O grande reencontro
Harry tocou a campainha e Dobby abriu a porta com os olhos maiores do que o normal, vermelhos, ele havia chorado.
– O que houve Dobby? – perguntou ele ao ver a cara do elfo.
Dobby apenas abriu mais a porta, o suficiente para Harry ver duas pessoas sentadas no sofá. Os olhos daquelas pessoas se encheram instantaneamente.
– Quem são vocês? – perguntou ele
A mulher começou a chorar e o abraçou. O homem repetiu o gesto. Hermione já tinha entendido tudo e chorava emocionada também.
– Vocês ainda não me responderam – disse ele ainda sem entender
Eles o afastaram para o jardim coberto de neve.
– Harry, somos seus pais! Aqueles que você acabou ressuscitando ontem
– O que? Funcionou? Não acredito! Não pode ser!
Harry os abraçou a chorou também. Hermione estava emocionada.
– Harry, quem é essa? Sua mulher? – perguntou Lílian apontando para
Hermione que estava do lado de dentro da casa.
– Não é mulher ainda, é só namorada. Mas porque estamos aqui fora?
– Porque percebemos algo estranho ai na sua casa, é melhor não confiar.
Harry suspirou, não sabia do que estavam falando.
Lílian entrou, foi falar com Hermione.
– Prazer, Lílian Potter
– Hermione Granger, o prazer é todo meu.
– Granger... Esse nome não me é estranho...
– Eu sei que você conhece meus pais
– Ah, sim, conheço, e você tem todas as feições deles.
Tiago conversava animadamente com Harry. Harry contava todas as aventuras que tinham vivido até aquele momento
– Como é o nome da sua namorada?
– Hermione Jane Granger, futura Hermione Jane Granger POTTER.
– Ela é muito bonita
– Sim, ela é linda, é perfeita, a mulher que sempre sonhei, que sou apaixonado desde o meu primeiro ano.
– O amor é lindo, realmente.
– Pai, sou amigo do filho dos seus amigos.
– Quem?
– Dos Weasley
– Ah, sim, ótimas pessoas eles... Mas cadê o Voldemort? Você o matou?
– Sim, há algum tempo, ele já tava me tirando do sério, perdi a conta de quantas vezes ele seqüestrou meus amigos pra por as mãos em mim. Como vocês descobriram que eu tava aqui?
– Bem... Eu estou diante do bruxo mais poderoso de todos os tempos, além de poderoso, é esperto, quando você nos deu vida ontem, deixou na nossa memória o seu endereço. Você pode nem perceber, mas você planeja tudo antes de lançar algum feitiço. Feitiços que só VOCÊ pode lançar. Você e quem você quiser que tenha os mesmos dons que você
– Eu... Eu posso fazer isso?
– Harry, você pode isso e muito mais. Você não tem mais limites – disse ele entrando em casa, se esquecendo do mal pressentimento que haviam dito para Harry.
– Como foi que ganhei esses dons?
– Desde que Voldemort nos matou e você sobreviveu. Ele instalou esses dons em você pra quando for lutar com você, ter mais graça. É assim que ele pensa. Esses dons só estavam programados para começarem a tomar conta de você aos seus 22 anos, mas foi mais cedo dessa vez, logo ele estará de volta. Não espalhe sobre seus dons por aí.
– Eu sei pai, não vou espalhar porque muitos bruxos, de todos os tipos fariam de tudo para me matar ou me forçar a entregar poderes a eles também.
– Isso mesmo. Agora vai lá falar com a sua mãe, eu preciso ter uma conversa com a sua namorada.
Harry consentiu e foi avisar Hermione
– Mi, papai quer falar com você.
– Ok, com licença.
Harry indicou uma poltrona de frente a lareira para sua mãe se sentar e Hermione se encaminhou a Tiago e estendeu a mão
– Hermione Granger, prazer
– Tiago Potter. O prazer é todo meu. Meu filho fez uma ótima escolha.
Hermione sorriu envergonhada.
– Hermione – disse ele a encarando seriamente – me conte, o que te aflige? Sinto que você está preocupada. MUITO preocupada.
– Bom, percebi que num sei disfarçar mais nada. Faz uns dias que to assim, desde que uma cópia exata minha surgiu.
– Cópia exata?
– Sim
– Conte-me tudo, cada detalhe pode ser a chave do problema
Hermione contou TUDO o que sabia.
– Humm... Isso já aconteceu antes.
– Sério? Quando?
– Há mais de 50 anos atrás. Antes de Voldemort nascer.
*Flashback*
Margareth Condor nasceu 50 anos antes de Tom Riddle. Era uma moça muito bonita, tinha cabelos pretos e olhos verdes. Ela era nascida trouxa. Era amiga de Mérop Gaunt, a futura mãe de Tom Riddle. Em um dia chuvoso, acordou com uma trovoada. Margareth se virou na cama e soltou um grito histérico
– AHHHHHHHHHHHH!
A mulher acordou.
– Quem é você? – perguntou Margareth mais assustada que antes
– Eu sou Margareth
– Como... Como pode? – perguntou ela confusa
– Não sei – disse a mulher se levantando, se vestindo e saindo de casa.
Ela nunca mais apareceu. Margareth, se sentia vazia, ela levara um pedaço de si quando foi embora. Margareth nunca mais teve notícias de sua cópia exata. Mas enquanto ela se preocupava em recuperar o pedaço de si que perdera, sua cópia se preocupava em fazer um ritual. Um ritual de preparação.
Ela preparou a chegada de Tom Riddle. Ela fez um símbolo estranho no chão, falou algumas palavras estranhas e segundos depois, a rua inteira foi empestiada por um choro de criança, que vinha da casa dos Riddle, logo depois de ouvir o choro esganiçado do garoto, Margareth virou cinzas. O menino, além de receber os poderes da mãe, recebeu os poderes de Margareth, que era uma das mais poderosas bruxas da época, tornando-o assim, um bruxo mais poderoso do que a maioria dos outros bruxos.
Aos 7 anos, o menino já tinha força o suficiente para matar um unicórnio com as mãos, foi crescendo e aprendendo a controlar os poderes, entrou em Hogwarts e foi um dos melhores alunos de todos os tempos
*Fim do flashback*
– Então... – começou Hermione
– Então Hermione, você era a última horcrux, mas deixou de ser no exato momento em que sua cópia surgiu. Agradeça por ela existir. Voldemort colocou a última horcrux em você porque sabia que Harry JAMAIS te mataria. E só depois que Harry o derrotar, você irá se sentir completa novamente.
– Não estou me sentindo vazia. Não agora.
– Não está porque tem o Harry com você.
Hermione estava começando a entender o porque de tudo.
* * *
Hermione se preparava pra ir a Travessa do Tranco. Já se passavam das 17:30
– Melhor levar um vidro de poção polissuco e alguns fios do cabelo daquela japa. Com certeza o Lúcio vai deixar a marca tomar conta do céu, isso vai chamar atenção do ministério e do Profeta Diário. Aí, aquela Rita Skeeter vai aparecer por lá que nem um rato procurando por manchetes. Não posso me sacrificar, se não eles se afastam de mim. MAIS AINDA – falou ela entre os dentes, cerrando os punhos.
Hermione continuava com os microfones funcionando pela casa de Harry. Já sabia sobre a lenda de Margareth Condor, mas não sobre os poderes de Harry. Só não havia uma explicação plausível para o aparecimento repentino de Lílian e Tiago ali. Depois pensaria nisso. E
la olhou para o relógio, realmente demorava pra se arrumar, já eram 18:29:48. Ela se apressou e no momento em que o ponteiro maior parou no 6, ela aparatou na frente de Lúcio, na frente da Brogin & Brukes.
– Pontual heim Granger
– Sim meu querido, sou britânica – disse ela com uma ponta de sarcasmo na fala.
– Bom, vamos ao que interessa. Você não pode ser uma comensal de uma hora pra outra, precisa passar num teste, você pode estar blefando.
– Humm, qual é a prova? – perguntou ela olhando para as próprias unhas, com desdém.
– Não ouse falar nesse tom comigo! Embora seja uma das características de um verdadeiro seguidor de Voldemort. Mas bom, você já matou alguém?
– Sim
– Quem?
– Cho Chang
– A fez sofrer?
– Sim
– Qual feitiço?
– Cruciatus e imperius, fiz ela se automachucar
– Quanto tempo?
– Cerca de 3 horas
– Você a matou com que propósito?
– Usar o cabelo dela
Lúcio a encarou como se ela fosse louca.
– Pra que?
– Poção polissuco
– Pra...?
– Separa o Potter da Granger.
– Mas você é a Granger
– Sim, há outra
– Interessante, como quando Voldemort nasceu.
– Exato, Margareth Condor.
– Já te contaram?
– Não, botei escutas na casa do Potter e ouvi TIAGO POTTER falando.
– Tiago Potter?
– Sim, ele mesmo
– Mas como...?
– O Potter é mais poderoso do que você pensa
– Como assim?
– Ele pode fazer o que bem entender, desde tirar espinhas a ressuscitar pessoas.
– O mestre vai adorar saber disso
Como que por impulso ela respondeu
– Ele já sabe. Foi ele quem passou esses dons pro Potter quando ele sobreviveu ao tão famoso ataque
– Mais alguma coisa?
– Sim, ele pode autorizar qualquer pessoa que ele queira a ter os mesmos dons dele "Espera ai, eu não ouvi isso" "Mas é isso mesmo, ele pode fazer isso" "Como?"
– Então ele vai querer dividir a proeza com os amiguinhos. Interessante... Você está pronta pra ser uma comensal! Bella!
A mulher com aparência de louca saiu de trás dele.
– O que você quer?
– Cadê a chave do portal?
– Aqui!
Lúcio pegou o crânio que a mulher estendia e Hermione o tocou, eles sentiram como se fossem sugados e logo estavam no cemitério que Tom foi enterrado.
– O que vamos fazer aqui?
– É aqui que fazemos as marcas.
– Mas por que aqui?
– Porque é o único lugar que ainda se pode encontrar sangue fresco do mestre.
Lúcio pegou um osso que estava encostado na lápide, quebrou e mergulhou no cálice que Bella segurava.
– O que você quer com isso? - perguntou Hermione com medo.
Bellatriz foi obrigada a conjurar uma corda e a amarrar na primeira árvore que achassem, ela tentava fugir a todo custo. Lúcio levantou o osso que agora tinha uma ponta um tanto afiada.
– Isso! - disse ele sorrindo maleficamente e enfiando o osso no braço de Hermione que agora gritava de dor.
– Cala a boca! Verdadeiros seguidores de Voldemort sabem suportar a dor.
Hermione imediatamente se calou e passou a fazer caretas. Lúcio apertou o lugar onde tinha acabado de fincar um osso. Ela abriu a boca pra gritar mas ele a fuzilou com o olhar e ela fechou a boca.
– Não perca a postura e páre de fazer caretas!
Hermione tentava se controlar. Lágrimas rolaram de seus olhos
– Não consigo! - disse ela cerrando os dentes
– Pelo que vejo vamos ter que ter muitos treinamentos ainda - falou Lúcio olhando para o céu que estava esverdeado e a marca se formava. Os olhos de Hermione cintilaram e a dor passou instantaneamente. A expressão dela estava tão maldosa que até Lúcio se assustou.
– Hermione, o que tá acontecendo com você?
O tom de voz dela mudou e Lúcio logo percebeu que Voldemort usava o corpo dela para falar.
– Escute Lúcio!
– Sim Mi Lord.
– Prepare tudo para o meu retorno, o processo está completo. Daqui no máximo 2 semanas eu estarei de voltae matarei Harry Potter nem que eu tenha que criar outra horcrux.
– Sim Mi Lord, prepararei tudo.
Hermione voltou ao seu estado normal e desmaiou. Lúcio observou que a marca dela estava completa e que suas roupas estavam completamente rasgadas. A fim de não ter que ver nada, tirou sua capa e jogou sobre o corpo da morena, a mais nova comensal. Instantes depois Lúcio a acordou.
– Ennevarte!
Ela abriu os olhos
– O ministério já tá sabendo, o Lord tinha que aparecer né, se esconde.
– Não preciso me esconder - disse ela tirando um frasquinho do bolso da capa que estava destruida
– O que é isso?
– Poção polissuco.
– Muito esperta você
– Eu sei
Ela bebeu o líquido e logo já se podia confirmar que era Cho Chang. O ministro da magia já se aproximava seguido de alguns membros da Ordem e da famosa Rita Skeeter, a mentirosa. Cornelius foi em direção de "Cho"
– Até você Srta. Chang? - e mentalmente lançou lhe um imobillus.
– Protego
– Como.. Você...
– Simples, eu tenho um cérebro! - disse ela sorrindo pra foto que Rita batia.
Uma batalha estava travada. Tonks duelava com Bellatriz, Lúcio com Lupin e Cornelius com "Cho". Haviam mais alguns comensais duelando com outros membros da ordem.
Bartolomeu a olhou em dúvida e quando piscou , nem ela, nem Lúcio, nem nenhum dos outros comensais estava ali.
* * *
– Obrigada Sr. Potter. Vou pesquisar sobre isso.
– De nada, sempre vai ser um prazer ajudar.
Hermione sorriu. Harry se aproximou puxando Lílian pela mão.
– Vocês vão jantar aqui né? - perguntou ele animado
– Não podemos querido, hoje já temos um compromisso marcado - falou Lílian da forma mais doce possível
– Ok mãe.
– Então vamos indo - disse Tiago abraçando Harry e logo em seguida Hermione.
– Foi um prazer conhecê-la
– O prazer foi todo meu.
Lílian reetiu os movimentos do marido.
– Foi um prazer querida!
– Imagina, o prazer foi meu - falou Hermione sorrindo.
– Até amanhã querido. Mamãe te ama.
– Eu também mãe
Tiago e Lílian se abraçaram e foram caminhando pela estrada de neve que estava formada na frente da casa com o frio da noite. Harry ficou os olhando se afastar. Hermione entrou e logo voltou com um cobertor pra cobrir Harry e duas canecas fumegantes de chocolate quente na mão.
Cobriu Harry, entregou uma caneca a ele, o abraçou e ficou observando seus sogros indo embora. Quando tinham sumido completamente de vista, Harry fechou a porta.
– Sabe Mi, meu pai disse que eu sou o bruxo mais poderoso do mundo... E ele tambem me disse que eu posso dividir esse dom com quem eu quiser...
– Sério amor? Que legal, sempre achei que você fosse o ruxo mais poderoso do mundo, você é único Harry! Diferente de mim... - disse ela revirando os olhos - e com quem você vai dividir?
– Com você, óbvio, e com o Ron depois que ele entender tudo.
– Vai demorar então - disse ela rindo - mas pera, você sabe como dividir isso?
– Sim, já te passei e você nem sabe.
– Já?
– Já...Então só pa comprovar ressuscite o Dumbleodore, vamos precisar dele quando Voldemort voltar mesmo.
– Eu?
– Aponta a varinha pra foto dele e fala Vita
– Vita! - disse ela meia incerta - mas quando você me autorizou isso?
– Na hora que você me abraçou
– E você nem pra me avisar né.
Ele riu
– Ah Harry, vai demorar pra saber se ele tá vivo ou não.
– Então espera... o mistério é mais legal.
Ela sorriu.
– Agora... Eu quero um beijo, um abraço, e mais algumas coisas... - disse ela sorrindo maliciosamente.
– Sei sei, quer que eu teajude a abrir o zíper desse vestido também?
Hermione olhou para o corpo
– Que vestido Harry? Eu não tô de vestido
– Agora tá - disse ele apontando para o corpo da garota. Ela olhou para baixo e agora se encontrava em um vestido cor de pêssego muito grudado.
– Harry, como fez isso?
Ele apenas apontou para a cabeça.
– Ok, ok, você melhorou em feitiços mentais. Mas eu nem consigo andar!
– Quem disse que precisa? - disse ele a pegando no colo e subindo as
escadas.
– Hummm, que romântico.
– Você não viu nada!
Mandy Moore - Cry
Harry abriu a porta do quarto e Hermione nem acreditou no que viu. O quarto estava todo branco, a simples cama de casal de Harry parecia uma cama de reis e rainhas, era toda de prata, as pilastras da cama que iam até o teto eram torcidas, e em cima da cama, havia um manto de pérolas. Em cima da cama tinha muitas almofadas vermelhas, cada uma com uma declaração diferente.
Pétalas de rosa vermelha caiam do "teto" estrelado. Havia um balde com uma garrafa de champagne em uma mesa torneada igual a cama, ao lado do balde 2 taças que se colocadas lado a lado formavam um "te amo" desenhado em ouro. Harry serviu o champagne e mostrou as taças para ela.
Enquanto ela olhava as taças Harry conjurava um bouquet de rosas vermelhas e brancas com pontos de luz caindo pelo arranjo e escrevia um cartão em forma de coração, com magia porque era mais rápido. Hermione se virou e Harry abriu um sorriso imenso e entreou o bouquet pra ela.
– Ai que lindo Harry! Eu... Amo rosas! Como você sabia?
– Aquele dia no natal, eu ouvi toda sua conversa com os gêmeos.
– Espertinho... E você ainda não me explicou como fez esse teto.
– Explicações pra depois, a noite é nossa.
– Falou tudo!
Eles foram interrompidos pelo celular. Era Lilá.
– Alô?
– Alô? Hermione? - disse ela chorosa
– Sim, o que foi Lilá?
– Preciso de um ombro amigo! Estou indo aí com aí com a Gina e a Luna
– Ok
– Tchau!
Ela pos o celular na cômoda.
– Momento estragado pela merda do celular! - disse ela se jogando na cama.
– Relaxa amor, teremos o resto da noite toda só pra gente.
– Tem razão... Logo a Lilá, a Gina e a Luna vão estar aqui. Nem sei o que elas vem fazer aqui...
– Bom, melhor você por outra roupa... Deixa eu escolher sua roupa?
– Tudo bem, algo comportado ok?
– Ok Sra. Certinha!
Harry abriu o armário que estava cheio de roupas de Hermione tirou um conjunto jeans de lá, uma cala corçário (é assim?) e uma blusa de manga 3/4
– Ótimo. Sapatos?
– Estes - disse Harry tirando um scarpin azul do armário
– Perfeito. E você fica como está.
– Não, vou trocar de roupa.
– Nada disso, se você se arrumar mais elas não vão parar de babar em você.
–Ok, ok ciumentinha.
– Tenho que cuidar do que é meu.
– Isso mesmo
A campainha tocou.
– Chegaram Quem chegar lá por último faz o café da manhã. - disse Hermione disparando escada abaixo. Harry fez questão de aumentar a escada e ultrapassou ela, chegando na porta primeiro.
– Nossa, atrapalhamos alguma coisa? - perguntou Gina ao perceber que tanto ela quanto ele estavam arfando.
– Na verdade... - ele começou mas foi interrompido por Hermione.
– Não, a gente só apostou corrida até aqui e como podem ver, ele aumentou a escada em uns 5 metros e ganhou - disse ela apontando para a escada e revirando os olhos.
– Sei...
– Bom, entrem! - convidou Harry
– Obrigada - falaram as 3 juntas.
– Harry, querido, pode nos dar licença? Assunto de mulheres... - disse Hermione ao perceber o embarasso de Lilá - aproveita e faz um chocolate quente pra gente...
– Ah, pede pro Dobby Mi.
– O seu é melhor!
– Ok, ok.
Harry entrou na cozinha, colocou a cabeça pra fora pra se certificar de que ninguém estava por perto e conjurou uma roupa nova, uma calça social preta e uma camisa verde.
Hermione se sentou no sofá e convidou as amigas a fazerem o mesmo.
– Então Lilá, o que houve?
– É que... É que... - Gina a interrompeu
– O Rony terminou com ela.
– Tá, mas isso num é motivo pra ela estar branca e com os olhos arregalados assim...
– Ele terminou com ela no meio do Beco Diagonal - falou Luna sonhadora..
– Tá, até aí...
– Ele terminou com ela AOS BERROS! - gritou Gina estridente.
– Que nem quando ele convidou a Fleur pro baile?
– Pior.
– Merlin! Ela tem razão em estar assim. Quando foi isso?
– Lá pras 16:00 - respondeu Gina
– Faz um tempinho, deve ter sido realmente assustador pra ela tá assim até agora.
– Foi sim - disse Luna olhando pro teto.
– Bom Lilá, nunca conversei muito com você mesmo porque eu nunca fui dada a amizades femininas, mas a Gina e a Luna são excessão. E... Nem sei porque você ME procurou, afinal eu não sou lá essas coisas em conselho e pans... Mas uma coisa eu te falo, não vale a pena se deixar abater por homem nenhum, você nunca deve chorar por um homem, jamais se humilhe pra ele. Isso não significa que você não possa se apaixonar e falar "Eu te amo", significa que você não pode jamais ser comandada, não pode deixar que ele mande em você. E.. Ah... Nunca se declare para um homem antes dele se declarar, a não ser que você tenha certeza de que ele também te ama. Se não ele vai fazer de tudo pra tirar proveito disso ok? Você ainda vai ter muitos namorados, ainda é jovem. Ainda vai encontrar o seu príncipe, assim como encontrei o meu - disse ela apontando para o Harry que saia da cozinha com uma bandeja e 4 xícaras de chocolate quente.
– Foi por isso que recomendei você Hermione! - disse Gina piscando pra ela.
– Ai Gina, como você é boba.. Mas bom... É isso - disse ela pegando a caneca da bandeja.
– Bom, posso saber o que houve ai? - perguntou Harry interessado
– O Ron terminou com a Lilá... Aos berros... - respondeu Hermione.
– Foi por isso que a Gina berrou daquele jeito?
– Foi.
– Esse Rony também não toma jeito... parece que ainda não aprendeu que os homens tem que tratar a mulher como se fossem flores raras, com muito cuidado e amor - disse Harry sorrindo pra Hermione.
As 4 suspiraram.
– Ai Hermione... Que sorte você tem! O Harry tá mais perfeito que antes! - disse Gina secando Harry. Ela o comia com os olhos.
– Gina! - repreendeu Lilá
– Que foi? Só falei a verdade!
– Uma que você tem namorado e outra que ce fica falando essas coisas na frente da Mi num é legal e pelas costas muito menos.
– Ai tá bom, como vocês são chatas!
– Gina - interrompeu Hermione - elas tem razão, sem querer ser chata, mas fica chato você falando que o MEU namorado é perfeito. Eu nunca te falei isso mas eu gostava do Harry desde o 1º ano, e quando você namorou ele eu num fiquei falando que ele era um pedaço de mal caminho e talz... - falou Hermione brincando, mas no fundo com muita raiva.
– Eu sei Mi, me desculpa, meu me empolguei.
– Tudo bem Gina, já acostumei com seus foras...
Harry olhava fixamente pra janela quando viu uma coruja marrom chegar em sua janela. Ele quase que imediatamente se levantou e abriu a janela. Ela trazia uma carta endereçada a Hermione com uma letra muito familiar.
– Hermione! Funcionou - gritou Harry
– O que Harry?
– Seus don...
– Ah! Depois eu vejo - ela o interrompeu - Deixa na mesa!
– Que don...? - perguntou Gina com um olhar suspeito.
– Os meus... Domingos de meditação! - mentiu Hermione
– Sei... Desde quando você medita?
– Desde que visitei a China e o Japão.
– E quando você foi pra lá?
Harry observava tudo atento.
– Alooo! Quanto tempo a gente ficou sem se ver? 4 anos? Por ai... Eu fui pra lugares que você nem imagina - falou ela com simplicidade, afinal era verdade.
Luna e Lilá conversavam animadamente sobre unicórnios coloridos e não estavam prestando atenção no que acontecia ao redor delas
– Sei... Te conheço Hermione! você ainda vai me falar que dons são esses.
– De onde você tirou que eu tenho dons?
Harry pensava "ainda bem que ela num percebeu que eu troquei de roupa". Hermione respondeu logo em seguida.
– Harry não pense que eu não percebi que o senhor trocou de roupa ok?
– Mas... C-como...?
– Não sei também, mas eu li sua mente.
– Você não me engana - falou a ruiva cortando o assunto.
– Ai Gina, não enche.
– Ah, ok, ok, acho melhor ir embora que eu to com sono e os pombinhos devem estar querendo ficar sozinhos, tem muitas coisas a resolver não? - falou Gina deixando os dois corados - Vamos meninas! - gritou a ruiva, afinal, as meninas estavam quase dormindo.
As duas se assustaram e olhavam de um lado pro outro desnorteadas. Harry e Hermione riram da reação das meninas. Lilá e Luna se levantaram, se despediram de Harry e Hermione e aparataram. Gina fez o mesmo.
– Enfim sós. - falou Harry abraçando Hermione por trás - como você leu minha mente? Desde quando é legimente?
– Não sei Harry. Apenas escutei você pensando. Agora deixa eu ler essa carta.
Ela pega a carta e vê que a letra era de Dumbleodore.
– Eu consegui Harry! - disse ela explodindo de felicidade.
– Eu sei! - disse ele sorrindo - abre logo a carta.
Ela abriu a carta que dizia
Ela pegou um pergaminho e escreveu
enrolou o pergaminho e prendeu na pata da coruja.
– Sabia que ele ia reagir assim - disse Harry - Bom, você já leu a carta, vamos lá pro quarto terminar o que começamos... - disse ele com um sorriso safadinho no rosto.
– Humm... Vai ter que recompensar cada minuto perdido! - falou Hermione.
– Haha! Nada disso! Você que vai recompensar, o celular que atrapalhou é seu.
– Ok, ok, faz sentido... Vamos tomar banho primeiro, relaxar um pouco, to exausta e me sentindo suja.
– Vamos... Minha rainha!
Harry como sempre, pegou Hermione no colo e subiu as escadas.
Eles entraram no quarto que parecia mais lindo do que antes. Logo Hermione tava com outro vestido agarradinho, dessa vez azul bebê.
– Harry! Porque você insiste em colocar vestido em mim?
– Porque eu adoro abrir zípers.
Hermione sorriu. Harry pegou uma taça de champagne e deu uma pra ela, eles entrelaçaram os braços e deram um gole. Harry colocou Hermione na cama, afinal ela nem conseguia andar por causa do vestido.
Ele abriu o zíper do vestido com cuidado e jogou o mesmo de lado. Eles começaram a se beijar intensamente. Harry acariciava cada parte do corpo da garota. E ela gemia com o simples toque de Harry.
– Anda Harry, para de cerimônia.
Harry a olhou em dúvida.
Postei \\o/
Agora é a vez de vocês. Comenteeem e voootem.
:*
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