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Lílian estava muito cansada. Tinha acabado de mostrar o castelo para os novos alunos da Grifinória.

- Ser monitora-chefe é horrível! – resumiu ela. As amigas riram. Lílian virou-se para Lucy e viu que ela estava pálida. – Dumbledore quer falar com você.

- Onde?

- Lupin irá te levar. – respondeu Lílian. Mary deu risadinhas. Lucy a fuzilou com o olhar. Ao ver a cara da amiga, Lílian também riu.

- Não me olhe assim! – disse Mary, tentando se conter. – Vocês dois combinam!

Lucy fechou a cara mais ainda.

- Se isso significa o que eu estou pensando que significa...

- O que você está pensando que isso significa? – perguntou Mary, rindo.

- Que nós combinamos porque em toda noite de lua cheia nos transformamos em monstros.

Lílian e Mary pararam de rir.

- Não, lógico que não. – disse Mary. – Vocês... Sei lá, vocês combinam. Só isso. Você entendeu mal.

Lucy saiu do quarto. Mary e Lílian se olharam, sem saber o que fazer.

- Acho que eu vou passear um pouco. – disse Lílian, depois de arrumar suas coisas. Mary não disse nada.

No Salão Comunal, estavam os Marotos. Lílian os cumprimentou.

- Minha ruivinha, e o meu beijinho? – perguntou Tiago, fechando os olhos e fazendo um biquinho.

- Potter, você é insuportável! – respondeu ela, envergonhada. – E eu não sou sua ruivinha! Eu sou a senhorita Evans para você!

- Tudo bem... Já deu para entender, senhorita Evans... Futura senhora Potter. – disse Tiago, com cara de inocente.

- Potter, já chega! Eu não gosto de você e nunca vou gostar!

- É o que nós vamos ver, senhorita Minha Ruivinha. – respondeu o rapaz, indo para o dormitório masculino.





No Salão Principal, durante o jantar, tudo que Lílian conseguia fazer era reclamar de Tiago.

- Ai! Aquele Potter me paga! Como alguém consegue ser tão chato?

Lucy e Mary começaram a rir. Lílian olhou para os lados, atrás e não viu nada. Estava muito confusa até que Mary esclareceu:

- Você e o Potter combinam.

Lílian levantou-se de um salto.

- EU E O POTTER O QUE!? – gritou ela, arrependendo-se na mesma hora. Todas as mesas estavam quietas, olhando para ela. Lucy e Mary riram mais ainda da cara vermelha da amiga de vergonha, que estava sentando extremamente embaraçada.

- Olá, minha ruivinha. Escutei meu nome. – era Tiago. Quando Lílian virou-se para gritar com ele, teve uma surpresa.

- Senhor Potter, venha aqui. – disse Minerva McGonagal, vice-diretora de Hogwarts e professora de Transfigurações. Tiago se assustou.

- Professora! Não tinha percebido a senhora aí, atrás de mim! – disse ele, sem jeito. McGonagal era muito rígida.

- Senhor Potter... – continuou ela, com lágrimas nos olhos. Tiago percebeu o que ela queria. – Seu pai...

- Ele...? – Tiago começou a tremer, estava muito branco. McGonagal fez um “sim” com a cabeça. – Não, madrinha! – e, dizendo isso, o rapaz levantou-se e abraçou-a.

- E-Eu sinto muito... Harry era um bom homem. – disse a professora, se afastando de Tiago. Os dois estavam chorando muito. Ela saiu do Salão. O rapaz sentou-se, deitou a cabeça na mesa ficou chorando.

Sirius, Remo, Pedro, Lílian, Mary e Lucy ficaram sem ação. Todos estavam se encarando, muito chocados para falar qualquer coisa, até que Lílian começou a fazer um cafuné tímido em Tiago. Antes que ela pudesse empurrá-lo, Tiago a abraçou, ainda chorando. Então, após alguns minutos, ele parou de soluçar, limpou o rosto e sussurrou na orelha de Lílian:

- Muito obrigado.

Ao dizer isso, ele se levantou e avisou aos amigos que iria dormir.

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