Desculpas é o suficiente? Sim.
N.a.: Bom, este capítulo está meio pequeno, mas eu tive que terminar ele aqui mesmo
Respondendo aos comentários:
Tay McKinnon: Que bom que gostou ^^
E pode deixar que eu não vou parar ela não! A fic já está todinha pronta na cabeça
Bel Black: Assim que eu tiver tempo eu passo lá nas suas fics sim!
Fico feliz que tenha gostado
Enfim, vamos a fic!
Capítulo 4
Rose levantou e enxugou as lágrimas do rosto. Estava decidida. Precisava falar com o pai. Precisava pedir desculpas, mas principalmente, precisava fazê-lo enxergar.
Mas ela não chegou a dar um passo em direção a porta quando ela se abriu e Ron entrou por ela. Sua expressão estava difícil de entender. Parecia levemente enjoado.
- Vem aqui. - pediu ele, sério.
Ela obedeceu, receosa, se aproximando. O homem então, inesperadamente, a abraçou. Rose sentiu naquele abraço forte todo o pedido de desculpas que seu pai queria lhe dar e a garota esperava que seu pai sentisse o mesmo com relação a ela.
Ficaram ali por longos minutos e Rose sentiu as lágrimas voltarem a cair. Teve a leve impressão de que seu pai não queria se separar dela para que não visse que ele também chorava... Foi então que ele falou, ainda abraçado a filha, com a voz fraca:
- Nunca... nunca mais... - gaguejou ele. - ... me deixe falar daquele jeito com você.
Ron finalmente a largou, segurou ela pelos ombros, sério. Os olhos de pai e filha se encontraram e fixaram-se um no outro.
- Eu fui horrível, como você mesma falou. - continuou ele. - Da próxima vez que eu gritar com você, me lance um feitiço!
Rose riu de leve e balançou a cabeça em tom de negação.
- Desculpa ter dito que te odeio. - falou Rose sem graça. - Eu estava irritada, foi só. Eu menti...
Ron sentou na cama da filha e Rose acomodou-se ao seu lado. Ele parecia sério, mas não daquele jeito irritado. Parecia estar refletindo sobre uma situação delicada. Depois de alguns minutos assim, ele virou a cabeça para encarar a menina.
- Você gosta muito dele? - perguntou.
- Gosto, pai. - concordou Rose séria. - E eu tenho certeza que se você o conhecesse direito, ia ver que ele é incrível. Falando sério, pai, e desculpe pelo jeito com que eu vou dizer isso, mas... Você o vê pela visão que tem de Draco Malfoy, o pai dele. Mas eles são duas pessoas diferentes, embora sejam pai e filho. Eu não sei como o Sr. Malfoy é, não conheço ele, mas eu sei como o Scorpius é e sei que ele é um garoto inteligente, educado, engraçado e... que me ama.
Houve um minuto de silêncio e Rose continuou.
- E nem todos os sonserinos são ruins. - disse Rose com um sorriso. - Eles são legais. Só por que eu sou da Grifinória, não significa que eu tenho que odiá-los!
Ron fez uma careta.
- Pai, é sério... - disse Rose rindo.
Depois de um minuto de silêncio em que Ron pareceu lutar contra si mesmo em uma batalha interior, ele disse, vencido:
- Tudo bem, Rosie, já que não tem jeito... - disse ele no que Rose soltou uma exclamação de alegria. - Chame o garoto... Scorpius... para jantar aqui em casa amanhã junto com os pais. Eu quero falar com ele.
Os olhos da menina se arregalaram de surpresa. Depois ela se jogou nos ombros do pai e beijou a bochecha dele.
- Obrigado, pai! - exclamou ela feliz. - Mas... amanhã é noite de natal, não?
- Eu sei... - falou Ron. - Convide-os para passar o natal aqui.
Rose sorriu, radiante. Ron se levantou e se dirigiu à porta.
- Mande uma coruja a ele agora. - falou ele. Rose assentiu, rindo.
Depois de fechar a porta do quarto, Ron viu Hermione a um canto, chorando.
- Estava escutando atrás da porta, não é? - perguntou ele sério.
- É, eu... - gaguejou Hermione meio atordoada. - Desculpe, Ronald, eu só queria saber se...
Mas o homem a calara com um beijo. A mulher sorriu.
- Foi muito legal o que você fez. - disse ela.
- Não tem motivo para chorar! - exclamou ele erguendo as sobrancelhas.
- Ah, pare! - disse ela fingindo irritação.
Ron então a abraçou. Hemione sorriu e deitou a cabeça no ombro do marido. Ficaram ali por vários minutos até Hermione sussurrar:
- Você é um ótimo pai.
O ruivo riu.
- Não sou não... - falou ele divertido. - Mas eles já tem uma ótima mãe. Talvez eu possa ser um pai ruim, afinal, quando eu errar, você pode me corrigir e fazer com que eu acerte.
- Bobo...
Ron não disse nada, só a abraçou com mais força, sorrindo.
*~*~*~*~*~*~*
"Scorp,
Falei com papai e mamãe. Não vou mentir a você. Deu uma bela briga aqui em casa com direito a gritos e tudo mais. Tudo por parte do meu pai. Ele reagiu exatamente como eu achei que ele iria reagir, só que foi mais difícil do que eu pensei. Eu não sabia que me sentiria tão mal quando ouvisse os gritos dele. Ele ficou furioso e disse coisas terríveis. Mas por incrível que pareça, agora já está tudo bem.
Ele veio depois me pedir desculpa e eu também tive que me desculpar por umas coisas que eu acabei dizendo. Acho que finalmente papai entendeu que eu gosto mesmo de você e que ele não vai conseguir mudar isso. Ele acabou aceitando...
E o estranho vem agora. Ele disse para convidar você e seus pais para viverem passar o natal conosco. Sério, Scorp, acho que é uma boa oportunidade para eles acabarem com essas diferenças infantis. Eu queria muito que vocês viessem, então convença os seus pais a aceitarem, por favor.
Me mande uma coruja o mais rápido possível porque estou curiosa para saber se vocês vêem.
Mas e como foi aí? Seus pais já te expulsaram de casa e você está morando na rua? Espero sinceramente que não. Se estiver, vem pra cá que papai já está mais tranquilo.
Já estou com saudades, sabia? Parece que as horas sem você não passam! É sério, garoto, você faz falta.
Enfim, espero sua resposta.
Sua Rosie."
*~*~*~*~*~*~*
"Rosie,
Sim, fui expulso de casa. Mas antes disso meu pai me lançou uma maldição e eu estou coberto de bolhas vermelhas e verdes que cantam "Jingle Bell Rock"!! Sério, a dor é insuportável e eu não sei se consigo chegar até a sua casa, não. Acho que morrerei antes disso de agonia... Não sei nem como estou conseguindo escrever! Eu só queria dizer que... eu te... amo.
Há! Brincadeira. Super sem graça essa, não é? Aposto que você nem caiu.
Até que aqui não foi tão ruim assim. Meu pai só disse: "Se é dela que você gosta... eu não vou me meter. Mas eu esperava que meu filho tivesse um gosto melhor para garotas". É, foi melhor do que eu esperava.
É claro que desde que eu falei ele não anda falando comigo, mas... Fazer o quê? A Sra. Astoria também não gostou. Não acreditava mesmo que mamãe fosse gostar. Mas acho que no fundo ela está com ciúmes. Sim, por incrível que isso possa parecer. Acho que ela não quer ver o filho amando outra pessoa que não seja ela mesma. Mas acho que ela dividiria esse amor se você não fosse uma Weasley.
Mas quer saber? Eu não estou nem aí para o que eles pensam. Eu amo você e pronto. Vou bater o pé no chão e retrucar todas as vezes que eles sequer mencionarem você com uma cara feia. Se eles gritarem, eu gritarei mais alto ainda!
Falei com eles sobre o natal. Nenhum deles concordou. Olharam para mim como se eu fosse louco... Acho muito difícil que eles vão, Rose, mas eu vou tentar convencê-los. Mas não se preocupe, mesmo se eles não forem, eu estarei aí com certeza.
Também estou com saudades, minha Weasley! Muita mesmo.
Beijos,
Scorpius."
"If you don't believe me
Just look into my eyes
'cause the heart never lies"
"Se você não acredita em mim
Apenas olhe nos meus olhos
Porque o coração nunca mente"
N.a.: É sério, eu já estou ficando chata, mas: comentem!!!
hehe
Mone
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