O PRESENTE




Fazia uma tarde bastante agradável no castelo. O céu estava claro e bonito, muitos pássaros cantavam alegremente pelos campos. Como era sábado Harry, Rony e Hermione, decidiram aproveitar o dia debaixo de uma árvore próxima ao lago, observando a lula gigante se mover pra lá e pra cá. Gina não estava na companhia deles por que hoje seria o dia do teste de Aparatação da garota. Harry deitado na grama brincava com um pomo, como seu pai fazia quando tinha a idade dele. Hermione observada por Rony escrevia furiosamente metros e mais metros de pergaminho. De tempos e tempos, Rony esticava o pescoço tentando ler o que a garota escrevia.

- Hermione?

- Uhm!

- O que é que você tanto escreve neste pergaminho?

- Uma carta – respondeu ela sem tirar os olhos do pergaminho que escrevia.

- Er! E para quem é esta carta?

- Para o Vitor.

- O que? Para o Krum?!- Disse ele irritado. Harry percebeu que as orelhas e o rosto do amigo estavam chegando a um tom perigoso de vermelho. Hermione suspirou, baixou a pena e olhou para ele.

- Vitor quer noticiais de como está a situação no país após a Guerra.

- Mas por que ele tem que perguntar para você? Por que ele não lê o Profeta Diário? Por que o Vitinho tem que ficar mandando cartinha para você? Ele deve estar querendo outra coisa isso sim.- Berrou ele.

Hermione ficou pálida como um fantasma, depois foi ficando cada vez mais vermelha de fúria, seus olhos estavam injetados e ela parecia que iria voar para cima de Rony a qualquer momento.

- Já disse isso um milhão de vezes que Vitor é meu amigo. Está ouvindo bem AMIGO. E não há nada demais em ele querer saber como estão as coisas aqui após a guerra.- Gritou ela

- É assim que começa! Primeiro ele vem com aquele papo. E Rony fez uma imitação perfeita do sotaque de Krum – Hermio-ni-ni como estão às coisas após a guerra. E depois estará te convidando para ir conhecer a casa dele.

- Já chega – berrou Hermione – Estou cansada desse tipo de ceninha, se você não acredita em mim o problema é seu.

Hermione levantou irritada, juntou suas coisas e saiu pisando duro em direção ao castelo. Rony sentou-se na grama ao lado de Harry ainda bastante irritado. Harry achou melhor não falar nada. Sabia que o assunto Krum era bastante sensível ao amigo. Aos poucos Rony foi se acalmando e uma tristeza foi tomando conta dele

- Ferrei tudo de novo não foi? Disse amargurado.

Harry achou que aquele era o momento dele dizer algumas coisas ao amigo.

- Você precisa desencanar dessa história do Krum. Ela já lhe disse que eles são só amigos. Você precisa confiar nela.

- Eu sei, mas toda vez que penso nesse cara. -Ele fechou uma mão e socou a outra – Eu fico doido.

- Relaxa cara. Fala com ela que eu tenho certeza que tudo vai se acertar. Vamos voltar para o castelo?

Rony disse que ficaria ali mais um pouco. Harry levantou-se e rumou para o castelo. Quando chegou na sala comunal ela estava praticamente deserta, todos os alunos estavam aproveitando o tempo nos terrenos do castelo. Ele também não viu Hermione e imaginou que a garota estivesse em seu dormitório. Harry fez o mesmo e seguiu para o dele. Assim que abriu a porta ele percebeu uma pequena caixa em cima de sua cama, meio desconfiado sentou-se na cama e pegou a caixa. Era pequena e quadrada de madeira escura extremamente polida. Harry deslizou os dedos para o fecho e abriu a caixa. Ela era toda revestida de veludo verde escuro e no centro encontrava-se uma fenda onde uma brilhante moeda de ouro estava pousada. Ele tirou a moeda da caixa e a examinou. Ela tinha o tamanho de um medalhão, e o desenho de duas cabeças de serpente entrelaçadas com um punhal transpassando a cabeça de uma delas. Em toda sua volta tinha uma frase escrita em uma língua que Harry não conhecia. Harry achou aquilo um tanto estranho, e só naquele momento ele percebeu que havia um bilhete que continha apenas uma frase “Aproveite seus sonhos”. Harry não entendeu o que aquilo significava e muito menos como aquela moeda havia ido parar ali. Quem poderia ter enviado-a para ele? Harry guardou a moeda na caixa junto com o bilhete, colocou a caixa na mochila e desceu para a sala comunal. Para sua sorte Gina e Hermione estavam sentadas próximas à lareira conversando. Ele reparou que Hermione tinha os olhos muito vermelhos e inchados. Harry sentou-se em uma poltrona. Logo em seguida um Rony muito cabisbaixo passou pelo buraco do retrato e sentou-se ao lado de Harry sem falar nada. Harry olhou a sua volta. Fora eles só havia Dino e Simas jogando Snap Explosivo a um canto da sala. Harry aguardou, não queria contar nada na frente de outras pessoas. Não tardou muito Dino e Simas saíram pelo buraco do retrato. Foi quando ele se dirigiu aos amigos.

- Olhem o que eu acabei de receber. E mostrou a caixa

Rony se adiantou e tirou a caixa das mãos de Harry, as garotas se aproximaram para olhar.

- Uau! Que bacana cara, quem te mandou essa moeda de ouro?- Disse Rony com o olhar cheio de cobiça.

- Não sei. Quando cheguei em meu quarto ela estava sobre a minha cama, não é estranho?

- Mas não tinha nenhum bilhete nada?- Harry estendeu o bilhete para Hermione que o leu. – Aproveite seus sonhos? Que bilhete mais estranho e não foi assinado.

- Que legal cara! Ganhar assim uma moeda de ouro. Tenho certeza que ela deve ser valiosa.

- Mas o Harry não vai ficar com ela não é?-Disse Hermione séria.

- Como não? Um presente legal desses. Vai ver que alguém quis presentear o Harry por ele ter vencido a guerra.

- Muitas famílias bruxas presenteiam pessoas queridas com moedas de ouro.- Disse Gina simplesmente.

- Tá vendo! Tá vendo!- Disse Rony acenando com a cabeça.

- Mas o Harry não sabe quem foi que deu a moeda a ele. Não é seguro.

- Ah! Corta essa. A única pessoa que poderia querer fazer algum mal ao Harry não está mais aqui para contar história.

Hermione ignorou Rony e voltou-se para Harry.

- Se eu fosse você levava essa moeda para a Professora Minerva dar uma olhada.

Harry que até agora não havia dito nada achou que Rony e Gina estavam certos, a única pessoa que queria lhe prejudicar não estava mais ali. Com certeza devia ser alguém querendo presenteá-lo. Nos dias que se seguiram após a guerra Harry recebeu muitos presentes e cartas parabenizando-o. Esse deveria ser apenas mais um.

- Acho que não tem problema eu ficar com ela.

Hermione tentou protestar mais Harry já havia se levantado e ido guardar a moeda.

***

Naquela noite Harry não conseguiu dormir. Não sabia por que, mas sentia-se incomodado, na verdade ele sabia bem o que era. Olhou ao seu redor, Rony dormia um sono agitado e Harry sabia disso por que às vezes ouvia o amigo resmungar coisas como “Krum babaca” e “socar a cara dele”. Na cama ao lado de Rony um Neville dormia de boca aberta e roncava tanto que parecia um apito de trem. Harry olhou para o teto de sua cama e suspirou. Imediatamente a figura de Gina surgiu em sua mente, ele sorriu e lembrou-se da alegria dela quando ele lhe dera o gatinho e principalmente do que ela havia lhe dito... “Perto de você eu sempre me sinto feliz...” Ao pensar nisso Harry sentiu um aperto no coração. Como sentia a falta dela, tanto que chegava até a doer, sentia falta dos passeios deles pelos campos da escola, do sorriso e da alegria da garota, de tocar os cabelos brilhantes e cheirosos dela, de sentir o toque da sua pele macia, e aquele perfume floral que embriagava seus sentidos, mas sabia que não poderia se aproximar dela, não era certo, não era justo. Depois de tanto sofrimento que ele causara a família dela e a ela. Fred não estava mais aqui e a culpa era totalmente dele. Como ele poderia voltar a namorar Gina sendo ele o causador de tanto sofrimento? Nunca nenhum dos Weasley o culpou pela morte de Fred, mas mesmo assim ele se sentia culpado. Eles sempre o acolheram, tinham-no como parte da família e ele trouxe sofrimento para eles. Harry rolou na cama, seus pensamentos o atormentavam ele não conseguia dormir, sentia-se sufocado amargurado. Resolveu levantar e dar uma volta. A sala comunal estava vazia, Harry aproximou-se da janela, estava extremamente escuro, mas ele pode ver que chovia muito, grossos pingos de chuva batiam no vidro da janela e ele ficou tão distraído observando a chuva que não percebeu que uma pessoa havia acabado de entrar na sala.

- Não está conseguindo dormir Harry?

Antes mesmo de se virar, Harry já sabia quem era. Aquele perfume era inconfundível e fez seu corpo todo estremecer. Virou-se, Gina estava ao pé da escada e sorriu timidamente para ele. Harry reparou que ela tinha os olhos avermelhados. Ela usava seu pijama rosa, os cabelos estavam soltos e deslizavam pelos seus ombros. ‘’Até de pijama ela fica linda’’ Harry pensou.

- Muita coisa na cabeça sabe?Mas e você?- E sorriu para ela.

- Pesadelo. Depois que acordei não consegui mais dormir, então resolvi dar uma volta para me acalmar.- Ela caminhou em direção a Harry e parou ao seu lado na janela. O clima entre eles ficou meio tenso e eles não falaram nada por alguns minutos até Gina quebrar o gelo.

- Ah! Harry antes que eu me esqueça obrigado novamente pelo Caramelo.

- Quem?

Gina sorriu – O gatinho que você me deu. Dei-lhe o nome de Caramelo achei que combinava bem com ele.

Harry sorriu. O clima pesado havia passado e eles perderam a noção do tempo, falando amenidades e rindo. Harry sentia-se tão bem perto dela, tão feliz, se divertindo e rindo com ela como antigamente, que queria que aquele momento não passasse nunca. Quando o assunto acabou eles ficaram se olhando demoradamente, os olhos dela brilhavam tanto e emanavam um calor tão grande, que ele não conseguiu resistir, colocou a mão no rosto da garota que estremeceu levemente com o toque.
- Ficar perto de você me faz tão bem, sinto como se tudo fosse possível.

- E é, só basta a gente querer – sussurrou ela.

Harry não resistiu e se aproximou da garota tocando seus lábios, eles estavam tão mornos e eram tão doces, Harry sentia o coração pular desenfreado dentro do peito e puxou Gina pela cintura colando seu corpo ao dela. A garota suspirou e passou os braços pelo pescoço dele, enrolando o cabelo dele com o dedo. Ele aprofundou o beijo entreabrindo os lábios e mergulhando a língua na boa dela, as línguas se tocaram e se entrelaçaram. O garoto apertava cada vez mais Gina pela cintura e deslizou uma das mãos para a nuca dela. Eles se beijavam com tanta fúria, com tanta paixão, tentando compensar todos os beijos que não haviam sido dados naqueles meses e todas as palavras que não haviam sido ditas. Harry queria mostrar naquele beijo, o quanto a queria, o quanto ela era importante para ele. Aos poucos eles foram emergindo daquele estupor. A ruiva ainda abraçada a ele abriu os olhos e sorriu encostando a cabeça dela no peito dele, ele por sua vez, encostou sua cabeça na dela. Eles continuaram assim mais algum tempo até se soltarem. Um pouco constrangidos pelo que havia acontecido, Harry tentou puxar assunto.

- Mas você ainda não me disse o que foi que você sonhou?

O rosto dela mudou radicalmente. Ela abaixou o rosto e ficou muito triste. Harry tentou consertar.

- Mas se você não quiser me contar tudo bem.

- Não é isso. Acontece que às vezes tenho esses sonhos sabe? Às vezes sonho com meu irmão. Os olhos dela encheram de lágrimas.

Harry sentiu como se levasse um banho de água fria e se sentiu horrível, por ver ela sofrendo, sabendo que a culpa era sua. Ele sempre soube o quanto ela era ligada aos gêmeos. Ela enxugou algumas lágrimas teimosas que insistiam em cair.

- Tudo bem. Isso passa não é? Mas é que às vezes a saudade é muito grande.

Harry não conseguiu dizer nada a voz não saia.

- Bom acho melhor eu ir dormir já está muito tarde. Boa noite Harry.- E deu um pequeno sorriso para o garoto. Harry sussurrou um até amanhã e subiu arrasado para seu dormitório.

***

Naquela noite Harry teve um pesadelo. Sonhou com a batalha final em Hogwarts. Ele estava novamente na Floresta Proibida, estava em um circulo formado por Comensais junto com o Lorde das Trevas. Voldemort estava a sua frente, os olhos de cobra olhando –o fixamente com um sorriso debochado na boca escarnada.

- Ora ora ora! E não é que você veio mesmo se encontrar comigo? Quanta coragem. Quanta burrice.

Os Comensais riam abertamente dos comentários do mestre.

- Mestre! Mestre!- Harry ouviu uma voz de mulher – Deixe-me torturar ele um pouquinho, por favor? -Pedia Belatriz com olhos suplicantes. Voldemort riu. – Calma Bela cada coisa há seu tempo.

- Então, finalmente você resolveu sair debaixo das barras de Dumbledore e vir me enfrentar. Finalmente resolveu parar de deixar que outros se sacrifiquem por você como a imunda da sua mãe.- Os Comensais riam cada vez mais, Belatriz gargalhava de satisfação.

- Não fale da minha mãe com essa boca imunda.- Berrou com raiva, sentindo o sangue ferver.

- Nossa! Ele está ficando corajoso. Pena que nada disso vai adiantar.

- Goyle! Traga eles aqui.

O Comensal apareceu arrastando um grupo de pessoas. Harry pode ver Fred, Olho Tonto, Tonks e Lupin. Todos bastante assustados. Estavam amarrados e amordaçados. Tonks se debatia em vão tentando se soltar das cordas que a prendia. Harry sentiu o desespero dominá-lo e avançou. Voldemort gritou – ESTUPEFAÇA!- Harry foi arremessado com extrema violência, a varinha rolou de sua mão indo parar aos pés de Malfoy.

- Ainda não. Disse Voldemort. - Teremos tempo para isso mais tarde. Mas já que você se acha tão corajoso... Disse caminhando em direção ao grupo que continuava amarrado, deslizando a varinha no peito de cada um deles – O que acha de ver eu matar seus amigos?- Harry gritou desesperado e avançou em direção de Voldemort sendo segurado por Malfoy que disse – Patético! -e amarrou os braços de Harry as costas com um aceno da varinha. Voldemort sorriu.

- Dolohov! Traga o nosso “querido auror” até aqui.- Imediatamente Dolohov arrastou Moody pelos cabelos e o jogou na frente de Voldemort, que colocou um pé no rosto dele. – Moody, Moody. Gostaria de dizer algumas ultimas palavra para nosso querido Harry?- E com um aceno da varinha retirou a mordaça da boca do auror.

- Harry! Não ligue para ele! Não dê ouvido.

Voldemort apontou a varinha para Moody e gritou – CRUCIO! O auror se debatia no chão gemendo de dor. Harry gritava desesperado – PARA! PARA! DEIXE-NO EM PAZ! É A MIM QUE VOCÊ QUER! -Os Comensais a sua volta gargalhavam. Voldemort parou, apontou a varinha para um Moody que respirava com dificuldade e gritou.

- AVADA KEDAVRA!!!- Um jato de luz verde saiu da varinha atingiu o auror no peito. Moody fechou os olhos e sua cabeça girou para o lado molemente.

- Não!!!- Berrou Harry. O Lorde das Trevas encarou o garoto.

- Achei que você fosse corajoso.

- Agora Dolohov! Traga o casalzinho feliz até aqui. Dolohov saiu puxando Lupin e Tonks pelo braço e os colocou de joelhos na frente de Voldemort. – Últimas palavras.- Disse ele tirando a mordaça dos dois. Harry amarado e segurado por Malfoy tremia descontrolado. Lupin levantou os olhos cheios de lágrimas para Harry e disse numa voz fraca

- Harry, tenho muito orgulho de você e tenho certeza de que Sirius e seus pais sentem o mesmo.

- Mas que comovente. Pena que totalmente inútil. AVADA KEDRAVA!!!.- O raio de luz que saiu da varinha atravessou o peito de Lupin que caiu no chão. Tonks jogou-se sobre o corpo do marido desesperada, chorando muito.

- LUPIN NÃO!!! Berrava Harry com os olhos cobertos de lágrimas, o desespero tomando conta dele.

- Ah! Não podemos esquecer da mulherzinha dele. Disse dirigindo-se a Tonks que chorava descontrolada levantando-a. – Vamos, vou fazer você se juntar ao seu maridinho AVADA KEDRAVA!!- O corpo de Tonks caiu sem vida ao lado do de Lupin.

- Ora! Ora! Quem mais temos aqui? Ah sim um Weasley. Soube que você Potter é muito apegado à família dele. O que eles vão pensar quando souberem que por culpa sua ele morreu?

- NÃO! POR FAVOR,! PARE! PARE!- Gritava Harry descontrolado debatendo-se. Nesse momento levou uma pancada de Malfoy na nuca e caiu ajoelhado no chão, a cabeça dele parecia que iria rachar de tanta dor.

- Vamos lá ultimas palavras. O gêmeo abriu a boca, mas foi incapaz de pronunciar alguma coisa. – Nada a dizer? Tudo bem.

- NÃO! NÃO FAÇA ISSO! FRED! FRED!

- AVADA KEDRAVA!

O corpo de Fred caiu no chão inerte. Harry gritou e acordou assustado. Para sua sorte nenhum dos colegas do dormitório acordaram com seu grito. Todos dormiam profundamente. A camisa do pijama de Harry estava encharcada de suor. Ele passou a mão na testa e viu que estava todo enrolado nas cobertas. Sentou-se na cama. Estava bastante assustado com o pesadelo que tivera. Parecia tão real. Harry olhou pela janela do dormitório, o sol começava a surgir no horizonte trazendo seus primeiros raios. Resolveu levantar, trocou de roupa silenciosamente para não acordar os colegas e desceu. A sala estava vazia àquela hora. Ele sabia que como era domingo a maioria dos alunos aproveitaria para dormir um pouco até mais tarde. Harry parou em frente à lareira que àquela hora já havia apagado. Sentia-se péssimo. Uma angustia e um aperto sem fim tomava conta de seu coração. Reviver todo aquele sofrimento era tudo o que ele menos queria. Sabendo que muitas pessoas queridas haviam perdido a vida por sua causa. Uma lágrima teimosa começou a escorrer no rosto do garoto. Ele a enxugou com a mão. Pensou em Lupin e Tonks e automaticamente lembrou-se do pequeno Ted, que jamais conheceria os pais. Harry jogou-se na poltrona mais próxima e começou a chorar convulsivamente. E os Weasley que sempre o acolheram, protegeram e o trataram como parte da família. Fred assim como Moody sacrificou-se por ele. O garoto respirou fundo secou o rosto e tentou se acalmar olhando fixamente para a janela vendo o amanhecer e acabou dormindo assim. Algum tempo depois acordou meio assustado olhou para fora da janela e viu que já havia amanhecido, resolveu levantar e voltar ao dormitório e esperar que Rony também acordasse.


OLÁ PESSOAL !!! ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO E NÃO DEIXEM DE COMENTAR.

BEIJOS





















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