Um Passado Que Não Dorme - Hon



Quando eles chegaram á ala hospitalar� Katherine ajudou a Madame Pomfrey, a deitar o Harry numa das macas. Em seguida dirigiu-se para o seu escritório onde tinha as poções para o tratamento de ambos.

Passados alguns minutos, a Madame Pomfrey saiu do escritório com uma bandeja repleta de poções, seguidamente pousou-a na mesinha de cabeceira da maca de Harry. passando depois a examina-lo minuciosamente.

Enquanto isso, Katherine encontrava-se ao pé da imensa janela da ala, perdida em pensamentos.

Pensamentos estes que envolviam um certo rapaz de olhos cor de mel, Charles Dikenson. Mais precisamente, na frase que ele disse antes morrer.

Inicio do Flashback

Estava ela, frente a frente com o seu maior inimigo; Voldemort. Os olhos dela estavam agora num cinza claro, tal facto demonstrava o tamanho do seu ódio por ele, o monstro que a separou de sua família biológica.

Os olhos vermelhos e cheios de crueldade de Voldemort, encontravam-se fincados nos olhos cinza de Katherine, as varinhas em posição para o ataque, o ambiente estava muito tenso. No local em que os dois se encontravam havia mais pessoas, como Charles Dikenson, Tsunomoto Takahashy e o Devorador de Morte Yoon e um peculiar rato. Yoon, era o mais recente devorador de morte do ciclo de Voldemort, vindo de uma família tradicional puro-sangue japonesa, que se mudara na época Meiji para a Coreia do Norte. Este, tinha um ódio especial pela família Takahashy, pois eram rivais desde tempos muito remotos, provavelmente, desde o século XIII no período Kamakura. Esta rivalidade intensificou-se no período Sengoku, devido á união pelos laços do matrimónio do Clã Takahashy com o Clã Ashikaga, este em questão era Ninja. Mas como o Clã dos Yoon tencionava casar o seu filho varão com a filha mais velha do Clã Ashikaga facto que não se consumou, o que contribuiu para que eles se tornassem inimigos e rivais em tudo, principalmente no campo de batalha.

Episódios de rivalidade, no campo de batalha, ocorreram por muitos séculos, antes e depois desse facto, esses episódios foram interrompidos no século XIX com a fuga do Clã Yoon para a Coreia quando a família foi desonrada pelo Imperador, fora cortado o ‘rabo de cavalo’ (principal símbolo da honra de um samurai) do patriarca da família, agora no século XX, 140 anos depois da fuga dos Yoon a rivalidade voltava ao dia-a-dia de ambas as famílias.

O aeroporto estava muito danificado, devido ao duelo entre Voldemort e Katherine, a respiração deles estava irregular, o que denotava um grande esforço físico e psicológico de ambas as partes. O seu irmão Tsunomoto, estava ligeiramente ferido devido a um falhado ‘Sectumsempra’, mas não tanto como ela e o Charles, ele sangrava muito principalmente do braço direito.

O duelo teve o seu ponto mais alto, quando Voldemort deferiu um número infindável de ‘Crucios’ que a atingiram, e que a fizeram quase gritar de dor e agonia mas ela não cedeu, nunca cederia a tal pessoa, e com os olhos completamente cinzentos de ódio, raiva e fúria ela levantou-se dolorosamente, para contemplar a expressão de assombro que Voldemort apresentava, expressão que foi rapidamente substituída por uma de fúria, em seguida ele grita o feitiço mais letal de todos o ‘Avada Kedavra’, então um jacto de luz verde sai da varinha de Voldemort mas passa-lhe de raspão. O motivo pelo qual o feitiço não a acertou, estava estendido no chão agarrado ás pernas de Voldemort e a ser atingido por um feixe de luz verde, que era nem mais nem menos, do que o seu namorado, Charles. Mas antes dele morrer proferiu uma frase que a marcaria profundamente: ‘Amo-te! sê feliz’. E uma lágrima percorreu a sua bochecha para cair no chão, uma onda de raiva e ódio superior á anterior tomou conta dela, tanto que tinha surgido um vento relativamente forte que convergia nela.

Os olhos dela, estavam pregados no assassino de Charles, Yoon, ela ergueu a calmamente a varinha e com ela apontada para Yoon, disse em voz alta um feitiço que poderia ser a ruína dela, Sectumsempra, o feitiço fez com que Yoon fosse projectado para traz e todo golpeado como se de uma espada se trata-se. Um sorriso macabro e de satisfação formou-se na face de Katherine, em seguida ela disse:

- Isso é para tu aprenderes que ninguém se mete com um Takahashy, Yoon, e isto é unicamente o inicio da minha vingança … e já agora, obrigado pela dica do feitiço. - exasperada e satisfeita, ela vociferou esta declaração. No momento seguinte, pode-se ver Voldemort e Yoon juntamente desaparecerem.

Fim do Flashback

Quando ela despertou do transe em que se encontrava, deu um pequeno sorriso, pequeno e triste. Num reflexo voltou-se e viu um homem alto, relativamente forte, de traços amargurados, cujos olhos negros transmitiam uma revolta palpável. Quando entrou na mente dele, ela soube logo quem ele era, Severus Snape, assim que parou a invasão ela recebeu dele um olhar não de angustia, mas de surpresa e fúria por tal feito. Olhar que ela respondeu com um sorriso divertido, porém o sorriso apagou-se ligeiramente quando notou um frasco de uma poção de cor escura, que ela deduziu ser para o seu tratamento.

A madame Pomfrey aproximou-se de Snape, tomou-lhe da mão o frasco da poção e dirigiu-se para o seu gabinete. Em seguida o Professor deu meia volta e foi embora, para as masmorras.

Passados alguns minutos a Madame Pomfrey apareceu com uma bacia na qual estava o preparado diluído em água.

Katherine, agora tinha vestida uma bata branca e estava sem os óculos de sol, facto esse que mostrou o estado dos seus olhos. Eles estavam inchados, vermelhos e com uma espécie de dilatação do globo ocular, o que lhe dificultava muito a visão. Um som de espanto foi proferido pela parte de Harry e de Madame Pomfrey.

Madame Pomfrey mandou-a deitar-se na maca e começou a colocar algumas gazes embebidas na solução sobre os olhos dela. Quando terminou colocou por cima das gazes uma ligadura que dava diversas voltas ao crânio de Katherine. Depois disso, a curandeira deu-lhe uma poção para dormir. Ela dormiu por volta de três dias e no dia em que acordou ela deu conta de uma grande agitação na ala, era um vai vem de pessoas e havia muito burburinho. Já farta de ser ignorada, Katherine levantou-se a tacteando o caminho, abriu a cortina e chamou pela Madame Pomfrey. Quase que imediatamente foi atendida, a Madame ajudou-a a sentar-se na cama e em seguida começou a retirar-lhe a ligadura que envolvia a cabeça, no fim do processo a Madame Pomfrey pode verificar que os olhos já estavam completamente curados, não havia sinais de inchaço nem água sobe o globo ocular.

A Katherine, com forme olhou para a Madame Pomfrey, sem querer querendo, entrou na mente dela e pode verificar o porquê de toda a agitação na ala Hospitalar, devia-se a uma Auror membro da Ordem que tinha sido atacada. Depois a Madame dispensou-a e deu-lhe algumas advertências, como não andar muito ao sol ou expor-se á luz intensa e também evitar ler por muitas horas.

Quando Katherine estava já pronta para sair da ala, a Madame Pomfrey chamou-a:

- Sra. Takahashy, leve estas gotas, são para aplicar antes de deitar, uma gota em cada olho. Sim? – Recomendou a Curandeira

- Claro Madame Pomfrey eu irei aplicar todos os dias – Afirmou Katherine

- Já agora Madame, dê as melhoras á Auror Passarelo – E com isso ela saiu da ala, e deixou a Curandeira abismada.

Assim que chegou ao quadro com um senhor idoso a pintar frutas, ela disse a senha ‘Luz’ e entrou com um sorriso radiante, com os olhos a brilhar de contentamento por conseguir ver como antes, a cores. Mas com forme, entrou ela viu pousada no peitoril da janela da sala, Hope, a Fénix dela, esta tinha-lhe sido dada no 15º aniversário. Levantou o braço e Hope vou e pousou nele, Katherine, fez-lhe uma festa na cabeça e em seguida tirou a carta do bico de Hope. Era uma carta de sua melhor amiga, Miki Nakata, Miki é japonesa e da mesma cidade que Katherine, elas conheceram-se no segundo ano, pois Miki é mais nova 1 ano.

Querida Kathy

Katherine minha amiga, tu não vais acreditar no que te vou contar. Eu Miki Nakata vou participar num mini desfile para jovens criadores, patrocinado pelo estilista com que estou a fazer o estágio. Ele é demais, as roupas revelam tanta personalidade e os croquis têm uma expressividade espectacular.

Mas mudando de assunto, como é que estás? A Inglaterra e a tua casa nova são fixes? E já encontras-te algum ragazzo que valha a pena ? Porque eu já, ele é lindo de morrer, loiro de olhos castanhos e forte, e beija super bem, é de ir á lua e vir. Bom e como andas com aquelas cenas dos teus sonhos, tens sonhado mais vezes ou paras-te?

Beijinhos

Miki Nakata

Katherine explodiu em gargalhadas depois de ler a carta, ela riu tanto que teve que se segurar numa das poltronas para não cair com a dor de barriga que ficou de rir tanto. Quando ela se acalmou do ataque de riso, olhou para as escadas e viu nada mais nada menos do que o trio maravilha a olhar para ela com cara de tacho. Ela abriu a boca para falar algo, mas calou-se e resignou-se a virar um tomate ambulante. Mas já farta da expressão deles ela disparou:

- O que é que foi, nunca viram ninguém ter um ataque de riso, não?

- Claro que já, mas não tão ‘intenso’ como o teu. – disse Hermione

- Ok, agora Potter, já contas-te aos teus amigos sobre o que me perguntas-te no dia em que cheguei? – questionou ela, agora bastante mais calma e menos vermelha.

- Não, ainda não contei porque … - mas ele não chegou a terminar a frase porque foi logo cortado por Katherine.

- Então, a cena é a seguinte, aqui o vosso amigo, teve um sonho ou visão com o Tom e ele falava de mim e de um tal de rival de Zeus. De mim foi porque eu sou uma pedra no sapato dele, agora o rival de Zeus é outra historia. O rival, é neto de Zeus e tem os poderes para destronar Zeus, como ele destronou Cronos, só que o neto tanto pode ser uma autêntica cobra como um anjinho, isto é, ele pode fazer com que o caos se instale no universo ou que o equilíbrio se mantenha, e o Tom quer ver se o torna seu aliado, por isso temos que estar atentos, até porque pelo que parece, o neto de Zeus, filho da Deusa Atena vem para cá estudar. Isso quer dizer que ele é um semideus muito poderoso, mas imortal ao contrario de Herácles filho de Zeus.

Os olhos do Ron e da Hermione estavam arregaladíssimos, o primeiro a recompor-se da revelação foi o Ron, mas foi Hermione quem começou a falar que nem uma metralhadora.

- Imortal! Como é que vamos dar conta dele, e como é que vamos saber que é, porque é difícil controlar os caloiros.

- Isso vai ser canja, tu e o Ron são monitores, por isso podem ajudar muito, vocês têm acesso a diversa documentação, que é restrita ao resto dos alunos e eu ajudo de uma forma um tanto que peculiar, vou invadir a mente dos caloiros, pois sou uma legiminis naturalis.

- COMO É QUE É ? – berrou Hermione surpresa.

- Eu leio a mente das pessoas naturalmente, isto é, não há barreira alguma que me impeça de ler uma mente. Por exemplo, entro na boa, na mente do Tom, do Dumbledor e do Snape. – disse ela com uma naturalidade impressionante.

- Uau. – foi a expressão que os três usaram perante a surpresa.

- Por tanto vai ser fácil. Aquele que demonstrar mais habilidade com a varinha e tiver uma origem duvidosa é ele.

- Origem duvidosa? – perguntou Harry

- Sim. Orfanato ou ‘tios’, percebeste? Agora quem é que quer jogar Quidditch? Estou com ganas de voar.

Os rapazes entreolharam-se e deram um grande sorriso como resposta. Dirigiram-se para os quartos mas antes disso, a Katherine disse que ia chamar o Professor Lupin, a Professora Tonks e a Ginny.

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Uma hora depois estavam todos prontos á porta do campo, o jogo ia ser raparigas versus rapazes. Na equipa feminina Katherine era a Seeker, a Ginny Chaser e a professora Tonks a Keeper, na masculina Harry como Seeker, o Professor Lupin como Chaser e o Ron como Keeper. Antes de levantarem voo Katherine virou-se para o Harry, na intenção de desafia-lo, mas quando o olhou, agora sem os óculos de sol, ela pode ver a verdadeira cor dos olhos dele, verdes.

- Verdes – murmurou ela, e a lembrança do sonho que a atormentava assola-lhe a mente – não é possível, por Kami.

- O que não é possível Katherine? – questionou Harry, pois ouvira os murmúrios dela.

- Não é nada Potter! Agora prepara-te para seres derrotado. – desconversou ela

- Derrotado é? Isso é o que vamos ver? Katherine… - disse Harry ironicamente

- Sim, derrotado, e com a moral no centro da Terra. – disse Katherine sarcasticamente – Já que a minha vassoura é melhor que a tua.

- Melhor, impossível, até porque a minha é uma Firebolt. – retrucou Harry

- Ai, ai, andas desactualizado Potter, a vassoura mais rápida da actualidade é a Golden Arrow. – disse pomposamente Katherine.

- TU, TENS UMA GOLDEN ARROW? – gritou Ron escandalizado.

- Sim, foi uma prenda do Charles, quando a minha Nimbus 2001 foi destruía por um abominável Homem das Neves. – respondeu ela, com uma certa nostalgia – então vamos jogar ou não? – dito isto, as duas equipas entraram no campo e posicionaram-se. Assim que Hermione apitou, o jogo começou, a Snitch foi liberta e a Quaflle lançada ao ar. Quem agarrou a Quaflle foi Ginny, que por ser mais pequena conseguiu se esquivar do Professor Lupin, seguindo rapidamente para as balizas mas lá deparou-se com Ron, e sem ter muito por onde escolher lançou a bola, que por pouco não entrava, pois Ron apanhou-a milímetros antes de entrar no aro, a seguir Ron lançou a bola para o Lupin, que rapidamente se dirigiu para a baliza contraria, mas quando ia a lançar a bola, foi rapidamente arrancada das suas mãos por um borrão vermelho, Ginny. Entre tanto os Seekers de ambas as equipas, Harry e Katherine, encontravam-se parados á procura da Snitch, quer dizer o Harry era o único que parecia realmente estar á procura desta, pois Katherine estava parada com os olhos fechados e muito calma, até parecia que estava a meditar, mas de repente ela saia disparada em direcção ao solo numa velocidade incrível, Harry prevendo o que ela ia fazer saiu em sua perseguição, e por vezes nesse gato e rato ele conseguia pôr-se ao lado dela mas a seguir ela aumentava a velocidade e passava-o � frente durante este jogo de gato e rato a snitch fugia deles com uma velocidade impressionante. Mas os dois por vezes quase que conseguiam tocar nesta. E durante o decorrer da perseguição � bolinha dourada eles mudavam de direcção inúmeras vezes, mas a maior parte era em direcção ao céu, numa dessas mudanças de direcção eles começaram-se a dirigir para o solo a alta velocidade, emparelhados. Ambos quase, que tocavam na Snitch aleatoriamente, mas mesmo quando eles estavam a poucos metros do solo eles não desviaram a atenção da bolinha dourada, despenhando-se no solo, ambos com a Snitch nas palmas das mãos. Em seguida pode-se ouvir o apito final e as vassouras pousarem com os restantes jogadores, que corriam apressados em direcção dos dois. Katherine foi a primeira a levantar-se com isso ela deu conta de que ambos tinham apanhado a Snitch, espantada ela olhou para Hermione como em busca de uma decisão, quem venceria a disputa. Hermione olhou para os restantes jogadores e disse em alto e bom som:

- A equipa formada pela Katherine, Ginny e Tonks fica com 145 pontos e a equipa formada pelo Harry, Ron e Lupin com 155 pontos, sendo assim quem ganha é a equipa masculina, e os pontos obtidos pela captura da Snitch são divididos pelas duas equipas.

Depois do jogo que terminara com a vitória da equipa masculina, Katherine e os outros foram para o castelo. Os professores Tonks e Lupin dirigiram-se para a sala dos professores no terceiro andar e o resto das equipas dirigiram-se para os seus aposentos, que eram também nesse andar.

No caminho para os aposentos colectivos ela, estava perdida em memorias, memorias essas que a confundiam. Principalmente, a memoria de um sonho, que envolvia um moreno do olhos verdes, que a perseguia desde a morte de Charles em Hong Kong, facto que a consumia e angustiava profundamente. Mas, essas memorias foram interrompidas, por uma coruja cinza que voava desgovernada, esta já havia passado rente ás cabeças do grupo para de seguida chocar com uma das paredes do corredor.

- Trouble! – exclamou ela mortificada pelo comportamento espalhafatoso da coruja das torres. Envergonha dirigiu-se até ao pé da inconsciente coruja, pegou nela e da pata direita tirou de lá uma carta sem remetente, unicamente com o nome dela no destinatário. Cuidadosamente ela abriu a carta, sobe os olhares curiosos do grupo, a carta era afinal proveniente de Ashley, a sua tutora, nesta dizia:

Querida Katherine

Espero que esteja tudo bem ai no Reino Unido, onde estou não te posso dizer, só te posso dizer para não te preocupares comigo nem com o que faço. Mas o que te quero dizer mesmo é que estou com a tua mãe, e ela comunicou-me que em breve, não sei uma data ao certo, irá finalmente se apresentar a ti e te explicará os motivos pelos quais ela te deixou ao meu cuidado e te deu para adopção, motivos esses que tu bem sabes que eu não sei.

Como disse, espero que esteja tudo bem por aí, que te estejas a integrar bem com os teus novos colegas e professores, País. Em breve, provavelmente em uma ou duas semanas estarei aí, em Hogwarts, para dar-mos continuidade ao teu treino, mas espero que mesmo na minha ausência continues o treino, no mínimo, medita o suficiente para que quando recomeçar-mos não estejas muito enferrujada.

Atenciosamente

Ashley Theologos

PS: Esquece os pesadelos, concentra-te no presente.

- Tá-se bem, meditar – murmurou ela meio que espantada.

- Hum, hum – ‘disse’ Hermione – De quem é essa carta Katherine, podes dizer-nos?

- Claro, é da minha tutora ela estava a dar-me algumas recomendações. Unicamente isso, ok Hermione. – disse ela meio que mecanicamente.

- Esta bem, só recomendações mesmo? – questionou novamente.

- Sim, porque tanta curiosidade e duvida! – exclamou ela incomodada e irritada.

- É que a tua expressão facial, não demonstram só isso, algo mais aconteceu? Não foi? – insistiu ela.

- Não tens nada a ver com isso, se algo mais aconteceu é única e exclusivamente da minha conta, está bem! – exclamou ela visivelmente chateada e possessa.

Assim que terminara de falar ela saiu do local furiosa, e o passo dela era tão veloz que em poucos segundos a perderam de vista.

- Hermione, Hermione, será que tu não percebes-te que ela não queria falar sobre o que a carta dizia na sua totalidade. – disse Harry inconformado – ela estava perturbada por algo que a carta dizia, mas não era caso para tu a estares a interrogar, afinal ela só esta aqui á coisa de dois dias.

- Está bem, eu não deveria ter sido tão impetuosa no meu interrogatório. – admitiu ela meio a contra gosto.

- O facto está é que tu a questionas-te, não se foste impetuosa ou não, mas a questionares, as pessoas gostam de privacidade sabes, é uma coisa necessária, está bem. – repreendia-a Harry.

- Sim, eu não a devia ter questionado, já percebi, quando a encontrar eu peço-lhe desculpas, está bem Harry – questionou irónica.

- É claro que assim está bem, pedir-lhes desculpa é o mínimo. – disse Harry – Agora que os ânimos estão mais calmos será que podemos tratar da pobre coruja.

Algumas horas depois na sala comum dos dormitórios eles questionavam-se pelo ainda não retorno de Katherine, Ginny que estava sentada numa das poltronas ao pé da janela questiona Hermione.

- Hermione, tu já mostras-te o castelo á Katherine?

- Não, porque?

- Já te passou pela ideia que, ela possa estar perdida, sabes é que este castelo é enorme. – disse sarcasticamente Ginny.

- Ups - foi unicamente o que se ouviu da boca de Hermione. – é que com tanta confusão esqueci-me totalmente.

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Desculpem-me que leu esta fanfic, por eu só ter actualizado agora, é que eu andei muito preguiçosa e ocupada, neste momento estou a tirar um curso de desenho de construção civil e estou meio que a tentar escrever um livro a sério, para publicar por isso se quiserem apedrejem-me mas não me censurem nem deixem de ler as minhas fics. ´

Muitos beijos de uma Portuguesa que adora ler os vossos textos.

E Pelo amor de Merlim deixem review esta fic não tem nem umazinha. PL.

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