Isso é para aprender a não se meter em brigas. Que coisa feia, senhor Potter. – ralhou Madame Pomfrey lhe entregando um frasco.
- O que é isso?! – perguntou o garoto examinando o frasco.
- Beba, a dor vai parar e o senhor vai conseguir dormir. – respondeu a mulher saindo.
Harry virara o frasco na boca. Ainda tinha um pensamento em mente. ‘ Matar Gina Weasley ’.
Dormira...
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- Parkinson?! – chamou Rony.
A garota o olhara, os dois estavam deitados em um sofá da Sala Precisa.
- Tenho que ir, ok?! – falou o ruivo se levantando.
- Já?! – perguntou uma Pansy confusa.
- A gente se vê. – sorriu Rony saindo.
Pansy emburrara:
- Ta.
Rony caminhava lentamente, muitos pensamentos rodavam sua cabeça. O ruivo caminhara até o dormitório com pensamentos sobre Hermione.
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O dia amanhecera. Hermione fora a primeira a acordar, examinara a amiga do lado. Vanessa Riddle estava um pouco melhor do que na noite anterior. Parvati e Lilá tinham dormido fora.
- Vanessa?! – chamou a morena. – Vanessa?!
A garota abrira os olhos, se levantando.
- Tudo bem?! – sorriu Hermione, vendo que a amiga não estava mais bêbada.
- Tudo. Ai! – exclamou a garota colocando as mãos na cabeça. – Que dor.
- Ressaca brava. – concluiu Hermione.
Vanessa lançara um olhar mortal a amiga e entrara no banheiro. Hermione sorrira.
Minutos depois a garota saíra do banheiro.
- Oi. – sorriu uma primeiranista abrindo a porta.
Vanessa e Hermione se entreolharam.
- Vanessa Riddle?! – perguntou a garotinha olhando para Vanessa.
- Eu. – a garota erguera a mão.
- A professora Mcgonagall quer te ver. – sorriu a garota fechando a porta.
Vanessa se arrumara rapidamente e saíra. Hermione entrara no banheiro.
- Bom Dia, senhorita Riddle. – saudou Minerva, vendo à garota se dirigindo a mesma.
- Bom Dia. – Vanessa respondera.
- Porque está com olheiras?! – perguntou a professora.
- Não tive uma noite muito boa. – sorriu Vanessa fracamente.
- Nem eu. – Minerva também sorrira. – A senhorita é uma grande amiga do senhor Wood, não?!
- Sim. – respondeu a garota se lembrando da noite passada e corando.
- Ele teve que ir para casa, para o enterro dos pais. – começou a professora.
- O que houve?! – perguntou a garota pressentindo o pior.
- Eles foram assassinados. – falou a professora. – O professor Dumbledore acha que você devia dar uma força para o garoto.
- Claro. – Vanessa respondera prontamente.
- Ótimo. – sorriu a professora. – Arrume suas coisas e vamos despachá-las. Quanto a você, eu a irei levá-la.
- Eu posso ir sozinha. – falou a garota.
- Sabe aparatar?! – perguntou a professora.
- Não. – Vanessa negara.
- Se arrume, e desça dentro de 10 minutos. – a professora ordenara. – Na cidade está muito frio.
Vanessa saía correndo. Se arrumara rapidamente, colocando uma bota sem salto cinza, combinando com a roupa cinza, e colocando um cachecol rosa.
- Aonde você vai?! – perguntou Hermione olhando a amiga.
- Os pais do Olívio morreram. - a garota tinha lágrimas nos olhos. – Vou visitá-lo.
Hermione caminhara até a amiga e abraçara fortemente:
- Boa Sorte!
Vanessa sorrira e saira novamente.
A professora já a aguardava:
- Vamos?!
A garota concordara com a cabeça. A professora a segurara e aparatara em frente a uma casa, com um jardim bem cuidado. Londres estava muito fria.
- Chegamos. – sorriu Minerva, tocando a campanhia.
Alguém abrira a porta.
- Professora?! – saudou uma mulher com aparência bondosa.
- Olá Helena. – sorriu Minerva abraçando a mulher. – Trouxa uma amiga de Olívio Wood.
- Oh! Deve ser a Vanessa. Correto?! – sorriu a mulher a abraçando.
- Correto. – a garota retribuía o abraço.
- Olívio estava falando em você. Entrem. – a mulher abrira mais a porta para que pudessem entrar.
- Eu já tenho que ir. Foi bom ver você Helena. Manda um abraço para o George. – Minerva aparatara.
- Pode entrar. – sorriu Helena para a garota que permanecia parada na porta. – O Olívio vai ficar feliz.
Vanessa entrara na casa, era imensa.
- Quem é essa moça bonita?! – perguntou um homem de cabelos grisalhos.
- Oi, eu sou Vanessa Riddle, senhor. Amiga do Olívio. – Vanessa se apresentara.
- Oh! Não precisa me chamar de senhor. Eu estou velho, mas nem tanto. – sorriu o homem. – Sou George Wood. Tio do Olívio.
Helena a conduzira até o andar de cima, batera em uma porta:
- Querido?! Você tem visita.
Olívio não respondera. Helena abrira a porta cuidadosamente. O garoto estava deitado de costas para a porta, virou-se olhando para a mesma, quando esta se abrira.
- Vanessa?! – chamara o garoto, a olhando, um sorriso se formara no rosto de belo rapaz.
A garota também sorrira. Olívio se levantara e abraçara a garota fortemente, como se essa não tivesse ossos.
- Que bom que alguma coisa te alegrou. – sorriu Helena. – Vou trazer um lanche pra vocês. O enterro é daqui a 5 horas.
- Sinto muito. – falou a garota ainda abraçada a Olívio.
O garoto nada respondera, continuava abraçado à namorada. Era a única coisa que o animara. Ficaram alguns minutos apenas sentindo o calor do outro. Vanessa soltara o namorado primeiramente:
- Como você está?!
- Péssimo. – falou o garoto sentando na cama.
Helena voltara:
- Trouxe um lanchinho simples.
Vanessa sorrira:
- Obrigada.
- Querido, fritei bem o seu bacon. – sorriu Helena para Olívio.
- Eu não estou com fome. – respondeu o garoto.
- Você tem que comer alguma coisa. – falou a mulher preocupada, e virando-se para Vanessa. – Ele não come desde que chegou aqui.
- Eu faço ele comer. – sorriu Vanessa para a mulher que retribuiu.
- Que bom. – Helena saíra do quarto.
Olívio permanecia sentado na cama. A namorada o examinava, ele aparentava ter chorado muito.
- Olívio?! – chamou a garota calmamente, ele a olhara. - Vem comer.
O garoto pensara por uns instantes, resolveu comer um pouco. Levantou e sentou em um pufe do quarto. A namorada comera pouco. Já o garoto comera quase tudo.
- E agora?! O que eu vou fazer?! – perguntou o garoto para Vanessa. – O que eu faço sem meus pais?!
- Se acalma. Tudo vai ficar bem. – consolou a garota se aproximando. – Eu estou aqui.
Olívio a olhara profundamente:
- Obrigado.
- Tudo bem. – sorriu a garota fracamente, o abraçando.
O dia passara lentamente. Os Wood estavam em luto, muitos parentes chegavam, a toda hora. Cinco horas depois, eles começavam a se dirigir para um cemitério trouxa. Vanessa ia abraçada com o namorado, que estavam com os olhos muito vermelhos. O vento rugia fortemente.
As pessoas caminhavam até o local do sepulcro, muitas choravam. Os Wood eram uma família antiga e tradicional, muito famosa no mundo bruxo.
Minutos depois, todos voltavam aos seus lares, com a alma em paz, de que tinham prestado suas últimas lembranças aos Wood.
Olívio não soltara a namorada por nada. Permanecia abraçado a mesma.
- Querem comer algo?! – perguntou Helena, tentando um sorriso.
- Obrigada, mas estou sem fome. – Vanessa respondera educadamente.
- Eu também. – responderam George e Olívio em uníssono.
- Eu vou dormir. – falou Olívio, e olhando para a namorada. – Vem comigo?!
- Claro. – Vanessa subira com o namorado, acenando para Helena e George.
- Boa Noite, queridos. – desejou Helena.
- Boa Noite. – respondeu o casal em uníssono.
Chegaram ao quarto do rapaz:
- Dorme comigo?!
A garota sorrira:
- Só essa noite.
Olívio beijara a testa da namorada:
- Vou tomar banho.
- Tudo bem. – concordou a garota.
Meia hora depois de terem tomado banho. O casal estava deitado, abraçados. Olívio agradecia mentalmente por ter Vanessa ali com ele, o ajudando na hora mais difícil da sua vida. Vanessa apenas curtia o momento com o namorado, tentando não deixá-lo solitário.
Os dois dormiram quase no mesmo instante. O dia tinha sido muito difícil para ambas as partes.
Acordaram na manhã seguinte, um pouco mais animados, do que no dia anterior. Tomaram banho, se arrumaram e desceram juntos para tomar o café da manhã, na cozinha.
Helena sorrira ao ver o casal:
- Que bom que levantaram de bom humor. Até o George está de bom humor.
- Hei! Eu sempre estou de bom humor. – interveio George.
Vanessa e Olívio riram.
- Antes que eu me esqueça. Dumbledore entrou me contato. – começou Helena. – Vocês dois tem mais três dias para aproveitarem de folga, depois volta às aulas.
- Só três dias?! – perguntou Olívio se desanimando.
- Contando com hoje. – sorriu Helena.
Olívio emburrara.
- Porque vocês não vão dar um passeio, enquanto podem aproveitar?! – sugeriu Helena. – Tem um clube de trouxa, aqui perto que é ótimo.
- Clube do que?! – perguntou Olívio.
- Tem piscinas, quadras e essas coisas que jovens gostam. – falou George.
- Seu tio tem conta lá. Não é querido?! – falou Helena.
- Tenho. – respondeu George lendo o Profeta Diário.
- É uma ótima idéia. – sorriu Vanessa.
- Ok. Nós vamos até o tal clube. – falou Olívio se dando por vencido.
- Ótimo. – sorriu Helena, servindo salsichas fritas, com bacon e ovo.
Depois do café da manhã, George levara Olívio e Vanessa até o clube.
- Me liguem, quando forem embora, que eu venho buscá-los. – falou George.
- Não precisa, a gente vai a pé. – falou Vanessa.
- Tem certeza?! É muito arriscado. – falou George preocupado.
- Tio?! São só dois quarteirões. – interveio Olívio.
- Tudo bem. Qualquer coisa em liguem. – falou George saindo com o carro.
- Seu tio é bem protetor. –falou Vanessa entrando no clube com o namorado.
- Nem me fale. – respondeu o garoto.
Vanessa sorrira.
O dia passara alegremente, Vanessa divertia o namorado, para que esse não se lembrasse dos pais. Os outros dois dias passaram rapidamente, até que chegou a hora de voltar a escola.
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