Entre... (p. I)
Capitulo VIII – Entre Risos e Choros (Parte I)
Draco Malfoy andava à passos fortes e decididos pelo corredor de pedra, algumas goteiras caiam em sua cabeça, mas isso não lhe tirava a concentração. Precisava disso, afinal iria encontrar com ele, era necessário manter a cabeça vazia. Ignorou os murmúrios que vinham das portas pelo corredor, murmúrios que ficavam entre risos e choros. Chegou a última porta, e sem precisar bater, a porta se abriu. Ele entrou sem pressa e postou-se a frente dele, sem se importar com o barulho da porta fechando.
- Ela sequer usou feitiços involuntários. – disse Voldemort, com os olhos vermelhos pregados nos de Malfoy.
- Está fraca. – sua voz saiu sem emoções, e aquilo era mais do que útil. Se Voldemort tentasse entrar em sua mente não encontraria mais do que aquele momento naquela sala. Se não estivesse tão concentrado agradeceria, em pensamentos, seu professor.
- A pirralha não come nem sob a maldição imperius. – os dedos brancos de Voldemort tamborilaram o braço da poltrona, o qual Draco não tinham notado.
- Ela precisa de incentivos... – Na verdade se alguém observasse Draco por pouco tempo concluiria que estava sendo enfeitiçado.
- Esta manhã a garota teve que tomar poções para não morrer. – a voz de Voldemort começava soar impaciente. – Que tipo de incentivos seria maior que isso? – não era uma pergunta, e sim uma ameaça, mas Draco não fraquejou e dessa vez desafiou-o olhando, também, em seus olhos. – Talvez fosse melhor mata-la de uma vez.
- Não! - Draco fraquejou por um instante e rapidamente se recompôs. – Sabe que precisamos dela, nem que seja para distrair Potter. – as mãos de Malfoy tremeram involuntariamente.
- Você precisa dela. – corrigiu Voldemort. – Eu poderia usar meu outro plano e Potter nunca acharia o que tanto procura. Já você... Precisa de todos eles. – e dessa vez Draco sentiu medo. Voldemort se levantara e agora se aproximava. – Me dê um motivo para não mata-la pessoalmente. – não era um pedido ou uma ordem, era um jogo, de vida e morte.
- Está certo... Temos que mata-la. – e pela segunda vez em sua vida Malfoy viu Voldemort confuso. Dessa vez não conseguiu ignorar suas emoções e riu internamente. O único que teve o poder de fazer Voldemort confuso tinha sido seu professor, e agora Malfoy sentiu que tinha superado-o. E talvez essa emoção tenha transparecido, pois um brilho diferente se injetara nos olhos vermelhos. – Assim ela poderá mostrar seu poder e teremos o que precisamos. – bem, talvez ainda não chegasse aos pés de seu professor, mas nunca esqueceria aquele breve momento. Voldemort andou até ele a ponto de chegar à cinco centímetros de seu nariz. As mãos de Malfoy suavam.
- Visite-a. Talvez com outro poder próximo dela, funcione. – a voz de Voldemort chegara tão fria aos ouvidos de Malfoy que pareciam ter cortado sua alma.
- Não assim que funciona... – começou ele, agora nervoso.
- É assim que vai ser. – interrompeu Voldemort e Malfoy percebeu que ele tentava usar a legilimência nele. Como não conseguiu nada voltou a encará-lo com o brilho diferente no olhar. – E é bom que funcione, senão vai ter o mesmo fim que seu mentor, aonde quer que ele esteja. – Malfoy soube ali que era preciso mais do que uma mente concentrada e vazia para enganá-lo e saiu da sala com uma reverencia.
Gina encostou a cabeça na parede de pedras em que estava presa, suas correntes balançaram ao movimento fazendo o barulho ecoar na sala vazia. Não conseguia enxergar nada, estava escuro e sequer tinha uma janela ou luz vinda de algum lugar. Seus pés estavam submersos no acumulo de água no chão, e algumas goteiras caiam em seu rosto. Era frio ali, e estava com fome, fora o cansaço que sentia, fisicamente e emocionalmente. Algumas lágrimas rolaram por sua face se juntando com as goteiras, mas parou de chorar imediatamente quando ouviu passos no corredor. Se não se enganava era mais do que uma pessoa. A porta de pedra abriu e uma claridade pequena se fez na sala, sendo logo interrompida quando fecharam à porta. Uma tocha acima de Gina se acendeu e ela teve que piscar os olhos varias vezes contra a luminosidade repentina. Ainda assim não conseguia enxergar quem entrara.
- Chegou a comida, fedelha. – soou uma voz rouca. Gina tentou enxergar novamente, mas só viu vultos. Um prato cheio de comida se elevou até a cabeça de Gina e tentou alimenta-la, mas ela virou a cabeça. O prato caiu com estrondo no chão. O comensal que antes lhe falara xingou-a, e aproximou-se. – Vai morrer de fome senão comer o que está no chão agora! – vociferou ele e Gina finalmente viu seu rosto. Era moreno e alto, pelo menos mais do que ela, seus olhos eram pretos e frios, e ela podia sentir seu mau cheiro com a proximidade dele. Ele abaixou-se e pegou a comida com a mão e quando ia lhe forçar a comer, Gina cuspiu em sua cara. O comensal lhe devolveu com um tapa na cara, sujando-a com a comida que ainda estava em sua mão. O que aconteceu a seguir foi tão rápido que Gina mal pode acompanhar. O outro comensal que estava na sala surgiu das sombras e socou o ulterior, deixando-o estendido no chão molhado.
- Não se bate em mulher, imbecil. – disse o que estava de pé, com uma calma surpreendente. Gina o olhou e finalmente se deu conta de quem era. Seu coração pareceu descer até sua barriga de raiva.
- SEU CRETINO! – ela sabia que não deveria ter confiado nele, mas seu estômago se afundou ao perceber a verdade. Gina se retorceu presa nas correntes, como se quisesse acertar Malfoy. – EU NÃO ACREDITO QUE CONFIEI EM VOCÊ! O QUE ERA AQUILO? VENENO?! – tentando ignorar sua mente que insistia em dizer que Gina poderia ser culpada da possível morte de Hermione, ela tentou mais uma vez chegar até, ainda que estivesse presa.
- Do que a garota fala? – perguntou o comensal, ainda caído. Malfoy de repente pareceu nervoso.
- E eu entendo as maluquices de uma songa-monga? – mas a voz de Malfoy falhou. E mais uma vez a raiva de Gina se alastrou por seu corpo, fazendo-a tremer involuntariamente.
- O QUE TINHA NAQUELA POÇÃO? – gritou Gina novamente, histérica. Era tudo culpa dela se tivesse acontecido alguma coisa a Hermione. O comensal estendido no chão esboçou um sorriso.
- O lord vai adorar saber que eu encontrei o traidor. – disse tentando se levantar, mas Malfoy foi mais rápido, sacou a varinha e jogou um ‘Avada Kedavra’ fazendo o comensal cair novamente. Gina olhou estupefata para o comensal e finalmente parou de se retorcer.
- Ele merecia. – explicou Malfoy dando de ombros.
- O que... Você matou... – gaguejou Gina, olhando para ele aterrorizada.
- É... Vai ser difícil ganhar sua confiança novamente, não? – disse Malfoy, guardando a varinha novamente. Os dois ouviram mais passos chegarem até eles e Malfoy rapidamente sacou do bolso, não sua varinha, mas um frasco víscido e cinza. – Rápido Weasley, tome isto.
- O que ficou maluco? – exclamou a garota diante do frasco.
- Não tenho tempo pra te explicar agora! TOME! – ordenou Malfoy, abrindo o frasco e apertando a boca dela pra cima. Gina sentiu o liquido ir para sua boca contra sua vontade. – Por favor, Gina, vai ter que confiar em mim, ou vai ser pior. - ele estava implorando. Gina deu uma ultima olhada para o comensal estendido no chão, e fechando os olhos engoliu todo o liquido. Uma nevoa gigantesca e negra a envolveu e Gina sentiu-se entrar dentro dela.
- Weasley? Weasley, você está bem? – uma voz distante e rouca fez Gina pular de susto. Olhou ao seu redor e encontrou Malfoy logo a sua frente. E num impulso avançou sobre ele. – Weasley! Para, para! vo-você ta... sufo-fo-cano! – Gina tinha partido para cima dele, e teria continuado se um raio de luz azul não o separasse dele. Só então que ela percebeu que estava solta e em cima de algo macio. Olhou ao redor e viu que estava em uma bela toscana de madeira, quando seu olhar se dirigiu a porta da toscana encontrou o autor do raio azul. E por um momento prendeu a respiração. Conhecia-o. Só não sabia, ou não queria acreditar quem era ele. Os olhos absurdamente verdes simplesmente a deixaram muda, mas foi sua cicatriz na testa, exatamente igual à de Harry, que a paralisou.
- Está tudo bem, Ginevra, não vou lhe fazer mal. – disse o homem, que continuava parado, e estranhamente calmo, a porta. – Acalma-se, agora todas as suas perguntas serão respondidas.
- Q-quem é você? O que estou fazendo aqui? Onde é este lugar? – questionou ela, entrando em desespero.
- Eu sou um amigo. E você está na minha casa, que, não se preocupe, é perto de Hogsmeade. – respondeu ele calmamente, se dirigindo para a poltrona na frente de Gina. – Sr. Malfoy, pode preparar um chá para nós, sim? – e ainda que ele parecesse relutante, foi sem dizer uma palavra. – Agora srta. Weasley – e novamente Gina sentiu que conhecia aquele homem sentado a sua frente. – vou-lhe explicar o porquê de tudo isto. – sua voz se torno mais grave – Está aqui a pedido meu, e o sr. Malfoy não irá lhe fazer mal, posso te garantir. A poção que ele lhe deu para que pudesse fazer com que a srta. Granger bebesse não era veneno, e sim uma poção que lhe curava o estado de amnésia, que foi feito por um amigo em que tenho muita confiança. – de repente Gina se sentiu culpada. Não dera toda a poção para Hermione. Mas logo depois repensou. Porque deveria se sentir culpada? Talvez ele nem estivesse falando a verdade. – No entanto, havia mais que uma poção naquele frasco, havia um outro ingrediente. Mas não iria fazer mal de maneira nenhuma, apenas a ajudaria em outro assunto que lhe explicarei daqui há pouco. – o senhor se levantou da poltrona e fechou as cortinas, murmurou um feitiço, mas Gina não soube pra que serviu então ele voltou a encará-la.- Entendo que não tenha confiando no sr. Malfoy. Mas ele era o único com quem eu podia contar. Não podia simplesmente aparecer na frente de vocês e explicar tudo que está acontecendo e ainda lhes oferecer a ajuda. No mínimo iriam me achar um velho maluco. Ninguém pode saber quem sou. E vocês não iriam acreditar em um desconhecido. – Gina por um momento realmente achou que ele era um velho maluco. – Por isso escolhi características para que pudesse chamar-lhes atenção. Os olhos verdes e a cicatriz com certeza fariam isso. Contava com a srta. Granger para desvendar quem sou, mas entendo que não tenha dado a poção a ela por desconfiança e...
- Eu dei a poção a ela. – interrompeu Gina, mas oi olhar daquele senhor a fez continuar - Bem, pelo menos uma parte dela... – e desviou o olhar, pesarosa.
- Tudo bem, Srta. Weasley, eu entendo perfeitamente seus motivos, na sua situação faria o mesmo. Porém eu contava com mais tempo, e agora tempo está ficando cada vez mais curto. Só queria lhe explicar os fatos antes de lhe mostrar. – Gina o encarou confusa. Então o senhor começou a passar a varinha por seu rosto. E ali mesmo na sua frente estava Alvo Dumbledore.
- O senhor? – quase gritou, histérica. – Mas... não pode ser! O senhor está morto! Eu... Harry viu o senhor morrer! – Gina virou para os lados, como se isso fosse uma brincadeira.
- Tudo o que ele viu e aconteceu foi real. Até certo ponto. Mas isto é outra história. Só preciso pedir duas coisas... A primeira é que confie plenamente em mim. – Gina assentiu com a cabeça ainda aterrorizada. – A segunda é que não conte a ninguém, nem mesmo a Harry ou seu irmão, que estou vivo. Dê o resto da poção a Hermione e tudo se encaixara.
- Tudo? Mas tudo o quê? – questionou ela. Então Dumbledore suspirou, e sentou-se novamente na poltrona.
- A senhorita já ouviu falar nos quatro elementos?
- Sim... terra, água, ar e fogo... Mas o que isso tem de importante? – indagou. E se Gina pensou que as coisas estariam menos confusas agora, se enganou. Dumbledore passou a última hora lhe explicando sobre os elementos e o quinto elemento.
- Ficou claro agora srta. Weasley?
- Na verdade... não. Como posso saber se sou realmente um dos elementos?
- Apesar de tudo indicar que você realmente seja, por sua aproximidade com os outros elementos, a certeza de que você é só acontecera quando o quinto elemento estiver amadurecido, ou quando você realmente precisar. Entenda que esses poderes não podem ser desperdiçados. Não é como a magia. Quando mais você o usa, mas o enfraquece. Os elementos só podem ser usados com um propósito, proteger. Estamos falando da maior proteção da natureza, e por assim dizer, da terra. Você, seu irmão, Harry, Hermione e Malfoy são as maiores forças desse planeta. – Seguiu-se um silêncio após as palavras de Dumbledore, e ele esperou até que tudo isso conseguisse fazer sentido na cabeça de Gina.
- Mas... como o quinto elemento atinge a maioridade?
- Quando entende seus poderes. Ou quando algo ameaça a natureza ou a eles próprios. Do jeito que Voldemort está tentando utiliza-los, é como se fosse uma ameaça a eles.
- Mas o senhor falou daquele ingrediente na poção? Por que tenho que dá-lo a Hermione?
- Por que Voldemort ainda não tentou realmente nada contra vocês. Ainda que ele tivesse te seqüestrado, ele nunca teve a intenção de erradicar e destruí-los. O que ele quer é usar os elementos de modo que ele possa comandar seus poderes. Então a natureza e o quinto elemento não se sente tão ameaçado assim. Esse é um ingrediente que amadurece o quinto elemento, foi descoberto por...
- Espera ai! Então Hermione é o quinto elemento? – Dumbledore assentiu com a cabeça. – Então... mas porque é o quinto elemento que precisa ser amadurecido? O que ele tem de especial?
- Ele é a força que move todo o mundo. É o amor.
- Mas todos nós temos o amor.
- Só esse elemento saber o que é o amor de verdade. Só ele entende por completo toda a simplicidade que é amar. – e os olhos de Dumbledore deram um brilho.
- E sem ele não serviríamos de nada?
- Serviriam sim. – disse Dumbledore, calmo diante das tantas perguntas de Gina. – Para lutar contra os que fazem mal ao mundo, mas como somos nós que lhe fazemos mal, e não existiríamos sem o amor, então consequentemente anularia a precisão dos elementos. – seguiu-se mais um silêncio em que Gina se acomodou, agora mais calma, no sofá.
- Por que você-sabe-quem ainda não tentou nada grande?
- Ele tem medo que possa acontecer. E ainda não os entende e portanto não sabe como usa-los. O que Voldemort pretende é usa-los para destruir todos os que não são mágicos. Os trouxas.
- E tem como ele nos controlar assim? – e a voz de Gina demonstrou um certo receio.
- Talvez. Mas precisaria convencer o quinto elemento de que isto é o certo a se fazer. Só que disso ele ainda não sabe. O que Voldemort está tentando agora é encontrar um jeito de entrar em Hogwarts.
- Pra quê? – estranhou Gina.
- Os terrenos de Hogwarts são muito mais antigos que o próprio castelo. De fato, foi ali que a terra concebeu os elementos e só ali eles podem se juntas para usar os poderes, todos juntos. – Gina relaxou os músculos que não tinha percebido estar tencionados. E então murmurou.
- Isso é loucura...
- É o amor... – disse Dumbledore, como um sorriso. – Agora, srta. Weasley, preciso que me faça mais um favor. Dê o resto da poção a srta. Granger, mas aos poucos, sem que ela perceba, e tudo vai fazer sentido. Procure Harry e os outros, mas não conte que me viu. Conte tudo que eu te disse, mas não diga que Hermione é o quinto elemento, e nem que é para que Hogwarts que precisão ir. Apenas confie em mim e dê o resto da poção a srta. Granger. Você pode se surpreender com o que o amor é capaz.
Depois que Gina apareceu na entrada do hotel, Harry e Hermione ficaram momentaneamente paralisados, mas logo os dois a abraçaram e a encheram de perguntas. Quase esquecendo por completo da presença de Malfoy. Então todos foram para o quarto alugado de Harry e Hermione, pois algumas pessoas já começavam a lançar olhares curiosos aos quatro.
O sol se pondo, iluminava fracamente o quarto, dando um toque especial na cena. Draco jogado na cama com um saco de gelo em cima da boca. Harry lançava olhares raivosos para ele de hora em hora, enquanto ouvia Gina contar como chegara até ali. Tudo conforme Dumbledore dissera para ela fazer. Omitindo que encontrou com ele realmente. Hermione ouvia atentamente a Gina, sem nem piscar.
- Então é isso? – perguntou Harry, incrédulo. – Vocês vão levar em consideração a palavra de um desconhecido e a dele? – e sua cabeça indicou Malfoy, com desprezo.
- Ele salvou a minha vida Harry, você gostando ou não. E este desconhecido sabia do que estava falando. Não era um velho maluco que fica inventando histórias por ai. Tanto sabia do que falava que quando dei a poção para Hermione ela recuperou a memória, não é mesmo? – disse Gina, exaltada.
- Se quer saber, foi imprudência sua ter feito isso. Aceitar de Malfoy uma poção e dar-lhe a Hermione. – retrucou Harry, com raiva.
- Você está exagerando Harry, ela está aqui, viva e com a memória de volta. – disse Gina, agora vermelha.
- Mas sabe-se lá o que poderia ter acontecido. O mínimo que deveria ter feito era contar sobre esta poção para mim e Rony!
- Ah, e vocês teriam acreditado? – perguntou, incrédula.
- Não! – Harry aumentou a voz. Mas também iríamos te proteger contra este idiota e talvez nunca tivesse sido seqüestrada!
- E Hermione nunca se lembraria de quem é! – Gina agora estava de pé, gritando.
- Você pode inventar os argumentos que quiser! Mas dessa vez você e sua impulsividade foram longe demais. – sem perceber Harry também tinha se levantado, e sua altura, muito maior que de Gina, a assustou por um momento.
- Nunca poderia ter feito Hermione voltar a memória se não tivesse tentado!
- Pois da próxima vez que quiser bancar a heroína e salvar o mundo, arrisque a sua vida, e não a de Hermione! – e antes que Gina pudesse retrucar, Harry saiu do quarto com passos fortes. Gina virou-se para Hermione.
- Eu sinto muito Mione, Harry tem razão. Eu nunca deveria ter feito isso! – desculpou-se ela, e Hermione realmente achou que ela estava arrependida. – Você não sabe como eu me culpei por ter feito isso.
- Está tudo bem Gina, eu sei que não fez por mal. Harry só anda um pouco... nervoso. – disse ela abraçando Gina. Draco que fuçava no criado-mudo da cama encontrou a identidade de Hermione.
- Ta explicado o mau-humor dele. – disse ele, rindo da identidade. – Casou-se e nem mandou convite Granger? – Hermione o olhou irritada, e tirou a identidade da mão dele. – Ah perdão, sra. Potter.
Ainda com muita relutância de Harry, voltaram os quatro para Hogsmeade, no carro que o ministério emprestou a Harry e Hermione para chegar na vila. Que descobriram que tinham estacionado do outro lado da rua. Se Harry não aceitou bem que Draco estivesse com eles, e que não fosse fazer mal nenhum, Rony foi ainda pior. Foi difícil tirar Rony de cima de Draco, e pela segunda vez naquele dia, Draco estava com um saco de gelo sobre o rosto. Depois de muita persuasão de Hermione e Gina que Rony se acalmou. Os outros aurores ainda pareciam desconfiados sobre Draco, mas bastou Gina conversar com eles. Lupin já tinha ido embora, e Rony e os outros aurores não descobriram nada onde foram. Agora conversaram no Javali, como os outros olhando estranhamente para o grupo, já que Draco estava no meio.
- Certo, mas agora, o que faremos? – questionou Style, tomando sua cerveja amanteigada.
- Não sei ao certo, mas Voldemort com certeza está por perto daquela vila. Não foi um acidente Hermione ter caído no lago. – disse Harry, olhando de relance para Draco.
- Não, isso certamente não foi um acidente. Mas não vamos conseguir surgir com um plano hoje. – disse Hermione, entre um bocejo. – Já é tarde e a amanhã podemos pensar no assunto.
Todos subiram para os quartos que tinham alugado no Javali. Rony já tinha subido, pois se recusava a ficar na mesma mesa que Draco. Gina e os outros tinham quartos diferentes do de Hermione e Harry. Quando subiram ficaram apenas os dois na salinha minúscula. E antes que Harry entrasse, Hermione pegou em seu braço.
- Escute Harry... Eu não cheguei a realmente a te agradecer por me salvar no lago. – disse, sem jeito.
- Você parece estar mais em perigo do que eu ultimamente. – Hermione sorriu. E antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, ela o abraçou.
- Obrigada, por me salvar tantas vezes. – sussurrou ela, depois o soltou e entrou para o quarto.
- Eu só não suportaria lhe perder novamente. – sussurrou Harry antes de entrar no quarto.
Bem, ai não é o capitulo todo, por isso que tá menor. O capitulo inteiro será postado em breve, só preciso acertar mais algumas coisinhas.
Espero que tenham gostado, eu não gostei muito, mas tinha que explicar de alguma forma como funciona esses elementos. Essa foi a única forma que eu encontrei que melhor se encaixava e como já tá no final, algumas coisas já foram respondidas. Daqui pra frente vai só ter mais ação e romance! Hahahahaha. Espero que gostem.
*MaRy* : Hahahaha Surpresaaa! Draco realmente não vai saber entender o amor. Mas Hermione com certeza! Espero que tenha gostado do capitulo Mary.... e se vc queria ver o beijo, espere até a parte 2 desse capitulo! =D
Nick Granger Potter : Bom, eu não expliquei na fic, mas foi um dos comensais da morte. A mando de Voldemort. =] E se vc quer o beijo, leia a segunda parte desse capitulo! ;)
Poly Figueiredo: Draco e Gina? hsauhsaihsaihsa acho dificil. Não que eu não goste, mas não acho que vai dar muito certo os dois. Além de que ninguém vai aceitar o.O hahhaha mas vamos ver né?
É isso gente. Espero que tenham gostado e me perdoem por algum erro. E me perdoem também por colocar Dumbledore nessa história, mas pra mim ele ainda não morreu, e isso é uma fic, e eu posso colocar queeeem eu quiser ahhahahah Brincadeira gentee!
Mas é que pra mim ele realmente está vivo. Mas não se preocupem, não vou dar tanta atenção assim pra ele na fic. Agora o que vai ter mais mesmo é romance. :)
Beijos gente, brigada e continuem comentado.
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