Os jantares



Quando Hermione acordou no dia seguinte, encontrou o noivo na cozinha tomando café.
- Oi! – ela disse, dando um selinho no ruivo, depois pegando seu café, as torradas com geléia e sentando-se à mesa.
- Bom dia! – respondeu – Você está bem?
- Sim! – respondeu, dando uma mordida na torrada.
Harry apareceu logo em seguida na posta da cozinha, estava com os cabelos mais desarrumados que o normal, o que indicava ter acabado de acordar.
- Bom dia Mione! – ele disse dando um beijo na testa da amiga – Bom dia meu filho! – completou beijando a barriga da morena e a fazendo rir.
- Vou ficar mal acostumada desse jeito! – ela respondeu, ainda rindo.
- Você merece! – respondeu, sentando-se ao lado dela.
- Bom dia Harry! – o outro rapaz falou, fingindo uma tosse.
- Bom dia Rony! – respondeu, parecendo perceber a presença do amigo naquele momento – Mandei uma carta ao Dumbledore ontem à noite, contando as novidades – continuou a falar, se virando novamente para Hermione – Ele disse, virá aqui hoje à noite para conversar.
- Está certo! – ela respondeu.
Eles terminaram de tomar o café. Um pouco mais tarde, os três estavam na sala assistindo televisão.
- Ai meu Merlim! – a morena falou de repente.
- O que foi? – Harry perguntou. Reocupado.
- Acabei de me lembrar, que teremos que contar aos meus pais sobre o bebê! – ela disse – E para o senhor e a senhora Weasley!
- Por que para os meus pais? – o outro perguntou.
- Nós vamos nos casar, eles precisam ficar sabendo! – ela respondeu.
- A Mione está certa – o moreno falou – Vamos chamar os quatro para jantar aqui em casa amanhã.
- Ótima idéia! – ela respondeu.
O resto do dia passou muito depressa, resolveram pedir comida japonesa para o jantar, pois estavam com preguiça de cozinhar. Aproximadamente as 19:00, a campainha da casa tocou.
- Rony, você pode abrir a porta! – Hermione gritou da porá da cozinha.
- Está bem! – ele respondeu, indo até a entrada da casa.
- Boa noite senhor Weasley! – o velho disse.
- Boa noite diretor! – o ruivo disse.
- Boa noite Dumbledore! – a morena disse, saindo da cozinha.
- Boa noite senhorita Granger! – ele respondeu com um sorriso – Quero que saiba que eu fiquei muito feliz quando eu soube da boa noticia.
- Eu também fique! – ela respondeu.
Nesse momento, Harry desce as escadas.
- Boa noite Dumbledore! – ele disse quando chegou na sala.
- Boa noite Harry! – o velho responde – Agora que estão todos aqui, podemos conversar.
- Acho que eu vou lá para cima! – Rony disse.
- Não senhor Weasley! – ele diz – O senhor também precisa ouvir o que eu tenho a dizer.
Hermione foi até a cozinha e pegou quatro copos de suco de abóbora, depois todos se sentaram no sofá.
- Eu vou direto ao assunto – o diretor falou, estava bastante sério – A senhorita precisa parar de trabalhar.
- Mas porque? – a morena perguntou.
- A profissão de auror é muito perigosa, ainda mais com os ataques dos comensais, não podemos correr riscos – ele explicou – Já falei com a Tonks e expliquei a situação, poderá voltar para o emprego depois que a criança nascer – completou – Seria melhor, também que esse segredo ficasse só entre nós quatro.
- Mas como a Mione vai esconder a gravidez? – Harry perguntou – A barriga vai começar a crescer e...
- Eu não disse para esconder a gravidez e sim esconder quem é o pai – explicou – é mais seguro, para a senhorita Granger e para o bebê, que todos pensassem que esse filho é do senhor Weasley – completou – Claro que os seus pais podem saber da verdade, senhorita Granger.
- Legal, vou levar bronca dos meus pais por uma coisa que eu nem fiz – Rony disse com cara emburrada.
- Vocês também podem contar a Arthur e Moly – o velho disse - mas não ao resto dos Weasleys, não!
Os três amigos se entreolharam em silêncio.
- Bom, é só isso! – disse se levantando do sofá – Eu preciso voltara à Hogwarts agora.
- Pensamos que o senhor fosse ficar para o jantar – a morena falou.
- Eu adoraria, mas não posso! – respondeu indo até a porta – Já ia me esquecendo, seria muito arriscado que a senhorita fosse até o St Mungus para se consultar e não sabemos qual seria o efeito de gravidez bruxa sendo tratada por meio trouxa. Então a senhorita vai se tratar com um curandeiro de minha confiança – explicou – Vá até o meu escritório segunda-feira de manhã.
- Eu vou junto! – Harry disse – Quero conhecer esse médico.
- Harry, ninguém pode saber que esse filho é seu, seria mais apropriado que o senhora Weasley que fosse acompanhá-la – o velho disse.
- Eu não posso! – o ruivo respondeu – Tenho assuntos para resolver no ministério.
- Está certo, pode acompanhá-la Harry! – completou, antes de aparatar.
Os três foram até a cozinha jantar.
- Agora que o Fred e o Jorge vão pegara no meu pé – Rony falou – E esse filho nem é meu.
- Rony, que parar de reclamar – a morena disse.
- Eu estava aqui pensando, Mione – ele voltou a falar – seria melhor nós adiarmos o casamento por um tempo. Falariam , muito de nós se você casasse grávida.
Ela concordou com o noivo, mas ficou um pouco chateada, achou o motivo dele muito fútil.
No dia seguinte, Hermione acordou se sentindo um pouco enjoada, foi até o banheiro e vomitou todo o jantar do dia anterior. Depois foi até a cozinha e pegou um copo d’água.
- Você está bem? – o moreno, que estava sentado comendo cereal, perguntou – Você não vaio comer nada?
- Estou um pouco enjoada! – ela respondeu.
- Mas você precisa comer alguma coisa – disse – nem que seja uma maça! – completou entregando uma fruta para ela.
- Está bem! – respondeu, dando uma mordida na maçã.
- Seus pais vêm aqui hoje? – ele perguntou, se levantado e levando seu prato até a pia.
- Sim! – respondeu – Convidei eles para virem almoçar aqui, os pais do Rony também vêm – completou – Estou um pouco nervosa, como você acha que eles vão reagir?
- Não tenho a menor idéia! – respondeu sentando-se ao lado da amiga – Mas se os seus pais não aceitarem, saiba que eu estarei sempre ao seu lado – completou a abraçando e dando um beijo em sua testa – Só espero que eles não queiram me matar.
Hermione riu. Terminou de comer a sua maça e foi para o seu quarto.
Quase na hora do almoço, a casa já estava toda arrumada e os três amigos estavam na sala esperando os convidados.
- Não acha que eles estão demorando muito? - Rony perguntou, ele estava andando de um lado para o outro.
- Rony, nós deveríamos estar nervosos, não você – Harry falou.
- Desculpa! – respondeu, sentando-se no sofá – Mas não sei como a minha mãe vai reagir a tudo, e se ela parar de tratar vocês dois bem.
- Tenho certeza de que ela nunca vai fazer isso – Hermione disse.
Nesse momento, a campainha toca várias vezes consecutivas. Quando o ruivo abra a porta, o senhor Weasley, mesmo depois de ver o filho, continua a tocar a campainha.
- Pai, eu já abri a porta! – ele diz.
- Mas esse aparelho trouxa é muito fascinante – o homem diz, ainda apertando o botão – Como vocês fazem para ele funcionar.
- O Harry vai adorar te explicar isso durante o jantar, - respondeu, empurrando os pais para dentro da casa – mas, por favor, entrem na casa, os vizinhos vão começar a aparecer.
Todos se cumprimentaram.
- E o que vocês tinham de tão importante para no falar? – a senhora Weasley perguntou.
- Acho melhor esperarmos os meus pais chegarem, assim contamos a noticia logo de uma vez – a morena disse, ela estava bastante nervosa.
Alguns minutos depois, os Grangers chegaram, e logo, todos estavam acomodados no sofá e bebiam suas cervejas amanteigadas (exceto Hermione que bebia suco de abóbora).
- Acho que agora já podemos contar por que os chamamos aqui – Rony começou a falar – Mine, acho que você devia explicar.
- Está certo! – ela disse, colocando o seu copo em cima da mesa – Em primeiro lugar. Mãe! Pai! O Rony me pediu em casamento.
- Isso é maravilhoso minha filha! – a senhora Granger falou – Mas não acha que estão tomando uma decisão precipitada.
- Concordo com a sua mãe! – foi a vez do pai dela falar – Ele é o seu primeiro namorado e vocês só tem 20 anos, tem toda a vida pela frente.
- Não se preocupem, eu sei exatamente o que estou fazendo – ela respondeu – Nós ainda vamos esperar um pouco para casar, pois... – respirou fundo algumas vezes – Vou dar uma olhada no nosso almoço – completou, saindo correndo para a cozinha.
- Acho que vou ver se ela precisa de ajuda – Harry falou se levantado do sofá e indo até a cozinha.
Quando chegou no local, encontrou a garota com o as mãos em cima da bancada e olhando para dentro da pia.
- Você está bem Mione? – ele perguntou indo até a amiga.
Sim! – ela respondeu, o olhando nos olhos – Só estou com um pouco de medo.
- Não se preocupe, eu vou estar do seu lado para te dar apoio – diz, segurando a mão dela.
- Obrigada Harry! – ela responde, o abraçando.
Nesse momento Rony entra na cozinha e nem é percebido pelos outros dois.
- Acho melhor vocês voltarem logo – ele falou, fazendo os dois se separarem.
- Já estamos indo – ela falou.
Logo, os três estavam novamente na sala. A morena tomou um gole do seu suco de abóbora para tomar coragem.
- O que eu tenho para falar não é fácil, mas espero que todos vocês me apóiem – respirou fundo e encarou os seus pés – Eu estou grávida.
Todos olham espantados para a garota e depois encaram Rony, que com um olhar assustado.
- Então é por isso que vocês vão casar as pressas? – o senhor Granger perguntou com um cara não muito feliz.
- Calma pai! – a morena fala – Esse filho não é do Rony! – continua a falar – É do Harry.
- Como assim? – a senhora Weasley pergunta.
Eles contam tudo sobre a profecia, os outros escutam atentamente.
- Quer dizer que vamos ter que fingir que o filho é do Rony? – a mulher ruiva perguntou mais uma vez.
- Sim! – a garota respondeu – Dumbledore disse que seria mais seguro para o bebê.
Eles concordaram com tudo. Depois do almoço ainda ficaram conversando mais um pouco e um pouco mais tarde, foram embora.

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