Verdades e Consequências
Cap. 11 Verdades e Consequências
Nos últimos capítulos:
Lílian: Nós temos que fazer uma festa para o Remo se animar.
Tiago: Eu vou falar com os Elfos para fazerem a comida.
Crita: Nós fazemos Tiago, mas tem um preço. Eu quero a Verdade!
Tiago: A ASmaher é passada de Anjo em Anjo, ela foi criado a muito, muito tempo, é composta de um pergaminho e uma pena, você escreve uma pergunta é a resposta é a verdade sobre aquilo, ela só não faz isso
Lílian: A Canção da ASmaher é a Chave para nós a encontrá-la.
Tiago: Você quer dizer que o Lago das Varinhas quebradas é o portal pra ASmaher?
Lílian: Sim! Tenho certeza.
Foi um minuto em que eles se encararam sem ninguém falar nada, até que Lauren quebrou o gelo e falou em voz alta, para Lílian ouvir:
––O meu namorado foi “sugado” por aquele lago. – Disse confiante – E se nós fizermos isso, nós teremos o mesmo fim que ele.
––Você não sabe se ele morreu! – Retrucou Lílian em resposta.
––E que outra conclusão obvia a sabichona tem? – Encarou Lauren.
Lílian ficou quieta, encarando Lauren., enquanto os outros encaravam as duas timidamente. Ela não tinha conclusão para retrucar Lauren daquele jeito, ela só tinha conseguido decifrar o enigma da Canção da ASmaher.
––Acho que ficamos sem respostas – Encarou Lauren.
––O Que a Lílian disse tem lógica – Disse Remo – Se for isso mesmo, o portal é a chave.
––Mas e se nos entramos naquele lago idiota e morrermos? – Pediu Tiago.
––Concordo... Com Remo – Disse Sirius, olhando timidamente para Tiago.
––Então, o que vocês tão esperando? – Indagou Lílian – Vamos!
––Nós não podemos sair assim. Sem mais nem menos – Retrucou Tiago, furioso
––Então o que vocês iam fazer com as vassouras? – Pediu Lílian, em tom ameaçador.
––A questão é – Começo a falar Lauren, se pondo a frente de todos – O Meu namorado, foi “abduzido” por aquele maldito lago!Se vocês querem morrer , ótimo vão, se vocês preferem viver fiquem!
––Você não sabe se ele morreu – Repetiu Lílian, furiosa.
––E você não sabe se ele viveu – retrucou Lauren, em resposta – E também, você não sabe se existe enigma na Canção da ASmaher! É só uma canção idiota.
Mas, um galope irrompeu do meio da Floresta Proibida. Um centauro vinha trotando em direção a eles. Seus cabelos negros e emaranhados e seu tórax peludo brilhavam a luz da lua bruxuleante as suas costas.
––Mariette! – Exclamou Tiago, olhando para o centauro.
––Ola meus velhos amigos – Disse o centauro, mirando o pequeno grupo que ali estava – Eu estava dando uma passada pela Floresta e vi vocês conversando. Bem não foi uma difícil, foi uma conversada bem inflamada.
––Como você saiu do seu bando? – Pediu Miss. Ann timidamente.
––Bem, não foi difícil, todos estavam dormindo e eu vim. Mas se eles me pegam.... – Disse Mariette olhando para trás – Por isso eu vou ser rápido. Lílian Evans, você descobriu o enigma daASmaher. É isso mesmo, o lago é o portal.
Lílian ficou radiante, abriu um largo sorriso e mirou Tiago.
––Bem, receio que esteja na minha hora de ir – Disse Mariette, voltando-se de costa para o grupo – Espero encontrar vocês logo...
––Espere Mariette – Interrompeu Lílian – Você pode levar as vassouras para trás da cabana do Hagrid?
––Oh! Claro, por que não? – Disse ele – Ponham-nas no meu dorso, que eu as levo.
E assim foi feito, Lupin pegou as vassouras dos amigos e as pos graciosamente no dorso do centauro, que saiu cautelosamente para trás da Cabana do Hagrid.
––Alguém tem mais alguma objeção? – Pediu Lílian.
––Eu tenho – Disse Lauren (N/a: Que menina mais irritante...).
––Fale Lauren – Disse Lílian, com a raiva borbulhando da garota.
––Vocês não sabem a verdadeira historia de Tiago Potter – Disse a garoto sorrindo maliciosamente.
––Verdadeira historia? – Indagou Sirius – Que historia é essa, Tiago?
––Eu já vou explicar Sirius – Disse Lauren – Foi assim....
Tiago estava descendo rapidamente as escadas que levava as cozinhas, tinha se atrasado depois da aula de Transfiguração porque Sirius havia o parado para falar de uma menina que ele estava afim, sem rodeios Tiago o despensou.
Ele chegou ao local onde a entrada para a cozinha ficava, fez cócegas na pêra e logo havia aparecido uma porta, ele adentrou porta adentro e logo ficou estupefato do tamanho da cozinha.
––Elfo – Chamou o que estava mais próximo - Eu preciso da ajuda de todos vocês – E assim explicou tudo para o elfo que se chamava Crita. Explicou a situação de Remo, por que eles queriam a festa e aonde seria.
––Bom, é difícil nos ajudarmos, mas a gente quer uma coisa em troca. – Tiago não entendera na hora o que o elfo quis dizer com aquilo, não era de costume elfos fazerem isso.
––Então, o que vocês querem em troca Elfo?
––A verdade.
––Mas isto é impossível, A Verdade esta sobre poder deles, ninguém conseguira pegá-la.
––Ou é isto ou seu amiguinho não tem festa como ele também morre Potter! – Disse Crita asquerosamente.
––Morre? Que historia é essa? – Pediu Tiago, aturdido com a pergunta do elfo.
––É isso que você ouviu Potter. Ele morre se você não me entregar a verdade!
––Mas como ele morre? – Pediu Tiago.
––Bom, às vezes sem querer eu adiciono algum ingrediente errado na comida ou no suco de Abóbora da pessoa. Mas é raro isso acontecer. Só quando não fazem o que eu peço! – Disse Crita. E com um “craque” desapareceu.
Lílian olhou para Tiago boquiaberta, Sirius, Remo e todos os outros fizeram o mesmo. Lauren tinha um olhar que mesclava triunfo e vitória. Ela estava conseguindo uma perfeita cizânia entra os amigos.
––Me diz que isso é mentira! – Disse Lílian, que mordeu o lábio inferior e fechou os olhos.
––Bem que eu queria Lil! Mas não. – Disse Tiago, com os olhos marejados de lagrimas – Como, você descobriu isso Lauren?
––Tenho minhas fontes – Disse ela, com um sorriso de satisfação no rosto.
––Júnior Ravenclaw? Essa é a tua fonte? – Urrou Tiago para a garota.
––E se for? – Pediu ela.
(N/a: O Autor empaco aqui por um bom tempo u.u )
Foi mais um longo minuto tenso, em que todos olhavam de Lauren para Tiago, e de Tiago para Lílian e de Lílian para Lauren, que não tirou o seu sorriso do rosto nem por um segundo.
––Eu acho – Disse Sirius – Que nós devemos entrar naquele maldito lago irmos pegar essa ASmaher duma vez! Nós só estamos perdendo tempo.
––Que sabe duma coisa – Disse Lílian, pondo a mochila nas costas – Quem quiser vir comigo vem, quem decidi ficar com ele FIQUE.
E saiu caminhando em direção a Floresta Proibida, onde Remo a seguiu, mas os outros ficaram parados olhando, até depois de alguns segundos, Miss. Ann pegou Sirius pelo braço e o puxou para junto de Lílian e Remo.
Agora só sobrara ali, Tiago, Lauren e Pedro, que ficara escondido num canto o tempo todo. Os três se olharam e pelo olhar eles decidiram o que fazer.
––Vamos! – Disse Tiago, pondo a mochila nas costas e saiu andando em direção a Floresta Proibida.
Lílian caminhava a frente do grupo que se formava atrás dela. Confiante na decisão que tinha tomado, iria pegar a ASmaher antes que Tiago o fizesse, e para isso iria caminhar o mais rápido que pudesse, mas uma moita se mexendo a fez parar abruptamente e sacar a varinha. Os outros fizeram o mesmo, mas quem saiu dali, sem camisa e com uma mulher ao seu lado foi nada mais nada menos que Tiago Andrew Evans.
Ele ficou exasperado ao ver a pequena multidão que estava ali, ele estava com seu cabelo emaranhado e cheio de ramos da moita em que estava, e a mulher que estava com ele não tinha camisa e estava com a parte de cima de sua roupa intima despida.
Ela pos as mãos em seus seios e saiu correndo em direção a Orla da Floresta Proibida e Andrew ficara vermelho de vergonha e tentou por a camisa, mas a pos virada.
––Bonito And, bonito! - Exclamou Lílian, cruzando os braços e olhando feio para ele.
––Desculpa Lil, você sabe que a carne é fraca – Disse o garoto, olhando para ela.
–– “A carne é fraca” , já escutei essa desculpa mil vezes na minha vida – Disse a garota olhando feio para ele.
––Então a pergunta é: O que vocês estão fazendo aqui – Disse o garoto, mirando a Floresta Proibida.
––O que eu faço ou o que eu deixo de fazer é problema meu ta bem? – Disse Lílian – Vamos, nós já perdemos tempo de mais aqui! – Ordenou a garota.
––Então vocês decidiram como pegar A Verdade? – Perguntou o garoto, ajeitando a camisa ao lado certa (Fazendo Miss. Ann suspirar).
––Sim, Andrew, nós conseguimos – Disse Lílian.
––Hmm – Resmungou ele – Eu vo junto com vocês. Seja lá onde isso vai dar.
––Nossa, demoro pra saca heim? – Disse Lílian, retomando a caminhada – Então, que era?
––Juliet Burke – Disse ele – 4º ano!
Mas não dera tempo para Lílian responder o garoto, alguém gritara atrás dela, gritava para eles esperarem, e a voz era muito familiar as que conheciam. Ela se virou e encarou Tiago, como se dissesse que não precisava de ajuda deles.
––O que tu que heim projétil de gente? – Pediu ela rispidamente.
––O que eu quero não, o que eu vou ter – Disse o garoto, e sem esperar Lílian falar nada a beijou.(\ô/)
Foi um momento em que todos ficaram olhando aquela cena (grotesca) sem falar nada, simplesmente apreciando os dois se beijarem. E depois ela falou de mim Pensou Andrew olhando para irmã.
––Então era isso que você queria? – Pediu a garota se (desgrudando) de Tiago, e sorrindo timidamente, fazendo o garoto assentir com a cabeça, deixando Lauren enojada.
––Eh Lílian, era isso que eu queria – Respondeu o garoto, encarando-a fortemente, sem falar nada – Vamos então?
A garota assentiu fortemente com a cabeça, e recomeçou com a caminhada, sem falar nada, só tentando ir na direção certa, com Tiago a seu encalço, mas quanto a garota virou para trás para olhar como os outros estavam, percebeu que Andrew estava vindo junto com o grupo. A garota virou a cabeça e sorriu.
Depois de mais ou menos meia-hora de caminhada, eles avistarão a frente um lago. Ao se aproximar mais perto, perceberão que ele estava muito mais assustador do que na noite que eles ficarão na Floresta Proibida, as luzes das varinhas acesas refulgiam na superfície branca do lago.
––E agora....? – Pediu Andrew.
––Tem que ter – Disse Lílian, começando a andar em volta do lago – Um tipo de escada, ou uma corda pra nos puxarmos ou algo do gênero. Tem que estar aqui.
Mas Tiago já pulara no lago, e começou a nadar em volta para ver se encontrava alguma coisa, deixando os que o observavam boquiabertos, até que ele subiu de volta para respirar e falou:
––Feitiço Cabeça-de-Bolha, por favor! – E dizendo isso, fez Lílian apontar a varinha para seu rosto e projetar um globo branco perolado em volto de sua cabeça. Ao perceber que estava protegido, mergulhou novamente.
O Lago gélido deixava sua pele arrepiada, ele olhava cada canto do lago, sem deixar passar nada despercebido, até que ele viu, uma corrente grossa e enferrujada ali, solta na terra como se não fosse nada. Ele a pegou e a puxou para cima pra mostras aos outros o que tinha descoberto.
––Puxem – Ordenou ele – Isso aqui tava enterrada na terra, eu vou ficar aqui em baixo seu eu ver alguma coisa eu aviso.
Mas ao mergulhar de novo, percebeu que as varinhas que estavam a sua volta pareciam que tinham ganhado vida. Pequenos animais nadavam ali em roda, pequenos, finos e achatados. Com terríveis dentes a mostras eles começaram a atacar Tiago. Cada dentada que ele recebia, o sangue jorrava de sua pele, logo toda sua pele já estava cheia daqueles pequenos animais. Mas ele percebeu que a idéia da corrente tinha dado certo, algo se movia no local onde estava a corrente, uma placa de aço estava subindo e logo desabou a o chão.
Tiago tentou gritar Expelliarmus! mas só bolhas saíram de sua boca, mas o feitiço atingiu alguns dos animais que estavam presos em seu corpo, mas foi à minoria. Ele tentou nadar mas não conseguia, ele puxou a varinha de novo e ordenou:
––Periculum! - Mas novamente, só sairá bolhas de sua boca, mas o feitiço deu resultado. Os pontos vermelhos deixaram os bichinhos aturdidos, e todos se desgrudarão logo do corpo de Tiago e saíram nadando. Tiago andou até onde a placa e aço estava. Escrito em grandes letras, estava escrito “Quarentena”, a baixo tinha uma escada, que levava a escuridão.
Ele nadou até a superfície novamente e contou o que tinha acontecido com ele e o que estava escrito na placa de aço.
––Quarentena? – Indagou Lílian, que passava na pele de Tiago alguns pedaços de tecido que conjurara.
––Isso mesmo.Nós demos que descer lá e ver o que tem dentro – Disse Tiago – Recomendo que usem o feitiço cabeça-de-bolha.
E assim fizeram, todos conjuraram o feitiço Cabeça-de-Bolha e entraram n’água, nadando em direção a placa de aço. Olharam para baixo e viram que a escada não dava em direção a nada, era tudo preto lá em baixo. Sem nenhum sinal de vida, ou de qualquer coisa.
Mas eles não perceberam que tinha alguém os observando, em cima, na borda d’água, Júnior Ravenclaw sorria satisfeito com o que Tiago estava fazendo.
Tiago pos o pé no primeiro degrau da escada e percebeu que ali não havia água.Estava tudo seco. Ele desceu rapidamente e logo mandou os outros, que fizeram o mesmo.
––Incrível! – Disse Miss Ann olhando as paredes, que havia vários desenhos marcando dias e semanas.
––Vamos! – Ordenou a voz de Tiago, que já ia descendo.
Eles desceram, desceram mais um pouco, e desceram mais, desceram até não poder mais agüentar-se em cima de suas próprias pernas, até que chegaram ao um corredor, onde só tinha uma luz, bem no finzinho. Uma luz brilhante, forte e que vinha de uma bolinha bem pequena, parecida com um perola.
Eles correram até o final do corredor, até a pequena luz e miraram-na curiosamente.Até que Lilian disse:
––Isso ai é o Domo! Uma das Üboret Borjars!
––Que? Isso é o Domo? – Perguntou Sirius.
––Exatamente, isso é o Domo. – Respondeu rispidamente Lauren.
––E é isso que vai nos levar até à A Smaher? – Perguntou Andrew.
––Isso mesmo.... Isso vai nos Levar até à ASmaher!
––Como? – Perguntou Ann.
––Do mesmo modo que o namorado de Lauren desapareceu – Disse Lílian, olhando de canto de olho para Lauren.
––Bebendo a água do lago – Esclareceu Lauren.
––Então – Disse Lílian conjurando uma taça em sua mão – Acho que alguém terá que ir lá pegar uma aguinha.
––Eu e o Si vamos – Disse Miss. Ann pegando a taça das mãos de Lílian, e puxando Sirius pela mão.
Mas não dera tempo, uma menina com cabelos castanhos amarrados como um rabo-de-cavalo, seus olhos verdes com um leve traço de lápis ao redor, uma boca com lábios finos, batom rosa brilhante e um rosto de forma oval. Era Lauren, mas isso era impossível, a Lauren estava ali com eles. Ou...
––Quem é você? – Pediu Lílian, olhando de Lauren para Lauren.
––Meu nome é Lauren, eu estou há 5 anos presa nessa escotilha! – Disse a garota, olhando para os outros que estava ali.
––Então quem é Você? – Pediu Lílian, olhando incredulamente para a outra Lauren.
A garota soltou uma risada desdenhosa e disse:
––Como é doce o sabor da vingança. Tão doce, que fica amargo para alguns – Disse a garota, encarando os outros – Seus planos são malignos. Tem uma alma sombria, seu sangue é gelado. Sem temer nada. Por isso que eu o amo.
Seu rosto começou a mudar, sua pálpebra começou a murchar e sua mãos a afinar. Seu corpo não era tão bonito como antes, não era mais Lauren que estava ali na frente do pequeno grupo, mas sim Jhenefer Pervol.
––O que uma pequena poção Polissuco não faz conosco? – Disse a garota, sorrindo desdenhosamente – Até os maiores planos de Tiago Potter e seu pequeno grupo foram revelados!
––Revelados pra quem Jhene? – pediu Lílian, tentando abaixar a mão para a varinha sem ser notada.
––Quem mais garota se não Júnior. Achei que nessa altura do campeonato vocês já deveriam saber disso! E nem encoste sua mão nessa varinha q e você morre garota!
––Afinal, o que esta acontecendo aqui? – Pediu a verdadeira Lauren.
(N/a= O ultimo Flashback do cap. Anterior sabem?Esse é a continuação!)
Marion avistara o Lago das Varinhas quebradas e logo saiu correndo, sua sede era grande, fazia horas que eles não bebiam nada, e mesmo sabendo o que tinha naquele lago ele se arriscou, e teve que pagar por sua vida!
Lauren chorava abertamente, ela nunca imaginou que aquilo podia acontecer. O corpo gélido de Marion jazia a seus pés, ela tinha dito a ele. Não beba a água da lago, mas ele desobedeceu, a sede era maior do que as palavras de sua namorada. Ele bebeu, de gole em gole, mas algo dourado subiu do lago, pequena como uma perola, e brilhante. Uma luz prateada ofuscava os olhos de que tentava ver, num instante, Marion desapareceu.
Ela continuou chorando por um bom tempo, mas até que ergueu a cabeça e mergulhou no lago. Ela tinha que descobrir do que era aquela luz, seja o que fosse tinha levado seu namorado consigo, e ela o queria de volta.
Ela viu uma à porta de aço, e logo imaginou que o que fosse estaria ali dentro, ela arrombou-a e adentrou. Varias pedras tinha ficado na sua roupa, mas sem se preocupar com isso seguiu em frente, para ver se via algo parecido.
Lagrimas ainda jorravam de seus olhos incontestavelmente. As pedras caiam no chão, ecoando por toda a escotilha, e logo ela viu, a pequena bolinha no fim do túnel. Saiu correndo e chegou na pequena perola.
Encostou a mão de leve nela, mas nada aconteceu, não fora sugada nem nada, ela continuava ali, olhando em volta, mas um estrondo ecoou na pequena escotilha. Alguém a trancara ali dentro.
Ela foi correndo para as escadas e logo percebeu que a porta estava trancada, ela começou a socar a porta mas nada aconteceu.
Lauren dormia na cama que encontrara na escotilha, aquilo ali era uma perfeita casa, tinha cozinha, quartos, alimentos e tudo mais que você encontraria numa casa trouxa normal. Ela no começo se estranhou com o fogão e a geladeira, mas com o tempo passando ela se acostumou.
Mas um estrondo a assustou, alguém arrombara a porta da escotilha, alguém descobrira seu esconderijo. Ela estava salva, depois de cinco anos trancada ali.
A garota correu euforicamente para a escada, mas não viu nenhum professor lá, nem alguém que ela conhecia, mas um garoto, que vestia uma camisa com um desenho de uma águia descia calmamente as escadas.
––Quem é você? – Pediu a garota, olhando para o menino que descia calmamente as escadas.
––Calma garota, eu sou um mocinho – Disse ele sorrindo.
––O que você quer comigo? Como você descobriu a escotilha? – Começou a garota irradiar perguntas.
––Nenhuma das suas perguntas será respondida! O que eu quero é isso! – O garoto pressionou Lauren contra a parede de costas e tirou um maço de cabelo dela.
––Ai, isso dói! – Disse a garota, acariciando com a mão onde ele tirara os cabelos dela.
––Beba isso! – Disse ele, jogando um frasco na mão dela.
––O que é isso? – Perguntou ele, olhando incredulamente para a poção.
––Beba garota, você não me escutou? – Ordenou ele, e a garota obedeceu, bebeu o conteúdo, mas nada aconteceu.
––Agora me diga, quem é você? – Pediu o garoto, sentando em uma cadeira.
––Lauren!
––Como você veio parar aqui?
––Eu em perdi em uma detenção quando o meu namorado morreu.
––Em que ano você estava?
––Sétimo ano.
––Há quantos anos esta aqui nessa escotilha?
––Cinco anos! Olhe nas paredes, marcam dias e semanas.
––Obrigado Lauren, agora vá para sua cama e durma!
E assim a garota fez, foi para sua cama e logo adormeceu, deixando Júnior Ravenclaw muito satisfeito com o resultado obtido.
(N/a = A Lauren que eu me refiro aqui é a falsa!)
Lauren e Sirius corriam para fora da Floresta Proibida, os dois estavam animados para encontrar a luz do sol novamente, os dois chegaram a entrada do castelo e Lauren disse:
––Sirius! Olhe pra mim! Estupefaça! - O garoto caiu desacordado no chão, a garota apontou a varinha para o próprio peito e bradou –– Estupefaça!.
Madame Pomfrey andava rapidamente para a cama da recém chegada para ver o que aconteceu com ela e com os outros.
––Minha filha quem.... – Mas não dera tempo, a garota já puxara a varinha gritou:
––Confundus - Mas no mesmo instante a porta da Ala Hospitalar se abriu, e a professora Minerva adentrou, o que a deixou a garota sem escolha e fez o mesmo com a Professora o que fizera com Madame Pomfrey.
As duas estava desacordadas no chão, o que deu tempo de Lauren alterar as lembranças das duas.
––Então Jhene, tem feito tudo que eu tenho mandando? – Pediu Júnior Ravenclaw, para a garota que estava parada na sua frente
––Tudo, estou cada vez sabendo mais dos planos deles – Disse Jhene/Lauren .
––Confiança?
––Confiam em mim inteiramente, menos, como você previra a e Evans! – Disse ela, com um sorrisinho amargo no rosto.
––Ótimo! Quero mais um relatório em 24 horas.
Jhenefer ria infinitamente dos rostos das pessoas a seu redor, ela terminou de contar a historia sem o mínimo de ressentimento, contava cada palavra como se fosse uma aventura, uma aventura que cada dia ficava mais perigosa.
––Então é isso. Acho que vocês não precisam mais de mim – E simplesmente aparatou.
As pessoas se olhavam cabisbaixas, Lauren, que provavelmente só entendera até a parte em que uma pessoa assumira seu lugar, olhava para as paredes. Lílian olhou para Tiago como se dissesse “Faça alguma coisa”.
––Como ela conseguiu aparatar? - Pediu Miss Ann.
––Essa escotilha, tecnicamente não esta em Hogwarts, então da para aparatar e desaparatar a hora que bem entender. Tem um filme que diz isso lá na sala.
––Vamos? – Indagou Tiago olhando para Sirius – Vão buscar a água. Nós já perdemos muito tempo aqui.
Os dois subiram e logo voltaram com a taça cheia d’água, olhando para os outros.
––Ok, quem vai primeiro? – Pediu Tiago, mirando o copo cheio de água.
––Não é justo alguém ir primeiro, deixando os outros para trás – Disse Miss Ann com um olhar desafiador.
––Então o que você supõe? – Pediu Lílian.
––Vamos todos juntos – Disse ela, encarando Lílian – muito fácil cada um conjurar a sua taça e ir lá pegar um pouco de água.
––Concordo com a Miss Ann – Disse Tiago, já conjurando uma taça para si mesmo e encarando Lílian.
A garota então confirmou com a cabeça e conjurou uma taça pra si mesma. E assim todos fizeram (Exceto Rabicho, que teve certa dificuldade), pegaram a água e se juntaram em um pequeno circulo.
––Vamos brindar? – Sugeriu Sirius, erguendo sua taça acima de sua cabeça – A nossa longa vida. Mas só uma perguntinha, cadê a verdadeira Lauren?
Era verdade, a verdadeira Lauren não estava mais ali junto com eles, provavelmente saiu pela porta aberta da escotilha.
––Isso não interessa agora! – Disse Lílian com a taça na mão – Prontos? Quando eu contar três viram todo o conteúdo da taça na boca. Um... Dois... TRÊS.
Os sete que estavam ali viraram todo o conteúdo de suas taças na boca, engolindo cada gole com a água gélida rasgando em sua garganta. As taças caiam de mão em mão no chão, se estilhaçando.
A bolinha prateada que estava ali parada, parecia que tinha ganhado vida, ela começou a levitar de leve, cada minuto que se passava sua luz própria ficava ofuscante.
A sensação era que alguém os sugava para cima, para o céu, os músculos doíam e seus olhos doíam cada vez mais, a luz não tinha fim.... A luz branca no fim daquele corredor... Muito grande... O corredor era imenso... Eles corriam cada vez mais, até que o som do mar os acordou.
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