O Jogo e a Paixão de Tiago

Capítulo 22
O Jogo e a Paixão de Tiago


Barulho do despertador, hora de acordar. Nem parece que haviam combinado como seria o dia seguinte, pois a calma que tinha sido posta em primeiro plano no dia anterior, foi colocada em última opção. Uma correria enorme, acordar as crianças, descer com as malas, tomar café, se arrumar, e é claro, convencer o marido que o avião era uma invenção trouxa segura, e que não caía a todos os momentos.

- Mas Mi, eu vi na tevelisão que um deles caiu essa semana. – disse Rony, um pouco apavorado por ter que andar naquele objeto voador quase não identificado por ele.

- É televisão Ron, e aquilo foi um acidente, UM acidente que tem a probabilidade de acontecer novamente daqui muito tempo, confie em mim, a viagem será segura. E além do mais, somos bruxos! Se algo acontecer, pegamos nossos filhos e aparatamos em algum lugar seguro. – disse Hermione, com cara de quem já tinha explicado isso mil vezes ao marido.

- E porque não podemos aparatar diretamente no hotel? Eu programei a viagem, eu que deveria decidir o meio de transporte! – protestou Rony.

- Você programou a viagem sim meu amor, mas acontece que reservou quartos em um hotel trouxa, e não podemos simplesmente sair da lareira no meio do saguão do hotel e dizer ‘E aí gente, beleza?’, e muito menos aparecer lá do nada, na frente do recepcionista. Ele vai achar que enlouqueceu! Então se conforme queridinho, vamos de avião! – disse Hermione num tom de quem encerrava o assunto.

Terminada a conversa dos dois, foram chamar os filhos, para partir. Faltava ainda uma hora e meia para o vôo, mas Hermione sabia que ao chegar ao aeroporto teria que convencer novamente o marido e como isso levaria tempo, o melhor era sair cedo, e claro, levar dentro da bolsa um pequeno frasco de poção do sono só pra garantir. E assim a família Weasley partiu para sua viagem.


*********


Eram 8 da manhã, quando os Malfoy finalmente despertaram e se preparavam para viajar. Como iriam para um local inteiramente bruxo, não teriam que usar de meios trouxas para não chamar a atenção, e puderam aparatar na Irlanda. Como Scorpius ainda era menor de idade, fez aparatação acompanhada. Estava muito feliz por ter chegado dia da viagem e mais a noite assistiria o tão sonhado jogo, e jantaria com o time vencedor. Mal podia conter a alegria.

Astoria estava com um sorriso enorme no rosto, Draco achava que era por causa da viagem, embora não entendesse muito bem o porquê, pois Astoria não gostava muito de quadribol. Já Scorpius sabia muito bem o motivo daquele sorriso e estava muito feliz por isso também, sua mãe tinha sido uma ótima confidente.

- Não que isso me deixe zangado, mas não consigo esconder minha curiosidade... – Draco falou e ao perceber o ponto de interrogação que havia se formado no rosto da esposa e do filho prosseguiu – Mas Astoria, desde quando você se anima tanto com uma partida de quadribol? Não me lembro de te ver tão feliz ao ir ver uma!

Astoria olhou para Scorpius e inventou rapidinho uma desculpa para seu sorriso:
- Ah amor, olha a animação de vocês, você acha que eu não ficaria feliz também vendo esses sorrisos? – Ela abraçou o marido e continuou: - E olha... Eu até to começando a gostar de quadribol!

- Você? Nossa que milagre mãe! – Scorpius disse entre risos.

- Milagres acontecem filho... Embora o milagre em questão seja a sua mãe gostar de quadribol! – Draco deu um selinho na esposa, e bagunçou os cabelos do filho com a mão.

Depois do breve diálogo, a família Malfoy aparatou na Irlanda. Scorpius detestou a sensação de ser enfiado e sugado por uma mangueira, e jurou que sempre que houvesse chance, fugiria dessa coisa de aparatar, e usaria sua vassoura ou a rede de flú. Ao chegar ao hotel super luxuoso, foram muito bem recebidos e subiram para seus quartos. Agora que já estavam no país, era só esperar o anoitecer para finalmente, assistir ao jogo mais esperado do ano...


*************


- Certo, eu quero que levante a mão a pessoa que mexeu nas minhas gavetas! – dizia Harry, andando de um lado para o outro, encarando os filhos com uma expressão levemente ameaçadora. Gina estava atrás dele, fazendo algumas caretas e se segurando para não rir do marido – Anda, denunciem-se logo, quero saber quem andou a procura da minha capa de invisibilidade.

A família Potter estava pronta pra viajar, mas ao entrar no quarto para buscar seu relógio, Harry percebeu que suas gavetas foram totalmente bagunçadas, e como sabia que Gina não faria algo assim, era óbvio que um dos filhos estava à procura de alguma coisa.

- Ahhh, não querem falar é? Tudo bem, mas para o azar do pequeno “invasor” ele deixou pistas.

- Como assim deixou pistas? Eu limpei os dedos antes de abrir as gavetas, e... Ops! – Tiago, havia se denunciado, e Harry, Gina e os irmãos não puderam evitar uma gargalhada.

- Pois não foi muito bem sucedido filho, tinha uma marca de chocolate na minha gaveta, um laço de cabelo da Lily no meu armário, e pra minha total surpresa, a pena do Alvo estava no meio das minhas cuecas. Filhos se queriam tanto a capa, era só me avisar! – disse Harry, ainda sorrindo.

- E você por acaso nos daria papai? – perguntou Lily, fazendo uma cara de santa que não convencia ninguém.

- Não... Mas pelo menos evitaria a bagunça! – Harry riu e Gina interrompeu dizendo:
- E eu não precisaria dobrar as cuecas do pai de vocês novamente... Sabe dá muito trabalho dobrar todos aqueles sambas-canção! – disse Gina, e Harry corou.

- Tá, chega de falar das minhas cuecas, e vamos logo. A lareira já está pronta. – Harry tentava fugir do assunto.

- Ah, por que não podemos falar das suas cuecas? São tão lindas, principalmente aquela com ursinhos que você e o Rony ganharam de presente da tia Muriel, fica tão fofa amor! - agora sim Harry estava mais vermelho que os cabelos da esposa.

- Ahhh eu quero ursinhos! – disse Lily sem maldade, mas seu pai ficou mais vermelho ainda com o comentário.

- Compraremos, na viagem, ursinhos para você, agora seu pai tem razão, vamos logo, a lareira já está pronta! – dizendo isso, Gina, Harry e os filhos, foram para o escritório, e usando a rede de flú, chegaram ao hotel da Itália.

Era um local luxuoso, com uma beleza sem comparação. Todos estavam admirados, mas nada os surpreendeu tanto, como a vista que seus quartos tinham para o resto da cidade. Era simplesmente magnífico. A família colocou suas malas no quarto, e antes que pudessem pensar em algo para fazer, Tiago adiantou-se e saiu dizendo:

- Não sei quanto a vocês, mas estou faminto e com muita vontade de conhecer a cidade!

- Está faminto filho? Isso era realmente inesperado – brincou Harry.

- Não diga isso Harry, nosso filho não tem culpa de ser um lindo saquinho sem fundo. – brincou Gina, e logo em seguida todos saíram do quarto sorridentes.

Os Potter passaram à manhã toda conhecendo os pontos turísticos de Roma, foram ao Vaticano, conheceram o Coliseu, lugar que mais encantou Alvo e Harry, os dois imaginavam o que tinha acontecido naquele lugar a milhares de anos (O guia turístico contou toda a historia do local, dos gladiadores, etc.), já Lily adorou ver a Torre de Pisa, a garota perguntava sempre para os pais o porquê que a Torre não caia se era tão inclinada, mas nem mesmo eles sabiam responder. Depois de uma manhã bastante cansativa eles escolheram um restaurante famoso na cidade, e foram almoçar.

- Nossa! Pai olha só que bonito! – Tiago mostrava para Harry o cardápio, que tinha fotos dos pratos mais pedidos.

- Realmente bonito, e prático também, assim não temos muita dificuldade em saber o que iremos comer, já colocaram as fotos! – Harry admirava o cardápio junto com o filho.

- E você acha mesmo que Tiago iria se importar se não soubesse qual é o prato que está comendo? – indagou Gina, e os demais riram.

- Vamos pedir logo, tô com fome! – Tiago fazia cara de criança quando quer um brinquedo e todos riram outra vez.

- E que horas você não está com fome? Sabe, às vezes eu me pergunto se quando você está dormindo sente fome – Gina viu o filho abrir a boca pra responder, mas o interrompeu dizendo – mas daí você acorda e vai devorar a geladeira, então percebo que o sono piora a situação, mas o que fazer para você não ter sono, e nem ter fome? – ela fez a pergunta para si própria, e olhou de lado, viu que seu esposo se segurava para não rir – Eu me pergunto sempre, mas a única solução seria colar suas pálpebras com um feitiço e tirar toda a comida de casa, mas aí eu seria uma péssima mãe, então... – ela segurava a risada, mas Harry, que estava a seu lado, já não conseguia fingir e ria abertamente do monólogo da esposa – A única solução é pedir a comida e esperar os próximos 20 minutos, em que você sentirá fome, e novamente nos recolheremos em um restaurante para saciar sua vontade... A propósito, eu quero pizza de quatro queijos.

Tiago olhou para mãe boquiaberto e disse:
- Eu perdi a fome... - Ele falou e encarou o prato vazio na mesa, seu estômago negando desesperadamente o que ele tinha acabado de dizer.

- Se superou dessa vez no monólogo hein! – disse Harry descontraído.

- Você reparou? Estou ficando ótima nesses meus teatros! – Gina sorriu para o marido e se virou para o filho – Não, você não perdeu a fome, e irá me ajudar a devorar a pizza que pedi para nós dois. Oras, o dia que você perder a fome te deserdo, afinal, que outra mãe é tão privilegiada a ponto de ter um filho que disputa com ela durante o almoço hein?! – ela riu e desafiou o filho – Duvido você comer mais pizzas que eu!

- Esqueceu que eu sou um saquinho sem fundo foi? Você vai perder! – Tiago sorriu e entrou na brincadeira da mãe.

- Ah, pode até ser um saquinho sem fundo, mas esqueceu de um detalhe filho! – ela viu o olhar indagador do filho e respondeu – Eu também sou uma Weasley, e digamos que quando quero, tenho umas crises de Roniquinho.

- Ei, já que eu também sou um Weasley, posso entrar na brincadeira, certo? – perguntou Alvo.

- Filho, acho melhor você se cuidar então hein, pois eu também tô entrando nessa, e digo logo que não perco nem que um trasgo montanhês dance valsa na minha frente. – disse Harry.

- Desiste papai, você pode até ser o menino que sobreviveu, o eleito, o indesejável número 1, o cara que venceu Voldemort, enfim, pode ser um bruxo muito poderoso, mas se tem uma coisa que você não vai ser, é vencedor dessa batalha – disse Alvo, e os outros riram.

- Ah que lindo, eu posso comer macarrão? – disse Lily de repente. Estava totalmente alienada da conversa, observava atentamente as pessoas andarem lá fora e ainda se perguntava o motivo que a torre não caía.

Depois do momento “Luna Lovegood” da Lily, que com o comentário sem sentido fez seu pai e sua mãe lembrarem irresistivelmente da amiga loira, a comida deles chegou, e todos entraram na disputa, que por sinal, acabou tendo como vencedor o Tiago, é óbvio! Harry pagou a conta, e todos saíram satisfeitos do restaurante, prometendo que voltariam.

Quando chegaram, Tiago e Alvo decidiram dar uma volta e conhecer o hotel, enquanto seus pais e Lily subiam e arrumavam as coisas para a tarde, que pelo visto também seria bem agitada. Depois de dar uma volta pelo hotel eles foram para a piscina, sentaram-se perto da borda e ficaram observando as pessoas que estavam por lá, tinha bruxos de muitos lugares do mundo. Um pouco perto deles estava um grupo de jovens bruxos que falavam de um show de rock, e Tiago, um pouco interessado, apurou os ouvidos para ouvir bem a conversa.

- Todo mundo vai ao show! – Falou uma garota loira, que segurava alguns CD’s.

- Claro aquela vocalista canta muito! E é realmente linda! – Disse um dos garotos do grupo.

Tiago agora estava realmente interessado, show, rock, e ainda uma vocalista gata... Ele realmente queria saber que banda era essa. Levantou-se, e puxando Alvo, foi se “meter” na conversa dos jovens.

- Desculpa me meter, mas, não pude deixar de ouvir a conversa sobre a banda, e gostaria de saber, que banda é essa?

A menina loira fez uma cara de sonhadora, e em seguida sorriu radiante e respondeu:
- A melhor banda que já ouvi Evanescence! Adoro as músicas, a banda é trouxa, mas é realmente perfeita. Meu pai já comprou os ingressos, o show é hoje à noite!... E a propósito, eu sou Claire Montgomery. Desculpe-me, me empolguei falando da banda e nem me apresentei.

- Tiago Potter, e esse é meu irmão Alvo. Nossa, eu realmente gostei da... – antes que pudesse continuar, foi interrompido pela menina:

- Potter? Vocês são filhos de Harry Potter e Gina Weasley? – a menina olhava de um pro outro abobada.

- Er... Somos sim! – Alvo respondeu um pouco sem jeito, sabia que graças aos pais, ele e seus irmãos herdaram um pouco da fama.

- Que máximo! Nossa eu já ouvi muitas histórias sobre os pais de vocês e... Ah vou contar a meus pais, eles não vão acreditar que conheci os filhos de Harry Potter. – dizendo isso a menina saiu do local, deixando Tiago e Alvo para trás um pouco confusos. Afinal, o que tinha a ver eles serem filhos de Harry Potter, com a pergunta que Tiago havia feito?

Michael, o garoto que acompanhava Claire, ao ver a reação da amiga, apressou-se em dizer:
- Desculpe por ela... Claire às vezes se empolga e diz coisa com coisa – os três meninos riram, e outra garota do grupo perguntou:

– Mas, e aí, vocês vão ao show?

- Acho que não, a gente chegou hoje aqui, acho que papai não deixaria... Mas eu queria muito ir! – Respondeu Tiago.

- Entendo, mas quem sabe se você pedir com jeito, seu pai não deixa! Afinal de contas, ele é o nobre Harry Potter né?! – disse a menina, com um sorriso no rosto que fez Tiago corar.

Gina, que tinha acabado de chegar ao local, avistou os filhos de longe, e quando ouviu alguém dizer o nome “Potter”, aproximou-se dizendo:

- Alguém aí falou Potter? – ela sorriu ao ver todos os jovens se virarem pra ela – Ah, olá filhos! – agora ela gargalhou ao ver os jovens ficarem boquiabertos – Por acaso eu conheço um Potter, e pelo que pude notar a fama dele não mudou nadinha... Ai ai, pena que hoje eu não trouxe as fotos dele autografadas, se não as entregaria, mas acho que se vocês quiserem, eu posso entregar uns fios de cabelo do famoso Potter e também algumas peças íntimas... Não, peças íntimas não, pois ele ficaria muito vermelho, fiquem só com os cabelos. – ela viu os filhos rirem, e sorriu também. Eles adoravam quando a mãe começava a brincar com a fama da família.

- Onde está o papai? – perguntou Alvo.

- Foi até o bar comprar cerveja amanteigada para todos nós. Lily foi com ele, e pela demora, ele deve estar convencendo a irmã de vocês a não beber aquela coisa trouxa chamada Coca-Cola... Sabe, Lily ficou muito eufórica depois que tomou aquilo. Não que ela não fosse espevitada, mas aquilo contribuiu para que ela piorasse... – Gina fez cara de pensativa e logo disse – Olha, lá estão eles!

- Aqui estão vocês! – Harry chegou e todos os jovens olharam mais que boquiabertos para ele.

- Mamãe! Eu tomei mais um gole daquela coisa, papai deixou! – Lily veio saltitando e abraçou a mãe.

- Ora Lily, o que a gente tinha combinado? – Falou Harry assim que Gina o encarou com um olhar incrédulo.

- Certo agora Sr. Potter, você que vai cuidar da nossa filha, que graças ao refrigerante tá parecendo uma pipoca ambulante, não pára de pular! – ela e o marido riram – Ah, já ia me esquecendo, esses jovens aqui são seus fãs, querido! Eles querem seu cabelo para vender no mercado negro ou então fazer algum tipo de leilão, não entendi bem, mas parece que depois de 21 anos, você ainda vale milhões!

Harry riu com o comentário da esposa, e entrou na brincadeira:
- Bom, eu dou até uma peruca, mas eles terão que dividir os lucros comigo, quero ganhar os milhões também.

Tiago aproveitou a oportunidade e perguntou ali mesmo para o pai:
- Pai, eu e o Alvo estávamos falando com esse povo sobre um show de rock que vai ter hoje à noite... Será que a gente pode ir? Eu fiquei muito interessado...

- Show de rock? Huuuum, por mim pode ser, mas quem sabe disso é a mãe de vocês! – disse Harry, passando a responsabilidade para Gina.

- Por que quem decide sou eu? Você é o pai, deveria ser o chato da família! E passando a responsabilidade pra mim, me faz sentir como a Hermione, que certamente diria não, afinal show de rock, com jovens loucos pulando de um lado pro outro, e gritando, não é uma coisa boa para nossos pimpolhos... Mas, eu não sou a Hermione, e às vezes eu realmente me culpo por não ser como ela, e é por isso que vocês têm autorização pra ir ao show! – disse Gina, e os filhos sorriram de felicidade.

- Ah, eu quero ir ao show também, e beber “toca bola” – disse Lily muito anima.

- Pronto, temos uma viciada! – disse Harry, e viu a esposa lançar um olhar de quem dizia “Eu avisei pra não deixá-la beber mais” – E é Coca-Cola filha! Bom, já que como eu sei que você não vai parar quieta, vamos todos ao show dessa banda... Da banda... Qual é o nome da banda?

- Evanescence – disseram todos os jovens em uníssono.

- Isso, do Evanescence! Vamos todos juntos.... – Harry disse isso, e logo em seguida viu sua filha mais nova sair correndo - Isso se eu conseguir pegar a Lily, e fazê-la parar! Volta aqui cabecinha de fósforo! – ele correu atrás dela rindo.

Depois da decisão de ir ao show, o tempo pareceu acelerar. Harry foi com os filhos comprar os ingressos para o show, e Gina seguiu com Lily para uma loja, afim de comprar blusas, faixas, tudo que os filhos pediram para se interarem no meio dos outros jovens trouxas que com certeza lá estariam. A noite chegou, e todos da família já estavam prontos para sair, quando Harry disse:

- Eu preciso mesmo usar essa camisa? – ele apontou para a estampa que tinha o símbolo e o nome da banda escrito em letras enormes e douradas.

- É só pra combinar amor! Não seja tão careta. – disse Gina, e em seguida saiu puxando o marido pelo braço, sendo seguida pelos três filhos.

*

Enquanto isso, na Irlanda um jovem loiro com o rosto pintado de azul estava visivelmente ansioso para o início do jogo. A final era entre Limerick* e Waterford*, dois times Irlandeses bem famosos na Europa. Scorpius estava no camarote principal, tinha uma visão privilegiada de todo o campo, ele olhava toda hora para o grande quadro-negro que marcava os pontos, mas que agora mostrava mensagens de merchandising. Draco e Astoria estavam sentados, esperando o jogo começar tranquilamente.

- Nossa não vai começar? – Assim que Scorpius falou, o quadro-negro apagou a ultima mensagem e passou a informar: LIMERICK: ZERO WATERFORD: ZERO. Vendo isso o loiro deu um pulo da cadeira, correu até a borda do camarote e começou a gritar assim como os outros torcedores faziam. Finalmente a voz do narrador ecoou pela primeira vez por todo o campo:

“Senhoras e Senhores, bem vindos à final da Copa Irlandesa de Quadribol!”

Aplausos e gritos enchiam o estádio, o lado direito das arquibancadas balançava bandeiras e cantava o hino de Limerick, e o lado esquerdo gritava e cantava o hino de Waterford. O narrador apresentou as mascotes de ambos os times, fazendo a torcida delirar assim que viu seu respectivo mascote entrar em campo.

*

A família Potter já se encontrava no local do show, em frente ao palco. Todos estavam ansiosos pelo início do show, e Harry já tinha perdido as contas de quantas vezes disse a Lily, que a cortina subiria quando fosse hora de começar. De repente, toda a agitação deu lugar a gritos eufóricos e cheios de expectativas... A guitarra ao fundo começou a tocar, fazendo uma introdução, a cortina preto e branco, começou a subir devagar, revelando o grande símbolo da banda de fundo, e os músicos. Toda atenção estava voltada para eles, até que ouviram uma voz perfeita cantando:

- It’s true, we’re all a little insane…

A vocalista apareceu. Vinha descendo uma escada que estava no canto do palco, vestindo uma longa saia preta, com botas e blusa na mesma cor. Seus longos cabelos negros estavam soltos, de forma que caíam pelo rosto com cada movimento que fazia, e seus olhos claros, davam a ela uma expressão forte e ao mesmo tempo angelical. Amy Lee, com sua entrada, cantando Sweet Sacrifice, arrancou gritos e aplausos de toda platéia.

*

“E agora vamos dar as boas vindas ao time de Limerick! Apresentando, por ordem de entrada... Petric!”

Um vulto azul e branco entrou voando no campo. Scorpius e a torcida de Limerick pularam de alegria, era o time que ele estava torcendo, tinha certeza que iria ganhar e o melhor, após o jogo ele iria conhecer seu time Irlandês preferido! O loiro tinha até esquecido desse detalhe, e assim que isso voltou a sua cabeça ele pulou e gritou mais que nunca, seus gritos se misturando com os gritos da multidão.

“Milankovitch, Jovanov, Fitz, Pironi, Bittencourt! Eeeee... Prost!”

Mais seis vultos azuis e brancos entraram voando no campo, tendo como fundo musical gritos, hinos e aplausos de torcedores frenéticos. Dentre eles, Scorpius.

*

Todos da platéia estavam pulando e gritando. Até Alvo, que assim como seu pai, é um pouco tímido, já tinha entrado no espírito do rock. Tiago por sua vez, parecia hipnotizado. Cada movimento que Amy fazia no palco, ele acompanhava com o olhar fixo, quase nem piscava. Gina percebendo a admiração do filho, não conseguiu conter a piada e disse aos berros, para que ele pudesse escutar:

- Sabe, eu adoraria ter uma nora, mas acho que preferia uma que pudesse se casar com meu filho, e não uma que já fosse casada. – ela viu o filho despertar do transe e corar imediatamente.

*
“E agora com vocês o time de Waterford! Apresentando... Benzi, Diverio, Biskamp, Eller, Fanteni, Gauer! Eeeee... Godoy!

Sete jogadores entraram velozes no campo, seus uniformes nas cores preto e cinza. A torcida gritava, aplaudia e cantava os hinos assim como a torcida do time anterior. Scorpius aplaudia os jogadores, mesmo que aquele não fosse seu time preferido, era um time maravilhoso também, e aquela final iria ser bem difícil.

“E para ser Juiz desse jogo teremos aqui conosco, Corey Smith!”

Scorpius observou um bruxo gordinho e de cabelos bem brancos entrar no campo, segurando uma vassoura e uma grande caixa de madeira. No centro do campo estavam os capitães de cada time, Fitz, capitão e artilheiro do time de Limerick, e Benzi, capitão e goleiro do time de Waterford. Eles se cumprimentaram com um aperto de mãos e esperaram a autorização do juiz para voar novamente.

O Juiz abriu a grande caixa e de dentro dela saíram quatro bolas, a goles vermelha, os dois balaços pretos e o minúsculo pomo de ouro, que sumiu da vista dos capitães num brevíssimo instante. Com um silvo forte do apito Smith saiu voando, acompanhando as bolas.

“E COMEÇOU O JOGO!”, berrou o narrador e as torcidas entraram em delírio, Scorpius pulava e gritava o nome de Fitz, seu artilheiro preferido.


*

Amy agora estava no piano. Olhou para platéia, sorriu e muito simpática disse:

- Estão gostando do show? – ouvindo a aprovação do público continuou – Então preparem as vozes, porque ainda tem mais!

Virou-se para o piano novamente e fez uma introdução. Logo, a introdução acompanhada pela voz dela, cessou e o que todos puderam ouvir foi a introdução de Bring Me To Life, e o público foi a delírio. Amy se levantou do piano, e como sempre faz nos shows, sacudindo a cabeça, apontou para alguém no público, e deu alguns passos pra trás. O que ela não imaginava, é que tinha apontado justamente para Tiago, e esse por sua vez quase teve uma crise de nervos.

- E.. E... Ela apontou pra mim! Pra mim, foi pra mim! – disse ele sacudindo a Lily de tanta felicidade.

- Eu vi que foi pra você, e vê se pára de me sacudir, eu não sou um liquidificador! – respondeu a irmã mal humorada.

*

“É Pironi! Bittencourt! Fitz! Jovanov! De volta para Bittencourt!”

Scorpius assistia ao jogo e se impressionava com a velocidade dos jogadores, “Será que um dia eu vou jogar como esses caras?” – Ele pensava com um pouco de dificuldade de ouvir seus próprios pensamentos, pois o barulho ali estava gigantesco.

“... Eller perdeu a bola, e é GOL DE FITZ!”

Vaias da torcida cinza/preta invadiram o campo e os colegas de Eller o xingavam indignados com o que acabara de acontecer. No camarote, Scorpius quase perdia a voz de tanto gritar.

*

No final do show, Amy se despediu do público e saiu do palco. Tiago já estava se lamentando, mas seu humor mudou assim que a viu voltar, ao som de umas frases em latim.

“Servatis a Periculum; Servatis a Maleficum”

- Vamos lá gente, quero ouvir todos vocês comigo! – gritava Amy, e quando a guitarra começou, ela imediatamente começou a sacudir a cabeça, fazendo seus cabelos voarem para todos os lados.

- Por Merlin, essa mulher não sente dor no pescoço não? – Gina perguntou a Harry, que riu.

Amy começou a cantar a música Whisper, sendo acompanhada por um coral de mais de 20 mil vozes. Harry olhava a sua volta, e com certo desconforto, lembrou-se de sua juventude... Naquela época ele não podia nem sonhar em fazer uma coisa desse tipo, ir a um show, se divertir como os outros jovens faziam. A única coisa que fazia era aturar as implicâncias de seu primo Duda, os maus tratos dos tios Valter e Petúnia, e de vez em quando se livrar das tentativas de assassinato que tentavam contra ele no tempo que estava em Hogwarts... Definitivamente ele não teve uma juventude muito normal!

- Papai, eu quero conhecer ela, deixa papai, deixa!!! – Lily despertou o pai do transe, o puxando pelo casaco, e pulando freneticamente.

- Filha, calma, eu não sei se podemos. Preciso falar com os seguranças, ou com algum responsável, sei lá! – respondeu Harry.

*

“50 a 40 para Limerick!”

Quando o placar estava assim, Scorpius teve um susto ao ver o pomo de ouro voando na sua frente, de repente vieram voando naquela direção, Prost e Godoy, apanhadores de Limerick e Waterford, respectivamente. Os dois vinham bem juntos, e batendo um no outro, Scorpius se afastou da borda assim que os dois passaram por ali, quase batendo nos torcedores sem querer.

O pomo desceu até o gramado e os dois apanhadores mergulharam, Scorpius correu até a borda novamente, os olhos fixos nos apanhadores. Nesse momento, quando os apanhadores já voavam baixo pelo campo, um balaço atingiu a vassoura de Godoy, que voou pra longe, deixando o caminho livre para Prost.

“E Prost pega o pomo de ouro!!”

A torcida foi ao delírio enquanto o jovem apanhador levantava a mão, mostrando para a multidão o pomo, como se fosse um troféu. Scorpius pulava e abraçava os pais com um enorme sorriso no rosto.

“Limerick ganha a Copa Irlandesa de Quadribol com 200 pontos!”

*

Para felicidade das crianças, e sorte de Harry e Gina, o responsável pelas entradas dos fãs no camarim da Lee, era bruxo, e imediatamente reconheceu a família Potter, que não precisou de muitas explicações, e já foi empurrada para dentro do corredor de acesso.

- Sabe, a fama da nossa família às vezes tem suas vantagens! – disse Gina se referindo a fácil entrada deles no camarim – Principalmente quando queremos alguma coisa e as pessoas fazem questão de nos dar, ou fazer por nós... Casei com a pessoa certa!

- Quer dizer que você se casou comigo pela fama, Sra. Potter? – Harry se fingiu de ofendido.

- Claro que não! Me casei também pelos presentes que você ainda costuma receber, e é claro, para espantar todas aquelas fãs histéricas, que quando o viam, faltava pouco se atirar em cima de você! Oras, será que elas nunca perceberam que o cara da cicatriz e olhos imensamente verdes já tinha uma dona? – brincou Gina, e Harry a abraçou e deu um selinho na esposa.

Continuaram andando pelo corredor, até que finalmente encontraram uma porta preta, com uma estrela em prata na frente, com “Amy Lee”, escrito dentro. Um segurança alto, com uma expressão ameaçadora estava parado em frente à porta, e pediu para que a família esperasse, até que recebesse a ordem de deixá-los entrar.

*

Os jogadores permaneceram por mais um tempo no campo, exibindo o troféu da copa para todo mundo, com um enorme sorriso no rosto. Fotógrafos tiravam fotos a todo instante e jornalistas chamavam os jogadores para fazer matérias que com certeza sairiam na capa.

Draco deixou o filho gritar mais um pouco e quando viu os jogadores entrando no vestiário chamou o loiro:
- Vamos filho, temos que aguardá-los lá embaixo!

- Certo pai! – Scorpius respondeu com o pouco de voz que lhe restava.

- Por Merlin! Nosso pequeno está sem voz! – Astoria disse rindo.

- Esse foi o melhor jogo do mundo! – Scorpius falava se esforçando ao máximo para sua voz sair claramente.

Draco sorriu e puxou o filho para um abraço
- É melhor você guardar o restinho de voz que tem aí para falar com os jogadores, ou você vai querer falar por gestos?

Scorpius sorriu e consentiu com a cabeça, depois a família desceu todas as escadas que levavam até o camarote e foram para um restaurante que fora reservado especialmente para o time comemorar.

*

Finalmente, quando recebeu a permissão para deixar a família entrar, o segurança, sem dizer uma única palavra, abriu a porta do camarim. Aquele momento era único para todos ali, mas para Tiago, era mais que isso, era mágico! Atravessando aquela porta ele daria de cara com a cantora mais perfeita que já conheceu. Nada de Celestina Warbeck, cantora favorita de sua avó que mesmo depois de anos continua tendo suas músicas tocada em uma rádio antiga, ou do Rock maluco da nova versão das Esquisitonas, ele finalmente veria Amy Lee, e pensava no que diria a ela quando ficassem cara a cara.

Entraram no local, e olharam ao redor. O camarim era bonito, mas não muito bem organizado. Talvez porque o show tivesse acabado há pouco, e a bagunça ali fosse porque eles estavam cansados demais para colocar tudo no local. Mas o cansaço imaginado foi afastado das mentes, graças à gargalhada que se ouviu na sala ao lado. Amy Lee estava sentada com a companhia de Terry Balsamo e do esposo Josh. Todos ali riam de alguns erros, do tropeção que Amy levou ao entrar no palco pela segunda vez, e que para sorte dela, ninguém percebeu, e de algumas piadas. Ao perceber que os fãs entraram, ela educadamente se levantou e foi em direção à família Potter.

- Olá! Vocês são os Potter, acertei? – ela viu a família assentir com a cabeça e continuou – Bom, prazer, sou Amy Lee, aquele ali comendo hambúrguer é Terry, um dos meus músicos e é claro, meu grande amigo. Meu esposo Josh... Não liguem, assim que ele terminar de beber o refrigerante vem falar com vocês. Ah, ali estão eles. – ela disse ao ver o restante da banda entrar – Tim, Will e Troy. – os três acenaram – E aquela, sentada ali e comendo as minhas rosquinhas, é Beth! – todos riram.

A família Potter cumprimentou todos, e Gina fez as apresentações da família:

- Amy, eu sou Gina Potter, esse é meu marido Harry. – ela apontou para o esposo – Minha filha Lily, e meus filhos Alvo e Tiago – ela apontou para os filhos, que sorriam abertamente, exceto Tiago, que parecia estar petrificado.

*

Depois de alguns minutos de espera, finalmente o time vencedor chegou, trazendo consigo o troféu de ouro. Os olhos de Scorpius brilharam ao ver cada jogador entrar no restaurante, finalmente tinha chegado o momento tão esperado!

- Scorpius, venha aqui e deixe-me apresentar meu amigo Fitz! Foi graças a ele que consegui sua entrada no camarote! – disse Draco sorrindo.

Scorpius parecia petrificado, Fitz, seu artilheiro preferido era amigo de seu pai?
- Olá Scorpius! Gostou do jogo? – Disse Fitz, educadamente e sorrindo para o garoto.

- Adorei! – Scorpius olhava abobado para o jogador e de uma hora pra outra desatou a falar, mesmo com a voz rouca: - Nossa, a velocidade de vocês é incrível! E aquele apanhador? Merlin! Achei que a qualquer momento ele ia sair voando sem a vassoura!... Pai será que um dia eu consigo voar como eles?

- Claro que sim filho! Um dia você está jogando em um time profissional, assim como eles, e quando esse dia chegar, eu estarei na primeira fileira para assistir e aplaudir você! – disse Draco abraçando o filho em seguida. – Bom, acho melhor você ir com o time filho, sua mãe e eu iremos buscá-lo assim que a festa acabar! Fitz, cuide bem do meu pequeno e precioso troféu está bem?

- Pode deixar Draco! Seu precioso troféu está em boas mãos! E garanto que ele vai sair daqui muito mais feliz! – Fitz sorriu e juntamente com Scorpius se despediu de Draco e Astoria. – Bem, vamos conhecer o resto do time agora? – Ele perguntou e viu Scorpius consentir com a cabeça, era a única coisa que conseguia fazer naquele momento.

*

Depois que foram devidamente apresentados e convidados a se sentar, a família Potter estava bem mais descontraída com os músicos. Mas Tiago continuava olhando tudo como se nada ali fosse real. Amy estava sentada a sua frente, e vendo o rapaz lançar um olhar encantado para o local, levantou-se e o chamou para mostrar umas fotos da banda, para que ele escolhesse e levasse autografada dali.

- Pode escolher a que quiser Tiago! – disse Amy sorrindo, e o garoto pensou por um instante que estava vendo um anjo. – Tiago? Alô, tem alguém aí?

- Ah, desculpa, sim, er, o que foi que você disse? – perguntou o menino, um pouco atrapalhado.

- Disse que pode pegar a foto que quiser, pra você e seus irmãos, que em seguida vamos autografá-la! – respondeu Amy rindo.

- Ah, certo! – ele escolheu as fotos, e em seguida ela assinou todas, passando pro restante da banda fazer o mesmo.

Depois de uns 30 minutos desfrutando da presença da banda, a família Potter se retirou do camarim, muito feliz. Tiago então, nem podia se agüentar de tanta felicidade, e já foi dizendo:

- Ah, como ela é linda, e gostou de mim!

- Ela é linda mesmo, e gostou de todos nós! – disse Alvo.

- Não Al, eu tô dizendo que estou apaixonado por ela! – disse Tiago, com um olhar sonhador.

- Ela é 10 anos mais velha que você!

- E daí? Por que é 10 anos mais velha, não posso me apaixonar? E acho que sou correspondido...

- Ela é casada! – disse o irmão revirando os olhos.

- Mas nele a gente dá um jeito, não podemos negar nosso amor!

- Se você der um jeito no marido dela, vai direto pra Azkaban, e outra filhinho, como eu disse antes, quero muito ter uma nora, que pode se casar com você e não uma que já é casada! Sabe, em alguns países, ter dois maridos é crime! E chega de sonhar, que há essa hora ela está muito feliz com o MARIDO dela, e você aqui babando todo o corredor. – disse Gina, entre risos.

- Ninguém entende nosso amor, ninguém! – Tiago estava emburrado, seguindo os pais a caminho de um lugar deserto, para que todos pudessem aparatar no hotel.

*

Depois de conhecer todos os jogadores, Scorpius jantou com eles e ganhou muitos presentes. Só de fotos ele tinha mais de 30, todas autografadas pelos jogadores. Mal podia esperar para retornar a Hogwarts e se exibir para Vincent e Alvo!

Um jornalista e um fotógrafo do Profeta Diário estavam por ali, entrevistando os jogadores e tirando fotos o tempo todo. Fitz e Prost estavam ao lado de Scorpius, autografando as fotos que restavam e o fotógrafo bateu uma foto do trio.

Depois de mais conversas, presentes e elogios, Draco finalmente chegou para buscar o pequeno Malfoy, que saia dali carregado de bonecos e fotos, e com um enorme sorriso no rosto.








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Olá povinho lindo do meu x3
Twin Mily postando novamente!
Então pessoal, aí está o capítulo 22! Semana passada eu sem querer errei na digitação e escrevi que surpresas viriam no capítulo 25, quando eu estava me referindo a este, mas por favor, relevem pq eu sou lerda às vezes hauahauhauahauahau

Agora vamos a algumas explicações desse capítulo e outras coisinhas mais.

1 – Sobre os times que estavam jogando na final de quadribol da Irlanda.
O nome desses times foi tirado de duas cidades que a Gica havia feito uma pesquisa pra escola, algo assim, que não me recordo bem. Não há nenhum desses times citados nas obras de HP por isso talvez alguns de vocês achem estranho o nome deles e tals. Tá aí a explicação.

2 – Ahaaa, o pq do Evanescence ter aparecido na história.
Bom, pra quem não sabe (acho que tirando a Maris e a May, ngm mais sabe O.O”), Gica e eu nos conhecemos graças a paixão incondicional pela banda e nosso amor único pela “rainha” Amy Lee hauahuahauahau, como amamos HP e tbm amamos Evanescence, decidimos encaixar a nossa banda na história. Semana passada eu havia dito que quem fosse fã tbm gostaria do capítulo, era a banda que eu estava me referindo ok?! Agora quem não gosta, releva, por favor, e imagina sua banda no lugar da nossa ok?! *-*’ kkkkkkkkkkk


3 – Eu vi alguns comentários perguntando sobre as capas e tals. Bom gente, não somos nós que desenhamos, aliás, eu nem sei quem é que faz esses desenhos magníficos. Gica que achou na internet algumas dessas imagens e estamos usando como capa.

4 – Bom gente, mais uma vez a Gica tá sem pc *Mily chora o oceano pacífico*
O capítulo 23 está incompleto, e eu só estou falando com a twin através de e-mails e telefone. Então vai depender dela deixar que eu termine a história sozinha ou então quiser que eu espere sua volta.
Provavelmente ela vai me dar carta branca pra terminar o cap e postar aqui, mas talvez ele atrase tá?! Eu sei que é chato ficar atrasando capítulo, vou aproveitar que essa semana tô de folga na faculdade, e vou dar o máximo de mim nessa história, sempre que puder vou escrever, vou mandar o capítulo por e-mail pra ela revisar, e se estiver td ok, eu posto pra vcs!

5 – Ahhh, eu sei que os amantes da família Weasley devem estar chateados por eles não terem aparecido tanto na história, maaaaaaas tem um bom motivo ok?! O próximo capítulo será dedicado exclusivamente a eles, e a incrível jornada de Ron em um mundo trouxa... O que será que vai dar hein?! Kkkkkkkkkkkkkkkk

Me desculpem por não responder os comentários dessa vez ok?! Acabei de chegar da facul, e se eu fosse responder, só postaria isso amanhã kkkkkkkkkkkkkkk
Mas obrigada pelo comentário de todos vcs! Fico mto feliz em ver um recadinho de cada um, expressando a opinião e a satisfação *-*’
Sei que não conheço vcs, mas acreditem, sinto um carinho enorme por cada um que comenta... Tanto que qdo somem, sinto até falta kkkkkkkkkkkkkkkk
Obrigada mesmo, por todas as palavras carinhosas e incentivadoras!!!
Adoro vcs!
Bjinhos

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