Os preparativos



Aqueles dias estavam sendo os piores para os campeões. Eles nada sabiam o que o futuro os aguardava, mas estavam certos de que não seria fácil. Como diz a regra a primeira prova não é revelada, afim de testar os conhecimentos e as agilidades dos campeões.
- Vic, estão te chamando lá no salão.- disse Dian.
Vic atravessou o jardim e foi para o salão. Ali estavam Madame Máxime, Damian Dumbleodore e mais dois jurado que Vic não conhecia.
- Ah, já estam todos aqui.- disse Madame quando Vic passou pela porta.
- Certo. Querro começar com o senhor, Monsieur Auguste.
O menino entregou sua varinha a um homem de nariz extremamente grande, mas que parecia que em sua juventude fora muito belo, mas que os anos castigaram sua beleza e suas mãos.
- Ah, sim! Estas forram feitas pelas minhas mãos. Freixo, vinte centímetros e com uma gota de sangue de nerreida. Tem que ter um grande domínio sobre essa varrinha. As nerreidas são um tanto nervosas.
O homem testou a varinha e dela saiu um pequeno jato de água.
- Sua vez Ian.- disse Madame.
O rapaz entregou sua varinha e depois de um tempo analisando a varinha o homem disse:
- Muite interressante a composiçon desta varrinha. Salgueirro, 24 centímetros, e por incrível que parreça ele carrega veneno de basilisco. Muite interressante.
O homem também testou a varinha de Ian e dela saiu uma minúscula cobra.
O senhor entregou a varinha para Ian e se dirigiu para Vic.
- Victoirre se aproxime por favor.- disse Madame.
Victoire se aproximou com a varinha na mão e a entregou com todo o cuidado para o senhor.
- Ah, sim. Muite bonite sua varrinha. Assim como a dona.- Vic sentiu seu rosto corar.- Uma varrinha de aveleira, sim é um bom materrial. Vinte e dois centímetros, com pêlo de unicórnio. Ah sim, é uma bela varrinha.
O homem balançou a varinha de Vic e dela saiu um pequeno cálice com um pouco de chocolate dentro.
- Vejo que as varrinhas estam ótimas. Continuem a cuidar bem delas, pois vocês precisam mais delas do que elas de vocês.
- Bem, erra só isso. Podem voltar parrra onde estavam.- disse Madame Máxime.
Vic saiu do salão. Ela não tinha muito o que fazer naqueles dias e saiu explorando os terrenos de Beauxbatons. Ela chegou até um bosque que tinha um enorme salgueiro e fileiras e fileiras de aveleiras. Ela passava pelos corredores de aveleiras observando cada canto do lugar. O bosque ficava atrás do castelo. Era um lugar calmo, que exalava perfume de flores. Enquanto isso se poderia escutar as ondas do mar.
De repente ela viu dois olhos enormes e verdes a encarando. Eram olhos envelhecidos e sem vida. Uma figura se aproximou dela, era uma mulher velha, careca, toda enrugada, com os ossos aparecendo e sem nenhum dente na boca. Ela lhe estendeu a mão com uma maçã, maçã era muito vermelha, tinha um perfume doce, quase irresistível. Vic não podia agüentar, tinha que pegar a maçã...
- Nom!
Auguste saiu correndo e empurrando Vic para o lado. A mulher saiu correndo com suas pernas finas, apavorada.
- Você está louco?- perguntou Vic com aspereza.
- Nom. Se você comesse aquela maçã, você terria morrido.
- Como assim.
- Aquela erra uma ninfa. Uma dríade.
- Pensei fossem muito bonitas...
- Acho melhor sairmos daqui. Este lugar é prroibide parra alunos.
Vic e Auguste saíram do bosque e agora estavam no sentados em um banco que ficava no jardim.
- As ninfas erram muite bonites no começo. Mas há quase cinqüenta anes elas forram amaldiçoadas.- explicava Auguste.- Todos os alunos daqui se apaixonavam por elas. Todos menos um. Este rapaz erra apaixonade por uma aluna daqui e não tinha olhos parra nenhuma outra até mesmo ninfa. Por sua vez havia uma ninfa que erra obcecada por ele. Ela passou a persegui-lo, até que um dia ela descobriu que ele estava apaixonade. A ninfa tentou matar a namorrada dele com uma maçã, mas ele a impediu. Mal sabia a ninfa que esse rapaz erra um bruxo poderrosoe amaldiçoou todas as ninfas, fazendo com que elas ficassem feias parra sempre.
- Nossa... mas o que aconteceu com ele depois?
- Ele saiu daqui e se casou com a moça que ele erra apaixonade. Eles tiverram três filhos.
Vic percebeu que havia doçura na voz suave de Auguste.
- Você o conheceu?
- Ele erra meu avô.
Auguste a puxou delicadamente pelo braço e a levou até a sala de troféus. Ao lado da foto de sua mãe, Vic percebeu que havia uma foto de um time de quadribol.
- Meu avô erra o goleirro. Este daqui.- Auguste apontava para um rapaz alto, moreno, muito bonito e que sorria alegremente. – E esta é minha avó. Ela erra a batedorra.- Agora ele apontava para uma moça de cabelos longos, platinados, com um sorriso perfeito e olhos claros, muito familiar para Vic.
- Eu já a vi antes.- Vic olhou para a foto da mãe e depois se voltou para a foto do time.- Ela é a irmã da minha avó. É sim, é ela.
- Entom nós somos parrentes. Somos prrimos.
- É verdade. Nós somos parentes.
Vic se sentiu bem feliz. Parecia que agora ela estava menos sozinha. Agora tinha alguém que fazia parte de sua família ao seu lado.
- Está nervosa?- perguntou Auguste sério.
- Como?
- Para a primeirra prova. Eu mal posso esperrar.
- Ah, sim. É eu estou mesmo nervosa.
Os campeões não faziam nem idéia do que seria a primeira prova, mas fosse o que fosse eles sabiam que não seria nada fácil.

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