Convites...
-- Olá minha ruiva favorita!
Lílian e Verônica ergueram os olhos... Tinha que ser o Potter...
-- Lílian, minha estrela amada, não sei se você sabe, mas os jogadores de quadribol possuem o direito de levar convidados para um camarote onde a visão do campo é muito melhor. Não gostaria de ir?
A garota arregalou os olhos, Tiago Potter sendo gentil desse jeito? É de se desconfiar...
-- Não Potter, já combinei com a Verônica de assistirmos lá das arquibancadas... – respondeu ela apontando para a amiga.
-- Bem nesse caso, eu... é... Bom dia! – e saiu do salão.
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-- BLACK!
-- O que foi Tiago? Atrasei-me para o jogo? – perguntou Sirius afobado saltando da cama onde dormia.
-- Não, ainda nem é 10 horas, é que eu quero te pedir um favor...
-- Certo, pode largar a bomba...
-- Se lembra da aposta? Eu comecei a trabalhar nela hoje, convidei a Lílian para ir ao camarote dos jogadores, mas ela disse que já tinha combinado de ver o jogo com a Verônica...
-- E o que EU tenho a ver com isso?
-- Eu pensei que se você convidasse a Verônica talvez ela aceite ir comigo...
-- AH NÃÃÃO!
-- Por favor!
-- Nem pensar! O que eu ganho com isso?
-- Não ganha nada, mas também não perde... Ela vai ficar lá e vocês não vão precisar nem se falar! POOOR FAVOR!
-- Está bem! Mas não vá se acostumando...
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-- AI QUE DROGA! – gritou Verônica ao deixar cair todos os seus livros no chão...
-- Quer ajuda? – perguntou Lílian.
-- Não, vai indo para a aula, eu te alcanço lá...
-- Então tchau... – a garota sumiu pelo corredor, deixando a outra juntando os livros.
-- Francamente! Sou bruxa ou não sou? Wingardium Leviosa! – E os livros voltaram flutuando para seus braços.
-- Hem Hem...
Ela se virou para ver quem era, e se deu de cara com Sirius Black.
-- Oi... – disse ele sorrindo, Por que ele tinha que sorrir daquele jeito?
-- Oi, eu estou atrasada para a aula, é melhor ser rápido...
-- Eu sei, estudamos juntos lembra?
--...
-- Bem, eu estava pensando se você gostaria de ir ver o jogo com a Lílian no camarote dos jogadores?
Tinha alguma coisa errada, Senhor perfeito Black lhe fazendo um pedido assim? Tem caroço nesse angu!
-- Vou falar com a Lílian... Posso te dar a resposta depois da aula?
-- Claro, posso te acompanhar a até a sala?
Ela fez que sim com a cabeça e os dois foram até a aula de Herbologia caminhando em silêncio, depois que chegaram as estufas, Sirius se sentou com Tiago e Remus e ela se sentou com Lílian.
-- Tem certeza que você ouviu direito? – perguntou Lílian sem acreditar no pedido que Sirius tinha feito e que Verônica estava lhe relatando. - Suspeito não é? Mas então o que vamos decidir?
-- Bem, por mim tudo bem, acho que posso aturar o Black por alguns minutos, e além do mas, você e o Potter poderiam conversar melhor...
Nisso Lílian erra a mira de sua pá, e em vez de acertar a terra acabou acertando o vaso e fazendo o maior estardalhaço.
-- AI MERLIN! Desculpa professora! Vou limpar tudo! – babulciou a moça lançando um olhar assassino para sua colega.
-- E então? Vamos ou não? – perguntou Verônica depois que Lílian limpara tudo.
-- Tudo bem, mas eu e o Potter não vamos nos falar!
-- OK! Vou avisar isso ao Siriu... hem... Black...
Verônica saiu de sua mesa e foi até o trio de garotos sentados no outro lado da estufa.
-- Com licença? – pediu ela, pois os garotos enfrentavam dificuldades para descascar o tomate selvagem.
-- Ah? Ah! Oi Verônica, já tem a resposta? – perguntou Sirius se virando para ela.
-- Eu? Ah é! Bem eu resolvi aceitar o seu convite, e a Li também vai comigo... – respondeu ela tentando segurar o riso.
-- Que ótimo então!
-- Até mais então... – e saiu para a mesa em que estivera sentada.
Sirius foi se virando lentamente para os tomates quando!
-- MEU AMIGÃO! – Tiago se jogara sobre ele com um forte abraço.
-- Sai pra lá pontas! Já deve ter gente olhando! – disse ele tentando se soltar.
Tiago largou o amigo e voltou a trabalhar em seus tomates com os olhos brilhando de alegria, Sirius porém se virou para Lupin:
-- Tem algo engraçado em mim?
-- Nããão... – disse ele pouco convincente.
-- Aluado!
-- Bem, é que algum tomate deve ter voado em seu rosto e largado aquela tinta sabe...
-- E...
-- A tinta assumiu uma forma de borboleta...
Sirius se virou violentamente para a parede da estufa, e ali estava, em sua bochecha esquerda, uma mancha rosa que lembrava estranhamente uma borboleta...
-- Ai que mico... – murmurou ele.
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