Capítolo Único ~ E Tudo estava
As varinhas mais uma vez se interligaram. Uma força maior queria uma ligação entre eles.
Um jato verde ia em direção de Harry, mas a mesma era impedida pelo feitiços de desarmar produzido pelo moreno de olhos verdes.
Quase toda Hogwarts observava o duelo do século. As nuvens encobriam toda a grande Hogwarts, como se avisasse um grande agouro.
- Fraco - Voldemort gesticulou, com o braço livre em uma forma de desdém - Agora você vai morrer, Potter. Irá finalmente deixar de ser O-Menino-Que-Sobreviveu e torna-se, para alguns, o então Garoto-Que-Deveria-Ter-Sobrevivido.
Uma alta risada ecoou pelas ruínas do grande castelo.
Harry não respondeu, ele desejava acabar com aquele que destruira seus pais, seus amigos, Aquele-Que-Merecia-Ser-Menos-Prezado.
O feitiço vermelho, cada vez parecia que ia se intensificando, Harry procurara pensar apenas, na sua sede de vingança. Esperara aquele momento por tanto tempo, mas os amigos, era a única razão pela qual ainda Harry decidira viver.
De um lado da ruína, um jato de luz vermelha fora na direção de Voldemort. Do outro lado do jato, estava uma mulher com cabelos negros e extremamente rebeldes. Ela era esbelta, suas curvas eram extremamente perceptíveis através da calça de linho preto.
Era Belatriz, suas boas raízes deixaram-na fluir. A risada maníaca ainda não deixara a face da mulher, mas o bem fluira em seu coração.
- Traido pelas costas. - Harry não pode conter um sorriso no rosto ao falar isso - Posso ser fraco, mas meus amigos...Nunca me trairiam.
Ao longe, Harry viu seu amigo ruivo, ainda duelando com Hermione e Mcgonagal, contra Lúcio Malfoy. Mas Rony, não deixava de olhar instantes para instantes para o duelo ao longe.
O ódio corrompia o olhar de Voldemort. Seu rosto ofídico estava comprimido em uma expressão de ódio, e pela primeira vez, medo.
A mão pálida de Voldemort, se movimentou lentamente, como se chamasse algo para seu encontro.
Pouco longe de Harry, um som de uma superfície roliça, comandada por uma força, indo em direção de Voldemort, fez com que Harry por impulso, pôs com toda a força o pé em cima da mão de Voldemort, fazendo com que a finíssima boca ofídica de Voldemort se comprimisse em uma expressão de forte dor.
Belatriz, por garantia, ainda apontava a varinha para o corpo ofídico ao chão.
- ACCIO VARINHA! - Rápidamente, Harry conjurou com eficiência.E aquela varinha extremamente poderosa, agora finalmente, encontrara o seu verdadeiro dono, o verdadeiro herdeiro.
O homem de aparência ofídica, levantou-se de súbito, e ficou com os braços arqueados, parecendo que o próprio, por alguma razão, estava pronto para começar a batalha.
A mão pálida do quase-espectro, estava pulsando extranhamente,
- Mate-me ó poderoso Harry Potter! - A risada maníaca de Voldemort, era possível, fazer com que qualquer um se arrepiasse - Mate-me!
Harry, nessa altura, tinha os olhos cheios de lágrimas. O ódio tomava conta dele. Os Dementadores naquela altura, já haviam ido embora, porém a sensação de medo não havia passado.
- Diga-me! - Gritou raivosamente o garoto - Porque matou meus pais???
As lágrimas desciam dos olhos verdes do garoto. O ódio transbordava o seu pensamento, o seu coração.Ele realmente sabia o motivo, mas o que o fazia não se conformar, fora o motivo tão cruel, que
Voldemort, tinha um olhar desafiador.
- Porque...Digamos...- Voldemort sínico falou cerrando os dentes - Porque, eu quis.
Foi ouvido ao longe, risadinhas maníacas de Comensais ainda "fiéis". Belatriz, agora duelava contra Lúcio Malfoy e Dolohov. Mas Belatriz, já havia, em menos de cinco minutos de luta, ao menos havia arrancado um pedaço do nariz deles.
Faziam três verões que Harry enfrentara realmente Voldemort, e aquela experiência horrível, ele desejava não tornar a ter.
Harry, não havia notado, que após desarmar o recém-dono da Varinha das Varinha. Definitivamente, o garoto havia se tornado o Senhor da Morte. A Pedra da Ressureição, estava em suas mãos, mas sem instruções, o garoto ainda não sabia como usa-la. A Capa da Invisibilidade, ele a possuía desde que Dumbledore havia lhe concedido. Ele realmente havia, virado dono da varinha, simplesmente, ele era o Senhor da Morte.
Ele temia o mal. Harry, na verdade, não o 'desejava'. A bondade, sempre reinou em seu coração, mas a cobiça ao poder nunca deixou de haver em qualquer bruxo.
- Eu tenho uma coisa que você não tem... - fora interrompido Harry.
- Eu sei, eu não possuo tanta fraqueza quanto você! - Voldemort, estava ainda afrontando Harry.
- Não nos subestime...Tom Riddle! - Harry ganhou um brilho no olhar de confiança.
Os amigos de Harry, se aproximaram. Neville, empunhando uma varinha, aproximou-se e deu um tapinha nas costas o amigo e permaneceu.
Rony e Hermione, de mãos dadas ficaram lado á lado, os dois olharam para Voldemort com uma expressão de nojo.
Luna e Gina, foram correndo ao encontro dos demais. Luna foi saltitando, como era de costume, fazer a loirinha se locomover.
Logo Jorge, Simas, Dino, Lino Jordan e Percy, vieram para apoiar. Logo Hogwarts inteira estava apoiando Harry.
Harry fez o que não devia fazer. Virou-se bruscamente e anunciou sem hesitação:
- Por favor! - disse ele com lágrimas jorrando como uma fonte de seus olhos - Não quero por vocês em risco. Por favor! Se...Afastem.
Sua voz estava distante, ele queria a ajuda de seus amigos, mas a segurança dele, era a maior ajuda possível naquele momento.
Hermione, 'lutava' contra Rony, que tentava a arrastar dali.
- Harry! - disse Hermione puxando a mão em que Rony a segurava - Cuidado!
Harry abobadamente, virou-se para Voldemort, que tinha uma expressão carregada. Ele segurava uma varinha. Essa varinha não aparentava ser de nenhum Comensal da Morte. Todos os encapuzados, ainda estava empunhando a varinha atrás de Voldemort.
- A Varinha do seu amiguinho Fred...- Comentou Voldemort e girou vagarosamente a varinha de Fred nos dedos.
Jorge passou pela multidão, na verdade ele respirava tão profundamente e agustiadamente, que era possível ver suas narinas inflarem a cada sucção de ar.
- Solte...A varinha do meu irmão!!! - rugiu ferozmente Jorge com sua varinha com núcleos gêmeos a de Fred.
Voldemort olhou com desprezo para Jorge, o mesmo recuou, alguns passos, mas a tentativa fora inútil.
- Como se atreve?! - falou Voldemort analisando o ruivo de uma ponta á outra. - Jovem insolente! Avada Kedavra!
Um jorro de luz verde fora reto na direção de Jorge. A sra. Weasley muito rápida, jogou-se na frente do filho.
A Maldição da Morte, atingiu em cheio o coração da senhora robusta. Ela caiu com um estrondo no chão cheio de fuligem.
Ainda era possível ver no rosto da mãe Weasley, o fantasma do seu último ato de paixão para com os filhos, estava marcado com a última lágrima que escorrera no rosto da Sra. Molly Weasley.
- Não!!! - gritaram unissono Arthur e Gina, os dois foram ao encontro do corpo morto.
- Armada de Dumbledore! - gritou Neville com sua típica voz grave e diferente das outras vezes, ele tinha fúria na voz, e todos gritaram como aprovação.
Voldemort apontou a varinha diretamente mais uma vez para Harry. O garoto apertou a varinha, que tinha deixado-a todo esse tempo para baixo a ergueu no ar.
- Acha que só os seus amiguinhos vão conseguir me deter, seu tolo? - Gargalhou Voldemort, e os Comensais atrás dele emendaram.
- Não. - Falou Harry para o espanto de todos. - Mas o ódio que tem dentro de você, vai te destruir.
- Potter. - Disse Voldemort calmamente - Quem vai ser destruido aqui, é só você! Avada Kedavra!
Harry não reagiu, para a suspresa de todos. O garoto ainda empunhava a varinha mas ninguém o ouviu muurmurar uma palavra sequer.
Ele não caira, parecia que a Maldição não o atingira. Ele permaneceu intacto. O jorro de luz verde, ricocheteou com uma intesidade fora do comum.
Harry fechara os olhos. Esse tempo todo ele permanecera pensando em Gina, aquele pensamento a cada segundo tornava-se mais forte. Sem perceber que estava ainda vivo, Harry abriu os olhos. Da ponta de sua varinha, um feitiço escudo havia se projetado.
Voldemort estava caído no chão. Seu rosto estava rígido e já não tinha mais sinal de seu constante ar maquiavélico.
Para o susto de Harry e ao mesmo tempo certa vergonha, Gina abraçou-o com tanta intensidade, que a mesma saiu do chão.
Ela o tocara nos lábios. Seus corpos entraram em sintonia, na mais bela melodia na qual se chamava: Amor.
Harry respondeu com tanto entusiasmo, quem tivesse olhando ao longe a cena, poderia concluir que aquele sim, era um amor verdadeiro um amor para vida inteira. Ele colocou suavemente sua mão na cintura da ruiva.
Gina alizava suavemente a nuca do garoto. Eles, naquele momento não ligavam que toda a a Hogwarts estava olhando para eles.
Simplesmente, o mal fora derrotado, o bem reinara, como em todos os bons contos era de se esperar.
O mal não reinara. Harry seguiu sua vida, mas a cicatriz em forma de raio, nunca parara de arder, talvez, Voldemort não tenha realmente sido destruido,mas para os que não eram céticos tudo estava finalmente bem.
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