O Dia (Prefácio)
N/A: É Realidade Alternatva, SIM! Por tanto, nada de Mãe do tipo "Cria do Satanás" para o Sirius, beleza?
Obs: Essa fic tem um nível bastante acentuado de palavrões, qual é, é o Sirius narrando, vocês esperavam o que? Uma cobertura completa de palavras difíceis?
Prefácio.
Que porra quente é essa do meu lado? Puta que pariu! Quem deixou a minha porta aberta?
- SAI DAQUI, SNUFFLES! - eu berrei para o meu Golden Retriever que já estava para criar um ninho no meu cobertor.
Quem foi o merda que deixou a porta do meu quarto aberta? Eu fui dormir de 5 horas da manhã será que ninguém respeita o sono de um macho? CARALHO, são 10 horas da manhã! Dá pra me deixar dormir?
- Snuffles, me O-B-E-D-E-Ç-A! - eu berrei e meu cachorro encolheu o rabinho e saltou da cama. - Seu Gay!
- Não fala assim com ele. - minha mãe adentrou no quarto e eu cobri meu rosto com o cobertor. - Ele é só um animal.
Foi ela quem deixou a porcaria da porta aberta quando abriu a minha cortina. Cacete, eu sou um adolescente, eu to em fase de crescimento, porra! A Sra. Black já devia ter percebido isso quando eu comecei a não caber mais na minha antiga cama.
Quero dizer, nem a porra do Frodo cabia naquilo lá, quanto mais um cara de 1,85 de altura?
- E já estava na hora mesmo de você se levantar. - continuou mamãe e eu tirei o cobertor da minha cara.
- Boa noite pra você também, obrigado. - e eu enfiei minha cara de volta no cobertor.
- Anda logo, hoje chegou finalmente o dia. - em negrito e sublinhado pra dar realmente ênfase nesse dia.
Eu me contorci ainda mais dentro do cobertor, eu não acredito que ela disse isso, ela disse mesmo: "o dia"?
"O dia" pra mim é como uma espécie de segunda guerra mundial, eu meio que tenho que fugir dele sem ser visto. Simplesmente porque o dia nunca é uma coisa boa.
- Você não vai mais me enrolar, Sirius August Black. - mamãe puxou meu cobertor e abriu ainda mais a cortina. - Ou você arruma o seu chiqueiro hoje, ou você pode ir esquecendo a festa de ano novo em Portsea com o seus amigos.
CACILDA! Agora ela pegou pesado, o que eu iria fazer? Se eu não arrumar essa porra eu vou ficar sem Marlene na noite da virada! Logo agora que ela começou a resistir aos meus encantos e parou de fazer doce.(Vocês entenderam que é no sentido conotativo, não?)
- Ok, mãe. Você pegou no meu calcanhar de Aquiles, eu prometo a você que até de noite esse quarto vai ficar limpo e or... - a palavra travou na minha güela.
- Vamos, diga. - mamãe pediu balançando as mãozinhas em prol de que as palavras saíssem.
- O-organizado. - eu gaguejei fazendo uma careta.
- Ótimo, de noite eu venho fiscalizar. - e ela saiu pela porta toda saltitante e feliz consigo mesma.
Quer saber, isso é chantagem.
PUTA QUE PARIU, POR ONDE EU VOU COMEÇAR A ARRUMAR ESSA PORRA, EIN?
N/A: Nunca escrevi, nem falei mentalmente, tanto palavrão em toda a minha vida. /vai lavar o cérebro e a mão com sabão/
Curtinho, mas entendam, é um PREFÁCIO, tipo um prólogo. É pra ser curto mesmo.
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