ooººCapítulo Únicoººoo
Colbie Cailat - Bubbly
Era uma manhã quente e abafada de verão. Hogwarts estava periodicamente fechada, por causa da chuva continua e intensa que caía daquele céu acinzentado e nublado, dos ataques de comensais e principalmente, porque era a semana do Natal e nenhum aluno tinha permanecido na escola. Lá fora, a tempestade tomava conta da bela paisagem de mansões bruxas.
Lily já se encontrava no ano de 1978. A ruiva já havia se formado e por incrível que pareça, estava casada com James Potter, o segundo ser mais galinha e mais egocêntrico que passou por toda a história de Hogwarts. Porém, o garoto mais amável, amigo e insistente que tinha caído do céu direto em sua vida... Ah, sem falar que ele era o maior recordista de foras levados por somente uma única pessoa durante um, dois, três e até quatro anos numa escola interna.
Nenhum habitante se arriscava a sair de sua casa, já que as tempestades permaneciam violentas, causando enchentes, afogando e destruindo várias plantações. Apesar de possuírem a magia a seu favor, os bruxos não conseguiam se livrar deste problema que vinha atormentando-os durante uma semana inteira. Esse fenômeno era um dos resultados causados pelo aquecimento global, que além de afetar o mundo trouxa, vinha também trazendo grandes preocupações para a sociedade bruxa.
Bom, lá fora estava o maior caos, porém, em uma das mansões, um casal dormia tranqüilamente em uma cama de forma circular, situada numa enorme suíte à moda antiga.
- Ah, ruivinha... não me provoca desta maneira... – James resmunga, virando-se para a parede e puxando brutalmente todo o cobertor que cobria a cintura de Lily.
- Hump...James...o quê? – a ruiva senta na cama rapidamente. – Ta acordado, amor? – pergunta a mulher, espiando a cara do marido.
A ruiva se levanta ao perceber que o moreno ainda continuava dormindo. Depois de se espreguiçar, a mulher que até agora encarava o nada, sentada na cama, percebeu em que situação ela se encontrava: estava seminua. Se fosse antigamente, a ruiva ficaria muito contrariada por ter dormido naquela maneira junto com um maroto, mas agora, nem se preocupava mais com isso! Afinal, ela tinha uma vidinha com que sempre sonhou e morava com a pessoa que ela mais amou na vida...Não tinha como ficar melhor!
Uns minutos depois, a moça foi direto para o banheiro.Tomou um banho de ducha para economizar tempo e refrescar a cabeça e desceu, deixando o moreno lá, sozinho, dormindo numa cama de casal enorme.
Lily, toda vez que descia para tomar café da manhã, relembrava do dia em que tinha se mudado para a mansão, quando ela ficou perdida pela casa e seu marido fora obrigado a procurá-la por todos os milhares cômodos. Ao avistar os corredores de sua casa, a ruiva dirigia seus pensamentos para Hogwarts, onde também existiam luxuosos corredores e também lembrava de como era divertido estudar, ficar na biblioteca, conversar com as amigas e distribuir detenções para os marotos, que sempre azaravam o Snape e arranjavam milhares de confusões com suas marotagens.
A mulher foi até a cozinha e se deparou com alguns elfos domésticos trabalhando no café da manhã do casal. A garota se espantou e rapidamente foi tirando os utensílios de cozinha das mãos dos elfos.
- Sra. Potter... – chamou um dos elfos.
- Oi? – perguntou Lily, virando-se para trás. – Ah Tobby, é você. O que foi?
- Tem certeza que a senhora não quer deixar todo o café para nós fazermos? – perguntou gentilmente o elfo.
- Claro... hoje eu mesma quero fazer meu café... – respondeu carinhosamente a ruiva.
- Ta... se a senhora precisar de ajuda, é só chamar Tobby que ele chega rapidinho para ajudar a sra. Potter.
- Esta bem, chamarei se precisar.
- Com licença... – Tobby faz uma reverencia e Lily acena com a cabeça para o elfo, enquanto ele sai pela porta da cozinha.
- Esses elfos...Sempre tão gentis! É inacreditável pensar em que existem bruxos que maltratam essas coisas fofas por ai...- Lily volta-se para a mesa e termina de arrumar a bandeja, que já se encontrava quase pronta.
Como toda esposa, Lily sobe para agradar seu marido, já que ele era sempre tão carinhoso e atencioso com ela. A mulher colocou rosas que havia ganhado de James no dia anterior na bandeja, servindo de decoração e uma prova de que ela amava os presente que o moreno dava, até aqueles que eram uma verdadeira porcaria.
A moça deposita a bandeja numa mesinha e quando estava prestes a acordar James, ela desiste. Desiste ao ver que ele estava num sono bom e profundo, com um leve sorriso estampado no rosto. A ruiva então, dá um selinho em seu marido dorminhoco e pega sua caixinha de recordações rosa, que era guardada em um lugar muito especial e secreto.
Lily revira a caixa inteira. Retira de dentro algumas fotos, as cartas que recebia dos amigos e umas lições, que traziam grandes lembranças à ruiva. A garota lê atentamente os pergaminhos, ficando mais emocionada a cada palavra que lia. Ao observar as fotos, os olhos dela se enchem de lagrimas. Encontra várias fotos das amigas, em Hogwarts e fotos dos marotos também, nos tempos em que o quarteto aprontava de montão.
A ruiva adorava ver fotos antigas, sempre traziam boas recordações da sua infância e adolescência. A mulher guarda as imagens e desce para tomar um copo d’água, tentando se acalmar. Ela sobe para o quarto novamente e fica encostada na porta, olhando para o marido que estava jogado na cama de qualquer jeito, com o mesmo sorriso maroto que ele sempre carregava na cara.
I’ve been awake for a while now.
(Estou acordada há um tempo)
You’ve got me feelin like a child now.
(Neste momento, você fez com que eu me sentisse como uma criança)
A ruiva se aproxima do moreno lentamente. Deita-se ao seu lado e fica admirando James dormindo, feito uma criança inocente. Lílian lembra de como sua vida havia mudado com a presença de James. Para ela, parecia que tinha nascido de novo, para uma vida mais madura e responsável ao lado de alguém que era extremamente essencial.
Cause every time ! see you bubbly face.
(Porque toda vez que eu vejo seu rosto animado)
I get the tinglies in a silly place.
(Eu sinto um arrepio num lugar bobo)
Flashback.
O casal volta de sua lua-de-mel que fora realmente muito agradável, sem interrupções e emergências no trabalho. Os Potters tinham acabado de entrar em sua nova casa e resolveram descansar, já que a viagem havia sido muito cansativa. Lily fica empolgada ao saber que iria morar, a partir daquele dia, numa mansão junto com James. Então, em vez de dormir, a ruiva resolve explorar a casa, procurando conhecer todos os cômodos daquele paraíso, mas acaba se perdendo, obrigando o marido ir à sua procura.
A mulher estava muito entusiasmada em decorar a mansão para não se perder novamente, porém, o sono falou mais alto, fazendo com que a ruiva só explorasse sua nova suíte. Lily se joga na cama de casal do novo quarto.
- O que foi, meu lírio? – pergunta James. – Você está estranha hoje... Chega aqui com a maior cara de acabada e alguns segundos depois, fica na maior pilha para conhecer seu novo lar...
- Não ligue, estava afobada, mas na verdade, to morrendo de sono... – Lily boceja.
- Ah...Ta cansada, é? – o moreno se aproxima perigosamente da ruiva com um olhar maroto e um sorriso divertido no rosto.
- Ah amor, agora não, né? – a moça empurra seu marido com os pés e ele acaba caindo na enorme cama macia, a cama que amorteceu sua queda no chão.
- Tudo bem, mas nós faremos isso depois...- James massageia os pés de sua esposa. – O que achou da nossa viagem?
- Nossa! Eu adorei! Amei as coisas que comprei lá. Comprei tanto, que mal cabe dentro do nosso quarto! – a mulher ri, enquanto apontava para as coisas que estavam no chão, espalhadas até o corredor, impedindo o casal de fechar a porta. – Isso é porque nosso quarto é o maior que já vi em toda minha vida...
- Ah querida, assim você me magoa... – James faz cara de “veado carente”, como Sirius havia apelidado. – Não era disso que eu me referia... Você não gostou da minha ilustre presença?
- Hum... Vamos dizer que eu esperava mais de você, Sr. Potter... – responde pensativa.
- Opa! Se é assim, posso terminar o que tínhamos começado lá no hotel... – o maroto começa a brincar com os pés da amada, dando leves mordidas e subindo carinhosamente, as mãos pelas cochas da ruiva.
- Pára James! – Lily dá um tapa na mão do moreno que levantava calmamente a saia da moça.
- Ai! O que foi agora, ruivinha? – pergunta fechando a cara.
- Nada de mais. Fazemos isso depois, ta bem? – Lily dá duas batidinhas no colchão do seu lado. – No momento, só desejo descansar um pouco... Vem aqui...
James deita-se manhosamente ao lado da ruiva e envolve a cintura da mulher num abraço forte a caloroso. Lily sorri levemente. Sentia-se tão segura perto de James e ainda adorava tudo nele, seu agradável perfume, sua fidelidade, seu corpo, suas decisões e atitudes, seu jeito de levar a vida, suas grandes qualidades e também, seus maiores defeitos.
Fim do flashback.
It starts in my toes.
(Começa nos meus pés)
Makes me crinkle my nose
(Me faz enrugar o nariz)
Where ever it goes.
(Para onde for)
I always know.
(Eu sempre sei)
That you make me smile.
(Que você me faz sorrir)
Please stay for a while now.
(Por favor, fique um instante)
Just take your time.
(Não se apresse)
Where ever you go.
(Em qualquer lugar que você vá)
James se revira na cama e lentamente abre os olhos. O maroto se alegra ao ver uma certa ruiva que estava encarando-o com seus olhos verdes.
Bom dia, meu lírio! – o moreno abre um enorme e lindo sorriso para a esposa, que retribui logo em seguida.
- Bom dia! Seu café já está na mesa, só que a essa hora já deve ter esfriado... – fala preocupada.
- Tudo bem, hoje é domingo, podemos ficar até tarde aqui...
- É... – Lily dirige seu olhar para a janela. – É tão bom ficar aqui com você... Principalmente num dia de chuva...
The rain is fallin on my window pane.
(A chuva está caindo no vidro de minha janela)
But we are hidin in a safer place.
(Mas nós estamos nos escondendo num lugar seguro).
Under the covers stayin dry and warm.
(Debaixo das cobertas, ficando quentes e secos)
You give me feelins that I adore.
(Você me dá sentimentos que eu adoro)
- Você está tão quieta hoje, o que aconteceu? – o moreno segura carinhosamente o braço da ruiva.
- Só estou lembrando dos nossos velhos tempos em Hogwarts.
- É verdade... Bons tempos aqueles, bons tempos...
- Me lembro de como te tratava... Não acredito que eu te desprezava tanto...
- Você me odiava completamente...Só não sabia que este seu ódio era, na verdade, amor... Fala sério, você sempre caiu de amores por mim, desde o primeiro ano, quando ficamos na mesma casa.
- Convencido... Já vi que você nunca vai mudar, mas é isso que eu também gosto em você...Seu jeito de ser...
- Sou irresistível...
- Morro de saudades daquele tempo, das minhas amigas, dos marotos...
- Ah, que é isso... Você sabe que sempre as encontrará e o resto dos marotos também, até o fim de nossas vidas...
- Eu sei, mas nunca será a mesma coisa...
- Não se preocupe com isso... Vai dar tudo certo...
James acaricia o rosto de Lily com as costas de sua mão, secando uma fina lágrima que escorria pela pele clara da mulher. Em seguida, o moreno beija a testa da ruiva e a envolve num abraço protetor, trazendo paz à moça.
- Sabe James, discutir tanto com você me fez abrir os olhos para o futuro...
- É? Porque você diz isso?
- Oras... Porque... porque assim, eu aprendi a conviver melhor com seus defeitos e com sua qualidades ao longo do tempo, e isso me ajudou a encarar melhor o futuro... Ah... Não sei explicar! Pense bem, se você não fosse tão persistente, eu não estaria aqui agora com você...
- É verdade... Graças a Deus que eu sou assim... Claro, eu nasci perfeito, com todos os talentos que o Senhor lá do céu tinha para distribuir às criancinhas que iam nascendo... – Lily ri. - Sempre te quis nos meus braços, ruivinha... – James suspira. - Mesmo sem perceber, eu já gostava de você desde o dia em que eu te vi, mas não enxergava isso porque era muito legal te irritar... – sorriso maroto. - Lembro-me bem daquele dia... Ficou marcado na minha vida...
James havia acabado de ultrapassar a barreira da estação. Após embarcar sua coruja e o malão, o menino despede-se de seus queridos pais.
- Eu não quero ir para a Sonserina. – fala o garoto, enquanto abraçava o pai.
- James, James... Gostaria muito que você fosse para a Grifinória, afinal, eu e sua mãe fomos dessa explêndida casa! Mas se não der, entenderemos... Não se esqueça, você irá para a casa que se identifique. – Sr. Potter tenta acalmar o filho.
- É querido... O chapéu seletor é que vai decidir em que casa você ficará... Mas do jeito que você é, posso te garantir que é provável que você fique na casa de Gryffindor... Você herdou o gênio do seu pai... – a ruiva complementa, tranqüilizando o menino. – Bom, o expresso já vai sair... Vamos filho, entre no vagão!
A ruiva acompanha o moreno até o vagão, que acena para os pais, logo que embarca. Ele estava acenando distraidamente e sem querer, esbarra em um garoto,
- Hei! Olhe por onde anda! – disse o outro moreno que possuía olhos azulados.
- Desculpa, mas era você que estava na minha frente. Eu nunca cometo erros!
- Como um ser perfeito como eu faria essas coisas com uma pessoa insignificante como você?
- Ih, já vi que você é modesto! - tira uma da cara do menino. – Eu também sou!
Os dois caem na gargalhada.
- Cara gostei de você... Parece que vamos nos dar bem juntos... Qual é o seu nome?
- James, James Potter.. – responde orgulhoso.
- Potter?
- É, por quê?
- Nada não. É que minha família despreza vocês... – responde, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- Nossa! E o que você faz aqui falando comigo, então? – cara de espantado.
- Ah... Eu não ligo para isso, nem conheço vocês!
- Hum... Mas então, qual é o seu nome?
- Sirius, Sirius Black.
- Black?
- É isso ai! Black!
- Um Black?
- É, um Black! Você é surdo?
- Não imagina... É que sua família, na minha opinião, é uma das mais arrogantes do mundo bruxo! Desculpa.
- Você acha que eu não sei disso? – pergunta Sirius. – Mesmo que falem tão mal dela, meus parentes sempre me trataram bem...
- Sorte sua... Porém, sua família é uma das poucas que restaram de puro sangue e é muito nobre e respeitada.- silêncio. – Quero sentar. Vamos pegar uma cabine!
Os dois morenos procuram uma cabine vazia, mas como não acham nenhuma, entram em uma já ocupada.
Dentro, encontram um garoto de cabelos castanho-claros que possuía olhos cor-de-mel, entretido em um livro. O menino nem repara de que tinha companhia, de tão concentrado que estava.
- E ai, amigo! = cumprimenta o pequeno Sirius, já entrando e sentando em frente ao garoto. – Nós vamos ficar por aqui, ta bom?
O garoto não responde. Simplesmente, continua lendo seu livro.
- Você não escutou? – pergunta James, passando sua mão em frente aos olhos do menino. – Oie!
- Hã? Ah, desculpe... Não percebi que vocês chegaram...
- O livro tava tão interessante assim, é? – pergunta Sirius.
- É... esse livro é bom, mas eu só estava pensando... – responde timidamente.
- Sobre o que? – pergunta James. – Sobre seus pais?
- Não... eu sei que eles sempre escreverão para mim... – disse pensativo. – To pensando em que casa eu vou cair.
- Ah... eu já tenho quase certeza que vou cair na Sonserina, minha família inteira é de lá.
- Eu quero cair na Grifinória, meus pais são de lá...
- Hum... Eu acho que com a inteligência, eu vou acabar caindo na Corvinal, a casa das mentes brilhantes.
- Convencido! Ninguém aqui falou que você é esperto! – os três riem. – Nossa! Agora que eu me lembrei, James, como nós somos deseducados... Invadimos a cabine de nosso amigo aqui e nem perguntamos o nome dele... – dá um pedala no James.
- É verdade.Isso é porque eu fui criado rodeado de educação. – comenta James. – E aí? Como você se chama?
- Remus, Remus Lupin.
- Lupin. – repete Sirius.
- Agora temos um Potter, que é o máximo, um Black, que é o maior besta e um Lupin, o maior CDF!
- Ei! Besta não, em?
- Ta bom, então é o maior trouxa!
- Não. Ai não... Sou de puro sangue, viu? Sou um bruxo!
- É, mais é trouxa no outro sentido!
- Ei! Quem disse que você é o máximo? Eu, Sirius Black, que sou o máximo aqui! E não sou trouxa nem besta...
- Ai meu Merlin! Olho só com quem eu fui me meter! – bate a mão na cabeça. – Dois convencidos! Remus John Lupin! Com quem você foi se enturmar!
- Calma ai, Remus! Você fala, fala, mas bem que você também não é tão diferente de nós assim. – diz Sirius.
- Somos convencidos, como você, mas somos pessoas legais!
- Aham... É... Acho que podemos ser amigos... Vocês parecem ser divertidos!
- Correção: EU sou divertido. Também sou gostoso e admito que sou um pouquinho presunçoso.
- Um pouquinho? Estou a cerca de dez minutos com você e praticamente, você não parou de se elogiar!
- É Sirius... Tenho que concordar com o James! Você é o ser mais presunçoso que eu já conheci em toda a minha vida! – complementa Remus. – Isso é porque eu acabei de te conhecer.
- Perai. Eu praticamente só falei de mim, PRATICAMENTE, isso não quer dizer que eu só falei de mim...
- Ai,ai...Lá vem discurso... – resmunga James, sentando ao lado do novo amigo novamente.
- Como esse cara fala... –murmura Rumus.
- Além do mais, eu só falo a verdade, não tenho culpa se nasci assim... – ele aponta para si mesmo.
A porta da cabine se abre num estrondo e entra outro garoto, só que carregado de guloseimas e um suco de abóbora na mão.
- Voltei! – fala o garoto que possuía cabelos castanhos e olhos negros.
- Nossa! Sem ofensa, mas como você come! – exclama Sirius, pra variar.
- Ah, eu sei... Sou apaixonado por comida...
- Gente esse é Peter Pettigrew. Um amigo que também acabei de conhecer.
- Prazer... – fala James.
- Que isso... Qual o nome de vocês?
- James Potter e ...
- Sirius Black.
- Um Potter e um Black? Nossa, o prazer é todo meu de conhecer membros de famílias tão nobres e famosas! – fala enquanto se sentava ao lado de Sirius, ficando na frente de James. – Estão servidos?- pergunta estendendo a tigela de guloseimas aos morenos.
- Não, obrigado. – respondem os dois.
- Ta legal... Quer Remus? – pergunta voltando a tigela ao castanho.
- Não... Coma tudo de uma vez!
- Ta bom... Já que vocês insistem... – ele dá de ombros. – Sobra mais para mim! – o menino ataca a tigela.
Os meninos conversam por mais um tempo, procurando se conhecerem melhor, até que uma menina entra na cabine.
- Meninas, vocês não tem idéia do que aconteceu! – fala a garota ruiva, fechando a porta. – Eu acabei de...
- Olá! – disse James, enquanto a menina virava-se para eles, que a encaravam divertidamente.
- Ops... Foi mal... Cabine errada... – a ruiva cora furiosamente, deixando sua pele opaca com a mesma cor de seus cabelos.
- Ora, Nós sempre recebemos bem as meninas. – disse Sirius com um sorriso maroto. – Se quiser, pode ficar aqui e traga suas amigas também!
- N-n-não, i-imagina... Não q-q-queria encomodar v-vocês... – ela gagueja, abrindo a porta da cabine para sair.
- Ei, ei, ei... – James diz. – Fique um pouquinho mais conosco! – o moreno puxa a ruiva pelo braço e ela cai em seu colo.
- Me solta! – a garota se debate, mas não consegue se livrar.
- Gente, deixem ela em paz!
-Ah Remus, deixe a gente se divertir um pouco. – disse Sirius. – Prometemos que ela sairá sem nenhum arranhão daqui!
- E ai? Qual é o nome de nossa acompanhante?
- Não te interessa, seu atrevido! – ela belisca o braço do moreno, que a solta na hora.
Sirius tenta segurá-la, mas a menina se desvia e sai da cabine, batendo a porta.
- Nossa! Mas que garota irritadinha! – comenta James.
- Irritadinha, mas ela é uma ruivinha linda! – fala Sirius.
- Irritadinha porque vocês a encheram. – disse Remus.
- Efhu confhscorrdsbo conght uop Siqrikus. – Peter fala com a boca cheia de doces.
- O que? – coro.
O menino engole a comida e diz.
- Eu falei que concordo com o Sirius! Vocês são surdos?
- Claro que não! É você que é mal educado e fala com a boca cheia, se bem que eu também faço isso... – pensativo. – Ah e valeu! Eu sempre tenho razão!
- Ih, começou! – Remus bate a cabeça na parede.
- Esse Sirius, é muito convencido, não é, Remus?
- Não só ele, mas você também é!
- Hei nós não somos! – reclama James. – Pelo menos eu não sou!
- E muito menos eu!
E assim, os meninos continuam tendo uma animada conversa durante aquela longa viagem, até que depois de um bom tempo, o expresso chega ao seu destino, Hogwarts.
It starts in my toes.
(Começa na ponta dos meus pés)
Makes me crinkle my nose.
(Me faz enrugar o nariz)
Where ever it goes I always know.
(Para onde for, eu sempre sei)
- Você lembra da nossa primeira discussão? – pergunta Lily, de repente.
- Claro... Como eu poderia me esquecer? Foi justo no primeiro dia de aula!
Os alunos do primeiro ano desembarcaram do trem e foram conduzidos aos barcos pelo guarda-caça do castelo. James senta-se nos últimos lugares junto com seus novos amigos, que continuavam a animada conversa que estavam tendo no caminho sobre quadribol.
- Cara, nem acredito que nós podemos praticar quadribol aqui! – Sirius fala completamente animado. – Eu sempre quis competir com outras pessoas.
- É, mas antes, você tem que fazer um teste e ser convocado jogar no time de sua casa. – Isso é porque nós ainda não sabemos em que casa iremos ficar.
- A casa não importa. Só a minha família que faz questão que eu seja da Sonserina. O que eu quero é ser feliz... com o meu quadribol!
-Ah, sei lá... Não sou tão chegado assim... – fala Remus. – Não curto muito jogar, sou mesmo daqueles que adoram assistir aos jogos.
- Eu também adoro assistir! – disse Peter.
Enquanto isso, três meninas sentam-se em frente aos meninos e começam uma agradável conversa. James vê que uma ruiva estava sentada em sua frente e percebe que ela era a menina da cabine.
- Ei, Sirius. – o moreno cutuca o outro moreno, que conversava alegremente ao seu lado. – Sirius...
- Que é, James? – pergunta ele, virando-se para o garoto.
- Olha quem está na nossa frente... – James aponta para a menina na sua frente.
- Ora, ora, ora... Se não é aquela da cabine... – Sirius troca olhares com James.
- A própria...
- O que vocês tanto cochicham? – pergunta Remus, se intrometendo na conversa dos morenos.
- Também quero saber! – Peter exclama.
- Xiiiuu... Fale baixo, seu comilão! – sussurra Sirius.
- Fale baixo e olhe para as pessoas da nossa frente... – completa James.
- Essa ruiva... Não é aquela do vagão? – pergunta Remus, analisando as costas da menina.
- Como já disse, a própria.
- Vamos falar com ela. – diz Peter.
- Espera, aposto que eles querem fazer uma entrada triunfal, né? – pergunta Remus.
- Hum... Por que não?
- Afinal, quem são essas outras duas com ela? – pergunta Peter.
- Sei lá, mas vamos descobrir. – James se debruça no encosto do banco da frente.
- Olá, meninas! – cumprimenta Sirius galanteador.
- Ah, não! – resmunga a ruiva, sem se virar para ver quem era.
- Oi. – dizem a morena de olhos verdes, que se encontrava na frente de Sirius e a loira de olhos azuis, que estava na frente de Rumus.
- Hum... gostei de vocês! – exclama Sirius contente, alisando o longo cabelo ondulado da morena.
- Bem... – a morena arranca os fios de seu cabelo das mãos de Sirius, que fica chocado. – Não quero ser ironia, mas... A gente conhece vocês?
- Ainda não... Mas sinto que já te conheço a um tempão! – fala Sirius sedutoramente, acariciando o rosto da morena, que corava furiosamente.
- Lily, você conhece eles? – pergunta a loira, que olhava fixamente para Remus deixando-o corado.
- Uhm... – ela dá um tapa em sua testa. – Hã... – ela olhava para os lados, quando percebeu o olhar frio que a amiga dirigia a ela. – Ta bom... Infelizmente sim, mas desejava que eu nunca tivesse visto na minha vida.
- Hum... Quer dizer que seu nome é Lily... – James bota seus neurônios para funcionar.
- Dããã é claro que não! O nome dela é Lílian Evans!- Lily bate na morena. – Ai! Isso doeu, sabia? – pergunta, enquanto massageava seu braço.
- O apelido dela que é Lily. – Lily bate novamente, só que dessa vez na loira. – Ai! – ela também massageia seu braço. – Mas que tapa ardido!
- Caramba! Como você é esquentadinha, em? – fala Peter, que pela primeira vez na conversa abre a boca.
- Você ainda não viu nada... – responde a ruiva rudemente.
- E então, qual o nome de vocês? – pergunta Remus ainda corado.
- Anne Mahy. – a loira se apresenta. – Anne para os amigos. – ela olha e sorri para Remus que retribui o sorriso.
- E o seu, princesa? – pergunta Sirius para a morena.
- Kathy Lissbergh. – responde ela. – Para você... – ela aponta para o moreno. – É somente Kathy.
- Ta bom, querida.- ela belisca ele. – Ai... Ok.. Prin... Kathy...
- Assim está melhor... – todos, menos James e Lily caem na gargalhada.
- Vocês não sabem como eu adoro um desafio... – ele sorri.
- Sabe, acho que nos daremos bem. – fala Anne.
- É... Quem sabe... Ah é claro, como vocês se chamam? – pergunta Kathy.
- Remus Lupin.
- Remus? Belo nome. – comenta a loira.
- Obrigado! Não gosto muito, existem outros nomes bem melhores. – ele sorri. – Anne também é um nome lindo! – ela cora.
- Bom, não querendo estragar o clima ai... – Peter começa. – Me chamo Peter Pettigrew.
- James Potter.
- Um Potter? – pergunta Kathy.
- É sim. James Potter. Prazer.
- Um Potter? – pergunta novamente Anne. – Uau!
- E eu, sou Sirius Black.- fala orgulhoso.
- Um Black? – pergunta Kathy.
- É, Sirius Black, mas para você pode ser Si o gostosão!
- Aham... Claro... Nem em sonhos!
- Lis... menos garota. – Anne aperta fracamente o ombro da amiga.
- Lissbergh.... Lis... Gostei!
- Sabe, acho que seremos bons amigos... – fala Anne.
Os garotos, menos James e Lily, para variar, começam uma civilizada conversa, enquanto a ruiva lia um livro.
- Você deve adorar ler, né? – James tenta puxar papo com a garota.
- Sério? Como você chegou a essa conclusão?- pergunta rudemente.
- Ah, dá um desconto! Nós acabamos de nos conhecer!
- Não fala nada! Foi você que começou!
- Começou quando?
- Lá no trem, oras!
- Para de olhar para esse livro. – James fecha o livro da menina brutalmente.
- Ei. O que pensa que esta fazendo?
- Só estou fazendo com que me olhe enquanto conversa comigo.- ele grita.
- Não ouse aumentar o tom da voz ao falar comigo, Potter!
- Isso é uma ameaça? Ai! To morrendo de medo!
- Não enche! – diz ela, encarando o menino.
- Como você é invocada!
- Cala a boca!!! – ela grita.
- Ei gente! Parem de brigar! – disse Sirius.
- Desculpe.- falam os dois juntos.
- Viu o que você fez? – pergunta a ruiva.
- Eu? Foi você!
- É melhor você não se aproximar de mim nestes próximos anos...
- Por quê?
- Porque... porque...você não sabe o que eu sou capaz de fazer... – ela sussurra. A menina abre seu livro e vira-se para frente.
- Ei, ei... Nós não terminamos de conversar. – James puxa o ombro da garota.
- NÃO ENCHE, POTTER!
- Ou, vocês dois ai atrás, parem de gritar! – o guarda-caças fala lá da frente do barco. – É o primeiro dia de vocês em Hogwarts! Aproveitem!- ele senta. – Não quero ficar surdo par o resto da vida... – resmunga.
Assim, o moreno e a ruiva fecham a cara e permanecem calados até o final do passeio, onde entram no castelo e descobrem que iriam ficar na mesma casa. A Grifinória.
That you make me smile.
(Que você me faz sorrir)
Please stay for a while now.
(Por favor, fique por um momento)
Just take your time.
(Não tenha pressa)
Where ever you go...
(Em qualquer lugar que você vá...)
- Está melhor? – pergunta uns minutos depois James.
- Claro... – responde Lily ainda desanimada. – Mas me dá um aperto no peito em pensar que... – ela respira fundo, sua voz já começara a falhar. – que... – a ruiva toma fôlego e termina de falar. – que nós nunca mais iremos voltar à Hogwarts e que jamais voltaremos a ter aquela vidinha boa, sem grandes preocupações e irresponsável.
- Ih, olha só quem fala... Você vivia preocupada com as regras da escola e com as lições. Era a única que era responsável, até demais na minha opinião. – James olha para Lily e vê que os olhos de seu lírio começavam a ficar marejados. – Ok, entendi... Também sinto falta daqueles tempos, mas lembre-se: a vida continua... Aproveite o presente, porque no futuro, tenho certeza que você, minha princesa ruivinha, sentirá falta desses momentos em que você vive agora...
Lily abraça forte seu marido.
- É querido, é incrível como você está quase sempre certo... – a ruiva se aconchega nos braços do maroto. James sorri, adorava quando ficava a sós com a esposa. – Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida...Ninguém consegue me acalmar como você... Bem, isso é agora, porque antes você só me irritava... Minhas amigas que tentavam me consolar, coitadas, tudo sobrava para elas, eram elas que ouviam nossas discussões, eram sempre elas que agüentavam essa ruiva estressada todo santo dia, elas que me acalmavam, elas que perdiam tempo me consolando sendo que toda vez era a mesma história entre você e eu, elas que acabavam sofrendo algumas brincadeirinhas bobas dos marotos, né? – Lily olha para James. - Elas que sempre pagavam o pato no final, pois as coisas sempre eram iguais entre nós...
- É... Os marotos que também sofreram... Demais até... Acho que eles agradeceram aos santos quando nós começamos a nos dar bem... Olha que isso só aconteceu no quarto ano, imagina se nunca nós teríamos nos entendidos? Ai é que a coisa ia ficar feia... Eles iriam morrer desse jeito... – James ri. – Bom, mas isso é passado, certo? Naquele tempo eu não percebia que te amava... Agora, você é a coisa mais especial que tenho... – o maroto beija o pescoço da moça. A ruiva se arrepia toda com o carinho que recebe, fazendo com que o moreno sorrisse marotamente.
What am I gonna say.
(O que eu vou dizer)
When you make me feel this way.
(Quando você faz com que eu me sinta desse jeito)
I just...
(Eu apenas...)
Os dois permanecem em silêncio. Pensando em tudo que haviam passados juntos...
Desde as brigas...
Final do terceiro ano em Hogwarts.
Lily e suas amigas estavam no salão comunal da Grifinória, sentadas nas poltronas e nos sofás que se encontravam em frente à lareira, quando quatro meninos entram pelo retrato da mulher gorda.
Peter sobe direto para o dormitório masculino, após, é claro, dar uma “boa noite” as garotas. Sirius, o maior conquistador de Hogwarts, senta-se ao lado de Lis e juntos, começam uma animada conversa. Remus estava subindo até o dormitório, mas Anne o chama e o garoto desce para conversar com a loira, por quem escondia um grande afeto. James, sem pensar duas vezes, anda em direção à ruiva, quem ele adorava irritar.
O moreno fecha o livro que a menina lia.
- Ei! O que você pensa que está fazendo? – pergunta indignada. – O que quer de mim desta vez?
- Bem, não é obvio? Vim praticar meu passatempo favorito! – o maroto sorri. – Te encher, é claro!
- Hump... E eu insisto em perguntar... Porque não enche outra pessoa? – pergunta a garota impaciente.
- Ah, porque você é o ser mais irritadinho que já conheci! Sempre me divirto enchendo você... – o menino arranca o livro das mãos da menina.
- Ei! Sabia que eu estava lendo isto? – pergunta indignada, novamente.
- Sério? Nem percebi! – responde o garoto de forma muito implicante.
- Ah, já devia imaginar... Um ser como você não tem a capacidade de poder raciocinar! – grita Lily.
- Nossa... Não sabia que eu era TÃO habilidoso... – o moreno começa. – Ta, se é assim então... Eu até estava pensando...
- Nossa! Você pensa? É sério? – implica a ruiva. – Devo estar sonhando... – ela esfrega os olhos. – Olha, eu devo estar com algum problema mental... Você pensando? Ta de brincadeira comigo... Vamos Lily, acorde! – a menina belisca seu braço. – Que incrível! Não é sonho! Preciso estudar mais... Não sabia que seres como você pensavam... – James revira os olhos e corta Lily.
- Como eu estava falando... – o menino continua. – Eu estava pensando em te devolver este insignificante livro, mas acabei de mudar de idéia.
- Potter! Você é o bruxo mais insuportável que já existiu na face da Terra! – disse a ruiva, levantando-se.
- Ui... Ta começando a ficar invocada, é? – o moreno zomba da ruiva.
- Me devolve o livro, Potter, AGORA!!!! – berra ela.
- Ih... Estresso, é?
A garota surta.
- AHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!EU TE ODEIO, POTTER!!!!!!!!!! – Lily grita em plenos pulmões.
- Ai, adoro quando isso acontece! É a melhor parte da cena! – James fala rindo, virando-se para os amigos que nem davam bola para a briga do casal, já que estavam acostumados com aquilo e sabiam que sempre acabava do mesmo jeito, igual, sempre igual.
- Vamos com calma. Potter, será que você poderia me devolver o livro, por favor? – pergunta a ruiva sem fôlego, com a voz falhando.
- Hum... Vamos ver... Não! – o menino pensa. – Você poderia sair comigo...
- Nunca! Minha paciência já se esgotou com você me enchendo...imagina se eu sair com você?
Lílian não agüentava mais, era demais para sua paciência. Assim, a ruiva não resiste e começa a chorar silenciosamente.
- Ah não Evans! Não agüento ver meninas chorando! – James se comove por dentro e fica arrependido, apesar de procurar não demonstrar seu sentimento por fora.
- Ah cara, o que você fez com ela, Pontas? – pergunta Sirius dando tapinhas nas costas do amigo.
- Nada de mais... Só o de sempre, Almofadinhas. – responde o maroto.
- Vamos subir, acho que é melhor. – comenta Remus, batendo na cabeça dos amigos.
O moreno entregou o livro para Anne e os três, desejam uma boa noite às meninas e sobem, enquanto elas consolavam uma ruiva desesperada, que pouco a pouco era acalmada, afinal, ela decidiu que nunca mais iria derrubar alguma lágrima por causa de meninos, principalmente por marotos feito James.
James, a partir daquele dia, prometeu que nunca mais iria irritar a ruiva novamente... Era difícil para ele ver meninas chorando, especialmente Lily, por quem já estava sentindo uma certa atração e a menina que o obrigou a fazer alguma coisa para chamar sua atenção, nem que fosse para o odiar, como naquele instante...
Até as chances perdidas que James tinha para conquistar Lily...
Quarto ano.
Lily estava na biblioteca, estudando feito uma neurótica, como se estivesse prestes a ser reprovada, enquanto suas amigas, Anne e Lis, ainda estavam no salão principal tomando café da manhã.
Alguns minutos depois, James entra na biblioteca sem a presença dos marotos, e ao avistar uma certa pessoa, dirige-se à última mesa.
- Olá, minha ruivinha! – fala ele, enquanto se sentava em frente a ela.
- Para você, Potter, é Evans! O que você quer? – pergunta grosseiramente.
- O de sempre! – James sorri marotamente. – Vim te convidar para ir comigo a Hogsmeade neste sábado.
Lily ri histericamente.
- O que foi? – pergunta James preocupado.
- Haha... Você é tão engraçado. – diz Lily com os olhos lacrimejando. – Não é a toa que é um palhaço.
- Olha só... Nunca se olhou num espelho, não? – retruca James. – Depois sou eu o irritante... Hump... Chata...
- O quê? – Lily se revolta. – Potter, você sabe que eu nunca, NUNCA, N-U-N-C-A, jamais eu sairia com você! Quantas vezes ainda terei que repetir? – ela apóia seus cotovelos em cima da mesa e sua testa nas mãos. - Merlin me ajuda!
- Até o dia em que você sair comigo.
- Em troca de quê? Para você me largar, como uma qualquer depois? – pergunta indignada. – Eu nunca sairei com você, não quero ser mais uma de sua listinha e fazer parte do resto.
- Mas Lily, com você vai ser diferente!
- É Evans, Potter! Diferente como? Você sempre deve fazer o mesmo discurso para todas as meninas com quem quer sair! – Lily se levanta impaciente.
- Você tem que entender que eu só tenho olhos para você, minha ruivinha...
- Aham... Sei, sei... Ah, e é Evans, não decora não? Potter me faz um favor? SOME DAQUI!
- Eu que diga! – diz a bibliotecária num tom irônico. – Por favor, Srta. Evans e Sr. Potter, retirem-se agora da biblioteca!- ela dá ênfase à palavra “agora”.
James fecha a cara e sem dizer nada para a bibliotecária e muito menos sem dizer uma única palavra para Lily, sai da biblioteca. Lily, depois de arrumar seu material, também sai de lá, toda emburrada.
It starts in my toes.
(Começa nos meus pés)
Makes me crinkle my nose.
(Me faz enrugar o nariz)
Where ever it goes I always know.
(Para onde for, eu sempre sei)
That you make me smile.
(Que você me faz sorrir)
Please stay for a while now.
(Por favor, fique por um momento)
Just take your time.
(Não tenha pressa)
Where ever you go.
(Em qualquer lugar que você vá)
- Lily, você deveria dormir... Ontem eu acredito que foi um dia cansativo para você. – disse James, rompendo aquele grande silêncio que se instalou no local.
- Ah, James... Eu não estou cansada... – Lily boceja.
- Sei... Vamos, feche os olhos e descanse...
A ruiva se aconchega nos braços do moreno e acaba dormindo. O homem cobre a mulher e se levanta para tomar o caprichado café, frio no momento, que a ruiva havia preparado com amor, enquanto os momentos de sua formatura vieram à tona na cabeça. Ah... Como fora maravilhoso aquele dia... Teria sido perfeito se ele pedisse a Lil em casamento.
Os marotos esperavam seus pares no Salão Comunal da Grifinória. Todos vestiam um traje a rigor e estavam arrumados, até James, que havia penteado seu cabelo para aquela ocasião especial.
- Hump... – Sirius se joga em um dos sofás. – Meu, como elas demoram... Que tédio!
- Ai, ai... Ainda bem que não é noite de lua cheia... – Remus senta na poltrona perto da janela. – Anne me disse que as mulheres demoram cerca de duas horas para se arrumar.
- Caramba! Isso é demais! – James deita no tapete. – Como é que elas podem demorar tanto? Nós, homens, nos trocamos rapidamente e ficamos maravilhosos!
- É... Nós poderíamos estar nos divertindo lá em baixo. Deveríamos estar nos despedindo do Ranhoso! Puts, que tédio!
- Até na formatura o Almofadinhas não dá uma folga para o Seboso.
- E porque ele deveria, Aluado? O Ranhoso merece mais do que isso!
- Tenho pena, apesar de não gostar dele nem um pouquinho... Você também, Pontas! Dá um desconto para ele!
- Ah, deixa disso!
O silêncio toma conta do lugar, até que ele é rompido.
- Que tédio!
- Porra Sirius! Vê se fala outra coisa!
- Não tenho culpa se elas demoram tanto!
- O Rabicho tem sorte de não ter que esperar tanto. Ele deve estar se divertindo com o par dele.
A porta do dormitório feminino abre e três meninas descem as escadas.
- Demoramos? – pergunta a morena que trajava um vestido verde, que combinava muito bem com seus olhos e valorizava suas curvas.
- E você ainda pergunta? – fala Sirius, virando-se em direção a escada. – Voc... Uau!
- Olha que gracinha! – fala a loira que usava um vestido azul claro detalhado. – Ele está babando por você, Lis!
- Não só o Six. O Jay e o Remus também! Só que por vocês, é claro.
Os meninos fazem uma reverencia e recebem a permissão para acompanhá-las. Atravessam o quadro da mulher gorda percorrem os corredores enquanto conversavam.
- Jimmy, você está tão quieto.
- To sem palavras, ruivinha. Só posso dizer que você está... PERFEITA. Esse vestido vermelho... combina perfeitamente com seus lindos cabelos. – Lily cora.
- Si, fala alguma coisa! É a nossa noite.
- Fecha essa boca, seu cachorro babão.
- Ah Remus, não enche.
- Eu, hein? Ele ta comendo a Kathy com os olhos!
- Pelo menos não é o único. – Remus sorri marotamente. – Você ta linda...
- Hã... Obrigada... – ela cora. – Você também ficou muito fofo nesse smoking.
- Eu sei.
- Cada dia que passa esse lobinho fica mais convencido e atrevido. Vê se pode.
- Ah, veadinho, hoje não.
- Poxa Remus. Até você? Vocês sabem muito bem que é cervo, CERVO!
- Calem a boca. Hoje é dia de comemoração! – Kathy coloca ordem na casa.
- Vamos aproveitar! – disse Lily.
As portas do Salão Principal se abrem e revelaram um lugar completamente enfeitado de azul, comemorando a chegada do inverno. Os estudantes se acomodaram e minutos depois, os formandos já haviam recebido seus diplomas.
- Bom. Agora, uma pequena surpresa. – Dumbledore anuncia. – Eu, os professores aqui presentes... – ele aponta para a mesa dos profes, que ocupavam seus devidos lugares, sem deixar de sobrar um sequer. – e alguns alunos que... Como posso dizer... Se candidataram a nos ajudar, montamos uma homenagem a vocês.
O diretor estalou os dedos e as luzes do salão se apagaram, fazendo com que o céu estrelado fosse a única fonte de luz presente, sem falar que era uma boa paisagem para ser contemplada no momento.
- Chamamos aqui na frente os alunos Jenny Kathlen e Jeremy Fryter do sexto ano, Corvinal e Grifinória.
Uma garota de cabelos castanhos e um garoto loiro se levantaram e foram lá na frente, enquanto um telão apareceu no meio do salão, deixando todos encantados com aquilo e ansiosos. A menina, que até então exibia seu vestido rosa claro, recebeu orientações do diretor, junto com seu acompanhante de smoking. Logo em seguida, apontaram suas varinhas para o pescoço e sussurraram os dois juntos:
- Sonorus.
O salão estava barulhento, mas ao perceber que os alunos iriam falar, se calaram.
- Este ano, Hogwarts inteira resolveu fazer algo extremamente diferente de todas as últimas formaturas... – a menina começa.
- Então, fizemos o possível para que nosso desejo se realizasse. E o resultado vocês verão agora. – continua o garoto.
- Esperamos que esta noite seja inesquecível para todos.. – uma frase surge no telão negro. – A amizade... – ela lê, enquanto uma foto aparecia. – é algo muito forte... – a garota olha para a tela e vê uma foto de um jovem exibindo seus músculos.- Nossa. Santo Quadribol... – todos riem.
- Uhum... – o menino encara a morena corada. – Hm... Quem compartilha esse sentimento pode se envolver em discussões... – uma imagem antiga de James e Lily aparece, onde o casal discute em frente a Ala Hospitalar.
- Confrontos... – os jogadores da Corvinal e da Sonserina aparecem jogando quadribol e Hogwarts inteira nas arquibancadas assistindo.
- E até mesmo em brigas... – alunos da Sonserina aparecem brigando com o resto das casas.
- Mas apesar de tudo isso, a amizade é compartilhar inúmeros momentos bons. – alunos aparecem rindo, brincando, estudando, jogando quadribol e xadrez.
- Muitos não se falam, porém, sabemos que podemos contar com o outro...Sentimos isso na pele... – fotos de alunos andando nos corredores aparecem, seguidas de outras onde alunos unem-se para realizar o trabalho em grupo.
- E apesar da distância... – uma foto da formatura passada aparece, mostrando os ex-formandos indo embora. – ou o que for que aconteça... – muitos jovens alunos aparecem chorando. – Continuaremos sendo amigos...
- Obrigado a todos e... aproveitem o baile!
Os alunos aplaudem emocionados. Sabiam que nunca teriam um dia como aquele. Assim, uma música começa a tocar, fazendo com que a pista fosse invadida por estudantes. E assim, o baile começa. James e Lily dançam a noite toda, até que o relógio marcou quatro horas e todos foram se deitar.
I’ve been asleep for a while now.
(Já faz um tempo que eu adormeci)
You turcked me in just like a child now.
(Você me cobriu como uma criança agora)
Cause every time you hold me in your arms.
(Porque toda vez que você me segura em seus braços)
Im comfortable enough to feel you warmth.
(Eu fico confortável o bastante para sentir seu calor)
James toma seu café tranqüilamente. Leva a bandeja até a cozinha e escova seus dentes. O maroto entra no luxuoso banheiro para tomar banho também, e após alguns minutos, sai com somente uma toalha na cintura, deixando seu abdômen definido à mostra, o tanquinho que a ruiva tanto adorava. O moreno pára por um instante, pára para admirar a ruiva, pensando em como ela ficava linda dormindo, principalmente quando uma mexa de seu cabelo vermelho caia em seu rosto. James abre o armário e pega uma roupa para vestir, porém, faz muito barulho e a moça acorda.
- James... – sussurra a mulher.
- Fala minha ruivinha preferida. – fala carinhosamente o moreno.
- Ai... Tive um sonho tão estranho... – diz enquanto sentava na cama. – Que dor de cabeça... – ela acaricia sua cabeça.
- O que aconteceu? – pergunta enquanto se sentava na beira da cama, ao lado de seu lírio.
- Nada de mais... só foi minha imaginação fértil...
- Tem certeza que não quer me contar nada? Pode desabafar se quiser...
- Não é isso, é que... Eu não lembro direito... – coloca uma mão em seu queixo. – Bom, lembro que tinha um menino que tinha sua cara, por sinal... Ai...Hum... Eu deduzi que ele estava prestes a morrer, não sei como cheguei a essa conclusão...
- Nossa, que estranho... Não entendi quase nada... – faz cara de pensativo. – Ainda bem que é um sonho... Não gostaria de ver alguém com a minha cara morrer.
- Pois é...
- Mudando de assunto... Dormiu bem, meu lírio? – pergunta o moreno animado.
- Melhor do que nunca! – responde com um sorriso bobo no rosto. – Obrigada por se preocupar...
- Obrigado por existir, minha Deusa!
Assim, James beija a ponta do nariz de Lily e desce até sua boca, beijando ela ardentemente e a ruiva corresponde da mesma forma.
De repente, a ruiva sente uma pontada na cabeça, como se algo havia atingido-a, e o sonho veio à tona em sua mente.
- HARRY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ela estava desesperada, corria feito uma maluca pela casa, queria que a criança em seus braços sobrevivesse, mesmo que ela fosse obrigada a morrer por ela... Lily grita com toda a força que restava o nome de seu filho, momento antes de ver um raio verde saindo da ponta da varinha de Voldemort. Era o fim...
Imagens passavam rapidamente em sua cabeça, até que um dos flashes a surpreendeu...
Lily se encontrava agora no gramado de Hogwarts. Ao seu lado, encontrou James, Sirius e Remus, quando eles avistam um garoto moreno andando em direção à Floresta Proibida...
Sem pensar duas vezes, os quatro andam em direção a ele.
- Você tem sido corajoso! – disse ela.
- Você esta quase chegando. – disse James. – Muito perto. Estamos... tão orgulhosos de você.
- Dói? – pergunta o garoto.
- Morrer? Nem um pouco... – respondeu Sirius. – Mais fácil e mais rápido do que adormecer.
- E ele vai querer que seja rápido. Quer terminar logo.
- Eu não queria que você tivesse morrido. – disse Harry. – Nenhum de vocês. Sinto muito...
Aquela frase ecoou sem parar dentro de sua cabeça...
“Sinto muito...”
“Sinto muito...”
“Sinto... Muito...”
It starts in my soul.
(Começa na minha alma)
And I lose all control.
(E eu perco todo o controle)
When you kiss my nose.
(Quando você beija meu nariz)
The feelin shows.
(O sentimento aparece)
Cause you make me smile.
(Porque você me faz sorrir)
Baby just take your time now.
(Baby, não se apresse)
Holdin me tight.
(Enquanto me abraça forte)
O Moreno abraça a ruiva pela cintura, não percebendo como Lily estava pálida. Ficam um tempo assim, quando uma voz familiar ecoa pela casa.
- Pontas? Você está aí? Pontas? PONTAS!!!
James larga Lily e corre até a sala, sentando-se na poltrona em frente à lareira.
- Sirius, você por aqui? – cara de surpreso. - O que foi, Almofadinhas?
- Te interrompi num momento muito importante? – Sirius sorri e troca olhares marotos com James.
- Hum... Digamos que sim... – o maroto olha para trás e vê que Lily não havia seguido ele até a lareira, provavelmente, ela deveria estar sentada em frente à penteadeira, escovando seus cabelos vermelhos, como de costume.
- Ah, desculpa cara! – disse Sirius, animando o astral do amigo. – É que urgente o negócio aqui...
- Pode falar, sou todo a ouvidos...
- Que ótimo! É bom saber! Bom, o Alastor está chamando você e eu para realizar uma missão especial.
- Tem que ser mesmo agora? – pergunta James chateado.
- Ih cara, hoje não é seu dia de sorte... Tem que ser sim... Vamos fazer o seguinte, te encontro no Três Vassouras daqui a quinze minutos, ta? Vou avisar o Moody.
- Esta bem, estarei lá... – Sirius acena com a mão e assim, a comunicação se interrompe e em vez de ver a cabeça de Sirius flutuante, James via somente cinzas que brincavam no ar.
- O que aconteceu, meu bem? – pergunta Lily encarando James através do espelho da penteadeira, assim que o moreno chega apressadamente.
- Ah, Lily, fui convocado para mais uma missão...
- Poxa, que pena... Agora que as coisas estavam começando a ficar melhor... – a mulher abraça o homem pelas costas.
- Desculpa amor, agora não vai dar... Vida de auror não é fácil mesmo...
- É... eu sei disso... Sou uma também esqueceu? – Lily se magoa. – Mas você tem que sair mesmo agora?
- Tenho sim... – o moreno da um beijo rápido na ruiva, que corresponde. – Volto quando der... Ah, se cuide, você ta gelada... Não quero que você fique doente.
- Pode deixar... Você sabe que eu faço qualquer coisa que meu marido queira...E... Lembre-se. – ela suspira, lembrando-se dos flashes.- Tome cuidado...
- Pode deixar... – James beija a testa de Lily. – Te amo.
- Eu também... – sussurra ela.
Where ever, where ever, where ever you go.
(Em qualquer lugar, em qualquer lugar, em qualquer lugar que você vá)
O casal anda em direção à porta, abraçados. Lily dá um último beijo em James e encosta-se à porta da entrada, enquanto o maroto caminhava até o centro do jardim. O moreno manda um aceno para a mulher e a ruiva devolve o aceno em forma de um beijo. Logo após, James aparata, deixando o gramado do jardim somente com a presença de lindos lírios, que haviam sido plantados para dar vida ao lugar.
Where ever, where ever, where ever you go…
(Em qualquer lugar, em qualquer lugar, em qualquer lugar que você vá...)
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N/A: Oie!!!
Obrigada a todos que leram minha primeira song...Uau!!!!Eu estava pensando em desistir, mas já que fiquei tanto tempo escrevendo ela pensei: "Oras, porque não postar? Senão, eu teria gastado meu tempo por NADA!Nada? Fala sério,neh?"
Bom, gente até a próxima!!!
Ah...e é claroo...comentem!!
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Às vezes me pergunto..será que tem alguém na face da Terra que responde coments numa song??Ou...será que eu sou a única??
Não me comparee...
Sou incomum!!!!!
Srta. Millinton: Teté...Obrigada pela força! Sem vc, acho que eu nunca teria feito essa fic,afinal, vc eh uma das pessoinhas que mais me ajudou aqui na FeB. Obrigada por tudo de novoooo...Hum,o cap tah ai!!!
Ah, eu tive a idéia de fazer uma fic com a música Bubbly assim que eu terminei de ler a sua fic, sabia????ehhhh...
^^lina_granger^^:Eh,posso faze uma continuação,sim...quem sabe,né??Mas hoje não...num to com idéia pra continua a fic...pra fala a verdade,eu quase nunca tenho uma idéia boa!!!Brigada por tudim,viu??E nom eh pra contar pra ninguém...lembre do nosso segredinhoo!!!^^
*Amy_Grey_Lupin*:Você por aqui??o.O...que bom que vc gostou da fic...uahahahua...na verdade,eu não resisti...tinha uma idéia na cabeça,ai veio mais uma e resolvi escrever as duas..agora sei como vc se sente,quando tem uma idéia na cabeça naum desiste...hum...eu acho q a Melissa tah certa..história com tema pra mim num cola...não tenho idéia p/as redações dela ai fica uma verdadeira...Ah,relaxa...vc eh a Anne sim...a Anne da fic e do teatro da cultura inglesa tbm...heheheheh...eu tirei o nome dela da sua personagem do teatro,sabia???
Vivi Potter_: Hei...Vc tbm comento aqui,eh??
Brigada de novo...eh, essa song ficou fora do normal,mesmoo...tah muuuito grande...mas em compensação, eu fiz a fic com uma música maravilhosaa!!!Modéstia à parte...huahuahahau...hum...que bom que vc gosto de alguma cena pelo menos...
Reji Granger Weasley:Brigada...eoo li suas fics (algumas pelo menos e..pela metade também!!)..simplesmente estou amando!!!Pena que num tenho tanto tempo pra ficar no pc lendo..=(
Lizzy Blue:Thanks..eu tbm adoro sua fic (o resumo,que foi a única parte que lii),mas num consigo começa a le os caps...num tenho tempoo!!!
De qualquer maneira,prometo que vo consegui terminar!!As férias estão chegando e ai eh q vo começa a agiiii!!
Mrs. Mione Granger Weasley : Sério??Eu também sou assim..leio poucas fics com shippers que não sejam J/L e D/H..mas mesmo assim,adoro qualquer fic que num tenha esses shippers!!!Ah..pode deixar..eu passo nas suas songs siim!!
Nathália Krein:Valeu!!Brigada meeeesmoo..=D
Bom ano a todos...
ººBeijosºº
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