Capítulo 3



Capítulo 3


Ron corria, corria com toda a vontade que tinha de encontrar Hermione. Sabia onde ela estava, só podia ter ido atrás daquela doninha albina, pra demorar tanto tempo assim. Ele estava realmente preocupado. Por mais que soubesse que Hermione pudesse se defender sozinha, ao mesmo tempo ele sabia que Malfoy, pra deixar sua paixão exposta de tal forma, estava realmente disposto a tudo e qualquer coisa pra tê-la... Ele tinha de achá-la o mais rápido possível. Correu até a Sala Precisa e quando estava virando o corredor, deu um encontrão em Hermione que corria na direção contrária, Ron ao perceber que era a garota a abraçou, apoiou sua cabeça em cima da cabeça dela, aconchegando-a em seu peito, a garota apenas deixou-se abraçar pelo ruivo. A respiração de ambos estava alterada, e Ron beijou-lhe o topo da cabeça, então a olhando nos olhos.

-Mione me perdoe, eu realmente sou um estúpido, mas eu te amo tanto, e tenho um medo terrível de te perder...

-Ron, claro que te perdôo, mas agora a gente tem que sair daqui, o idiota do Malfoy está fora de si... - Hermione tentava inutilmente puxar o namorado pela mão, para que saíssem dali e chamassem a Diretora, afinal Malfoy ainda estava desacordado do lado de fora da sala, a porta tinha desaparecido novamente, seria mais fácil agora.

-Ele te fez alguma coisa? - perguntou Ron num tom sério, olhando direta e intensamente nos olhos de Hermione.

-Não... Er... Nada de mais... Ele só... Só... Bom... Ele tentou me beijar - Hermione fez uma careta, por mais engraçada que Ron pudesse ter achado, nesse momento e nessas circunstâncias, não tinha graça nenhuma, seu rosto e suas orelhas ficaram em um tom vermelho berrante. Ele realmente estava irritado.

-Aquele aborto... Ele tentou o quê? Ah ele me paga, oooh se me paga... Você está bem?

-Ron eu to ótima, ele que não deve estar muito bem... - Hermione segurou um risinho e percebendo a cara de confuso do namorado vermelho a sua frente, explicou - Bem quando ele... Er... Quando aconteceu isso... Eu o chutei... No meio das pernas.

A cara de irritado de Ron de repente se desfez e deu lugar a uma gargalhada que parecia que esperava por séculos para sair de sua garganta, quem a escutasse era impossível ficar sem rir. Ron ria, ria mesmo, ria tanto que perdera o ar, encostou-se na parede do seu lado esquerdo e escorregava por ela até deitar no chão de tanto rir. Hermione assistia à cena com um sorriso no rosto, jamais vira Ron rindo dessa maneira.

-Mi- Mione... Hahahahahahahaha... Eu daria tudo, tudo mesmo para ver a cena... Hahahahaha... - Ron falava em meio as gargalhadas – mas ele está desacordado pelo seu chute? – agora sua expressão estava mais séria.

-Por mais que eu quisesse eu não conseguiria dar um chute desses! – disse Hermione fazendo Ron gargalhar mais ainda – Ele está assim por que eu o estuporei.

-Bom, ele já sofreu bastante por hoje, vamos chamar a McGonagall... Imagine só quando Harry e Ginny souberem... Hahahahahahaha... – e ambos saíram rindo e dando as costas a Malfoy, que acompanhou a cena de longe fingindo que ainda estava sob o efeito do feitiço.

Então quando o casal virou o corredor para chamar McGonagall, o loiro se levantou, arrumou as vestes, os cabelos e em seguida foi andando, na mesma direção do casal.

-Ah esse ruivo me paga, ninguém ri de um Malfoy, principalmente de mim! E a Granger vai ser minha!

Antes de chamarem a diretora, Ron segurou nas mãos de Mione e a olhou com ternura e amor, a sensação que ele sentia era estranha, realmente estranha, sentia calor e ao mesmo tempo frio, olhava nos olhos da garota como se guardasse para sempre o que eles lhe transmitiam. Hermione sem entender o que ele estava fazendo, só pode corresponder ao gesto do garoto. Ron colocou as duas mãos em volta do pescoço da garota e a beijou com euforia, a “violência” do beijo fora tanta, que ele a empurrou na parede e beijava-a com vontade, de repente sua boca não estava mais na boca de Hermione, e sim passeava livremente pelo pescoço da garota. As mãos de Hermione passeava livremente pelas costas do garoto, desceu suas mãos até a bainha da blusa do garoto achando a passagem livre para sentir a pele dele... Estava quente, muito quente, ela queria, mas não podia, não ali, não agora, mas não tinha coragem de parar, ou melhor, não conseguia parar. Ron beijava cada vez com mais desejo a garota, ele já estava desabotoando a blusa dela quando parou abruptamente. Hermione devidamente espantada não sabia o que ocorrera, Ron estava parado a sua frente com os olhos bem abertos, mas estavam distantes, muito distantes, ela então decidiu perguntar o que houve, mas nenhuma resposta veio de Ron.

-Ron, por Merlin o que aconteceu? Ron.... Ron... - Hermione saiu da frente do garoto e viu do outro lado do corredor, um loiro com os cabelos rebeldes, a capa torta, ofegante e... Com a varinha empunhada, da ponta da varinha saía uma fumaça, ao virar para Ron, que agora já estava caído no chão, ela pode perceber que este sangrava, sangrava muito nas costas. A única coisa que Hermione pôde fazer foi gritar, era a única coisa que ela conseguiria no momento. Ela não ouviu nenhum feitiço ser pronunciado, não sabia que feitiço o maldito Malfoy usara contra seu amor.

-Por Merlin o que está havendo aqui... Oh! - A diretora McGonagall descia da escada de caracol para onde os três alunos estavam e ao perceber Ron deitado ao chão, com uma poça de sangue ao redor e Hermione ajoelhada ao lado do ruivo, chorando desesperadamente ao ouvir a voz da diretora - Mas quem fez isso...?

Hermione não conseguia falar, doía muito vê-lo daquela maneira, então só apontara para o loiro mais a frente, que ao perceber que a diretora estava lá fez menção de correr, ao mesmo tempo a Diretora jogou no aluno um feitiço petrificante, o que o fez cair duro no chão, logo após mandou um patrono à ala Hospitalar para avisar Madame Pomfrey que Ron estava realmente muito ferido e que talvez já não tivesse mais vida.

-Ele vai ficar bem?

-Não sabemos, querida. Primeiramente temos que tentar descobrir o feitiço que Draco usou nele, para então tentarmos um antídoto.

-Oh meu Merlin... Ron, vive por favor... - disse Hermione soluçando já na ala hospitalar abraçando o corpo inerte de Ron,

-Hermione, vem aqui que a gente precisa conversar... – chamava Harry.

-Não Harry eu não posso deixá-lo, ele precisa de mim, eu tenho que cuidar dele, ele não pode me deixar Harry, não pode – Hermione agora abraçava o amigo e também era abraçada por Ginny - Eu fui uma idiota, não deveria ter brigado com ele, e se ele não se salvar? Ah Ron...não me deixa... - Harry e Ginny se entreolharam e com um aceno de cabeça de ambos, conduziram Hermione para fora da Ala Hospitalar enquanto a diretora, os professores, os pais e os irmãos mais velhos de Ron tentavam descobrir alguma coisa que pudesse ajudar na recuperação. Se é que ela existisse.

-Mione, escuta... A gente não sabe se ele vai... Sobreviver - Hermione que já chorava, ao ouvir essas palavras chorava mais ainda - Eu sei que é difícil pra você, é difícil pra nós também, mas Mione, ele não gostaria de te ver assim, ele sempre falava que o seu sorriso era lindo, e simplesmente odiava te ver ou te fazer chorar...

-Ele sempre me protegeu – disse Mione olhando para fora, a única luz do corredor da ala Hospitalar era a luz da lua, e tentando segurar as lágrimas, após refletir sobre o que Harry dissera - independente da situação, sempre me protegeu... Harry eu realmente estou muito triste, sinto muita falta dele, só o jeito que ele me olhava, o sorriso que ele dava ao me ver, o brilho dos olhos dele... Parece até que ele sabia que isso ia acontecer – Harry prestava atenção a cada palavra que a garota dizia - antes do ocorrido, nós estávamos nos reconciliando, ou melhor já tínhamos nos reconciliado, desde a hora em que nos esbarramos no corredor da sala precisa, principalmente depois que ele soube que eu chutei... Bem... As partes baixas... Digamos assim... Do Malfoy - Harry arregalou os olhos e olhou para Ginny que estava ao seu lado com a mesma expressão do garoto - ele riu, riu muito, gargalhou até perder o ar, deitou no chão de tanto rir, nunca o tinha visto rir daquela forma, parecia uma criança, receio nunca mais vê-lo rir assim... Tenho medo de nunca mais ver seus olhos cheios de vida, como em algumas horas atrás... Ele será sempre meu único e eterno amor... Jamais amarei outro, será sempre ele na minha vida, se houver minha vida...

-Mione, meu irmão te amava mais que tudo e tenho certeza que ele te ama ainda. A gente não sabe o que aconteceu, não sabe qual foi o feitiço usado, vindo do Malfoy a gente pode esperar qualquer coisa, tenho certeza que Ron está te protegendo agora como sempre esteve, diria que até mais...

-Seu irmão... Um anjo... Meu anjo... - ao dizer isso Hermione entrou novamente na ala hospitalar, olhou de longe a única cama ocupada, ocupada por Ron, o garoto que sempre amara, que sempre a protegeu e agora ele estava ali, daquele jeito, ouviu ao fundo um choro doído. Olhou para trás e viu a Sra. Weasley abraçada ao marido que também chorava, Fred e George estavam encostados na parede desolados, Bill e Charlie estavam saindo da ala aos prantos. Deixaram a porta um pouco aberta e ela pôde ver Gina agarrando os irmãos e chorando, Harry abaixando a cabeça e retirando os óculos, colocou o rosto nas mãos e chorou. Hermione sabia o que aquilo significava, mas não podia acreditar. Não queria acreditar. Então sentira uma mão em seu ombro, apenas colocou sua mão sob a outra, fechou os olhos e uma grossa lágrima escorreu sobre suas bochechas... Doía muito saber que não teria mais volta, que Ron partira deixando-a. Desejara do fundo do coração que ele voltasse, não por ela, mas sim pela família dele e pelo amor que eles tinham de viver ainda, aproximou-se do ruivo, alisou seu rosto pálido e gélido, aproximou-se dele e lhe deu um beijo, um beijo com gosto de lágrima. Dessa vez não era de alegria e desejava que ele estivesse ali para secá-la. Deitou-se sob o peito do rapaz e pegou no sono, ninguém ousou tirá-la de lá, eles precisavam desse momento, mesmo nessas condições.

Os primeiros raios de sol apareceram e Hermione abriu os olhos, torcendo para que fosse apenas um pesadelo. Olhou em volta e se viu na ala hospitalar deitada sob o peito de Ron, inerte, sem nenhum movimento... Encostou sua boca ao ouvido do garoto e murmurou um “eu te amo”, olhou na mesinha ao lado da cama e notou uma carta, olhou o envelope, era a letra de Ron. Abriu-a com uma lágrima já se formando em seus olhos, leu atentamente a carta e, ao terminá-la, abraçou novamente o corpo do amado chorando bem forte. A carta dizia assim:

Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.

Quando chegaram à Ala Hospitalar, os familiares de Ron acharam que Hermione havia ficado louca, pois não tinha como ele escrever-lhe uma carta depois de morto. Mas ao verem que a letra era realmente dele, e Harry e Ginny confirmarem que Mione tinha realmente falado para eles, algumas coisas que estavam escritas na carta, todos começaram a chorar dizendo que o amor deles, era realmente puro e único, o amor que nem a morte era capaz de esconder.

A cada hora que passava Hermione tinha certeza que nada funcionaria sem Ron por perto. Seu mundo estava caindo aos pedaços, os sonhos, as promessas, estavam completamente anulados, ela realmente precisava de uma chance para se desculpar com ele, não queria brigar com ele nunca mais. Infelizmente já era tarde, ela sabia que a vida tinha de continuar, mas não conseguia. Precisava dele ao seu lado, ela tinha muita coisa pra falar pra ele, e não deixou de fazer, mesmo vendo que ele não respondia a nenhuma palavra que ela falava. Tinha certeza que ele escutava, falava sobre ela, sobre ele, sobre os dois, sobre todos. Ele havia dado a ela mais do que palavras, fazia-a sorrir sempre que estava triste, sempre a fazia sentir-se bem, sempre fizera ela sentir que era especial, e ela nunca o agradeceu por isso. Desde sempre ela sabia que o destino dele era ela, e o dela era ele, e queria que sempre fosse assim...

-Me espere onde estiver... - disse ela sussurrando ao ouvido do rapaz, e saindo da ala, para almoçar.

Não eu não vou te deixar ir embora assim
Nada vai funcionar sem você aqui
Mas algo me diz meu mundo vai cair em pedaços
E quanto aos nossos planos e todas as promessas
Agora é muito tarde pra tentar me desculpar

Eu sei (eu sei), nada vai mudar
Mas tenho tanta coisa pra falar
Sobre você (sobre você),sobre mim,sobre nós
Tente me ouvir agora (tente me ouvir agora)

É pela última vez
É pela última vez
Eu quero que prometa
Todo seu destino é meu (2x)

Agora o mundo me deixa sem defesa
Todos me olham mas realmente ninguém vê
Ninguém vê que estou sozinho agora
Tenho que esquecer

Você me deu muito mais do que palavras
Quando tudo não passava de ilusão
Eu nunca te agradeci por ser sempre assim

Eu sei (eu sei), nada vai mudar
Mas tenho tanta coisa pra falar
Sobre você (sobre você), sobre mim, sobre nós
Tente me ouvir agora (tente me ouvir agora)

É pela última vez
É pela última vez
Eu quero que prometa
Todo seu destino é meu (2x)

E o meu destino é seu
Espere onde estiver

A vida da garota agora era, ficar ao lado de Ron. Ele não tinha mais vida, pois seu coração já não batia, mas não poderiam enterrá-lo, ainda não tinham certeza de qual feitiço fora usado contra ele. Cada dia que passava havia mais e mais medi-bruxos em Hogwarts, para tentarem resolver o mistério. Nas visitas dos medi-bruxos, Hermione não podia ficar ao lado do seu ruivo, sentia uma dor terrível, sentia um vazio, então decidira dormir um pouco para se recuperar e poder voltar à ala mais tarde. Fechava os olhos e a imagem dos dois aos beijos na porta da sala da diretoria, e logo após um Ron vazio, atormentavam a mente da garota. Ela não estava nada bem, não se alimentava direito, não tinha fome nenhuma, simplesmente não freqüentava as aulas, o que para muitos fora um espanto e para outros uma grande prova de amor.

Harry e Ginny pareciam ser os únicos a entenderem a garota e achavam essa atitude de não participar das aulas um tanto quanto normal. Se fosse antes com certeza não diriam isso, mas nas condições em que estavam... A garota tinha olheiras profundas em volta dos olhos, seus cabelos mais lanzudos que o normal, estava muito magra. Todos tentavam fazer com que ela comesse, mas não era por falta de vontade que ela não comia.

Apesar dos pesares, ela sempre prezou uma alimentação, independente do que estava ocorrendo. Ia como todos os outros alunos ao Salão Principal, comia no máximo duas torradas no café da manhã com um suco de abóbora, no almoço e jantar quase nem comia e na hora da sobremesa, ela simplesmente deixava o salão e voltava à ala. Toda a noite eles tinham pudim de chocolate como sobremesa, o preferido de Ron. Isso a remetia há tempos atrás, e ela não agüentava. Tudo o que fazia era ligado a ele, sua vida não teria sentido sem o garoto. Eram poucas as noites em que dormia, e quando dormia, sonhava com ele, pedindo para que não o abandonasse, dizendo que a amava e que ainda ficariam juntos, sonhos reais demais para serem somente sonhos, segundo a garota.

Em uma tarde enquanto mais ou menos uns 20 medi-bruxos estavam em volta da cama de Ron, Hermione tentou dormir um pouco, e assim que fechou os olhos caiu em um sono profundo, sonhou primeiramente coisas sem sentido. De repente, um Ron com um terno branco apareceu em uma imagem com um fundo dourado A princípio, não conseguira distinguir quem vinha ao seu encontro, sentiu o perfume do amado e então teve certeza de que era ele. Correu ao seu encontro e ele parecia cada vez mais longe.

-Não faz isso comigo, me deixa te abraçar...

-Mione não posso... Só estou aqui pra te pedir... Não desista... Lute com todas as suas forças para que nós possamos ainda ter um futuro juntos...

-Mas Ron... Não tem como... Não podemos mais...

-Mione por que você simplesmente não acredita no que eu estou te falando?

-Eu... Eu... Eu acredito meu amor...

-Então lute... Por nós... Te amo Mione... Pra sempre...

Depois disso, tudo girou, ela não entendia mais nada do que havia acontecido, sabia que era para acreditar nele... Independente dos fatos, acreditaria cegamente no garoto. Foi então que viu uma coisa que mexeu profundamente com ela... Havia uma árvore, a árvore que sempre houve na vida dos dois, um dia de muito sol, uma sombra particularmente maravilhosa produzida pela árvore, Hermione tentava chegar perto, mas não conseguia... Ron estava sentado em baixo da mesma árvore, com a mesma roupa, um terno inteiramente branco, e o céu estava dourado... Novamente... Ele estava com... O que era aquilo na mão dele? Um violão? Não... Não podia ser... Mas sim, era um violão! Quando ela menos esperava estava sentada de frente ao rapaz, ele sentado olhando-a com amor, ela sorrira, depois de todo esse tempo ela sorrira... O garoto deu o primeiro acorde e então começou...

Bem daqui onde estou
já não dá pra voltar
Das alturas do amor
onde você chegar
Lá eu vou
E o que mais a fazer
a não ser me entregar?
a não ser não temer
O abismo em seu olhar
ou é mar?
O seu olhar...

Não há precipícios
na vertigem do amor
Só descobre isso
quem se jogou

E não sou eu que me faço voar
o amor é que me voa
E atravessa o vazio entre nós
pra te dar a mão
E não sou eu que me faço voar
o alto é que me voa
O meu amor é um passo de fé
no abismo em seu olhar

Ah, ah, ah...
No seu olhar
Ah, ah, ah...
Me vejo andar no ar
lá no abismo lindo
no seu olhar
Ah, ah, ah...

________________________________________________________________
N/A: Continuem lendo...:D

e por favor comentem!!!! ;)

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