Sonserina? Eca...
desculpe max ta cum prexa...xauuuu
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Sonserina? Eca...
Quando menos esperaram, os barcos pararam em um só soco, alguns dos mais novos alunos se desequilibraram e sentaram forçadamente, todos atentos olhando para Hagrid, esperando com ansiedade o que deveriam fazer a seguir. O ar estava gélido, e de suas bocas saiam vapores divertidos, isso piorava a situação no estomago de Alvo e Rosa, não paravam de olhar-se. Quando Hagrid pediu para deixarem os barcos devagar, e depositarem as lanternas, em baixo de uma das arvores próximas, o tempo parecia ter parado, a grama estava um pouco úmida, e molhava a ponta da capa e as meias de suas vestes, alguns alunos reclamavam, mas Alvo e Rosa pareciam ter perdido a língua, não conseguiam falar nada, somente trocarem olhares significativos.
- Sei que todos estão ansiosos – bradava Hagrid para que todos escutassem bem -, em poucos minutos vocês estarão entrando no castelo, eu sou Hagrid, professor de Trato das Criaturas Mágicas, agora levarei vocês até a entrada, a onde encontraram o vice-diretor. – Hagrid deu uma breve pausa fitando os rostinhos dos mais novos alunos, pensando em como esse ano seria tão bom quanto os passados. – Por favor, agora me sigam!
Agora todos puderam reparar como o castelo é antigo e grande, se comparavam a formiga perto dele, todos caminhando em silencio, coração batendo forte demais, parecendo querer sair pela boca a qualquer momento, o único barulho que se poderia escutar no momento era o de respirações fortes e pés roçando a grama úmida.
- Professor, aqui estão eles!
- Mais uma vez, obrigado Hagrid, agora vá, estão lhe esperando na mesa do salão!
Assim fazendo, Hagrid deu uma breve olhada para Alvo e Rosa, e se retirou caminhando rapidamente.
Agora todos os pequeninhos, estavam em frente a um professor, velhinho, com cabelos brancos, e um tanto pequeno demais.
- Sejam todos vocês bem vindos a Hogwarts - cumprimentou Flitwick observando todos. -, agora subam comigo as escadas e lá em cima conversaremos melhor.
Todos os pequeninos subiram as escadas observando todos os detalhes, os degraus que pareciam alguns serem diferentes dos outro, como se alguns fossem novos e outros muito antigos, as paredes da mesma forma e muitos quadros, todos eles desejando boas vindas e boa sorte na seleção, os alunos inquietos, apontavam para as coisas que lhes chamavam atenção e cutucavam quem estivesse ao seu lado para olhar. O professor se colocou acima do ultimo degrau de escada, fazendo com que todos os novos alunos ficassem abaixo, onde ele pudesse olhar a todos, ainda na escada.
- Antes de entrarem, gostaria de pronunciar algumas coisas: O banquete de abertura do ano letivo ira iniciar daqui a pouco, todos os outros alunos da escola já estão sentados em suas mesas esperando a seleção dos novos alunos, vocês serão então selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.
Todos os alunos prestavam o máximo de atenção em cada palavra, como se sua vida dependesse do que lhes era dito naquele instante. Enquanto o vice-diretor continuava a dar informações para os novos alunos, após a porta, dentro do salão, se ouvia um alto murmúrio, de ansiedade dos alunos da escola para que o jantar fosse servido, todos colocando os assuntos em dia, comentando sobre as férias, e das viagens realizadas.
- Eu juro, mas por Merlim, que quem colocou aquela bomba de bosta vai pagar, e muito por tal feito! – Assim falava Michelle na mesa da Grifinória, junto a suas amigas e colegas, todos acharam engraçada a situação que as meninas passaram, mas Michelle não se conformava.
- Calma Mi, muita calma! – pedia Tiago dando risadinhas, o que fazia Michelle ficar mais nervosa ainda.
- Não me chame de Mi, Tiago Potter! Estou estressada de mais para aturar gracinhas!
Os garotos caiam na gargalhada, adoravam irritar as meninas, mesmo a bomba sendo acidente, pois não era para pegar nelas, acabou sendo motivo de orgulho para eles, pois o ano começou com o pé direito.
De repente os murmúrios cessão, o céu limpo e estrelado revela as grandes e pesadas portas de carvalho do salão principal se abrindo, o pequeno professor se apresenta a frente dos novos alunos a serem selecionados. Tiago e seus amigos juntamente com Michelle e suas amigas acenam para Alvo e Rosa.
Anos de guerra.
Anos de luto.
Anos de tristeza.
Já se passaram.
A vida...
- A canção do chapéu seletor me dá náuseas. – disse Lisandro fazendo menção em desmaiar.
- Pare com isso, vocês não vêem que é uma tradição? Idiotas!- resmungou Amylee revirando os olhos.
- Pare você, agente só ta se divertindo um pouco mais!- respondeu Lisandro, olhando sério para Amylee, e depois dando uma piscadinha.
- Aff... – Amylee não se acreditava que teria que conviver mais alguns anos com esses amigos - Quando que você vai parar com essas piscadinhas bobas?
- No dia que eu parar você sentirá falta cara Amy!
...sol ilumina a mente
Paz hoje reina
Alegria, Conhecimento, Travessuras,
Isso lhes aguarda no castelo
Viva Hogwarts, Viva a nova era!
Ao término da canção do chapéu seletor, uma longa salva de palmas invadiu o local, Alvo e Rosa olhavam um para o outro aplaudindo um pouco desgostosos.
- Será que esse chapéu ta caducando? – olhou Rosa indignada para Alvo.
- Sei lá... – Alvo respondeu indiferente.
- Agora, conforme eu for lhes chamando, vocês deverão se direcionar para frente, e sentarem neste banco – falou o professor, apontando para uma banqueta alta de três pés -, e eu colocarei o chapéu em suas cabeças, ele ira dizer, a qual casa vocês melhor se adequaram.
- Já ‘tava na hora, meu estomago está comendo os meus rins! – exclamou Teseu indignado.
- Nem é pra tanto! – Michelle falou em tom risonho, se divertindo agora um pouco, tentando esquecer por um instante o que aconteceu dentro do expresso.
- Ei, agente ta querendo escutar a seleção, da pra fica em silêncio! – reclamava Hellena em fúria.
- Boot, Joanne!
A pequena menina, meio vacilante, de nariz empinado, cabelos ralos e castanhos, se sentou desconfortavelmente sobre o banco, meio bambo, dando insegurança.
“Vejamos, muita audácia, sede por poder, sangue puro correndo nas veias, mas um ponto fraco, hum, qual seria a casa, lufa-lufa? Bem, lá seria realmente digna de grandes amigos, mas você passaria por cima deles, então sua casa será...”.
- SONSERINA.
A menina saiu rapidamente da banqueta, se dirigindo a mesa da sua casa, aonde todos a aplaudiam, e apertavam suas mãos.
- Seja bem vinda querida – adiantou-se a apresentar e dar boas vindas a menina de olhos verdes esmeralda, e curtos cabelos pretos -, sou Pitt Efron, segundo ano, espero nos darmos bem, se não...
- Cuarón, Steve!
- GRIFINÓRIA.
- Felton, Marie!
- GRIFINÓRIA.
- Ganbom, Robbie!
- SONSERINA.
- Grint, Julie!
- GRIFINÓRIA.
A cada nome, a cada casa, os aplausos aumentavam, e as mesas enchiam, cada aluno mais feliz do que o outro, alguns se separaram de quem conheceram no expresso, mas mesmo assim, sabiam que continuariam a se falar.
- Heyman, Tanya!
- SONSERINA.
- Jay, Jane!
- CORVINAL.
- Malfoy, Escórpio!
A mesa da grifinória esta em caos, barulhinhos andavam nos ouvidos.
- Aposta quanto, esse ai, vai é para Sonserina – anunciava Tiago aos próximos -, meu pai me disse, que os Malfoy eram seguidores de Voldemort! Aposto como não mudaram o rumo de seus pensamentos! – murmúrios de concordância pairavam sobre a mesa.
“Um Malfoy, a quanto tempo, vejamos como estamos, hum, não é como pensei que seria, parece que algo tem mudado na educação da família de sangues puros, e com grande orgulho anuncio que sua casas é...”.
- CORVINAL.
O menino, muito parecido com seu pai quando mais novo, se dirigiu feliz e saltitante para a mesa de sua casa, não demonstrou surpresa alguma, e foi recebido com aplausos.
- Bem vindo, - exclamou a menina de cabelos ondulados e loiros, enquanto a seu lado o menino de olhos castanho e pele morena apertava a mão de Escórpio – é um orgulho termos pela primeira vez um Malfoy em nossa casa, eu sou Pam Shaw, e este é Jhon Richardson, estamos no segundo ano, agora me diga, não está desapontado com a casa que foi selecionado?
- Claro que não!
- E a Sonserina?
- Sonserina? Eca... é nojenta!!
A mesa da Corvinal toda estava dando, mesmo que fosse somente um aceno, para o mais novo membro.
- Não acredito – indagava Tiago -, ele não foi para a Sonserina e ainda saiu dando um largo sorrisinho besta dos Malfoy?! O Chapéu ta caducando!
- Moseley, Zac!
- SONSERINA.
- Norton, Jack!
- LUFA-LUFA.
- Oldman, Fiona!
- LUFA-LUFA.
- Potter, Alvo!
Neste momento o salão pareceu parar, não era só um Potter, era o filho de Harry Potter, irmão de Tiago Potter, e que tinha o nome de um dos melhores e mais louvados diretores de Hogwarts. Alvo caminhou, estranhando o silêncio que não havia existido até aquele momento, sentou-se na banqueta, e sentiu o chapéu sobre sua cabeça, cobrindo parte de seus olhos, e logo em seguida o medo de ir para a Sonserina lhe passou pela cabeça, e o chapéu não perdoou:
“Hum vejamos, Alvo Severo Potter, nome digno para um filho de Potter, podemos esperar grandes feitos, duvidas, Sonserina/Grifinória? Qual casa? Até parece que estou revivendo o momento que seu pai sentou-se aqui, foi a mesma duvida, e será a mesma conseqüência...”.
- GRIFINÓRIA.
Uma explosão tomara conta da mesa da Grifinória, antes mesmo do chapéu ser retirado da cabeça de Alvo. Ele saiu correndo, não via mais nada alem do seu lugar na mesa, e lhe passava na cabeça, que seu pai, realmente, lhe dissera a verdade, e não foi algo para conforta-lo, foi algo para que ele passa-se para frente.
- E ai maninho, pronto pra se divertir? Aposto que esse ano será inesquecível! – levantou-se Tiago empolgado dando croques na cabeça de Alvo, deixando o cabelo do irmão mais bagunçado, do que já é de normal, seus amigos acompanharam dando gostosas risadas marotas.
- Radcliffe, Kevin!
- GRIFINÓRIA.
- Rickman, Emma!
- GRIFINÓRIA.
- Strike, Chis!
- SONSERINA.
- Temime, Tim!
- CORVINAL.
-Essa seleção ta muito enrolada, não acham? Quero ver a Rosa logo! Tomara que ela venha para a Grifinória! – entusiasmado Alvo não parava de repetir.
- Weasley, Rosa!
- É a Rosa, já ta acabando olha lá! – Alvo cutucava os colegas que estavam ao seu lado com grande entusiasmo.
“Que orgulho Weasley, sem duvida alguma...”.
- GRIFINÓRIA.
Alvo se levantou e aplaudiu entusiasticamente a chegada de Rosa, que estava sorridente, deu um forte abraço nela e ambos se sentaram.
Na mesa dos professores e funcionários, uma bruxa de aspecto severo, que usava os cabelos presos em um coque apertado; seus olhos penetrantes eram emoldurados por óculos quadrados, estava agora em pé, esperando o salão se silenciar, e quando aconteceu, Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts, se pos falar:
- Sejam todos muito bem vindos há mais um ano em Hogwarts! Antes do nosso banquete de boas vindas, tenho que lhes dar algumas palavras! – os olhos da diretora percorreram por todo o salão, olhando os olhos atenciosos de muitos alunos e parando por alguns segundos, com um leve e muito raro sorriso no rosto, para fitar os Potter’s e a menina Weasley, assim prosseguindo seu breve discurso.
- Gostaria de informar aos novos alunos, e tentar relembrar os que já estudam aqui – fitou claramente a mesa da Grifinória, passando o olhar por meninas e meninos, que se contavam os números nos dedos –, que a floresta da propriedade do castelo é de entrada proibida para alunos, pois os que se arriscarem poderão não mais voltar! É proibido o uso de magia nos corredores da escola, nosso selador poderá não gostar, e vocês se arrependerem, os horários das suas aulas serão entregues pela manhã – parando um momento mais, ficando feliz por mais um ano de paz ela terminou – Agora vamos degustar desse majestoso banquete, que se sirva!
Como se obedecendo a ordem da diretora, todas as travessas transbordaram com deliciosos alimentos, para os alunos que estavam com o estomago roncando, o banquete foi mais do que uma refeição, foi um aviso de que este ano deveria ser um dos melhores, mais agitados e divertidos, pois as comidas estavam diferentes, com ares de alegria, e muito coloridas. Os alunos não paravam de se olharem e comentarem as férias, e novidades, os murmúrios eram grandes, tantos os de talheres batendo sobre os pratos, como os de risos e engasgos.
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